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A partir dos 6 meses de idade, os bebês já possuem habilidades necessárias para ingerir alimentos sólidos que, junto da amamentação, complementam de forma saudável a alimentação do pequeno.


Neste momento de transição é interessante introduzir opções saudáveis e ricas em nutrientes e vitaminas, como as frutas, por exemplo. Em seu perfil no Instagram, a nutricionista Andreia Friques afirma que, de modo geral, todas as frutas podem ser oferecidas aos bebês, mas alguns cuidados devem ser tomados.

Bebês podem comer uvas?
De acordo com a profissional, a uva é um exemplo de fruta que merece um cuidado simples: nunca deve ser oferecida inteira ao bebê.
A uva, assim como a jabuticaba e outras com formato circular, apenas devem ser dadas ao bebê quando ele tiver maior coordenação entre mastigação e deglutição. Além disso, a fruta deve ser oferecida ao pequeno sem sementes e cortadas na longitudinal.


Ainda segundo a nutricionista, o ideal é dar preferência a frutas da estação e, quando possível, na versão orgânica. É importante ainda diversificar e oferecer sempre frutas diferentes para que a criança seja estimulada a experimentar novos sabores a cada dia.

 

Vix ESCRITO POR PAULO NOBUO

 

Algumas condições de saúde são silenciosas e, por isso, mais difíceis de serem diagnosticadas. Porém, um sintoma em comum pode ser um alerta na hora de identificá-las: a perda ou o ganho de peso sem razão aparente. Abaixo, veja cinco doenças que causam essa alteração e as opções de tratamento para elas. E lembre-se: sempre consulte um médico para fazer o diagnóstico e receitar os melhores cuidados para você.


Hipotireoidismo
A tireoide é uma das principais glândulas secretoras de hormônios do organismo. Ela produz o T3 e o T4, que influenciam em diversas funções do corpo. Porém, quando há algum problema que impede a produção da quantidade necessária dessas substâncias, ocorre o chamado hipotireoidismo. Essa condição causa a diminuição da atividade corporal, podendo influenciar no raciocínio, frequência cardíaca, trabalho intestinal e na lentidão do metabolismo no geral. “Com a velocidade reduzida do metabolismo, o organismo acaba gastando menos energia, o que favorece o aumento de peso”, explica o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento.

O hipotireoidismo pode ocorrer por uma agressão autoimune à glândula da tireoide, que acontece quando o sistema imunológico entende que algo está errado naquela área e passa a atacá-la. Além disso, pode ser uma condição congênita, quadro que deve ser identificado pelo exame do pezinho aplicado em recém-nascidos. O tratamento para essa doença é feito com a reposição hormonal, que deve começar assim que o problema for diagnosticado.

Hipertireoidismo
Se o hipotireoidismo é causado pela presença reduzida dos hormônios da tireoide, o hipertireoidismo ocorre justamente pela condição contrária, que é a secreção em excesso dessas substâncias. Esse problema leva ao aumento das funções metabólicas do organismo, que gera a aceleração do ritmo cardíaco, tremor nas extremidades, insônia, olhos esbugalhados e elevação geral das atividades corporais. Devido a essa aceleração exagerada do corpo, o hipertireoidismo pode ser responsável por um emagrecimento excessivo.


“Uma das causas mais comuns desta condição é uma doença autoimune que pode se manifestar ao longo da vida. Nesse caso, o sistema imunológico passa a produzir um anticorpo que é exatamente igual ao hormônio estimulador da tireoide, o que faz com que a glândula passe a trabalhar de maneira desenfreada”, diz Antônio Carlos. O tratamento para o hipertireoidismo inclui o uso de medicamentos que interferem na produção da tireoide, fazendo com que ela diminua a secreção dos hormônios.

Síndrome do ovário policístico
Essa condição é um distúrbio hormonal que gera várias alterações no organismo das mulheres, inclusive o aumento do ovário e o aparecimento de pequenos cistos. Ainda não há confirmação exata sobre as causas dessa síndrome, porém ela está constantemente associada a fatores de risco como a resistência à insulina, que ocorre quando as células não absorvem da maneira correta essa substância.

“Quem possui a síndrome do ovário policístico pode apresentar uma elevação do hormônio masculino no corpo, o que causa o aparecimento de pelos, acne e irregularidade na menstruação. Além disso, o acúmulo de peso, principalmente na região abdominal, também é uma das características da doença. Para o tratamento, uma das opções é utilizar medicamentos que controlam os sintomas, como anticoncepcional hormonal e remédios que auxiliam na ação da insulina”, indica o ginecologista Alfonso Massaguer.

Diabetes
O diabetes ocorre quando há uma deficiência na produção de insulina. Existem duas versões da doença, o tipo 1, que também é conhecida como diabetes juvenil e apresenta uma falta total de insulina no organismo, e o tipo 2, que ocorre quando há uma disfunção na produção insulínica e a quantidade secretada não é suficiente. Uma das causas mais comuns do segundo tipo é a obesidade, que faz com que a insulina produzida não seja capaz de abaixar o índice glicêmico. Já o tipo 1 pode ocorrer devido ao desenvolvimento de uma doença autoimune que destrói as células produtoras da substância no pâncreas.

