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Um avanço importante na luta contra o câncer acaba de ser alcançado. Um método inovador, testado com sucesso em laboratório e em modelos animais, abre novas perspectivas para o tratamento de tumores.

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Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia desenvolveram uma técnica que utiliza pequenas vesículas extracelulares (sEVs) para atingir o receptor DR5, presente na superfície de muitas células tumorais. A ativação desse receptor desencadeia um processo de autodestruição das células cancerígenas, conhecido como apoptose. Essa abordagem mostrou uma eficácia superior à dos anticorpos que visam o DR5, anteriormente considerados uma estratégia de ponta.

As sEVs, derivadas de células exterminadoras naturais (NK), demonstraram uma capacidade notável de infiltrar tumores e matar seletivamente células cancerígenas que expressam DR5. Em modelos murinos de melanoma, câncer de mama e fígado, essas vesículas inibiram significativamente o crescimento tumoral e prolongaram a sobrevida.

Além de sua ação direta sobre as células cancerígenas, as sEVs também perturbaram o ambiente imunossupressor criado pelos tumores. Elas atacaram fibroblastos associados ao câncer e células supressoras derivadas da medula óssea, enquanto estimulavam linfócitos T para reforçar a resposta imunológica anticâncer.

A facilidade de fabricação e armazenamento das sEVs as torna uma opção terapêutica potencialmente acessível para uma ampla gama de pacientes. Diferentemente das terapias celulares personalizadas, esse método não requer a coleta de células de cada paciente, o que representa uma vantagem significativa.

Os próximos passos para a equipe de pesquisa incluem a otimização do processo de produção para uma escala clínica e a realização de estudos de segurança visando ensaios clínicos em humanos. Essa inovação promissora pode, assim, oferecer uma nova arma no arsenal terapêutico contra o câncer. O que é apoptose e por que ela é importante no tratamento do câncer? A apoptose é um processo de morte celular programada, essencial para manter o equilíbrio dos tecidos ao eliminar células danificadas ou anormais. No contexto do câncer, a apoptose é frequentemente desativada, permitindo que as células cancerígenas proliferem de forma descontrolada.

O direcionamento da apoptose nas células cancerígenas representa uma estratégia terapêutica promissora. Ao reativar esse processo, é possível forçar as células tumorais a se autodestruírem, reduzindo assim o tamanho do tumor e impedindo sua disseminação.

Os receptores de morte, como o DR5, desempenham um papel fundamental no início da apoptose. Sua ativação por agentes terapêuticos específicos pode desencadear uma cascata de sinais que levam à morte celular. Essa abordagem é particularmente interessante porque visa seletivamente as células cancerígenas, minimizando os efeitos sobre as células saudáveis.

Os avanços recentes na compreensão dos mecanismos moleculares da apoptose abriram novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos anticâncer mais eficazes e menos tóxicos. Como as vesículas extracelulares podem revolucionar o tratamento do câncer?

As vesículas extracelulares (sEVs) são pequenos sacos membranosos secretados pelas células, desempenhando um papel crucial na comunicação intercelular. Elas transportam moléculas biológicas, como proteínas e RNA, que podem influenciar o comportamento das células receptoras.

No campo da oncologia, as sEVs são exploradas por sua capacidade de atingir especificamente as células cancerígenas. Ao modificá-las para transportar agentes terapêuticos, é possível entregar tratamentos diretamente aos tumores, aumentando a eficácia e reduzindo os efeitos colaterais.

As sEVs derivadas de células exterminadoras naturais (NK) são especialmente promissoras. Essas células imunológicas são naturalmente capazes de reconhecer e destruir células cancerígenas. As sEVs NK herdam essa capacidade, além de oferecer uma melhor penetração nos tumores e maior estabilidade.

Além de seu papel direto na destruição das células cancerígenas, as sEVs podem modular o ambiente tumoral, atacando células imunossupressoras e estimulando a resposta imunológica. Essa dupla ação as torna uma arma poderosa contra tumores sólidos, frequentemente resistentes às terapias convencionais.

Fonte: Science Advances

Os sintomas do colesterol alto geralmente são silenciosos, o que significa que muitas pessoas podem não apresentar sinais óbvios.

No entanto, mesmo que os sintomas não sejam evidentes, o colesterol alto pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias) e aumentar o risco de eventos como ataques cardíacos e derrames.

