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As chamadas "maconhas naturais", substâncias similares à erva produzidas dentro do organismo, diminuem após quatro xícaras de café por dia. A conclusão, muitas vezes observada no cotidiano, foi provada por meio de exames de sangue em estudo publicado nesta quinta-feira (15) no Journal of Internal Medicine.

 

A ciência tem demonstrado que o organismo produz substâncias análogas à maconha -- e é por isso que o corpo responde ao consumo da planta. Nosso corpo também possui receptores que captam a presença da erva.

 

Todo esse complexo foi descrito por pesquisadores como "sistema endocanabinoide".

 

Desde a descoberta desse sistema, cientistas têm tentando observar qual sua função no organismo humano e quais outras substâncias podem afetá-lo: a descoberta agora é que o café também mexe nesse complexo.

 

Cientistas chegaram a essa conclusão com um experimento de 47 pessoas na Finlândia.

 

Num primeiro momento, todos deixaram de tomar café por um mês; depois, consumiram quatro xícaras por dia. E, no terceiro mês, oito. Com exames de sangue avançados, pesquisadores examinaram cuidadosamente amostras de todos os voluntários ao término de cada ciclo da pesquisa.

 

Parâmetros do sistema endocanabinoide diminuíram com o consumo de café, particularmente com oito copos por dia, concluiu o estudo.

 

Segundo Marilyn Cornelis, autora do estudo e professora-assistente de Medicina Preventiva na Northwestern University, nos Estados Unidos, o sistema endocanabinoide é um importante regulador da nossa resposta ao estresse e algumas substâncias associadas diminuem na presença do estresse crônico.

 

Assim, como o café é associado a um maior estresse, faz sentido que ele diminua endocanabinoides que, por sua vez, diminuem o estresse -- sugere a pesquisa.

 

Café e maconha: uma relaçao antagônica

 

Cientistas também têm estudado como o sistema endocanabinoide regula uma ampla gama de funções: cognição, pressão sanguínea, imunidade, dependência, sono, apetite, energia e metabolismo da glicose.

 

   "Os caminhos endocanabinóides podem afetar os comportamentos alimentares", diz Cornelis, em nota. "O caso clássico sendo o vínculo entre o consumo de cannabis e a compulsão por comida logo depois".

 

O café, ao contrário, ajuda a cortar o apetite e tem sido associado ao controle de peso e a uma redução no risco de diabetes tipo 2.

 

Com essa ação antagônica entre as substâncias sendo comprovada em estudo, muitas dessas obsevações anteriores e da vida cotidiana começam a ser explicadas.

 

A influência do café na saúde

 

Pesquisadores também demonstraram que o café afeta metabolitos do sangue. Essas estruturas funcionam como um registro das alterações moleculares que ocorrem no organismo.

 

Um outro achado é que a substância facilita a eliminação de esteroides: grupo de hormônios que possui diversas funções, como características sexuais e funções do metabolismo.

 

   "Esses são caminhos inteiramente novos pelos quais o café pode afetar a saúde", diz Cornelis, em nota. "Agora queremos aprofundar e estudar como essas mudanças afetam o corpo".

 

G1

O que você percebe quando vai ao banheiro? A gastroenterologista Luciana Lobato explicou no Bem Estar desta quinta-feira (15) que qualquer mudança no comportamento do intestino é um sinal importante de alerta. O sangramento nas fezes, por exemplo, pode ser um problema mais sério, como um câncer ou uma doença sexualmente transmissível (DST), alertou o consultor e cirurgião do aparelho digestivo Fabio Atuí.

 

A evacuação é considerada normal quando ocorre de uma a três vezes por dia ou uma evacuação a cada três dias. Os hábitos de vida e alimentares provocam até 95% dos casos de prisão de ventre. É importante incluir fibras na alimentação, ingerir água, praticar exercícios físicos e respeitar a vontade de evacuar.

 

   Além dos hábitos, a prisão de ventre pode surgir por outras causas: doenças endócrinas, remédios, doenças locais do intestino e câncer. Para cada causa existe um tratamento diferente.

 

Hemorroida x fissura anal

 

Todo mundo tem hemorroida, mas é a doença hemorroidária que é o problema. O tratamento nem sempre é cirúrgico (depende do grau). Muitas vezes, melhorar o hábito de evacuação, alimentação e estilo de vida já tratam o problema.

 

Já a fissura é um machucado no canal anal. Ela é mais comum em quem tem o intestino preso e o tratamento, geralmente, é um remédio para diminuir a dor e uma pomada para relaxar a musculatura do ânus.

 

A principal diferença entre as duas está no sangramento – o da hemorroida não dói e o da fissura sim. Mas o cirurgião faz o alerta: se tem sangue, dor e/ou cocô diferente? Precisa ir ao médico para investigar.

 

G1

vacinO Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (14) que o país tem 920 casos e 300 mortes decorrentes da febre amarela de julho do ano passado até o momento.

 

No mesmo período do ano passado, foram registrados 610 casos e 196 mortes pela doença.

 

Ao todo, foram notificados 3.483 casos suspeitos, sendo que 1.794 foram descartados e 769 permanecem em investigação. No último boletim do Ministério da Saúde, divulgado há uma semana, eram 846 casos e 260 mortes em consequência da doença no país.

