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medicamentoA Pfizer anunciou a chegada de um novo remédio para artrite reumatoide na rede pública de saúde brasileira – o citrato de tofacitinibe. Agora gratuito, o tratamento é feito via oral e tem a mesma eficácia dos chamados medicamentos biológicos, que revolucionaram o tratamento dessa doença no passado.

Em 2017, o Ministério da Saúde já havia informado que disponibilizaria o tal citrato de tofacitinibe no Sistema Único de Saúde (SUS) – ele era comercializado no setor privado desde 2015. Porém, apenas agora, no início de 2019, o fármaco de fato será distribuído aos pacientes da rede pública.

O medicamento produzido pela Pfizer trabalha bloqueando a janus quinase, uma partícula proteica. Ela é quem estimula a produção da citocina – molécula responsável pela inflamação nas articulações que caracteriza a artrite reumatoide.


Avanço no combate à doença
O tratamento para a artrite reumatoide é individualizado. Atualmente, quando alguém é diagnosticado com a chateação, são receitados comprimidos conhecidos pela sigla DMARD (medicamentos modificadores do curso da doença). O metotrexato é o mais comum.
Se essa primeira opção não funciona direito, os reumatologistas partem para os biológicos injetáveis. Apesar de bastante eficazes, são caros e causam efeitos colaterais consideráveis em certas situações.

É por isso que o lançamento do citrato de tofacitinibe representa um avanço: ele é efetivo como os biológicos, mas provocaria menos reações adversas. E há ainda a comodidade de ser oral.

“Essas características certamente podem contribuir para a adesão ao tratamento e melhora da qualidade de vida”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, em comunicado à imprensa.

 

saudeabril

Foto: GI/Getty Images

 

Quanto mais velhos ficamos, mais o nosso metabolismo – isto é, a forma como o organismo processa as calorias ingeridas – fica preguiçoso. Por conta disso, com o tempo passando, a tarefa de perder ou manter o peso fica mais complicada.

A partir dos 35 anos, a massa muscular, que consome mais energia que o tecido adiposo, começa a diminuir cerca de 6% a cada década e, com isso, menos calorias são queimadas e os “pneuzinhos” começam a aparecer. A boa notícia é que é possível fazer o organismo funcionar mais rápido e “despachar” uma dose extra de calorias com algumas atitudes. Confira uma série de dicas para queimar mais calorias a seguir.


1. Faça atividade física todos os dias – Um dos melhores segredos para manter o metabolismo ativo é se exercitar. Não há escapatória. Vale qualquer atividade física, desde sair de casa para caminhar até levantar pesos. Reserve no mínimo 45 minutos por dia aos exercícios. Outra dica fundamental: faça um trabalho de força. Músculo consome mais energia (calorias) que gordura.

2. Inclua gorduras na sua dieta – A saudável, tá bom? Um estudo publicado na revista Cell Metabolism mostrou que a introdução de gorduras boas na dieta resulta em níveis mais equilibrados de açúcar e colesterol. Parece fundamental adicionar à dieta uma quantidade adequada de gordura para ativar as enzimas do fígado implicadas no metabolismo – a gordura de reserva não é suficiente para isso. Mas sem abusar, claro.

3. Não passe fome – Esqueça as dietas ultrarrestritivas. Elas não funcionam no longo prazo e não lhe dão energia para que consiga realizar uma atividade física – a única forma de manter o metabolismo ativo. Para emagrecer, é preciso gastar mais calorias do que as ingeridas. Ao comer, também se gasta energia para absorver, transportar, armazenar e metabolizar os alimentos. Por isso, quando começar o seu plano de emagrecimento, mantenha uma ingestão ligeiramente abaixo do normal, eliminando apenas os excessos e retirando mais alimentos apenas quando o progresso estancar.

4. Evite o álcool – Essa é uma das dicas para queimar mais calorias que pode doer em alguns. Entretanto, é necessário entender que depois das gorduras, o álcool é o alimento com maior densidade energética. Um grama de álcool tem 7 calorias. Mesmo o vinho tinto, rico em resveratrol – nutriente saudável – , pode ter 120 calorias por copo. Deixe as bebidas para uma ocasião especial e procure sempre compensar as calorias extras reduzindo a sobremesa, o acompanhamento etc. Não se pode ter tudo.

