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mauhumorO mau humor não é apenas um problema que atrapalha a convivência social. Quando é muito frequente pode se tratar de uma doença que precisa de tratamento. Chamado distimia, o distúrbio psicológico atinge 3% da população mundial, o que significa cerca de 180 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

 

De acordo com Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do IPOM (Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente), por desconhecimento, o mau humor acaba sendo subestimado e não enfrentado como uma doença.

 

— Por acreditar que se trata de um traço de personalidade, quem padece desse distúrbio acaba se acostumando a ser mal humorado e passa a achar normal viver irritado ou aborrecido.

 

Além do mau humor, quem tem distimia, segundo a psicoterapeuta, se sente desmotivado e demonstra sentimentos negativos e impaciência. Os principais sintomas da doença são: mau humor, desânimo, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de energia, dificuldades para dormir e se alimentar de maneira saudável, uso de álcool ou drogas.

 

— Quem tem distimia não consegue ver o lado bom das coisas. Coloca defeito em tudo, não sabe lidar com imprevistos, se sente injustiçado, leva tudo para o lado pessoal e parece que carrega um grande peso nas costas. Não sabe rir dos problemas e das situações que fogem ao seu controle, sofrendo muito quando algo em seu planejamento não dá certo.

 

A psicoterapeuta alerta que a doença não pode ser subestimada. Quem apresenta mau humor com muita frequência corre um risco 30% maior de desenvolver depressão ou algum tipo de fobia. Também há um grande risco da pessoa se envolver com drogas ou álcool, na busca ilusória de acabar com a irritação.

 

— O importante é, quando perceber um quadro geral da doença, procurar ajuda médica para diagnosticar o distúrbio. Em muitos casos a ajuda de um bom psicoterapeuta já é capaz de curar a doença. Em outros, mais graves, é necessário também o uso de medicamentos. Praticar atividades físicas que liberam endorfina e serotonina também ajudam a melhorar o humor, além de aumentar a autoestima.

 

R7

Os problemas de acesso e cuidados especializados no SUS têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro. Essa é uma das conclusões do Banco Mundial em relatório obtido com exclusividade pela reportagem que analisa 20 anos do SUS e traça seus desafios.

 

O próprio governo reconhece a desorganização, mas aponta avanços nos últimos anos. O subfinanciamento é sempre citado por especialistas, gestores e governos como uma das principais causas para as deficiências do SUS.

 

E o Banco Mundial reforça isso: mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento. Mas o relatório afirma que é possível fazer mais e melhor com o mesmo orçamento.

 

"Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população", diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil.

 

Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos.

 

Mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos, a literatura internacional aponta que, para ser eficiente, é preciso ter acima de cem leitos. Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%.

 

As salas de cirurgias estão desocupadas em 85% do tempo. Ao mesmo tempo, os poucos grandes hospitais de referência estão superlotados.

 

"No Brasil, sempre houve grande pressão para não se fechar os hospitais pequenos, o que não ocorre no exterior. O problema não é só ineficiência, mas a falta de segurança desses locais", diz a médica Ana Maria Malik, do núcleo de saúde da FGV.

 

Mas a questão hospitalar é só um ponto. Grande parte dos pacientes que vão a emergências hospitalares é de baixo risco e poderia ser atendida em unidades básicas. Dois estudos citados pelo Banco Mundial estimam que em 30% das internações os pacientes poderiam ter sido atendidos em ambulatórios.

 

"O Brasil tem alto índice de internações por causas sensíveis à atenção primária, que poderia ser minimizado com melhor organização do fluxo assistencial, gerando, assim, uma menor pressão na rede hospitalar", diz Lindelow.

 

Cuidado adequado para hipertensos e diabéticos, rastreamento de câncer de colo de útero e mama, por exemplo, são ações que podem reduzir parte dessas internações e da mortalidade precoce.

 

Para o médico Milton Arruda Martins, professor da USP, uma razão para a baixa eficiência na atenção básica é o grande número de pacientes por equipe de saúde da família. "É do dobro do que se preconiza. Se cada equipe tivesse um número menor de pessoas para atender, a capacidade resolutiva seria maior."