Por conta dessa condição silenciosa da condição, é importante fazer exames regulares de colesterol, especialmente se você for um paciente de risco.

O que é colesterol alto? O colesterol é uma substância cerosa como a gordura, produzida naturalmente pelo fígado. É importante para a produção de certos hormônios, membranas celulares e vitamina D.

Nosso fígado produz lipoproteínas para ajudar a transportar o colesterol, uma vez que ele não se dissolve na água e não pode viajar sozinho pelo corpo.

Causas do colesterol alto Uma das principais causas do colesterol alto é seguir uma dieta repleta de alimentos ricos em gorduras trans, gorduras saturadas e colesterol. Existem outros fatores no estilo de vida, como fumar e inatividade física prolongada, que também contribuem para o risco de desenvolver colesterol elevado.

A genética também contribui para o risco de desenvolver colesterol elevado. Consequentemente, você pode ter uma chance maior de ter colesterol alto se algum de seus pais biológicos sofrer do problema. Neste caso, a triagem de rotina é extremamente importante.

Certos problemas de saúde, como hipotireoidismo e diabetes, aumentam suas chances de ter colesterol alto, juntamente com complicações relacionadas.

Sinais e sintomas de colesterol alto Os sintomas de colesterol alto são raros. Às vezes, mesmo pessoas com um estilo de vida saudável podem sofrer deste problema.

Geralmente, você não será capaz de saber sobre eles até que causem problemas sérios em seu corpo. É por isso que é importante fazer exames regulares dos níveis de colesterol.

Se não for tratado, o colesterol alto pode causar repentinamente um derrame ou ataque cardíaco.

No caso da hipercolesterolemia familiar, existem alguns sintomas visíveis de colesterol elevado. Esses incluem:

Olhos com sintomas de colesterol alto Incluem arco corneano e xantelasmas. O arco da córnea causa a formação de um anel branco claro ao redor da íris, enquanto os xantelasmas causam a formação de pequenos caroços amarelos perto do canto interno dos olhos.

Xantoma nos pés Os xantomas, que são depósitos de gordura que se acumulam sob a pele, podem se desenvolver em várias partes do corpo, incluindo tendões, e são frequentemente observados em áreas como cotovelos, joelhos, mãos ou pés. Eles geralmente aparecem como protuberâncias amarelas ou ligeiramente elevadas sob a pele.

Também conhecido como tendão xantoma, a condição causa inchaço ao redor do tendão de Aquiles e dos joelhos.

Como baixar o colesterol naturalmente Aqui estão algumas das medidas que você pode tomar para reduzir o colesterol naturalmente :

Mudanças na dieta

Certifique-se de restringir o consumo de gorduras trans e gorduras saturadas em sua dieta, pois elas são um fator importante que contribui para os sintomas de colesterol alto.

Limite a ingestão de alimentos processados ​​e fritos. Alimentos processados ​​tendem a ser ricos em sódio e açúcar, por isso é importante verificar previamente as informações nutricionais.

Exercício regular

Ficar inativo por um período prolongado de tempo não é apenas ruim para a saúde do coração, mas também afeta negativamente o seu bem-estar geral.

Gerenciamento do estresse

Existem técnicas de relaxamento e exercícios de ioga para o estresse que você pode tentar incorporar à sua rotina regular.

Pare de fumar

Fumar é um dos principais fatores de risco para problemas cardiovasculares e dos vasos sanguíneos.

Catraca Livre

m estilo de vida saudável para o coração pode ser a chave para fortalecer os ossos. Essa é a descoberta de um estudo recente que revela como a saúde cardiovascular afeta a densidade mineral óssea (DMO) em diferentes grupos etários e de saúde.

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Publicado no periódico Scientific Reports, o estudo analisou a relação entre as pontuações do “Life’s Essential 8” (LE8) – um índice que mede a saúde cardiovascular – e a densidade óssea em adultos de 20 a 59 anos.Compre vitaminas e suplementos

Os resultados trazem novas perspectivas sobre como o cuidado com o coração pode também beneficiar a saúde dos ossos, apontando para estratégias de prevenção de doenças como a osteoporose.

O impacto da saúde cardiovascular na densidade óssea A osteoporose, caracterizada pela redução da densidade mineral óssea, é um problema de saúde comum, especialmente em pessoas acima dos 50 anos. Estima-se que mais de 30% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária estejam em risco de fraturas relacionadas à condição.

