Para quem gosta de suco de tomate, um incentivo a mais para apreciá-lo: estudo da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, descobriu que um copo da iguaria por dia pode ajudar a prevenir câncer de mama. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento avaliou níveis hormonais de 70 mulheres a partir dos 55 anos, antes e depois do aumento do consumo de tomate por 10 semanas. Todas tinham excesso de peso ou parente próximo com câncer de mama, colocando-as em maior risco da doença.
Constatou-se que o alimento aumenta em até 9% os níveis do hormônio adiponectina, envolvido na regulação das taxas de gordura e obesidade. O benefício vem do licopeno, que dá a cor vermelha ao tomate.
“Os resultados demonstram a importância de ideias de prevenção da obesidade. Consumir uma dieta rica em tomates teve um impacto maior sobre os níveis de hormônio em mulheres que mantiveram um peso saudável”, afirmou a cientista Adana Llanos.
Yinka Ebo, do Instituto de Pesquisa do Câncer do Reino Unido, comentou que é improvável que comer qualquer alimento específico tenha um grande impacto na prevenção do câncer. “Não há necessidade de começar a estocar os tomates. As mulheres podem reduzir o risco de câncer de mama por meio da manutenção de um peso saudável, beber menos álcool e ser fisicamente ativas”, finalizou Yinka.
O Ministério da Saúde publicou portaria habilitando o Laboratório Central do Piauí (LACEN) à Sub-Rede Analítica de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. Fazem parte da mesma rede, os LACENs do Distrito Federal, Paraná e São Paulo. Os laboratórios receberão incentivo financeiro após serem declarados com capacidade instalada para a identificação e sequenciamento genético de microrganismos.
Os Laboratórios Centrais beneficiados nesta portaria terão como meta desenvolver atividades de diagnóstico genotípico, visando subsidiar as ações de Vigilância e Monitoramento de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. “Para detecção de microorganismos em situações de surtos, e ainda, para identificação de microorganismos multirresistentes ainda não identificados no país, em amostras de sangue, líquor, urina, líquidos estéreis, isolados ambientais e outros”, explica a diretora do Lacen, Symonara Karina.
Cada laboratório receberá R$ 250 mil. Segundo Symonara, o LACEN-PI ficou como referência para execução das amostras oriundas, ainda, dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Compete à Anvisa coordenar a rede nacional de laboratórios de Vigilância Sanitária e promover ações relacionadas aos laboratórios que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária.
Você gosta de arroz? Ele está presente no seu cardápio todos os dias? Como você prepara? No Bem Estar desta segunda-feira, 23, o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Ceres Mattos Della Lucia explicaram os nutrientes, as diferenças entre os tipos de arroz e também a melhor maneira de prepará-los.
Segundo os especialistas, o arroz é um produto bom, barato e gostoso - combinado com uma leguminosa, como o feijão ou a lentilha, por exemplo, torna-se um alimento ainda mais interessante. Isso porque as proteínas presentes no arroz são incompletas e, se for consumido junto com o feijão, essas proteínas se completam, aumentando o valor nutricional da refeição.
A nutricionista Ceres Mattos Della Lucia mostrou ainda como é constituído o grão do arroz - na casca e no farelo, há a presença de fibras, minerais e vitaminas; no endosperma, que constitui 85% do grão, tem amido; já no gérmen, que é a parte interna do arroz e representa 1,5%, há vitaminas E, do complexo B, proteínas, minerais e lipídeos.
No caso do arroz branco, mais consumido pelos brasileiros, o processo de polimento retira essa casca, o farelo e o gérmen, tornando-o pobre em vitaminas e minerais.
Isso é feito para elevar o tempo de prateleira do produto e facilitar o cozimento - segundo a nutricionista, porém, o arroz branco é rico em energia, o que também é importante para a saúde.
Já o arroz integral é o mais saudável de todos porque preserva o farelo e o gérmen, onde fica a maior parte das fibras, vitaminas e minerais - segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, apesar de custar o dobro do arroz branco, o integral tem mais fibras e, por isso, promove mais saciedade por mais tempo.
O parboilizado também é uma opção melhor do que o arroz branco porque tem mais vitaminas e minerais - além disso, como já passou por um pré-cozimento, os grãos ficam mais soltos e com menos risco de empapar. Existem ainda o arroz negro e o arroz selvagem, muito mais caros do que o arroz branco, que também são ricos em fibras, proteínas e minerais, como explicaram os especialistas.
O arbóreo, utilizado muito para quem faz risoto, tem praticamente o mesmo preço do arroz branco e também é rico em energia - já o arroz carnaroli é o preferido dos italianos e também pode ser usado para fazer risoto, mas é mais caro do que o arbóreo. A nutricionista falou ainda sobre o arroz vitaminado, que tem também quase o mesmo preço do arroz branco, e é rico em vitamina B1, ácido fólico, ferro e zinco.
