• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

As pessoas que vivem com o vírus HIV são menos propensas a apresentar anticorpos séricos totais detectáveis ​​contra Sars-CoV-2 do que aquelas que não são imunossuprimidas devido à perda de anticorpos anti-S, os mais envolvidos na proteção contra o vírus causador da Covid-19.

hiv

A constatação foi feita por meio de um estudo da área de doenças infecciosas do Ciber (Ciberinfec), dependente do Instituto de Saúde Carlos 3º (Ministério da Ciência e Inovação da Espanha), liderado por Juan Macías, pesquisador do Hospital Virgen de Valme (Sevilha, sul de Espanha), e o Instituto de Biomedicina de Sevilha (IBiS), e que foi realizado seis meses depois de terem contraído a Covid-19, segundo um comunicado. Para realizar esse estudo, todos os casos de Covid-19 em pessoas com HIV diagnosticados entre 8 de março de 2020 e 30 de março de 2021 (um total de 63) foram incluídos, assim como um grupo paralelo de 108 pacientes sem HIV que também tiveram Covid e foram tratados ambulatorialmente ou em emergências.

Segundo Juan Macías, "até agora, havia dados limitados e controversos sobre a resposta imune em pessoas vivendo com HIV e sobre sua mortalidade, por isso era necessário ter dados que comparassem a cinética de anticorpos após a infecção natural por Sars-CoV -2 nesses pacientes e em pessoas sem HIV".

Após seis meses de acompanhamento, a proporção de pessoas vivendo com HIV com anticorpos séricos totais detectáveis ​​contra Sars-CoV-2 foi de 86%, enquanto no grupo de controle (sem HIV), havia sido de 98%.

Além disso, os títulos de anticorpos anti-S foram significativamente mais baixos para esses indivíduos afetados pelo HIV.

Como explica o investigador da Ciberinfec, “as nossas análises mostram que a infecção pelo HIV esteve independentemente associada à persistência de anticorpos totais anti-Sars-COV-2 e aos níveis de anticorpos anti-S seis meses após a Covid-19”.

Esses resultados podem sugerir que as pessoas que vivem com HIV são mais sujeitas à reinfecção por coronavírus porque mostram que, seis meses depois, são menos propensas a apresentar anticorpos séricos totais detectáveis ​​​​do que pessoas sem HIV.

Da mesma forma, a concentração de anticorpos anti-S, aqueles com maior envolvimento na proteção contra infecção, é menor nesses pacientes.

A esse respeito, Juan A. Pineda, signatário do trabalho, sustenta que "embora tenha sido relatado que a resposta às vacinas é semelhante entre pessoas com HIV e pessoas saudáveis ​​no curto prazo, são necessários dados após um acompanhamento mais longo" e acrescenta que "se a cinética dos anticorpos plasmáticos após a vacinação refletir o que acontece na infecção natural, esses pacientes podem ter um risco maior de infecção apesar de estarem vacinados, portanto, doses de reforço e acompanhamento são recomendados mais prolongados".

EFE

A empresa de biotecnologia estadunidense Moderna disse nesta terça-feira (19) que sua nova versão da vacina contra a Covid-19 está gerando uma resposta imune maior contra variantes recentes do coronavírus em comparação com o produto atualmente em uso, segundo dados preliminares.

moderna

A companhia disse em comunicado que a versão em estudo, chamada mRNA-1273.211, gerou uma resposta imune superior contra variantes Beta, Delta e Ômicron um mês após sua administração em uma dose de reforço de 50 microgramas. A imunização oferecida por esta versão, testada em 300 pacientes em dose de reforço de 50 microgramas, continuou "durante seis meses após a administração contra as variantes Beta e Ômicron" e teve efeitos adversos semelhantes aos do produto aprovado que está atualmente em uso.

A empresa destacou que, de acordo com dados preliminares, esta nova versão, que combina o soro da vacina original com um específico contra a variante Beta, gerou uma resposta imune geralmente melhor do que a atual.

A Moderna, assim como outros fabricantes de vacinas contra a Covid-19, vem desenvolvendo soros que incluem mutações presentes nas novas variantes, mas, por enquanto, aposta em outro produto como candidato às doses de reforço que em breve oferecerá no hemisfério norte. O candidato preferido da Moderna é o mRNA-1273.214, protótipo que está em fase avançada de estudo e combina o soro da vacina original com outro específico contra a variante Ômicron, cujos dados divulgará ao publicar seus resultados do segundo trimestre deste mês.

