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A OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu, nesta segunda-feira (14), o Lenacapavir injetável na lista de recomendações de prevenção ao HIV. O medicamento que estava em fase de teste demonstrou eficácia contra o vírus da Aids, podendo ser aplicado a cada seis meses.

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Segundo a organização, o injetável oferece uma alternativa de ação prolongada às pílulas orais diárias e a outras opções de ação mais curta, reformulando a resposta à doença, especialmente entre aqueles que enfrentam desafios com a adesão diária, estigma ou acesso à saúde.

A recomendação foi dada durante a 13ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids sobre Ciência do HIV, em Kigali, Ruanda.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesis, durante a fase teste, o Lenacapavir demonstrou prevenir quase todas as infecções por HIV entre pessoas em risco, tornando-o a melhor opção.

De acordo com a organização, até 2024, estimava-se que 40,8 milhões de pessoas viviam com HIV e 630 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV.

“Temos as ferramentas e o conhecimento para acabar com a AIDS como um problema de saúde pública. O que precisamos agora é da implementação ousada dessas recomendações, fundamentadas na equidade e impulsionadas pelas comunidades.” disse a diretora do Departamento de Programas Globais de HIV, Hepatite e IST da OMS, Meg Doherty.

Teste de HIV A OMS também recomendou uma abordagem de saúde pública usando testes rápidos de HIV que removeriam uma grande barreira de acesso, eliminando procedimentos complexos e caros.

Além disso, a organização pediu aos governos, doadores e parceiros globais de saúde a começarem a implementar o injetável imediatamente em programas nacionais de prevenção combinada do HIV.

R7

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O câncer é uma doença grave que pode afetar diversas partes do corpo e se manifesta de maneiras diferentes. Muitas vezes, os sinais e sintomas iniciais são sutis e podem passar despercebidos, o que torna essencial o reconhecimento precoce.

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A Cancer Research UK publicou uma lista de 23 sintomas comuns e facilmente ignorados e que justificam uma investigação.

“É importante estar ciente do que é normal para você e falar com seu médico se notar alguma mudança incomum ou algo que não desaparece”, orientou a instituição de pesquisa.

Sinais e sintomas de câncer

Sudorese noturna muito intensa

Fadiga

Sangramento ou hematomas inexplicáveis

Dor ou acne inexplicáveis

Perda de peso inexplicável

Um caroço ou inchaço incomum em qualquer parte do corpo

Uma nova pinta ou uma mudança em uma pinta

Alterações na pele ou uma ferida que não cicatriza

Voz rouca, voz rouca ou tosse que não passa

Tosse com sangue

Dificuldade em engolir

Falta de ar

Azia ou indigestão persistente

Alterações incomuns no tamanho ou na sensação do seu peito

Inchaço persistente

Perda de apetite

Uma mudança no hábito intestinal, como constipação, fezes mais soltas ou evacuações mais frequentes

Sangue nas fezes

Sangramento vaginal inesperado, incluindo após o sexo, entre os períodos ou pós-menopausa

Sangue na urina

Problemas para urinar

Quando buscar ajuda médica?

É importante entender que a presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que uma pessoa tem câncer. No entanto, qualquer sintoma persistente ou anormal deve ser motivo para consulta médica.

Se algum desses sinais for detectado, é provável que o médico solicite uma série de exames, como exames de sangue, tomografias, ressonâncias magnéticas ou biópsias, para investigar a causa.

Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maior será a chance de tratamento eficaz e, em alguns casos, cura completa.

Catraca Livre

Foto: © Andreus/DepositPhotos

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido, geralmente devido a um coágulo sanguíneo ou ao rompimento de um vaso sanguíneo. Poucos sabem, porém, que sinais de alerta podem surgir até uma semana antes do evento.

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Estudo revela sintomas precoces do AVC De acordo com uma pesquisa publicada na revista Neurology, 23% dos pacientes com AVC isquêmico, causado por coágulos sanguíneos, apresentam sintomas de um ataque isquêmico transitório (AIT) – também conhecido como miniAVC – na semana anterior ao derrame.

