• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

ovoNão faz muito tempo que o ovo saiu da categoria de vilão para a de herói da dieta. No entanto, ainda restam dúvidas sobre os benefícios da gema, que na maioria de dietas fitness acaba sendo descartada. Segundo os defensores dessa recomendação, para a reconstrução muscular, o ideal é comer apenas a clara, parte do alimento rica em proteínas e baixa em gordura. A gema, por sua vez, teria apenas gordura e, portanto, não traria benefício nenhum. Pelo contrário. Mas, será que é isso mesmo?

 

De acordo com um estudo publicado recentemente no American Journal of Clinical Nutrition, a estratégia não é eficaz, pelo contrário. Pessoas que consumiram o ovo inteiro apresentaram uma síntese de proteína, processo por meio do qual as células geram novas proteínas, 40% melhor do que aquelas que ingeriram apenas a clara.

 

O estudo

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, analisaram dez homens saudáveis que praticavam exercícios. Após um treino de resistência metade dos participantes consumiu uma quantidade de ovos inteiros equivalente a 18 gramas de proteínas e 17 gramas de gorduras e os demais, comeram apenas as claras, totalizando 18 gramas de proteínas e nada de gordura.

 

Os exames de sangue e as biópsias musculares realizadas logo em seguida mostraram, em primeiro lugar que tanto os ovos inteiros quanto apenas a clara entregaram a mesma quantidade de aminoácidos, moléculas que formam as proteínas. “Nos dois casos, de 60% a 70% dos aminoácidos estavam disponíveis no sangue para formar novos músculos”, informou Nicholas Burd, principal autor do estudo.

 

Melhor síntese protéica

Por outro lado, aqueles que ingeriram o ovo inteiro apresentaram uma resposta de construção muscular – síntese proteica – 40% maior do que aqueles que comeram somente as claras. Na prática, isso significa que o alimento contribuiu muito mais para a formação de massa muscular.

 

Segundo os pesquisadores a gema contem proteína, nutrientes e outros componentes alimentares que não estão presentes na gema. Talvez a alguma dessas substâncias ou sua combinação seja o ‘segredo’ para melhorar a capacidade de o corpo utilizar as proteínas ingeridas para fortalecer os músculos.

 

“Nosso trabalho sugere que consumir proteínas dentro de sua matriz alimentar natural tende a ser mais benéfico para os músculos do que recorrer a fontes isoladas desses nutrientes”, disse Burd.

 

Veja

Reprodução/iStock

O artigo a seguir publicado no piauinoticias, foi enviado pela Danielle Gomes, pós-graduando em Odontologia.

 

 

Veja

A hipomineralização molar-incisivo (MIH) é um tipo de defeito de desenvolvimento do esmalte dentário que envolve de 1 a 4dentes primeiros molares permanentes, podendo afetar também incisivos permanentes. A MIH é caracterizada por manchas bem demarcadas com colorações que podem variar de brancas, amarelas ou amarronzadas O dente erupciona com o esmalte manchado e com o passar do tempo tende a desintegrar-se com as forças da mastigação.

 

Essa condição é considerada um desafio para os dentistas, pois as crianças/adolescentes com MIH apresentam maior chance de desenvolverem cárie dentária e as lesões progridem rapidamente, podendo levar a perdas dentárias em idades muito precoces. Outros problemas comuns apresentados por individuos que apresentam MIH são: hipersensibilidade dentinária e dificuldade de ser anestesiado e com isso apresentam problemas comportamentais, medo e ansiedade durante o atendimento odontológico.

 

Além disso, o esmalte é poroso e dificulta adesividade dos materiais restauradores, sendo fator de risco para falhas nas restaurações e consequentes substituições frequentes. Quando as manchas afetam os incisivos, a estética é comprometida e os tratamentos mais conservadores não solucionam o problema. Estudos têm afirmado que essas implicações clínicas geram impacto negativo na qualidade de vida de crianças e adolescentes que possuem MIH. 

dentes0

A prevalência da condição em Teresina é estimada em 18,4% (ou seja, um em cada cinco crianças/adolescentes possui a condição), segundo estudo realizado pelo programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPI.

