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Dor no peito é o sinal que mais costuma levar pessoas com suspeita de infarto ao hospital — nove entre dez vítimas de ataque cardíaco apresentam o sintoma. Mas entre as mulheres o quadro clínico pode ser um pouco diferente: esse desconforto não indica, necessariamente, infarto. É o que revela um estudo suíço publicado na segunda-feira no periódico JAMA Internal Medicine.

 

 

Segundo os pesquisadores, em mulheres, não é possível diferenciar a dor no peito decorrente do infarto daquela originada por problemas como ansiedade ou refluxo gastrointestinal. Para fechar o diagnóstico, são necessários exames a exemplo do eletrocardiograma, que mede a atividade cardíaca, e o de sangue, à procura de troponinas, proteínas liberadas na corrente sanguínea quando o músculo cardíaco sofre dano. Além disso, deve-se verificar a presença de outros sintomas associados a infartos, como náuseas, vômitos e dores nas costas, no pescoço e na mandíbula.

 

Pesquisa — Para o trabalho, os cientistas reuniram 800 mulheres e 1 700 homens que chegaram ao hospital com dores severas no peito. Apenas 18% delas e 22% deles estavam realmente tendo um infarto. Nos homens, porém, ao contrário do que aconteceu com as mulheres, foi possível realizar o diagnóstico apenas com base nas características das dores, sem a necessidade de exames adicionais.

 

Os pesquisadores deixam claro que, mesmo assim, as mulheres não devem ignorar o sintoma. A recomendação médica ao sentir dor no peito continua sendo a de procurar um hospital o mais rápido possível. 

 

 

Veja

cigarroUm novo estudo mostrou que, embora o percentual de fumantes tenha diminuído no Brasil nas últimas décadas, essa queda foi muito mais lenta entre pessoas com menores níveis de escolaridade. A pesquisa sugere que as políticas de combate ao fumo no país sejam revistas e passem a considerar a desigualdade social para serem elaboradas. O trabalho, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) junto à Universidade Federal Fluminense (UFF), foi divulgado nesta terça-feira.

Os autores do estudo se basearam em duas pesquisas, uma de 1989 e outra de 2008, sobre a prevalência de tabagismo entre brasileiros acima de 15 anos de idade. De acordo com o levantamento, a taxa de fumantes diminuiu de 32% para 17,2% nesse período.

Entre pessoas que completaram ao menos um ano em um curso superior (12 anos ou mais de escolaridade), a queda do tabagismo foi de 57,2% – em 2008, 10,9% desses indivíduos fumavam. A diminuição foi de 49% entre brasileiros com oito a onze anos de escolaridade, alcançando uma prevalência de fumantes de 13,6% em 2008.

O pior quadro foi observado entre os indivíduos com sete anos ou menos de escolaridade, ou seja, que não chegaram ao ensino médio. A queda da prevalência do tabagismo entre o grupo foi de 36,7% entre 1989 e 2008, chegando a um índice de 22,1% fumantes, o dobro do observado em pessoas que se tornaram universitárias.

A coordenadora do estudo, Vera Luiza da Costa e Silva, acredita que um dos fatores a se repensar em relação às campanhas antifumo são as mensagens de alerta das embalagens dos cigarros. "Elas têm de ser concebidas e testadas entre integrantes de classes econômicas mais pobres." O mesmo, em sua opinião, deve ser feito com populações de áreas rurais, mais refratárias às mensagens.

 

Fonte: veja

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) lançou edital, nesta quarta-feira, 27, para a contratação temporária de Técnico em Necrópsia e Técnico em Histologia para exercer atividades no Serviço de Verificação de Óbito no âmbito estadual. A contratação é temporária pelo período de 12 meses, a contar da data de assinatura do contrato, podendo ser renovado por igual período.

 

São quatro vagas para Técnico em Necropsia e uma para Técnico em Histologia. A carga horária é de plantão de 24h com 72h de folga para o profissional de Necrópsia e 40h semanais para o profissional de histologia. O salário para os dois cargos é de R$1.500. Haverá um classificado além do número de vagas para o cadastro de reserva. Baixe o Edital

 

A Rede Nacional de Serviços de verificação de óbito e Esclarecimento de Causa Mortis (SVO) foi instituída pela portaria 1.405 de 20/06/2006, tendo dentre outras funções, a execução de necrópsia de pessoas falecidas de morte natural sem assistência médica ou com assistência médica desde que tenha identidade desconhecida. Este serviço deve conceder absoluta prioridade ao esclarecimento da causa mortis de casos de interesse da vigilância epidemiológica, de óbitos suspeitos de causa de notificação compulsória ou de agravos inusitados.

 

Ressalte-se que não existe no quadro de servidores do estado a categoria de Técnico em Necropsia nem a de Técnico em Histologia, o que vem justificar esta solicitação de contratação temporária, enquanto o cargo não é criado legalmente.

