• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

O estado do Piauí teve 448 notificações de hepatites, no ano de 2013. A informação é da Coordenação Estadual de Epidemiologia que, nos dias 12 e 13 de dezembro, realizará o I Seminário Estadual de Hepatites Virais e contará com a participação de técnicos do Ministério da Saúde.

 

 

O evento acontecerá durante todo o dia no auditório do Diferencial Buffet, localizado no bairro Ilhotas, Centro-Sul de Teresina. O seminário contará com a participação de todos os municípios do Estado. “Nós fizemos o convite para todos os 224 municípios e temos uma estimativa de mais de 300 participantes”, comenta a coordenadora estadual de Epidemiologia, Amélia Costa.

 

No seminário serão discutidos os diferentes tipo de hepatites, bem como sua prevenção e tratamento. Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

 

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:

 

Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);

Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);

Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D).

 

No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

 

 

Sesapi

cigarroUma pesquisa divulgada nesta quarta-feira , 11, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o consumo de tabaco diminuiu 20% no país no ano passado. Em 2006, a proporção de tabagistas era 19,3% e, no ano passado, caiu para 15,6%. Entre adolescentes, a redução, de 45%, é ainda maior que na média: caiu de 6,2% em 2006 para 3,4% em 2012.

 

 

O combate ao tabagismo foi registrado em todas as classes sócio-econômicas, exceto na classe A, população em que houve aumento de 110% (de 5,2% para 10,9%) no período. Contraditoriamente, o estudo também mostrou que a maioria dos fumantes (73%) reporta que tentaria parar de fumar se tivesse tratamento gratuito.

 

A pesquisadora Ana Cecília Marques, que participou do estudo, acredita que, no momento da decisão sobre comprar ou não um maço de cigarros, o dinheiro no bolso pesa mais que alta escolaridade e maior esclarecimento sobre os efeitos nocivos do fumo.

 

"Embora a classe econômica mais privilegiada tenha mais conhecimento, o fato de ter dinheiro para comprar se torna mais importante. Eu acho que isso mostra a importância de se pensar em aumentar o imposto, porque é um fator que pode, muito provavelmente, ser mais eficaz que campanhas de conhecimento de que o cigarro faz mal", defendeu.

 

"Estudos mostram que em lugares onde houve aumento de imposto o consumo diminuiu", atesta Clarice Madruga, pesquisadora da Unifesp e coordenadora do Lenad.

 

Desde o final de 2011, o governo estipulou aumento gradativo da carga tributária sobre os cigarros e do preço mínimo para a venda do maço.

O estudo também comparou os consumos nas diferentes regiões do país. Apesar de ter apresentado queda, o Sul despontou como a que mais consumiu cigarros: 20,2% em 2012, contra 25,9% em 2006. Os fumantes nas demais regiões do Brasil também diminuíram: Norte (20%), Sudeste (19%), Nordeste (18%) e Centro-Oeste (15%).

 

Embora a redução no consumo de tabaco tenha sido maior na população masculina, a prevalência ainda é maior entre os homens - 21%, contra 13% das mulheres. Metade da população já experimentou cigarro pelo menos uma vez na vida. Entre essas pessoas, 51% mantiveram o hábito de fumar e, destas, 21% conseguiram parar.

 

 

O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) indica que existam 20 milhões de fumantes hoje no Brasil, o que leva a estimar um total de 70 milhões de fumantes passivos. O levantamento foi feito em 142 municípios e contou com 4.607 participantes de 14 anos ou mais. Em 2006, o Lenad teve 3.007 participantes de 147 municípios brasileiros.

 

Uol

A demência foi identificada por autoridades de saúde como "um desastre global prestes a acontecer", o maior problema médico enfrentado pela geração atual. A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma forma de demência no mundo. Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050. A demência já custa ao mundo US$ 604 bilhões por ano.

 

 

O termo "demência" é usado para descrever quadros médicos em que ocorre a perda - temporária ou permanente - das capacidades cognitivas de um indivíduo. Há múltiplas causas, entre elas, disfunções metabólicas, infecções, desnutrição ou doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.

 

Nesta semana, representantes do G8 - as oito maiores economias do planeta - se reunirão em Londres para discutir formas de lidar com o problema.

