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aidsO Ministério de Saúde anunciou neste domingo uma nova política do programa de combate à aids. A partir de agora, o portador do vírus receberá tratamento com antirretrovirais no Sistema Único de Saúde (SUS) assim que receber o teste positivo no HIV. "O objetivo da medida é reduzir as possibilidades de transmissão e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente", explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, em evento no Dia Mundial de Luta contra a Aids, no Rio de Janeiro.

 

Atualmente, a indicação para início da terapia ocorre somente quando o paciente apresenta sintomas da doença, como perda de peso, febre, diarreia e fadiga. De acordo com Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100.000 pessoas no tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há dezessete anos, 313.000 pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo clínico mudará a história da epidemia da Aids no Brasil", disse o secretário, sobre a mudança no tratamento.

 

O Ministério da Saúde também informou que está adotando como teste o medicamento 3 em 1 - três remédios diferentes em um só comprimido - no Rio Grande do Sul e no Amazonas.

 

Outra medida anunciada foi o estudo para ampliação da profilaxia contra a doença na rede básica de saúde. A meta é oferecer medicamento de prevenção, que deve ser tomado em 72 horas após a provável exposição ao HIV.

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, durante o evento, que o Brasil voltou a liderar o ranking mundial no tratamento da Aids, mas que vencer o estigma é o principal desafio. "As pessoas não podem ter vergonha de fazer o teste", disse.

 

Epidemia: Segundo o Boletim Epidemiológico sobre aids no Brasil, divulgado também neste domingo pelo Ministério da Saúde, a epidemia da doença avança entre a população jovem, sobretudo entre o grupo masculino gay.

 

Em 2011, o país registrou 40 535 casos de infecção pelo HIV, uma marca que até então nunca havia sido alcançada. Em 2012, os números foram um pouco menores: 39 185 casos. Esse indicador, no entanto, pode mudar, em razão do atraso nas notificações, ao longo do ano, ajustes geralmente são realizados. Considerando os números apontados em 2012, o Brasil registra um aumento geral de casos de 12% em relação a 2005, quando 34.828 pacientes com a doença foram contabilizados.

 

Segundo o boletim, a incidência da infecção pelo HIV entre pessoas de 15 a 24 anos passou de 8,1 a cada 100 000 habitantes em 2005 para 11,3 a cada 100 000 em 2012. As taxas são empurradas pelo comportamento entre o grupo masculino jovem. Nesse período, os números entre esse grupo cresceram 81%: saíram de 1 454 casos registrados para 2 635. Entre as mulheres jovens, a tendência é inversa: nesta faixa etária, houve uma queda de 4% do número de casos.

 

Entre homossexuais masculinos, de todas as idades, a taxa de prevalência passou de 22,7 para cada 100 000 habitantes em 2005 para 32 por 100 000, em 2012, um número bem maior do que a taxa geral brasileira, que é de 20,2. Além disso, em 2012 foram registrados 475 casos de transmissão do HIV da mãe para o bebê durante a gestação. A infecção pode ser evitada com o uso de antirretrovirais.

 

 

Fonte: veja.abril

linguaA língua presa pode ser um incômodo, pois acaba por gerar dificuldades na pronúncia de algumas palavras, geralmente, as que levam as letras ‘r’ e ‘l’. O problema, que atinge mais os homens e é hereditário, vem do frênulo, popularmente conhecido como freio da língua, a membrana que prende a língua ao chão da boca.

 

A boa notícia é que apenas com a execução de exercícios fonoaudiólogos é possível tratar a língua presa. É importante procurar um dentista, otorrino ou fono para escolher a melhor alternativa.

 

O outro procedimento é uma cirurgia simples, pois envolve a remoção feita em consultório, com anestesia local. Muitas vezes, não é necessário sequer os pontos cirúrgicos. “Após a intervenção cirúrgica, um trabalho com o fonoaudiólogo vai adequar a mobilidade e fonética na fala, e a pessoa passa a falar corretamente todos os fonemas”, diz a fonoaudióloga, Eliana Cristina Moreira, especialista em linguagem oral.

 

Entenda o problema

O frênulo normal deve começar no meio do chão da boca e ir até o meio da língua. Mas, em alguns casos, a membrana pode ser curta ou longa demais o que impede a mobilidade necessária para falar. A consequência aparece no convívio social e profissional do adulto.

 

Em bebês, o problema dificulta a amamentação, pois é mais difícil sugar o leite. Daí, muitas vezes, ocorre o desmame precoce e a mamadeira entra na vida da criança. “Se a criança se desenvolve com a língua presa, pode haver alterações na linguagem oral e na mastigação e, consequentemente, uma alteração no crescimento facial no decorrer de sua vida”, afirma. 