 

Segundo Lindelow, a atenção especializada é outro desafio que não se restringe a equipamentos e insumos. "É essencial investir em capacitação, criação de protocolos e regulação de demanda que permita o acesso a especialistas, exames e cirurgias."

 

Na opinião de Milton Martins, a rede secundária também é insuficiente. "Pequenas cirurgias, como catarata e hérnia, podem ser feitas fora de hospitais, em ambulatórios, mas não há especialistas nem estrutura para isso."

 

 

 Folha de São Paulo

Na tentativa de garantir mais segurança a bebês que começam a dar os primeiros passos, a Justiça no Rio Grande do Sul decidiu liminarmente suspender a comercialização, em todo o país, de andadores infantis.

 

Cabe recurso à medida, que foi tomada em ação civil pública elaborada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). A entidade alega que o equipamento coloca crianças em risco de acidentes graves, inclusive com morte.

 

Médicos afirmam que o andador dá uma mobilidade inadequada para a etapa de vida dos bebês. Com o uso, eles poderiam se aproximar de fogões, piscinas, escadas e produtos tóxicos.

 

A juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), citou artigos da Constituição Federal, do Código de Defesa do Consumidor e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em sua ordem.

 

"Pelo só fato das especificidades e da natureza do produto que se destina a bebês e crianças na fase de aprendizado do ato de caminhar, portanto, em situação biológica de vulnerabilidade potencializada, seja proibida a comercialização visando assegurar os direitos fundamentais à vida e à segurança", informa o texto da decisão.

 

Em julho deste ano, o Inmetro realizou testes com todas as marcas de andadores produzidas no Brasil e reprovou todas elas.

 

MULTA

 

A reportagem tentou ontem falar com representantes da Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), mas não teve sucesso.

 

Em declaração anterior, a entidade se posicionou contrária à proibição da fabricação dos andores, mas defendia a criação de regras rígidas de qualidade para o produto.

 

"Não existe nenhum argumento razoável para o uso do andador. A nossa avaliação é que esse produto é assassino e deixa sequelas para a vida toda", afirma o pediatra Rui Locatelli Wolf, da SBP, um dos que ajudou a elaborar a peça judicial.

 

Neste ano, pelo menos três relatos de morte em decorrência do uso do andador por bebês chegaram até a entidade. De acordo com a SPB, no ano passado, 850 crianças de 7 a 15 meses receberam atendimento médico emergencial por acidentes em andadores, sendo 60% delas com lesão na cabeça.

Algumas mães avaliam que o equipamento ajuda a desenvolver a marcha.

 

 

A juíza fixou multa de R$ 5.000 por dia de descumprimento da medida. Determinou também que, caso as fabricantes não apresentem certificação de qualidade de seus produtos feita pelo Inmetro, a proibição de venda ficará valendo até a decisão final da ação.

 

Uol

atençaoOs principais transtornos atendidos pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão serão discutidos nessa terça-feira, 10, durante o I Encontro Estadual da Rede de Atenção Psicossocial do Piauí, que acontece na seda da Fiepi, a partir das 8:00h. O evento tem duração de 20h nos turnos manhã e tarde.

 

“Estaremos debatendo vários assuntos, os atendimentos feitos nos CAPS será um deles. Vamos avaliar como os centros têm respondido a demanda”, afirma a gerente de Saúde Mental da Sesapi, Leda Trindade. Segundo a mesma, outro tema que será abordado no evento são as Comunidades Terapêuticas.

 

 

“Temos uma dificuldade muito grande de firmar convênios com as comunidades”, ressalta acrescentando ainda a participação do especialista em dependência química, Renan Fernandes. “Ele atua diretamente nas Comunidades Terapêuticas, é uma das maiores referências no país”, diz Leda.

 

 

Mais de 300 inscrições já foram realizadas. Faça a aqui a sua. Podem participar profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Estado do Piauí e áreas técnicas da SESAPI. “O objetivo geral do encontro é garantir a articulação dos pontos de atenção das Redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento continuo e da atenção às urgências”, explica a gerente.

 

O evento contará ainda com mesas redondas que vão discutir temas como saúde mental na Atenção Básica e Atenção Psicossocial. “Vamos debater ações de caráter individual e coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, tratamento, matriciamento e a reabilitação”, destaca Leda Trindade.

 

 

Sesapi