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A higiene é um fator essencial no dia a dia para reduzir o risco de doenças. Apesar disso, uma em cada quatro pessoas não considera uma boa higiene algo importante, indica relatório da Sociedade Real para Saúde Pública do Reino Unido (RSPH, na sigla em inglês). Segundo a entidade, a pesquisa revelou que, neste cenário, os homens estão duas vezes mais propensos a descartar os riscos associados a não lavar as mãos com sabão depois de usar o banheiro ou depois de manusear carne crua — se comparados às mulheres.

Os dados revelaram também que 23% das pessoas acreditam que a exposição a germes nocivos ajuda a melhorar o sistema imunológico, especialmente no caso das crianças. No entanto, a crença, na verdade, é prejudicial. Por causa disso, a RSPH alertou sobre a necessidade de manter a limpeza para impedir a propagação de micróbios prejudiciais à saúde. No entanto, os especialistas salientaram que a higienização não precisa ser excessiva.

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“A higiene direcionada para momentos e locais essenciais é uma forma econômica, em tempo e esforço, de prevenir infecções. E ela ainda te expõe a todas as ‘boas bactérias’ das quais seu corpo se beneficia”, explicou Lisa Ackerley, da Sociedade Real para Saúde Pública, à BBC.

Isso significa que fazer faxina na casa frequentemente para se livrar da sujeira não é a forma mais eficiente de manter os microrganismos ruins longe. A melhor maneira de evitá-los é cuidar da higiene em momentos cruciais, como lavar as mãos antes de comer e depois de usar o banheiro, por exemplo.

 

“A higiene direcionada para momentos e locais essenciais é uma forma econômica, em tempo e esforço, de prevenir infecções. E ela ainda te expõe a todas as ‘boas bactérias’ das quais seu corpo se beneficia”, explicou Lisa Ackerley, da Sociedade Real para Saúde Pública, à BBC.

Isso significa que fazer faxina na casa frequentemente para se livrar da sujeira não é a forma mais eficiente de manter os microrganismos ruins longe. A melhor maneira de evitá-los é cuidar da higiene em momentos cruciais, como lavar as mãos antes de comer e depois de usar o banheiro, por exemplo.
Quando higienizar?


Segundo o relatório, as pessoas costumam confundir sujeira, germes, limpeza e higiene. Por causa disso, algumas limpam de mais e outras, de menos. Para evitar esse problema, os especialistas fizeram uma lista de quando e onde limpar. Confira.

Lavar as mãos

Lavar as mãos é um dos principais fatores para manutenção de uma boa higiene. Mas isso não significa lavá-la toda hora —apenas nos momentos necessários, como:

Depois de ir ao banheiro;
Antes de comer, especialmente se for usar as mãos;
Ao preparar ou manusear alimentos;
Ao brincar com animais de estimação;
Ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
Ao manusear e lavar roupas e panos sujos;
Ao mexer ou retirar o lixo; e
Ao tratar alguém com doenças infecciosas (gripe, por exemplo).
Essas medidas ajudam a evitar que os micróbios se espalhem quando você tocar os objetos ao redor.

Limpar a casa

Uma casa limpa traz a sensação de dever cumprido, não é mesmo? Mas para manter uma boa higienização não é necessário fazer faxina todos os dias. Os móveis e pisos, por exemplo, podem parecer sujos, mas geralmente os micróbios nessa área da casa não são tão perigosos para a saúde e, portanto, não precisam ser frequentemente limpos. No entanto, para casas com crianças pequenas, a limpeza deve ser mais cuidadosa, especialmente se você costuma entrar em casa com os sapatos que usou na rua.


Na cozinha é preciso maior atenção. Superfícies, como a pia, tábuas de cortar e mesa, precisam ser limpas após o preparo de alimentos crus, como carnes e aves, ou antes de preparar alimentos, como sanduíches e lanches. Panos de prato e escova de lavagem devem ser higienizados depois de usados para limpar uma superfície contaminada. Ao limpar a sujeira da cozinha depois de preparar alimentos, prefira usar papel toalha — quando usamos panos, eles acabam ficando contaminados e precisam ser lavados.

Já o banheiro precisa ser limpo frequentemente, mas não é importante limpar dentro do vaso sanitário uma vez que a descarga leva os germes embora. A dica para manter o banheiro mais seguro é sempre dar descarga com a tampa abaixada para evitar que as bactérias se espalhem pelo banheiro.