 

O governo britânico, que ocupa a presidência rotativa do G8, anunciou nesta quarta-feira, 11, que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhões de libras (mais de meio bilhão de reais) até 2015. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde em 2012, o Brasil é o nono país do mundo com o maior número de casos, com 1 milhão de pacientes com demência.

 

A reportagem perguntou a especialistas da área quais seriam suas prioridades se recebessem os fundos necessários e carta branca para lidar com o problema.

 

Antecipar diagnósticos

No dia em que seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso. O processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes de os problemas de memória se tornarem aparentes. Ou seja, quando o paciente faz o teste de memória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos. A essa altura, um quinto dos principais centros de memória do cérebro já estão mortos.

 

Para alguns especialistas, isso talvez explique a ausência de êxito em testes com medicamentos para tratar o problema: eles estão tentando tratar a doença quando já é tarde demais. O foco na antecipação do tratamento "é absolutamente essencial nas pesquisas", disse o neurologista Nick Fox, do National Hospital for Neurology and Neurosurgery, em Londres.

 

Já houve algum progresso. Agora já é possível ver algumas das proteínas associadas ao Mal de Alzheimer em tomografias do cérebro, mas o desafio é usar esses recursos para prever o desenvolvimento da demência.

 

"Houve imensos avanços em tecnologias que produzem imagens do cérebro. Vivemos uma nova era e isso é muito empolgante", disse Fox.

 

Outros métodos estão sendo investigados, como, por exemplo, técnicas que identificam a presença, no sangue de uma pessoa, de substâncias químicas que ofereçam indícios do desenvolvimento futuro da demência. Outro ponto que os pesquisadores ressaltam é que há vários tipos de demência. O Mal de Alzheimer, a demência vascular e a demência com Corpos de Lewy têm sintomas similares, mas talvez requeiram tratamentos diferentes.

 

Interromper mortes de células

Não há remédios capazes de interromper nem desacelerar o progresso de qualquer forma de demência. Havia muita esperança em duas drogas para tratar o Mal de Alzheimer - Solanezumab e Bapineuzumab - mas elas fracassaram nos testes.

 

Os experimentos sugerem, no entanto, que existe uma pequena chance de que a droga Solanezumab surta efeito em pacientes em estágios bem iniciais da doença. Uma nova série de testes está sendo feita em pacientes com demência moderada.

 

"Se o Solanezumab tiver efeito sobre casos moderados de Mal de Alzheimer, então o caminho seria dar (a droga) cada vez mais cedo", disse Eric Karran, diretor de pesquisas da ONG britânica Alzheimer's Research UK.

 

Alcançar a cura é, obviamente, o sonho de todo especialista nesse campo. Mas retardar a evolução da demência já traria um impacto gigantesco. Segundo cálculos, se conseguíssemos atrasar em cinco anos o desenvolvimento da doença, já cortaríamos pela metade o número de pessoas vivendo com demência.

 

Drogas para sintomas

Existem algumas drogas que ajudam as pessoas a viver com os sintomas da demência, mas não são suficientes. Há medicamentos capazes de aumentar as sinalizações químicas entre as células do cérebro que sobreviveram. Mas o mais recente medicamento desse tipo, Memantine, foi aprovado em 2003 nos Estados Unidos. Desde então, não apareceu nenhum outro.

 

O médico Ronald Petersen, diretor do Alzheimer's Disease Research Centre na Mayo Clinic, Estados Undios, disse à BBC: "Isso é terrível quando você leva em conta os bilhões que foram investidos nessa doença".

 

"Existem 44 milhões de pessoas com Mal de Alzheimer e também temos de tratá-las" (além de encontrar uma cura). "Precisamos desenvolver drogas para tratar os sintomas e retardar o progresso da doença, como fazemos com (pacientes que sofreram) ataques cardíacos".

 

Minimizar riscos

Você quer cortar radicalmente suas chances de desenvolver câncer de pulmão? Não fume.

Quer evitar um ataque cardíaco? Faça exercícios e adote uma dieta saudável.

Mas se quiser evitar demência, não há respostas definitivas.

 

A idade é o maior fator de risco. Na Grã-Bretanha, uma em cada três pessoas com idade acima de 95 anos tem demência. Há indícios de que exercícios regulares e dieta saudável tenham efeitos positivos em prevenir ou retardar o desenvolvimento da demência. Mas ainda não se sabe com clareza de que forma o histórico familiar, o estilo de vida e o meio-ambiente se combinam para que um indivíduo tenha ou não demência.

