O câncer de pulmão é uma das formas mais agressivas da doença, se espalhando rapidamente pelo organismo por meio da corrente sanguínea. Infelizmente, na maioria dos casos, o diagnóstico ocorre apenas quando a doença já atingiu estágio avançado, tornando o tratamento mais difícil. Quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de sobrevivência, tornando essencial o reconhecimento dos sinais de alerta.

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Embora seja mais comum em pessoas com 60 anos ou mais, fumantes e aqueles expostos ao fumo passivo, radiação e substâncias tóxicas como amianto, cromo e níquel têm risco ainda maior. No entanto, vale destacar que não fumantes e até mesmo pessoas mais jovens também podem desenvolver a doença. Manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de risco, como o tabagismo, pode ajudar a reduzir as chances de desenvolver esse tipo de câncer.

Sintomas comuns do câncer de pulmão Os primeiros sinais da doença costumam afetar as vias aéreas, causando sintomas como:

Tosse persistente que dura mais de três semanas ou piora com o tempo. Dificuldade para respirar, falta de ar frequente ou chiado no peito. Tosse com sangue ou produção excessiva de catarro. Dores ao respirar ou tossir. Infecções respiratórias recorrentes, como pneumonia e bronquite. Fadiga constante e perda de energia. Perda de apetite e emagrecimento sem explicação. Sinais menos conhecidos Além dos sintomas mais comuns, o câncer de pulmão pode se manifestar de formas menos óbvias, como:

Dor no ombro e fraqueza nos braços: quando o tumor se localiza na parte superior do pulmão, pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, causando dormência, formigamento e dor na região do ombro e membros superiores.

Dedos em baqueta (baqueteamento digital): um inchaço anormal nas pontas dos dedos que faz com que as unhas fiquem alargadas, curvadas para baixo e amolecidas. Isso pode indicar níveis baixos de oxigênio no sangue.

Inchaço no rosto e no pescoço: o tumor pode comprimir vasos sanguíneos, causando retenção de líquidos nessas áreas.

Voz rouca e dor ao engolir: a compressão de nervos e órgãos próximos pode afetar a fala e a deglutição.

Além disso, células cancerosas podem liberar hormônios em excesso, resultando em sintomas como fadiga extrema e perda de peso inexplicável.

Quando procurar um médico?

O câncer de pulmão pode ser confundido com infecções pulmonares. Caso os sintomas persistam ou uma infecção respiratória não responda a antibióticos, é essencial buscar atendimento médico. Se você apresentar qualquer um dos sinais listados, marque uma consulta com um especialista para uma avaliação detalhada.

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Em 22 de março é celebrado o “Dia Mundial da Água”, que incentiva a reflexão sobre a gestão e preservação dos recursos hídricos. Estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, a data também destaca a conexão direta entre a água e a saúde pública, ressaltando sua importância na prevenção de doenças e no tratamento de condições relacionadas.

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O consumo adequado de água pode ajudar a prevenir uma série de problemas de saúde. O nefrologista Rodrigo Meira, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), enumera alguns deles:

Pedras nos rins (cálculos renais): manter uma boa hidratação dilui a concentração de cristais e substâncias precipitantes na urina, reduzindo o risco de formação de cálculos;

Infecções do trato urinário (ITUs): a ingestão regular de água favorece a micção frequente, ajudando na eliminação de bactérias e outros microrganismos que podem colonizar o trato urinário;

Constipação intestinal: a água facilita o trânsito intestinal, amolecendo as fezes e colaborando para a regularidade do funcionamento gastrointestinal.

Enxaquecas e dores de cabeça: em muitos casos, a desidratação pode ser um gatilho para crises dessa natureza; manter a hidratação pode reduzir a frequência e intensidade desses episódios;

Alterações na pressão arterial: embora a relação seja multifatorial, a hidratação adequada pode ajudar na regulação do volume sanguíneo e na manutenção de uma pressão arterial estável.

Segundo Rodrigo Meira, cinco ações da água no corpo humano explicam tantos benefícios:

Diluição e eliminação de substâncias: a água reduz a concentração de solutos na urina, o que favorece a prevenção de cristalizações (no caso dos cálculos renais) e auxilia na eliminação de toxinas;

Estímulo à micção: a ingestão adequada promove a remoção regular de microrganismos e resíduos metabólicos, prevenindo a colonização bacteriana;

Lubrificação e trânsito intestinal: no trato gastrointestinal, a água ajuda a amolecer o bolo alimentar, facilitando o seu deslocamento e prevenindo a constipação;

Regulação hemodinâmica: ao manter o volume sanguíneo, a hidratação adequada auxilia na regulação da pressão arterial e na circulação, contribuindo para a saúde cardiovascular;

Manutenção do equilíbrio térmico: a água tem um papel crucial na termorregulação corporal, o que também colabora para o ótimo funcionamento dos processos metabólicos.

Mantendo a hidratação adequada O médico ressalta não haver um cálculo “mágico” para a ingestão diária de água. “Não há uma quantidade universal que se aplique a todos, pois ela varia de acordo com fatores como peso, idade, clima, nível de atividade física e condições clínicas específicas”, diz.

Segundo Rodrigo Meira, geralmente pode-se calcular a quantidade de água ideal para uma pessoa com base em seu peso corporal. “Uma recomendação bastante utilizada é a ingestão de aproximadamente 30 a 35 ml de água por quilo de peso corporal. Por exemplo, para uma pessoa de 70 kg, a recomendação ficaria entre 2,1 e 2,45 litros diários”, explica.

Ainda assim, essas diretrizes podem exigir ajustes conforme a situação. “Em situações de maior perda de fluidos (como exercícios intensos ou ambientes de alta temperatura), a necessidade pode ser ainda maior. Tais recomendações gerais, entretanto, devem ser adaptadas a cada paciente, principalmente em casos de condições clínicas que exijam cuidados específicos (como doenças renais)”, afirma.