“Considerando que limpeza significa remover sujeira e micróbios, higiene significa limpar nos lugares e horários que importam para quebrar a cadeia de infecção, enquanto prepara-se a comida, vai-se o banheiro, trata-se de animais de estimação e etc”, explicou Sally Bloomfield, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, na Inglaterra, à BBC.


Produtos de limpeza
Ao chegar ao corredor de produtos de limpeza do supermercado, é possível encontrar diversos tipos. As categorias mais conhecidas são: detergente, desinfetante e sanitizante. O detergente tem a função de limpar a superfície e remover a gordura, mas não mata as bactérias. Os desinfetantes matam os micróbios, mas não são produzem bons resultados em superfícies engorduradas ou com sujeira visível. Já os sanitizantes conseguem limpar e desinfetar. Especialistas recomendam ler as instruções antes de usá-los.

Os especialistas explicam que as bactérias podem ser removidas de superfícies e utensílios com água morna e sabão. Mas se o objetivo é matá-las, é necessário mantê-las sob uma temperatura mais elevada (70º C) por algum tempo.

 

Veja

Quando a gente se matricula na academia tem uma expectativa, mas depois de um tempo, dá preguiça de fazer exercícios e a dificuldade espanta a vontade. É a famosa 'expectativa x realidade'. Para o preparador físico Márcio Atalla, é preciso unir prazer, rotina e companhia para não abandonar os exercícios e chegar aos resultados desejados.

Estudos já mostraram que mais de metade das pessoas que se matriculam em uma academia desistem depois de três meses. A culpa é do cérebro, ele quer economizar energia e sempre vai para o caminho mais fácil, para isso cria hábitos que encurtam o caminho. Ou seja, se você tem o hábito de ficar no sofá ao invés de ir para academia, seu cérebro fará de tudo para continuar com esse hábito.
A boa notícia é que isso pode ser mudado, basta criar um novo hábito. Os cientistas falam que é preciso repetir 70 vezes num espaço de três meses, ou seja, cinco vezes na semana.

COMO CRIAR UM NOVO HÁBITO:

Escolher bem a atividade física: pode ser uma coisa banal como subir alguns lances de escada, não tem problema. O importante é criar o hábito e, com o tempo, a atividade fica mais fácil e o exercício será intensificado. Um erro clássico é que as pessoas se matriculam na academia da moda, ou se inscrevem numa aula de muito gasto calórico, mas não consegue adaptar à rotina e aí desistem. Então, escolher uma atividade que se encaixe à rotina é essencial.

Prazer ao fazer atividade física: tenha prazer naquela atividade. Se você odeia musculação, não vá para uma academia de musculação achando que vai "criar gosto". Procure alternativas: dança, corrida, aulas, funcional, lutas etc.

Envolver outras pessoas: levar a amiga, namorado, esposa, vizinho, qualquer pessoa que te anime quando a preguiça bate para não desistir fácil.

CINCO RAZÕES PARA LEVANTAR DA CAMA E COMEÇAR A SE EXERCITAR

Aspecto social: faz mais amigos e se relaciona com pessoas.
Aspecto emocional: liberação de neurotransmissores responsáveis por melhorar o humor, sensação de bem estar.
Aspecto cognitivo: melhora concentração, memória e aprendizagem.
Saúde: melhora sua saúde, ajudando a prevenir doenças crônicas como diabetes, hipertensão, depressão, câncer e etc.
Sono: vai dormir melhor, ajudando a controlar o estresse, ficando menos irritado e ainda regulando os hormônios da fome e saciedade.

 

G1

Muita gente quando sente tontura logo relaciona o problema com labirintite. Em pronto-socorros e até consultórios médicos, acaba-se confirmando (erroneamente) esse diagnóstico. Mas, na maioria dos casos, o nome é outro: vertigem posicional paroxística benigna.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um terço da população em todo o mundo sofre de algum tipo de tontura. As causas são as mais diversas.

O médico neurologista Saulo Nader, do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, também conhecido como Doutor Tontura, explica que "a labirintite real quase não acontece".

"É uma infecção grave do labirinto por bactéria ou vírus, muitas vezes ligadas a complicações de meningite grave", afirma.

Ele explica que cerca de 70% dos casos de vertigem (subtipo de tontura em que a pessoa sente que está girando ou balançando) são, na verdade, vertigem posicional paroxística benigna, ou VPPB. "Eu brinco que é a labirintite dos cristais soltos."

O neurologista Daniel Ciampi, do Hospital Sírio-Libanês, acrescenta que o equilíbrio de uma pessoa depende do sistema vestibular, conjunto de órgãos do ouvido interno. Quando há uma disfunção, ocorre a vertigem.