“O tratamento da diabetes tipo 1 ocorre pela aplicação da insulina. Essa versão da doença faz com que o paciente perca bastante peso, pois sem a insulina necessária para absorver a glicose, o corpo passa a quebrar a gordura e músculos para gerar energia. Outros sintomas que também são comuns a ela são urinar em excesso e ter muita sede. Quando pensamos no tipo 2, o tratamento acontece, a princípio, por medicamentos orais que estimulam a produção do pâncreas e pelo emagrecimento. Alguns dos sintomas dessa versão são o aumento de peso, mesmo para pessoas que já são obesas, e a elevação do índice glicêmico rapidamente”, diz Antônio Carlos.


Doença celíaca
Essa condição ocorre quando há uma intolerância permanente ao glúten causada por uma doença autoimune. “Quando o paciente celíaco consome a substância, acontece uma lesão na mucosa do intestino delgado, órgão responsável pela absorção dos alimentos. Esse machucado, que é chamado de ‘atrofia vilositária’, leva à má captação dos nutrientes e, consequentemente, a perda de peso”, explica a médica assessora em gastroenterologia Márcia Wehba Cavichio, do Fleury Medicina e Saúde, de São Paulo.

A principal maneira de controlar a doença é evitar o consumo de glúten, o composto proteico presente em pães e massas no geral. O indicado é sempre prestar atenção aos rótulos para ter certeza de que os alimentos não possuem essa substância, pois as lesões da mucosa podem ocorrer mesmo quando não há sintomas aparentes. “Como toda dieta restritiva, o paciente necessita do acompanhamento de um nutricionista para entender quais são as alternativas para suprir as comidas que deverão ser eliminadas da dieta”, completa Márcia.

 

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ativareiaCom as temperaturas subindo, fica cada vez mais atrativo trocar o esporte em ambientes fechados por locais abertos, principalmente se existe a possibilidade de praticá-los na praia. Afinal, nada melhor do que uma vista incrível para incentivar ainda mais a execução dos exercícios. Porém, além da proteção necessária para o sol, se exercitar em terreno de areia exige também cuidados para evitar quedas, torções e até fraturas.


“Pelo fato da areia ceder no momento em que a pessoa pisa sobre os grãos, ela acaba submetendo o aparelho locomotor a um estresse que ele não teria em um local plano. Ao praticar o exercício nesse terreno, ativamos grupos musculares diferentes, por isso o condicionamento físico acaba sendo maior quando o esporte é feito por lá. Porém, o problema é que nem sempre os músculos ativados estão preparados para dar o suporte necessário durante a prática. Pessoas que já possuem problemas no joelho, quadril e coluna, por exemplo, podem piorá-los. Por isso, os cuidados prévios são tão importantes“, explica o ortopedista Maurício Marteleto.

As vantagens de se exercitar na areia são muitas, pois o terreno ajuda a desenvolver mais força, resistência, maior equilíbrio e ainda apresenta menor impacto. Veja abaixo os cuidados necessários para tirar o melhor desse local sem comprometer a saúde.

Musculatura preparada
Para evitar lesões, uma dica importante é fortalecer os músculos do sistema motor que serão trabalhados no terreno arenoso antes de começar a praticar esportes na praia. Quem já possui algum problema muscular, deve também focar em preparar essas áreas para que elas não sofram com a irregularidade da areia.

Prefira a areia dura

Um dos principais problemas de treinar na areia fofa é a facilidade que o terreno oferece para torções e quedas. Por conta disso, optar por treinos na areia dura é uma alternativa. Mas, é preciso ficar atento, pois mesmo diminuindo o risco de lesões, o terreno duro acaba sendo mais inclinado, o que pode prejudicar a coluna.

De olho no calçado
“O ideal seria treinar descalço na areia, pois o calçado também funciona como um fator de instabilidade durante a prática. Como nem sempre é possível, indicamos o uso de sapatilhas ou tênis leves”, explica Maurício.

 

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Foto: Pexels/Pexels

Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) aponta que mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus apresentam reações diferentes aos estímulos de luz e calor, fatores fundamentais na regulação do relógio biológico dos seres vivos. Enquanto o Culex – popularmente conhecido pernilongo ou muriçoca – guia seus ciclos de atividade e repouso principalmente pelas variações de luminosidade, o vetor da dengue, Zika e chikungunya sofre maior influência da temperatura. Publicado na revista científica Journal of Biological Rhythms, o achado pode ter impacto na disseminação de doenças, uma vez que os padrões de locomoção interferem em aspectos importantes da biologia dos insetos, incluindo metabolismo, gasto energético, bem-estar e eficiência para transmissão de patógenos.

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À frente de um grupo de cientistas dedicados a estudar os ritmos circadianos de insetos vetores de doenças, a pesquisadora Rafaela Vieira Bruno, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do IOC e coordenadora do estudo, afirma que comportamento do C. quinquefasciatus mostra-se semelhante ao de outros insetos já estudados. Já a reação do A. aegypti é inesperada. “A maioria das pesquisas relacionada ao ritmo circadiano dos mosquitos é realizada com ciclos de claro e escuro, para simular o dia e a noite, e temperatura constante de 25°C.

Porém, na natureza, a temperatura varia juntamente com a luminosidade e esse é um fator importante para o ajuste do relógio biológico. No trabalho, simulamos diferentes condições de luz e calor. Observamos que os Culex mantêm seu padrão noturno de locomoção, independentemente das mudanças de temperatura. Por outro lado, os Aedes – que normalmente são diurnos – trocam o dia pela noite quando confrontados com um ‘dia frio’ e uma ‘noite quente’”, relata a bióloga.

 

IOC/Fiocruz