A vertigem foi identificada como um dos sinais que podem ocorrer dias antes do AVC. Outros sintomas incluem dores de cabeça, dormência ou formigamento, que podem surgir vários dias antes do derrame. Reconhecer esses sinais pode ser crucial para buscar atendimento médico precoce, aumentando as chances de sobrevivência.

Fatores de risco associados ao AVC Diversos fatores podem aumentar a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja hemorrágico ou isquêmico. Os principais incluem:

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso e obesidade;

Tabagismo;

Consumo excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar de AVC;

Ser do sexo masculino.

Catraca Livre

Foto: © stockdevil_666/DepositPhotos

No início dos anos 2000, trabalhadores de uma fábrica de pipocas para micro-ondas adoeceram após inalarem diacetil, uma substância química com sabor amanteigado.

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Segundo a American Lung Association (Associação Americana do Pulmão), apesar do aroma agradável, o diacetil pode causar sérios danos à saúde quando inalado. Um desses danos é conhecido como “pulmão de pipoca”, nome popular para a bronquiolite obliterante, uma doença pulmonar grave e irreversível.

“O diacetil causa bronquiolite obliterante — mais comumente chamada de ‘pulmão de pipoca’ — uma cicatrização dos pequenos sacos de ar nos pulmões, resultando no espessamento e estreitamento das vias aéreas”, afirmou a instituição.

A pneumologista Yáskara Duarte Assis, do hospital Moriah, explica que a doença provoca cicatrização nos minúsculos sacos de ar dos pulmões, resultando no espessamento e estreitamento das vias aéreas, associada à exposição a vapores de aromatizantes artificiais.

Entre os sintomas estão a piora na respiração e tosse seca, como ressalta a pneumologista Gilda Elizabeth, do Hospital Brasília Águas Claras, da Rede Américas.

“A pessoa sente dificuldade para respirar, uma piora progressiva da respiração, tosse seca e uma sensação real de falta de ar. Geralmente, não há melhora com o uso de broncodilatadores inalatórios”, disse.

Atualmente, especialistas investigam uma possível relação entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento da doença.

Segundo Yáskara, alguns componentes do cigarro eletrônico podem desencadear esse tipo de lesão pulmonar, especialmente aromatizantes como o diacetil, já reconhecido como agente causal.

“Além do diacetil, outros compostos presentes nos líquidos de cigarro eletrônico, como 2,3-pentanodiona, vanilina e cinamaldeído, também apresentam potencial tóxico para o epitélio brônquico e podem contribuir para o desenvolvimento de lesões das vias aéreas”, afirma.

Segundo a imprensa norte-americana, uma adolescente de 17 anos, que utilizava os vapes escondido dos pais, foi diagnosticada com a condição após passar mal durante um treino de líderes de torcida.

Em entrevista à mídia dos EUA, a mãe da jovem afirmou que o prognóstico foi positivo porque a doença foi diagnosticada precocemente.

O caso da líder de torcida não é o único. Nas redes sociais, relatos semelhantes se multiplicam, e médicos ao redor do mundo têm alertado sobre a gravidade do problema.

Muitos jovens também têm usado suas plataformas para compartilhar experiências e chamar atenção para os riscos associados ao uso do cigarro eletrônico.

Outro caso da doença em jovens foi divulgado pela imprensa do Canadá em 2019. Um menino, também de 17 anos, também apresentou um quadro semelhante ao observado em pacientes com “pulmão de pipoca”, após utilizar cigarros eletrônicos comprados pela internet.

Foi internado em um hospital após semanas com tosse persistente, febre e dificuldade para respirar. Além disso, jornais estrangeiros relataram que o adolescente precisou de suporte de vida temporariamente.

Yáskara ressalta que a doença não tem cura e é considerada grave, principalmente em pacientes mais jovens. “A bronquiolite obliterante é uma doença pulmonar grave, irreversível e progressiva, caracterizada por inflamação e cicatrização nos minúsculos sacos de ar dos pulmões, levando à obstrução irreversível das vias aéreas”

Comércio proibido Gilda também chamou atenção para o fato de o comércio de cigarros eletrônicos no Brasil ser ilegal. Ou seja, os produtos comercializados não passam por nenhum tipo de fiscalização quanto à qualidade e ao conteúdo.

R7

Foto: Editoria de Arte/R7