Curiosamente, tanto a osteoporose quanto as doenças cardiovasculares compartilham fatores de risco, como obesidade, hipertensão e síndrome metabólica.Compre vitaminas e suplementos

Segundo os pesquisadores, manter um coração saudável pode ajudar a melhorar a saúde óssea por meio de mecanismos como redução da inflamação, melhor metabolismo do cálcio e regulação hormonal. Esses fatores podem reduzir a perda óssea e prevenir fraturas.

Esse estudo sugere que cuidar da saúde cardiovascular não é apenas benéfico para o coração, mas também pode ser uma estratégia poderosa para prevenir a osteoporose, um problema que impacta milhões de pessoas no mundo.

O que o estudo revelou? Os pesquisadores analisaram dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) de 2011 a 2018, envolvendo mais de 39 mil participantes. Os resultados indicaram que pessoas com melhores pontuações no LE8 apresentavam maior densidade óssea em comparação àquelas com pontuações mais baixas.

O índice LE8 avalia fatores como dieta saudável, prática regular de atividade física, qualidade do sono, controle do colesterol e níveis adequados de glicose no sangue. Os participantes que seguiam essas práticas apresentaram benefícios não apenas para o coração, mas também para a saúde dos ossos.

Essa descoberta é especialmente relevante porque reforça que um estilo de vida saudável pode trazer múltiplos benefícios para o corpo. Além disso, a pesquisa ressalta a importância de um cuidado holístico com a saúde para prevenir doenças relacionadas à idade.

Como adotar hábitos que beneficiam o coração e os ossos? A boa notícia é que muitas das práticas que beneficiam a saúde cardiovascular também favorecem a densidade óssea. Por exemplo:

Manter uma dieta equilibrada: Inclua alimentos ricos em cálcio, como laticínios, vegetais verdes e peixes. Consuma também alimentos que auxiliam na saúde cardiovascular, como frutas, grãos integrais e nozes.

Praticar exercícios físicos regularmente: Atividades como caminhada, dança e musculação fortalecem ossos e músculos, além de melhorar a saúde do coração.

Evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool: Esses hábitos prejudicam tanto os ossos quanto o sistema cardiovascular.

Priorizar o sono: Dormir bem regula os hormônios e melhora o metabolismo do cálcio no organismo.

Ao adotar essas práticas, você não apenas protege seu coração, mas também reduz os riscos de doenças ósseas no futuro.

Cuidar da saúde cardiovascular vai muito além de prevenir doenças do coração. Como o estudo revela, um coração saudável está diretamente ligado a ossos mais fortes e resistentes. Essa conexão mostra como o corpo humano é interligado, e como pequenas mudanças no estilo de vida podem gerar grandes impactos na saúde geral.

Incorporar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e exercícios físicos, é um passo essencial para proteger tanto o coração quanto os ossos. Assim, você investe em um futuro com mais qualidade de vida e menor risco de problemas de saúde.

Saúde Lab

Foto: Divulgação

 

A doença celíaca é uma condição autoimune crônica que afeta cerca de 1% da população mundial. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage ao glúten – uma proteína presente no trigo, na cevada e no centeio – causando inflamação no intestino delgado em pessoas com predisposição genética.

Embora os casos de doença celíaca tenham aumentado significativamente nas últimas duas décadas, estima-se que metade das pessoas com a condição ainda não tenha sido diagnosticada.

No Brasil e em outros países, milhares de pessoas convivem com sintomas que podem prejudicar seriamente a qualidade de vida, mas sem a identificação correta do problema. Para entender por que tantos diagnósticos são perdidos, é essencial examinar as causas por trás dessa dificuldade e os desafios no processo diagnóstico.

Sintomas Diversos e a Dificuldade no Diagnóstico Os sinais e sintomas da doença celíaca são extremamente variados, o que pode confundir tanto pacientes quanto profissionais de saúde. Os sintomas clássicos incluem diarreia, dor abdominal e inchaço, mas não param por aí.Compre vitaminas e suplementos

Muitos pacientes apresentam manifestações fora do trato gastrointestinal, como cansaço extremo, anemia e até problemas neurológicos sem explicação aparente.