 

Poderão participar da presente seleção os profissionais que realizarem as inscrições, em tempo hábil, e que apresentem todas as documentações necessárias. É vedada a participação de pessoa jurídica, dos responsáveis pela elaboração da seleção, de servidor, de ocupante exclusivo de cargo comissionado, no âmbito dos Poderes federal, estadual, distrital e municipal, de parente até 4º grau de membro da comissão, empregados e servidores das subsidiárias e controladoras dos entes públicos. A prestação dos serviços ocorrerá no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí/Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde e Hospital Getúlio Vargas (Sesapi/Duvas e HGV).

 

 

A avaliação será por meio de análise curricular, levando-se em consideração a experiência prévia na área de necrópsia, para técnico em necropsia e histologia para técnico em histologia. A Comissão de Seleção dará publicidade ao resultado da seleção no dia 04/12/2013, no site da Sesapi, sendo o prazo para a interposição de recursos por meio de formulário, no dia 05/12/2013.

 

Sesapi

Será que todas as pessoas sabem o que fazer se alguém for atropelado? Como agir diante de uma situação como essa, de emergência? Em alguns casos, a vítima pode estar com o osso quebrado, mesmo que isso não esteja visível e, por isso, a recomendação principal é não movimentá-la para evitar lesões e problemas mais graves, como alertou a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta quarta-feira, 26.

 

Segundo a médica, o paciente pode ter sofrido uma fratura grave e, se for movido, essa fratura pode se tornar exposta – se isso acontece no fêmur, por exemplo, o fragmento do osso pode causar uma lesão na artéria ou veia e a vítima pode ficar com uma perna mais curta do que a outra já que ocorre uma contração muscular. Se a fratura for na costela, por outro lado, um simples movimento pode fazer o osso perfurar o pulmão, causando uma hemorragia interna, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.

 

Por isso, a dica é chamar a ambulância (ligando para o número 192) e apenas dar apoio ao acidentado, como fizeram as pessoas que acompanharam o acidente da auxiliar de costura Gracilene Gonçalves de Souza, mostrada na reportagem da Aline Oliveira, de Fortaleza, no Ceará. Ao desviar de um obstáculo na calçada, ela foi atingida por um ônibus, mas por causa do socorro correto, ela se recupera bem.

 

Segundo o traumatologista Osmar Aguiar, movimentar bruscamente a vítima após um acidente pode deixá-la até mesmo tetraplégica ou paraplégica, se houver uma lesão na cervical, por exemplo. Porém, existem casos extremos em que o paciente pode ser movido, se ele estiver em uma posição que dificulte a respiração, como alertou o médico. Nesse caso, ao remover a pessoa, no entanto, todo cuidado é pouco.

 

Coração

O Bem Estar desta quarta-feira, 27, mostrou também como é o exame de um paciente com calcificação na artéria aorta na altura da cintura, um problema que dá sintomas como dores na perna, dores ao caminhar, dores em repouso, inchaço e formigamento. Segundo o patologista Paulo Saldiva, essa calcificação ocorre por causa da deposição de placas de gordura na parede interna do vaso, que diminui sua elasticidade natural e dificulta a circulação sanguínea.

 

Esse é o estágio mais avançado do problema, que não há mais como reverter – porém, quando há apenas placas de gordura, o paciente pode ainda tratar com alimentação balanceada e controle do colesterol e triglicerídios. No entanto, no caso da aorta, uma artéria de calibre grosso, dificilmente a circulação será interrompida, mas a calcificação pode se desprender e parar em algum outro órgão importante, causando problemas mais graves.

 

De acordo com o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, quando essa placa é localizada, o médico pode tratar com uma espécie de stent de perna ou até fazer um enxerto de aorta, que é como uma ponte de safena. Esse enxerto é feito com um material sintético capaz de fazer uma ligação entre as partes saudáveis – no entanto, se a calcificação está em toda a artéria, não há muito o que fazer, como alertou o médico.

 

Trombose

A trombose venosa profunda é uma doença que, em curto prazo, pode levar à embolia pulmonar e, em longo prazo, à insuficiência venosa. Segundo o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, a maioria dos casos acontece nos membros inferiores - se for abaixo do joelho, dificilmente o paciente terá sintomas; mas se for acima, ele pode ter inchaço em uma só perna e dor de um lado só, principalmente na panturrilha.

 

De acordo com os médicos, o uso de anticoagulante é a primeira opção de tratamento para evitar a formação de novos trombos e, consequentemente, a embolia. No entanto, existem casos em que o paciente não pode se tratar dessa maneira, por causa de uma hemorragia, um acidente ou uma cirurgia próxima, por exemplo. Nessa situação, o médico pode colocar um filtro de veia cava, dispositivo usado para evitar embolia pulmonar em quem tem trombose, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.

 

Dermatite ocre

 

A dermatite ocre é uma pigmentação na pele que aparece em pessoas com varizes grandes, problemas no sistema venoso profundo, excesso de peso ou doenças de pele. A mancha da dermatite inicialmente é avermelhada, mas fica marrom com a exposição ao sol. De acordo com o cirurgião vascular Nelson Wolosker, o problema é mais comum em mulheres e surgem na parte interna das pernas e no tornozelo, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.

 

G1