 

Teste

Em frente ao espelho, basta abrir a boca e levantar a língua, sem encostar nos dentes. O que deve ser observado é o formato da ponta da língua. Quando está tudo normal, a forma é arredondada. Para quem tem o frênulo muito curto ou na ponta, é possível ver um “V”. Em outros casos de frênulo curto, a ponta fica bifurcada, mas em forma de coração ou quadrangular.

 

Para detectar o problema mais cedo, é indicado o teste da linguinha que é simples e indolor. O profissional eleva a língua do bebê e checa se o tamanho e posição do frênulo estão adequados.

 

 

Os testes podem ser feitos em qualquer idade, mas, no primeiro mês de vida do bebê, já é possível detectar a língua presa e buscar tratamento precocemente.

 

 

Terra

maismedicosA partir deste sábado, 1º,  2 117 cubanos começam a chegar às capitais dos Estados onde atuarão pelo programa Mais Médicos. Mais de 70% deles serão distribuídos em cidades do Norte e do Nordeste do país. Ao todo, 1 250 municípios receberão essa nova leva de profissionais.

 

Segundo informações do Ministério da Saúde, os médicos passarão por uma semana de acolhimento nas capitais para conhecer a estrutura de saúde e as doenças mais frequentes da região, antes de seguirem aos municípios e distritos indígenas. A partir do dia 9 de dezembro, eles se juntam aos 3 678 profissionais do Mais Médicos que já estão atendendo a população nas unidades básicas de saúde, totalizando 5 796 médicos em 2 025 cidades.

 

Outros 700 cubanos devem concluir o curso de avaliação na próxima quarta-feira. Até o fim do ano, haverá mais de 6 600 profissionais do programa em atividade. "Em dezembro, vamos garantir que todos os municípios prioritários que solicitaram médicos do programa tenham pelo menos um profissional atendendo", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que acompanhou o embarque de parte dos médicos neste sábado, em Brasília.

 

Avaliação: O governo informou que, dos 2 300 profissionais que fizeram a avaliação na última sexta-feira, 2 117 foram aprovados, 19 reprovados e 156 ficaram em recuperação e passarão por mais duas semanas de avaliação antes de se deslocar para os municípios. Além desses, dois médicos apresentaram problemas de saúde e voltaram para Cuba e seis ainda aguardam validação de seus documentos para seguir para os estados.

 

Na última quinta-feira, foram abertas as inscrições para a terceira etapa do programa.

 

Fonte: veja.abril

 

protetorSolarEm documento lançado nessa quinta-feira, 28, com diretrizes sobre fotoproteção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) condenou a exposição solar sem proteção para a obtenção da vitamina D.

 

Nos últimos anos, o aumento do número de pessoas com deficiência do nutriente fez com que especialistas passassem a recomendar aos pacientes a exposição ao sol sem filtro solar por um período de 15 a 20 minutos por dia para possibilitar ao organismo a produção da vitamina. O argumento era de que o protetor impedia a absorção da radiação solar, essencial para a obtenção do nutriente.

 

Durante o lançamento do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento do tipo no país, o órgão questionou o argumento. “É impossível que a proteção solar, da forma que é feita, seja a responsável pela deficiência de vitamina D. Estudo feito em São Paulo mostra que bastam dez minutos de exposição ao ar livre, mesmo em dias nublados, para que a pessoa atinja os níveis recomendados. Portanto, dizer que a fotoproteção leva à deficiência da vitamina é prejudicial e gera uma mensagem antagônica à população”, diz Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele.

 

A vitamina D tem como principal função ajudar no desenvolvimento do sistema esquelético. Cerca de 90% do nutriente é obtido por meio da radiação solar. Sua deficiência está relacionada a doenças como raquitismo e osteoporose. Segundo a SBD, pacientes de risco para o desenvolvimento da deficiência devem passar por exames periódicos e, se necessário, receber suplementação vitamínica.

 

Neste sábado, Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, a SBD vai reunir 4 000 médicos voluntários em 139 postos de todo o país para atender a população com o objetivo da detecção precoce da doença. Os endereços dos postos podem ser consultados no site da sociedade. Na campanha do ano passado, 33 000 pessoas passaram por avaliação e 12% foram diagnosticadas com câncer de pele.

 

O câncer de pele não melanoma é o mais prevalente no Brasil tanto em homens quanto em mulheres. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 182 000 pessoas apresentem a doença no próximo ano.

 

Fonte: veja.abril