Por último, os especialistas mostraram o arroz japonês, usado no preparo de sushis, e alertaram para a quantidade de açúcar presente nele. Há ainda o arroz vermelho, rico em ferro e zinco, ainda pouco conhecido no Brasil.
Panela elétrica
A repórter Carla Modena foi até a casa da gerente de T.I., Ivoty Cordeiro, para mostrar como é feito o arroz na panela elétrica - por ser uma opção mais prática e rápida, ela é a preferida na casa da Ivoty.
Com azeite, alho picado, arroz, água e uma pitada de sal, a gerente só tampa, liga a panela e espera a receita ficar pronta.
Segundo a chefe de cozinha Tatá Cury, é possível ainda incrementar o arroz feito na panela elétrica - com azeite, cebola, alho, tomate, milho, cenoura, mandioquinha e sal, ela preparou um arroz com legumes. Para deixar o arroz ainda mais solto, a dica é lavá-lo ainda mais, como mostrou a reportagem.
Arroz saudável
Ninguém duvida que o arroz de todo dia, refogado com alho e cebola, é saboroso e saudável. Porém, a nutricionista Lara Natacci alerta que o modo de preparo pode diminuir o poder dos nutrientes já que manter a gordura esquentando por muito tempo pode transformá-la em uma gordura ruim.
Para que isso não aconteça, a especialista mostrou um jeito novo de preparar o arroz, sem usar óleo, como mostrou a reportagem da Natália Ariede (confira no vídeo).
Primeiro, é preciso ferver a água e acrescentar sal - para 2 litros de água, é colocada uma colher bem rasa. Em seguida, o arroz já pode ser colocado e mexido, como se fosse um macarrão, por exemplo. Depois de 15 ou 20 minutos, quando o arroz estiver cozido e solto, é só tirar e escorrer na peneira. Porém, como ele não foi refogado com os temperos, é preciso preparar um molho especial com cebola, alho, azeite, gengibre, limão e açafrão.
Arroz de festa
Para o fim do ano, o chefe Renato Cariona mostrou como preparar um arroz com lentilha de um jeito saudável e saboroso.
Para cozinhar a lentilha, dá para usar água ou também caldo de frango, feito com a carcaça do frango e temperos. Depois que a lentilha ferve, é só diminuir o fogo e pegar outra panela para fazer o arroz. Primeiro, é preciso refogar a cebola e o alho com um pouco de azeite e, no lugar da água, colocar novamente o caldo de frango. Depois, a dica é acrescentar tomilho.
Com cebola e alecrim, o chefe ensina a fazer um molho para misturar com a lentilha. Se quiser mudar um pouco o arroz branco, dá para acrescentar tomate, cebolinha, cenoura, damasco e nozes para deixá-lo com uma cara nova e mais sabor.
Uma pesquisa feita por cientistas de universidades nos Estados Unidos e na China afirma que o mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro. Os testes foram conduzidos por pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. Os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Cell.
A fertilização in vitro é uma técnica usada para ajudar casais que estão com problemas para ter filhos. O óvulo da mulher e o esperma do homem são fertilizados em laboratório, e posteriormente implantados no útero feminino. O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.
Em geral, os cientistas costumam tirar células do embrião – quando ele já está se desenvolvendo – e analisá-las. Mas muitas vezes estes exames não detectam problemas genéticos do embrião. O novo método desenvolvido pelos cientistas nos Estados Unidos e na China analisa substâncias conhecidas como "glóbulos polares", que são fragmentos de células dos embriões. A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo.
A técnica é capaz de ajudar a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural. "Teoricamente, se isso funcionar bem, nós conseguiremos dobrar o índice de sucesso da tecnologia de bebês de proveta – de 30% para 60%, ou até mais", diz Jie Qiao, cientista da universidade de Pequim que trabalhou no estudo. A pesquisa foi feita com análises de 70 óvulos fertilizados "in vitro", todos de voluntárias no estudo. O pesquisador Xiaoliang Sunney, da universidade de Harvard, disse à BBC que a técnica pode favorecer mulheres que já tiveram casos mal-sucedidos de gravidez e querem tentar novamente ter filhos.
No entanto, um cientista britânico - que não participou da pesquisa, mas analisou as suas conclusões - recomenda cautela sobre o assunto. O especialista Yacoub Khalaf, do hospital Guy's Hospital, de Londres, disse à BBC que mapeamentos deste tipo podem ser animadores na teoria, mas que na prática ainda é preciso observar resultados mais conclusivos. Problemas de fertilidade afetam cerca de 15% de casais em todo o mundo, levando muitos a buscar soluções como fertilização in vitro.