"Um dos sistemas nas orelhas responsável pela sensação de movimento — para cima, para baixo, para os lados — é composto por microcristais de cálcio. Pode acontecer de eles se soltarem e caírem em em outro sistema, que dá informações sobre movimentos angulares e funciona como um gel que encosta nas células para existir a percepção de angulação."

Segundo ele, quando isso ocorre, "um simples movimento com a cabeça pode fazer a pessoa sentir que está dando uma cambalhota".

O diagnóstico é feito com base nos sintomas descritos pela pessoa e o tratamento não requer o uso de medicamentos, explica Nader, que também integra o Departamento Clínico de Distúrbios Vestibulares e do Equilíbrio da Academia Brasileira de Neurologia.

"Costumo falar que é a única situação em que o médico, literalmente, cura o paciente com a mão. São feitas manobras no consultório com a cabeça para reposicionar esses cristais. Mais de 90% das pessoas melhoram no primeiro atendimento."

Quando não tratada, a VPPB vai persistir, alternando entre crises e períodos de melhora.
Outras causas de tontura
Não diagnosticar corretamente a causa da tontura faz com que pacientes tenham que conviver com esse problema por muito tempo ou até permanentemente.

"Por trás do que os médicos chamam de labirintite, existem mais de 30 doenças com nomes e tratamentos totalmente diferentes. Isso é perigoso, porque muita gente que tem essa doença apelidada de labirinte está com outra doença que não é diagnosticada", observa Nader.

"Existe uma outra família de problemas que são tonturas ou instabilidades de equilíbrio relacionada a doenças de outras áreas do corpo. A sensação de tontura pode vir de uma queda de pressão, por exemplo. Às vezes a pessoa se refere como tontura e está tendo algo até mais grave, pode ser algo como um derrame, que pode ter uma lesão no cérebro", afirma o Daniel Ciampi, com a recomendação para que as pessoas sempre procurem um médico em casos de tontura.

Além disso, também podem provocar tonturas a queda do nível de glicemia no sangue, anemia, desidratação, uso de determinados medicamentos, ou até mesmo doenças neurológicas.

Pacientes que sofrem de ansiedade costumam relatar tonturas durante as crises. Mas ela pode ser permanente em um caso chamado de tontura perceptual ou vertigem fóbica.

"É um distúrbio químico no cerebelo e isso leva a pessoa a ter muita tontura e desequilíbrio. E aí a tontura piora muito a ansiedade e a ansiedade piora a tontura", complementa Saulo Nader.

Um estudo de 2015 da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) relacionou a ansiedade à tontura.

Em entrevista à Agência Fapesp, a coordenadora da pesquisa, professora Roseli Saraiva Moreira Bittar, afirmou que esses são casos em que a doença labiríntica funciona como um gatilho para um distúrbio do equilíbrio impossível de ser diagnosticado e tratado pelos métodos convencionais.

Segundo ela, quando o gatilho é acionado, qualquer estimulo, seja motor, emocional ou situacional pode gerar ansiedade e medo e causar tontura.

A sensação de estar flutuando pode ocorrer em qualquer posição. O tratamento para esses casos é feito com antidepressivos, conclui Nader.

"O diagnóstico, obviamente, não é definitivo. É preciso um atendimento médico presencial, exames neurológicos e muitas vezes até exames complementares para um diagnóstico preciso", alerta.

 

R7

tumorBactérias programadas em laboratório podem destruir tumores em camundongos, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (3) na revista britânica Nature Medicine.

De acordo com o estudo, os pesquisadores programaram a bactéria não patogênica Escherichia coli para liberar um nano-organismo (CD47nb) antagonista à proteína CD47, encontrada em alguns tipos de câncer, ou seja, uma bactéria que não causa doenças solta um corpo menor que um micro-organismo que ajuda a combater a proteína encontrada em alguns tumores.


Os pesquisadores observaram que os nano-organismos CD47nb colonizaram o tumor e estimulararam a regressão da célula cancerígena, preveniram a metástase — disseminação do câncer no corpo — e, à longo prazo, levaram à sobrevivência dos camundongos.

Outra constatação feita no estudo foi a de que a injeção local dos nano-organismos CD47nb nos tumores estimulou a resposta imunológica de antígenos — moléculas que estimulam a ação de defesa do corpo —, levando à redução do crescimento tumoral.


Para os pesquisadores, o avanço proporcionado pela descoberta pode originar novos tratamentos para o câncer, como uma imunoterapia à base de bactérias modificadas.

 

R7

Foto: Freepikj