 

SpotLife

 

servselviceA preparação de uma refeição num restaurante exige a atenção do consumidor. Segundo a nutricionista Luciana Neves, coordenadora de Nutrição do Hospital Samaritano na Barra da Tijuca, é importante que, ao chegar em um restaurante self-service, o cliente se atente se as preparações quentes e frias estão armazenadas em balcões com monitoramento de temperatura para prevenir a contaminação, já que ambientes fechados e com altas temperaturas propiciam a proliferação de bactérias.


É importante também que, ao adentrar no estabelecimento, o cliente lave suas mãos, de maneira a se livrar de micróbios, e se atente à higiene do local, verificando se chão, mesas e utensílios estão limpos. O odor do ambiente também merece atenção pois, segundo Luciana, o aroma dos alimentos mostra se eles são frescos ou não.


De acordo com a nutricionista Erica Fernanda, do Hospital 9 de Julho, alimentos crus e altamente perecíveis, como maionese, queijos e carnes cruas devem ser evitados, já que podem estragar por conta da mudança de temperatura e por ficarem expostos por um longo período. A facilidade de contaminação desses alimentos se dá porque alimentos de origem animal têm uma deterioração mais rápida.


Erica afirma que, para que os alimentos não estraguem, os alimentos devem ser oferecidos em pequenas quantidades e com reposição constante, sendo sempre armazenados em temperatura ideal para que não estraguem. De acordo com Luciana, alimentos frios devem ser colocados em balcões com temperatura inferior a 5°C, e alimentos quentes devem ser mantidos em temperatura acima dos 60°C.


Alimentos mal armazenados ou expostos por muito tempo podem causar intoxicação alimentar. Isso porque, com a má higienização dos alimentos, preparações mal cozidas ou conservados em temperaturas inadequadas, há um aumento no crescimento de micróbios que deterioram o alimento, alterando também seu gosto e textura.


É necessário que os restaurantes também tenham uma proteção de vidro em cima do balcão para evitar que os alimentos possam ser contaminados pelos clientes. Sem essa proteção, é possível que gotículas de saliva ou fios de cabelo caiam sobre os alimentos durante a fala.

 

R7

Foto: Freepik

Sensibilidade ao toque da escova, desconforto ao sentir a mão do adulto no rosto, dificuldade para cuspir e manter a boca aberta… Devido a alterações sensoriais próprias do distúrbio, crianças autistas são mais suscetíveis a alguns perrengues no momento de escovar os dentes.

Por isso, o geofísico Eder Cassola Molina, professor da Universidade de São Paulo e pai de um menino com a condição, teve a ideia de criar uma cartilha online que ensina a fazer a higiene bucal desses pequenos.

“São poucos os profissionais focados em atendê-los. Então, queremos auxiliar na prevenção de cáries e doença periodontal”, conta a dentista Adriana Gledys, especializada em pacientes com necessidades especiais e uma das autoras do material.

O que fazer na hora da escovação
A escova: escolha uma de cabeça pequena e cabo longo. “A mão próxima ao rosto causa desconforto na criança”, justifica a dentista Adriana Gledys.

Creme sem sabor: use um creme dental convencional com flúor. “O sabor mais forte ajuda a cuspir. Dentifrícios com sabor estimulam a ingestão”, explica Adriana.

De um a dez: inicie escovando os dentes de cima e vá da esquerda para a direita, fazendo círculos e contando até dez. Dê uma pausa e continue.

Na ordem certa: cole ilustrações mostrando cada etapa da escovação perto da pia. Saber exatamente como começa e termina deixa a criançada com o transtorno mais tranquila.

Abre o bocão: nem sempre o pequeno entenderá o seu pedido. Ensine como fazer usando fantoches ou os próprios brinquedos.

Seja exemplo: mostre que a higiene bucal também faz parte da sua rotina. “Quando for escovar os dentes, leve-o junto para ver”, sugere Adriana.

 

saudeabril