 

Minas Gerais e São Paulo são os Estados mais afetados pela febre amarela. Segundo o governo, Minas Gerais apresenta 415 casos e 130 mortes, São Paulo, 376 casos e 120 mortes, e Rio de Janeiro, 123 casos e 49 mortes.

 

O Espírito Santo, que no boletim anterior tinha aparecido pela primeira vez nas estatísticas com seis casos confirmados, nesta semana apresentou um caso a menos – cinco. Já o Distrito Federal se mantém com um caso e uma morte.

 

A campanha de vacinação fracionada ocorre em São Paulo até esta sexta-feira (16). Até o momento, 8,8 milhões de pessoas foram vacinadas no Estado, o que equivaleria a 94,9% da meta da campanha, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Minas Gerais, que lidera em número de casos e de mortes de febre amarela, apresenta cerca de 90% da população vacinada, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. O Estado não conta com estratégia de campanha de vacinação, como ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque a região já faz parte do calendário nacional de vacinação, também de acordo com a secretaria.

 

No Rio de Janeiro, a meta é vacinar 14 milhões de pessoas, sendo que 10,7 milhões já foram imunizadas, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. Já na Bahia, que não apresenta casos da doença, a campanha de vacinação foi encerrada na última sexta-feira (9) e teve 57% do público-alvo vacinado.

 

O Ministério da Saúde orientou aos Estados que a campanha deve ser estendida até que toda a população tenha sido vacinada.

 

r7

Foto: BBCBrasil

alimtO intestino é conhecido como o “segundo cérebro”. E não é por acaso. Vamos explicar tudo agora.

 

A barreira hematoencefálica é uma estrutura que tem como finalidade proteger o sistema nervoso central de substâncias químicas presentes no sangue.

 

Essa barreira nos protege muito mais do que as células endoteliais, que estão presentes em várias partes do corpo e têm a função de restringir a entrada de certos componentes. Quando tudo está funcionando perfeitamente, nosso cérebro se mantém saudável e absorvemos apenas nutrientes benéficos, enquanto impedimos a passagem de toxinas.

 

No entanto, é possível que a qualquer momento a barreira hematoencefálica comece a falhar, causando graves problemas. Um dos motivos está na multiplicação de bactérias nocivas dentro do intestino.

 

Ou seja: há uma ligação estreita entre o cérebro e o intestino.

 

Segundo pesquisa publicada na revista Science Translational Medicine, cientistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, estudaram a barreira hematoencefálica em ratos que estavam "livres de bactérias probióticas na flora intestinal”, ou seja, não tinham boas bactérias dentro de seus intestinos.

 

Usando sofisticada tecnologia de varredura do cérebro, os pesquisadores demonstraram que a barreira hematoencefálica nesses camundongos foi comprometida significativamente, causando basicamente uma situação que podemos denominar de um "cérebro com vazamento," e a debilidade da barreira persistiu até a idade adulta.

 

Mais interessante foi a descoberta de que, quando os ratos recebiam uma transferência de fezes - os seus intestinos foram inoculados com o material fecal incluindo bactérias de um rato saudável -, a permeabilidade da barreira hematoencefálica foi marcadamente melhorada.

 

O dr. Datis Kharrazian, em seu livro “Why is not my brain working”, afirma que, quando há falhas na permeabilidade da barreira hematoencefálica, podemos desenvolver depressão, ansiedade, transtorno cognitivo, Alzheimer, Parkinson, dores de cabeça, déficit de atenção e esquizofrenia.

 

É horrível, não é?

 

Felizmente, é possível corrigir a situação:

 

1. Cuide do seu intestino

 

Como dissemos anteriormente, o cérebro e o sistema digestivo têm uma conexão.

 

Tudo o que acontece no intestino reflete no cérebro.

 

Se aumentarmos a quantidade de bactérias boas em nosso sistema digestivo, consequentemente melhoramos a saúde do cérebro.

 

Portanto, devemos comer mais fibras prebióticas e alimentos com amido resistente (como biomassa de banana verde).

 

Além disso, consumir probióticos de qualidade e alimentos fermentados com certa regularidade.

 

2. Evite o glúten

 

Uma dieta sem glúten por pelo menos 30 dias fará diferença na sua saúde.

 

O glúten do trigo moderno é maléfico para a berreira hematoencefálica, pois eleva a zonulina, que é uma proteína que aumenta as bactérias ruins no intestino.

 

3. Aumente a ingestão de magnésio

 

O magnésio é excelente para a saúde.

 

Ele é capaz de provocar mais de 300 reações bioquímicas no cérebro.

 

Também aumenta o hormônio do crescimento e protege o cérebro.

 

O magnésio está presente em alimentos como acelga, sementes de abóbora, amêndoas, abacate, chocolate amargo e bananas.

 

4. Durma bem

 

O descanso e noites bem-dormidas são necessárias para o bom funcionamento da barreira hematoencefálica.

 

Portanto, nada de negociar com o seu sono!

 

Durma pelo menos 8h por noite.

 

5. Aumente os níveis de melatonina

 

A melatonina é liberada por uma glândula pequena, mas nada dispensável.

 

É essa glândula que regula os ciclos de sono e vigília.

 

O fato é que a melatonina atua como um estabilizador da barreira hematoencefálica.

 

6. Evite bebidas alcoólicas

 

O álcool contribui para danificar o cérebro e enfraquecer a barreira hematoencefálica.

 

Se a pessoa beber com frequência, com certeza sofrerá graves problemas cognitivos.

 

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