Além disso, é preciso monitorar algumas questões, como:

A cor da urina, que deve ter uma coloração clara; Sensações de sede;

Fadiga;

Considerar o contexto (pessoas que praticam atividades físicas intensas, vivem em ambientes quentes ou têm condições médicas específicas deverão ajustar o consumo de água);

Buscar uma orientação personalizada (em casos de doenças crônicas ou condições particulares — como insuficiência renal —, o ajuste deve ser feito sob supervisão médica).

A água e o corpo humano

De acordo com Rodrigo Meira, a água é indispensável para a manutenção da vida e da boa saúde, pois compõe grande parte do corpo humano e está presente em todas as células, tecidos e órgãos. Ela atua como ambiente para reações químicas e metabólicas, funcionando como solvente e meio de ação de enzimas.

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Imagem: New África | Shutterstock

A banana, uma das frutas mais populares e acessíveis no Brasil, não é apenas deliciosa. Ela também oferece benefícios significativos para a saúde, especialmente no controle do colesterol e na prevenção de doenças cardíacas.

Rica em potássio, vitamina B6 e antioxidantes, essa fruta é uma aliada para quem busca manter o colesterol baixo e proteger o sistema cardiovascular.

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Ação da banana no controle do colesterol e na saúde do coração Consumir banana regularmente pode ser uma forma natural de auxiliar na redução do colesterol ruim (LDL). Isso ocorre graças à sua alta quantidade de fibras solúveis, que ajudam a eliminar o excesso de colesterol no organismo. Estudos internacionais indicam que essa ação pode diminuir os riscos de doenças cardíacas e derrames.

Além disso, a banana é uma excelente fonte de potássio, mineral fundamental para o controle da pressão arterial. O potássio ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e facilita a excreção do sódio, aliviando a pressão sobre o sistema circulatório.

Uma banana de tamanho médio pode fornecer até 9% da ingestão diária recomendada de potássio, contribuindo para uma melhor saúde do coração.

Fibras e antioxidantes Outro benefício importante da banana está na sua contribuição para a ingestão diária de fibras, essenciais para o bom funcionamento do intestino e o controle do colesterol.

Uma banana média contém 3 gramas de fibra, o que pode ajudar a atingir a quantidade diária recomendada, variando entre 22 e 34 gramas dependendo de fatores como idade e sexo.

Além das fibras, a banana é rica em antioxidantes, como a vitamina C, o manganês e o cobre, que protegem as células do corpo contra o dano causado pelos radicais livres. Esses antioxidantes, presentes principalmente na fruta madura, também colaboram para a saúde geral e o bom funcionamento das enzimas do corpo.

Aliada na prevenção do câncer Outro motivo para incluir a banana na dieta é o potencial da versão verde na prevenção de certos tipos de câncer. Um estudo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, sugere que o amido resistente encontrado nas bananas verdes pode reduzir o risco de câncer gastrointestinal em mais de 60%.

Esse tipo de amido é eficaz porque altera o metabolismo bacteriano no intestino, contribuindo para a saúde digestiva e o combate a doenças.

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O café produzido pela maioria das máquinas em ambientes de trabalho contém níveis relativamente altos de substâncias que elevam o colesterol, revela um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, em colaboração com a Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia.

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A pesquisa, publicada no periódico Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases, destaca uma diferença significativa em comparação com o café feito em cafeteiras comuns com filtro de papel, que removem a maior parte dessas substâncias.

Os pesquisadores analisaram 14 máquinas de café em salas de descanso de diferentes locais de trabalho na Suécia, utilizando cinco marcas comuns de café moído.

As amostras foram coletadas em várias ocasiões e analisadas quanto ao conteúdo de diterpenos cafestol e kahweol, compostos conhecidos por elevar o colesterol.

“Considerando o quanto de café é consumido nos locais de trabalho suecos, queríamos ter uma ideia do conteúdo de substâncias que elevam o colesterol no café dessas máquinas”, explica David Iggman, pesquisador da Universidade de Uppsala e líder do estudo.

“Observamos que os níveis dessas substâncias são muito mais altos no café dessas máquinas do que nas cafeteiras comuns com filtro de papel.”

O estudo revelou que as máquinas de preparo, o tipo mais comum encontrado nos locais de trabalho, produziram café com as maiores concentrações de diterpenos.

As análises comparativas também investigaram café de percolador, espresso, prensa francesa, café fervido e café fervido passado por um filtro de tecido.

O café fervido apresentou os níveis mais altos de diterpenos por xícara, enquanto algumas amostras de expresso também continham níveis elevados, mas com grande variação.

Iggman ressalta a importância dos resultados para a saúde cardiovascular: “A maioria das amostras de café continha níveis que poderiam afetar os níveis de colesterol LDL das pessoas que bebem o café, bem como seu risco futuro de doenças cardiovasculares. Para quem bebe muito café todos os dias, é claro que o café com filtro de papel ou outro café bem filtrado é preferível.”

O estudo também observou variações significativas nos níveis de diterpenos entre diferentes máquinas e em intervalos de tempo distintos.

Os pesquisadores sugerem que o processo de filtragem é crucial para a presença dessas substâncias no café, e que nem todas as máquinas conseguem filtrá-las eficientemente.

Embora os resultados sejam significativos, os pesquisadores indicam que são necessários mais estudos para determinar os efeitos precisos nos níveis de colesterol LDL.

“Para determinar os efeitos precisos nos níveis de colesterol LDL, precisaríamos realizar um estudo controlado com indivíduos que beberiam o café”, acrescenta Iggman.

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Imagem criada por IA/OpenArt