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Vacinar as crianças contra a gripe reduz em mais de 50% o risco de contrair esta e outras doenças graves, como pneumonia, revela um estudo clínico publicado nessa quarta-feira, 11, no New England Journal of Medicine.

 

 

Trata-se do primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em crianças. Os autores analisaram 5.168 crianças com idades entre três e oito anos, com metade sendo vacinada apenas contra a hepatite A, e a outra metade recebendo uma vacina tetravalente para a gripe que protege contra quatro cepas do vírus.

O estudo clínico, financiado pelo grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline, foi realizado em oito países, entre eles Bangladesh, Honduras, República Dominicana, Líbano, Tailândia e Turquia. A vacina antigripal foi eficaz em 59,3% comparativamente ao grupo de controle, mas a proteção atingiu 74,2% contra infecções mais severas, como a pneumonia.

 

 

Os autores do estudo comprovaram que a vacina contra a gripe reduz em 69% os atendimentos médicos aos menores; em 75%, as internações; e em 77%, as faltas escolares. O Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomenda vacinar contra a gripe a partir dos seis meses de idade. Em 2012, apenas 37% dos americanos se vacinaram.

 

AFP

O número global de mortes por câncer subiu para 8,2 milhões em 2012, refletindo principalmente a expansão da doença nos países em desenvolvimento. Os casos de câncer de mama foram os que mais cresceram. A mortalidade por câncer subiu 8% em relação aos 7,6 milhões da pesquisa anterior, em 2008, segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (Iarc, na sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

O câncer de mama matou 522 mil mulheres no ano passado, alta de 14% no mesmo período. "O câncer de mama também é uma importante causa de morte nos países menos desenvolvidos do mundo", disse David Forman, diretor do Departamento de Informação sobre o Câncer da Iarc.

 

Segundo ele, tal expansão "se deve em parte a uma mudança no estilo de vida... e em parte porque os avanços clínicos para o combate à doença não estão chegando às mulheres que vivem nessas regiões".

 

Estima-se que 14,1 milhões de pessoas tenham desenvolvido câncer em 2012, o que é cerca de 1,4 milhão a mais do que em 2008. Houve 1,7 milhão de diagnósticos de câncer de mama no ano passado, ou 20% a mais do que em 2008. O relatório da Iarc, chamado Globocan 2012, oferece a mais atualizada estimativa a respeito de 28 tipos de câncer em 184 países. No conjunto da população, os cânceres mais comuns são os de pulmão, mama e colorretal. Os mais letais são os de pulmão, fígado e estômago.

 

A Iarc ainda prevê um "aumento substancial" nos casos mundiais de câncer, podem chegar a 19,3 milhões em 2025, acompanhando a expansão e envelhecimento da população. Outro fator importante para o avanço da doença é a difusão de estilos de vida antes restritos a países industrializados, o que provoca um aumento nos casos de câncer relacionados à reprodução, dieta e hormônios.

 

O relatório diz que a incidência do câncer aumenta na maioria das regiões do mundo, mas que há "enormes desigualdades" entre nações ricas e pobres. Embora o câncer ainda seja mais prevalente nas regiões mais desenvolvidas, a mortalidade é relativamente muito maior nos países menos desenvolvidos, por causa da dificuldade de diagnóstico precoce.

 

 

"Uma necessidade urgente para o controle do câncer hoje é desenvolver abordagens eficazes e acessíveis para a detecção precoce, diagnóstico e tratamento do câncer de mama entre mulheres que vivem em países menos desenvolvidos", disse Christopher Wild, diretor do Iarc.

 

Reuters

Ficar ansioso diante de tarefas importantes, novos desafios ou oportunidades ou no aguardo de uma notícia é normal e pode até ser necessário em alguns casos. Porém, quando a ansiedade foge do controle e passa a dominar todos os aspectos da vida, tornando-se um pensamento repetitivo que impede o foco no trabalho e outras atividades, isso pode ser um sinal de alerta - nesse caso, é preciso investigá-la com um médico, como alertou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta quinta-feira, 12.

 

As crianças, por exemplo, costumam ficar ansiosas por causa da troca de escola ou situações maiores, como medo de perder os pais, por exemplo. Como elas têm dificuldade de separar a realidade da ficção, o ideal é que os pais não as exponham a informações sobre violência e as mantenham sempre calmas, como alertou a pediatra Ana Escobar. Além disso, é importante sempre mostrar aspectos positivos e o lado bom das coisas, incentivando-as a ter pensamentos melhores.

 

Já os adolescentes costumam sofrer com a ansiedade por causa, principalmente, do vestibular. A pressão de ter que escolher uma profissão e se dar bem nas provas é grande, como mostrou a reportagem da Carla Modena. Se o aluno começar a ter sintomas como irritabilidade, insônia, dor de estômago frequente, mudança de peso e alteração de ciclo menstrual nas meninas, pode ser um sinal de que algo de errado está acontecendo e é preciso procurar ajuda.