 

O geriatra Peter Passmore, da British Geriatrics Society e da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte, disse que o melhor conselho até agora é: "manter o coração saudável para evitar danos ao cérebro".

 

"Evite a obesidade, não fume, faça exercícios regularmente, controle a pressão sanguínea, o açúcar e o colesterol. Isso tem poucas chances de fazer mal e pode até fazer bem!"

 

Como cuidar eficazmente

A demência tem custos imensos para a sociedade, mas as contas médicas respondem por uma porção pequena do custo total. O custo real está no tempo passado em casas para idosos e na renda perdida por familiares que abandonam seus empregos para cuidar de parentes doentes.

 

As pesquisas também precisam ser direcionadas para a busca da melhor maneira de se cuidar de pacientes com demência. E também de preservar a independência do paciente pelo maior tempo possível. Estudos já mostraram que a ingestão de remédios antipsicóticos pode ser cortada pela metade se equipes que trabalham com os pacientes receberem o treinamento adequado.

 

Doug Brown, da Alzheimer's Society, disse que talvez um dos campos mais fáceis de pesquisa sobre demência seja o estudo de como cuidar dos pacientes. "Podemos fazer muitos estudos sobre a assistência e os cuidados que oferecemos às pessoas com demência hoje para que vivam da melhor forma possível".

 

 

 BBCBrasil

envelhecSe você é fã de refrigerante diet, talvez seja melhor rever seus conceitos. Pesquisas recentes relacionaram os do tipo cola ao acúmulo de gordura na barriga, envelhecimento precoce, aumento de risco de diabetes tipo 2 e pressão alta. Confira detalhes abaixo, com dados do jornal Daily Mail.

 

 

Peso

A frutose, os adoçantes artificiais e o álcool de açúcar (outro tipo de adoçante com baixas calorias) presentes nos refrigerantes diet podem interferir nas bactérias naturais do intestino, de acordo com Amanda Payne, do Instituto de Alimentação, Nutrição e Saúde da Suíça. Isso altera o metabolismo e atrapalha o modo como o corpo sinaliza que está satisfeito. Como consequência, o corpo libera a insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar e armazenamento de gordura. Isso pode levar ao acúmulo de gordura na região da barriga. Fora isso, os açúcares falsos na bebida são centenas de vezes mais doces que o açúcar de verdade e enganam o cérebro, que pensa que o açúcar real está a caminho. Quando as calorias não chegam, aciona um efeito cascata de sinais que interfere nos níveis de fome, saciedade e açúcar no sangue.

 

Envelhecimento

Segundo Amanda Griggs, diretora de saúde e nutrição na Balance Clinic em Londres, Inglaterra, o ácido fosfórico, presente principalmente nos refrigerantes do tipo cola, pode causar uma série de problemas. Um estudo publicado em 2010 no FASEB Journal indicou que pode até mesmo acelerar o processo de envelhecimento. Constatou-se que os níveis excessivos de fosfato encontrados na bebida fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os que tinham dieta com níveis de fosfato mais regulares. Ácido fosfórico também tem sido associado a uma menor densidade óssea em alguns estudos. Em experimentos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o mineral mostrou poder de fazer a pele e os músculos murcharem e de levar a danos no coração e nos rins ao longo do tempo.

 

Dentes

Sian Porter, porta-voz da Associação Dietética Britânica, disse que os refrigerantes diet tipo cola podem ter falta de açúcar, mas a natureza ácida de variedades gasosas adoçadas artificialmente significa que também atacam o esmalte do dente. “O açúcar aumenta o risco de cárie, mas bebidas dietéticas são igualmente ácidas e podem causar erosão da mesma forma.”

 

Saúde

Estudos também afirmam que a bebida pode aumentar o risco de diabetes tipo 2 e pressão alta. Os resultados de um estudo de 10 anos encontraram uma ligação entre doenças cardiovasculares e pessoas que bebiam refrigerantes diet tipo cola todos os dias. Elas eram 43% mais propensas a sofrer um derrame ou ataque cardíaco. Outros levantamentos mostraram que o fósforo lançado a partir do ácido fosfórico com apenas dois refrigerantes por semana pode diminuir o cálcio dos ossos, elevando o risco de osteoporose.

 

 

Ponto a Ponto Ideias