Outro fator que complica o diagnóstico é a ausência de sintomas em alguns casos. Sim, algumas pessoas convivem com a doença celíaca sem perceber, tornando o diagnóstico dependente de rastreamento em grupos de risco.

Esses grupos incluem familiares diretos de pacientes com a condição e pessoas com outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 e tireoidite autoimune.

Além disso, os sintomas podem ser confundidos com os de outras condições, como a síndrome do intestino irritável, que é muito mais conhecida e frequentemente diagnosticada. Esse cenário contribui para que muitos casos permaneçam sem tratamento adequado, prolongando o sofrimento dos pacientes.

Aumento da Incidência: O Que Está Por Trás? Nas últimas décadas, a doença celíaca tem se tornado mais comum. Embora fatores genéticos sejam essenciais para o desenvolvimento da condição, o aumento significativo da incidência sugere que questões ambientais e mudanças nos hábitos alimentares também desempenham um papel importante.

Estudos indicam que a introdução precoce ou tardia do glúten na dieta, infecções gastrointestinais na infância e até o uso de antibióticos podem influenciar o risco de desenvolver a doença. Além disso, a conscientização limitada sobre a condição contribui para a subnotificação, dificultando o reconhecimento de tendências reais.

A identificação precoce é crucial para evitar complicações a longo prazo, como osteoporose, infertilidade e até um risco maior de linfoma.

No entanto, sem uma abordagem sistemática para o diagnóstico, muitos pacientes continuam desassistidos. Melhorar a educação sobre a doença celíaca entre profissionais de saúde e a população é fundamental para mudar esse cenário.

Como Pacientes Podem Buscar Ajuda? Para quem desconfia de doença celíaca, a orientação é clara: procure um médico para avaliação detalhada. Manter o consumo de glúten antes dos exames é essencial para evitar falsos negativos.

Além disso, conhecer os fatores de risco, como histórico familiar ou outras condições autoimunes, pode ajudar na conversa com o profissional de saúde. Há também associações e grupos de apoio que oferecem informações e suporte para pacientes e familiares, promovendo maior conscientização sobre o tema.

Como Saber se Você Pode Ter Doença Celíaca? Desconfiar de uma possível doença celíaca pode ser difícil, especialmente porque seus sintomas variam amplamente de pessoa para pessoa. Ainda assim, existem sinais específicos que merecem atenção.

Se você apresenta desconfortos gastrointestinais frequentes, como diarreia crônica, inchaço abdominal, gases ou constipação, isso pode ser um alerta. Além disso, problemas como fadiga constante, perda de peso inexplicada e anemia são comuns em pessoas com doença celíaca.

É importante também observar sintomas menos óbvios, como alterações no humor, irritabilidade ou até mesmo problemas de pele, como dermatite herpetiforme, uma condição caracterizada por coceira e erupções cutâneas.

Se você tem histórico familiar de doença celíaca ou outras condições autoimunes, como diabetes tipo 1 ou tireoidite de Hashimoto, o risco aumenta. Nesses casos, mesmo sem sintomas evidentes, é recomendável buscar uma avaliação médica.

Um exame de sangue específico e, em alguns casos, uma biópsia intestinal, podem confirmar o diagnóstico.

Ficar atento aos sinais do corpo e procurar orientação profissional é o primeiro passo para identificar e tratar a doença celíaca, garantindo uma melhor qualidade de vida.

A adesão à dieta sem glúten é o único tratamento para a doença celíaca, e ela deve ser acompanhada por um nutricionista especializado. Mesmo pequenas quantidades de glúten podem causar danos ao organismo, tornando o acompanhamento contínuo essencial para garantir a saúde e prevenir complicações futuras.

O subdiagnóstico da doença celíaca é um problema global que afeta a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas. No Brasil, ainda há muito a ser feito para aumentar a conscientização sobre essa condição entre médicos e pacientes.

Investir na educação de profissionais da saúde, incentivar o rastreamento em grupos de risco e disseminar informações claras sobre os sintomas são passos fundamentais para melhorar o cenário. Para os pacientes, buscar ajuda médica ao notar sintomas suspeitos pode ser o primeiro passo para transformar sua qualidade de vida.

A doença celíaca pode ser desafiadora, mas com o diagnóstico e tratamento corretos, é possível viver de forma saudável e plena.

Saúde Lab