 

A ansiedade, nesse caso, é causada pelo medo de não ser aprovado e, dentro dos limites aceitáveis, pode até ajudar no foco e na concentração. Mas se ela ultrapassa esses limites, ela pode levar ao pânico e dar aquele famoso “branco” na hora da prova. Segundo o psiquiatra Daniel Barros, esse “branco” acontece porque o corpo entende que há uma ameaça, uma necessidade de fugir ou lutar. Com isso, há um aumento do fluxo sanguíneo no sistema que comanda ações como correr ou brigar e, por outro lado, ocorre uma redução do fluxo sanguíneo nas atividades cerebrais responsáveis pelo raciocínio, abstração e memórias, deixando-as prejudicadas.

 

Os médicos falaram também sobre a ansiedade com o final do ano, principalmente por causa do excesso de tarefas. A lista de atividades é imensa: comprar presentes para a família, preparar a ceia, verificar se há tempo para viajar, entre muitas outras, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin. No entanto, não é todo mundo que fica assim – no caso da aposentada Maria de Lourdes da Costa, por exemplo, a organização e o planejamento durante todo o ano evitam a ansiedade.

 

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, outra dica importante para controlar esse sentimento é dividir as tarefas em etapas e eleger prioridades para 2013; o resto pode ser realizado no outro ano. Além disso, é importante evitar realizar tarefas que sejam um sacrifício – se a pessoa odeia cozinhar, não é ideal que ela prepare a ceia de Natal, por exemplo. Uma opção é encomendar o jantar, como mostrou o médico.

 

 

O problema é que o Natal costuma ser também um momento de emoções diferentes e muito misturadas, como amor, mágoa e rancor, por exemplo. De acordo com o psiquiatra, o cérebro é capaz de sentir tristeza e alegria ao mesmo tempo já que ambos são processados em áreas diferentes - isso acontece principalmente nessas ocasiões emocionalmente complexas, como as reuniões familiares. Portanto, essa confusão de sensações é bastante normal nessa época, mas a dica do médico é priorizar sempre os motivos que dão alegrias para lidar bem com isso.

 

 

G1

obesidadegravidezUm novo estudo traz um alerta para as mulheres que pretendem engravidar com saúde e sem perder o foco na balança. Pesquisadores descobriram que aproximadamente uma em cada quatro mulheres americanas estão obesas ao engravidar. Com informações do site do jornal Huffington Post.

 

O estudo, do Centers for Disease Control and Preventinon, levou em conta registros de 36 estados dos Estados Unidos e de Washington D.C, do ano de 2011, que listava quanto as mães pesavam antes de engravidar.

 

Em média, 23,4% das mães nestes estados estavam obesas. Isto significa que elas apresentavam um índice de massa corporal igual ou superior a 30 ao ficarem grávidas. 

 

Utah teve o menor índice de obesidade antes da gravidez, com apenas 18%, enquanto que na Carolina do Sul o índice foi o maior, com 28,6%. A maior concentração de mães obesas esteve entre mulheres com mais de 20 anos, negras e hispânicas.

 

Dado o alto índice de obesidade nos Estados Unidos (aproximadamente 36% dos adultos norte-americanos são obesos), não é uma surpresa o fato de quase 25% das mães se enquadrarem nesta condição.

 

 

Apesar de o estudo não incluir informações de todos os Estados Unidos, o que significa que não representa a população como um todo, os dados valem como alerta. “É importante que as mulheres normalizem o seu peso corporal antes de engravidar, para reduzir os riscos a elas mesmas e aos bebês”, pontuou Jill Rabin, que é obstetra e ginecologista.

 

O excesso de peso durante a gravidez está relacionado ao aumento de diabetes gestacional, cesariana e pré-eclâmpsia (alta pressão sanguínea) para as mães; bem como a prematuridade, morte fetal e excesso de peso ao feto, de acordo com o American Congresso f Obstetricians and Gynecologists.

 

Rabin ressalta que as mulheres que já estão obesas ao engravidar devem conversar com o seu médico para garantir um padrão de normalidade no ganho de peso durante a gestação.

 

O Institute of Medicine recomenda que as mulheres com peso normal – com IMC entre 18,5 e 24,9 – ganhem de 11 a 15 kg durante a gravidez. As que estão abaixo do peso – com IMC menor que 18,5 – devem ganhar de 12 a 18 kg.

 

Já para as que estão acima do peso – com IMC entre 25 e 29,9 – a recomendação é que fiquem entre os 7 e 12 kg; enquanto que as obesas – com IMC igual a 30 ou mais – devem tentar ficar entre 5 a 9 kg.

 

 

Vale lembrar também que as mulheres que estiverem obesas durante a gravidez devem contar com aconselhamento nutricional, além de seguir, mediante acompanhamento, um programa de atividade física. 

 

Terra