 

 

No entanto, as causas dessa condição são pouco conhecidas e por isso a instalação não pode ser prevenida. Muitos fatores têm sido associados como: genética, problemas durante a gestação, parto prematuro, uso frequente de antibióticos, febre alta e doenças da infância, como catapora e pneumonia, além de fatores socioeconômicos desfavoráveis que podem ocorrer desde o período pré-natal, até os três primeiros anos de vida da criança, período em que ocorre a formação do grupo de dentes afetados. É importante que as crianças com MIH sejam diagnosticadas precocemente, para que medidas preventivas e interceptativas de destruição dentária possam ser adotadas. Nesses pacientes, os cuidados com alimentação e higiene devem ser redobrados para evitar danos maiores aos dentes afetados.

Danielle Gomes Dourado – Aluna do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPI (PPGO-UFPI);

Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura e Marina de Deus Moura de Lima – Professoras do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPI (PPGO-UFPI)

 

 

 

Da redação

A dieta ocidental rica em gordura promove a metástase no câncer de próstata, diz estudo em cobaias publicado na "Nature Genetics" e na "Nature Communications" nesta quarta-feira (16).

 

Cientistas do Centro Médico Beth, em Israel, decidiram testar em camundongos uma hipótese já conhecida pela ciência: que pessoas obesas têm mais chance de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata.

 

O que os levaram à desconfiar da gordura foi o seguinte dado estatístico: enquanto o câncer de próstata afeta 10% dos homens nas nações asiáticas, essa taxa sobe para cerca de 40% quando eles imigram para os EUA, onde a dieta é mais gordurosa.

 

O dado, assim, indica que a doença está relacionada a outros fatores -- e não somente os genéticos.

 

Para chegar aos resultados, primeiro, pesquisadores identificaram em cobaias que um gene (PML) que inibe o crescimento do tumor, estava ausente em cerca de 1/3 dos pacientes metastáticos.

 

Eles também verificaram que cerca de 20% dos tumores metastáticos não possuem um outro gene inibidor de crescimento tumoral, o PTEN.

 

Em cobaias, eles compararam os dois tipos de tumores - os que apresentam ausência apenas do gene PTEN versus tumores metastáticos com ausência de ambos os genes.

 

Pesquisadores descobriram que ambos os tumores metastáticos produziram grandes quantidades de lipídios ou gorduras.

 

Medicamento já descoberto inibe metástase

 

Com os dados em mãos, pesquisadores testaram uma molécula chamada "fatostatin", investigada para a obesidade.

 

Em cobaias, a molécula bloquearam a produção de gordura, regrediram e não mais apresentaram metástase.

 

O estudo abriu, assim, a porta para que testes sejam conduzidos com a droga.

 

 

G1

avcQual a relação entre a pressão alta e o AVC hemorrágico, conhecido como derrame? O Bem Estar desta terça-feira (16) mostrou como a saúde do coração protege o cérebro. Como a arritmia – problema que faz o coração bater fora do ritmo – pode causar AVC isquêmico? Convidamos o consultor e cardiologista Roberto Kalil e a neurologista Gisele Sampaio Silva para falar sobre o assunto.

 

AVC: causas, riscos e prevenção

O AVC pode ser de dois tipos: isquêmico (a artéria se fecha, impedindo a chegada de sangue oxigenado para o cérebro) e o hemorrágico (uma artéria se rompe dentro do cérebro e o sangue extravasa, comprometendo a área inundada.

 

Os principais fatores de risco do AVC são a hipertensão, obesidade, diabetes e colesterol alto. Álcool, fumo, sedentarismo também são fatores. Tratar os fatores de risco pode prevenir até 90% dos casos de AVC.

 

Segundo a neurologista, não há muita diferença entre os sintomas do AVC isquêmico e do hemorrágico. Por isso, é preciso ficar atento se você sentir paralisia de um só lado do corpo (ocorre em até 80% dos casos), adormecimento, perda do campo de visão, tontura com visão dupla, dor de cabeça muito forte e abrupta e dificuldade para falar ou de compreensão.

 

O socorro rápido é essencial para evitar sequelas!

 

AVC entre jovens

 

Um estudo inédito no Brasil, realizado em Joinville (SC), comprovou o que já é considerado um fenômeno mundial: o aumento do número de casos de AVC entre jovens. De 2005 a 2015, os casos aumentaram 62% em pessoas com menos de 45 anos. O grupo de pesquisadores registrou quase 2.500 ocorrências nesse período e 7,5% dos pacientes estavam nessa faixa etária. O neurologista que liderou a pesquisa diz que esse crescimento deve estar ligado principalmente à alimentação.

 

G1

Foto: Augusto Carlos/TV Globo