EFE

Foto: NARENDRA SHRESTHA/EPA/EFE

As carências nutricionais na fase infantil são um problema cada vez mais comum no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, divulgada em fevereiro deste ano, aponta que uma a cada 10 crianças com até cinco anos de idade, no país, está com excesso de peso. Esse índice é alarmante e mostra a necessidade de cuidados com a alimentação dos pequenos.

lancheirasaudavel

A consequência dos quilos extras na balança é o prejuízo do crescimento físico ideal, o que pode aumentar o risco de infecções e promover alterações no sistema nervoso, acarretando problemas mentais e intelectuais. Desequilíbrios funcionais e morfológicos, além de doenças crônicas graves ao longo da vida do indivíduo, são outros efeitos comuns em crianças que não desenvolvem hábitos alimentares saudáveis desde cedo.

“Este período é fundamental para estabelecer uma relação sadia com a alimentação. A criança precisa aprender a ingerir boas fontes nutricionais, o que contribui para consumir alimentos de forma mais consciente”, explica o coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Unime, Tarcisio Santana. Ao ir ao supermercado, o nutricionista recomenda analisar atentamente os rótulos das embalagens, prática pouco comum, porém essencial. “Muitas pessoas não têm o hábito de ler a embalagem dos produtos que colocam no carrinho de compras, mas esta prática é importante. A partir daí, temos mais condição de avaliar o que vamos oferecer para as crianças”, orienta.

Lancheira saudável Para montar uma lancheira saudável não precisa de muita teoria. Frutas, legumes e verduras da estação são excelentes opções, pois possuem mais sabor e maior densidade nutricional do que os itens cultivados fora da temporada. Esses alimentos costumam estar mais frescos, por serem colhidos no clima e ambiente adequados. Outra vantagem: podem ser mais acessíveis economicamente.

Na lancheira ideal com o intuito de oferecer os principais micronutrientes para o desenvolvimento infantil não deve faltar uma proteína acompanhada da tríade de um líquido, para reposição das perdas em atividades físicas, uma fruta e uma fonte de carboidrato, para fornecer energia.

“As melhores opções são sucos sem adição de açúcar, água de coco e chás. Além das frutas, que devem sempre ser bem higienizadas. A lancheira infantil também pode conter pães, iogurtes e bolachas, de preferência sem recheios. A dica é sempre manter a alimentação o mais natural possível. É muito importante oferecer itens frescos, vindos da natureza, que têm propriedades nutricionais adequadas para nossa saúde”, reforça o nutricionista.

Segundo Tarcisio, a comida industrializada deve ser evitada, já que contribui para aceleração de problemas de saúde, e deve dar espaço para cereais, frutas e hortaliças. “Precisamos evitar alimentos industrializados, ao máximo. Os ultraprocessados têm quantidade excessiva de sódio e não fornecem nutrientes suficientes para o desenvolvimento saudável das crianças”, conclui o profissional.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Foto: Adobe Stock

A secretária de Saúde de Floriano, Caroline reis, em reunião com a diretora de Imunização, Pollyane Pires e o assessor de gabinete, Gustavo Ferro, definiram que o município irá ampliar a campanha para a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 (primeira dose de reforço). Floriano, até o dia 16 de abril, já havia aplicado 135 mil doses de vacina contra a covid-19. A cobertura vacinal do município com a primeira dose passa de 92%. Com a segunda dose esse número chega a 84%. Já com a terceira dose (primeiro de reforço), o município está com 50% de vacinação.

Segundo Caroline Reis, após a liberação pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) sobre o uso de máscaras em ambientes fechados para cidades em que 60% da população vacinada com a dose de reforço, o município de Floriano organiza um mutirão de vacinação para a próxima terça-feira, 19 de abril, na praça Dr. Sebastião Martins a partir das 8h até 12h. "Essa ação será especifica para as pessoas que ainda não tomaram a terceira dose contra a Covid-19. Sabemos que, por conta da queda nos números de casos confirmados e de mortes, muita gente pensa que não há mais necessidade de tomar a vacina, mas esse é um erro muito grave. A imunização só estará completa com o esquema vacinal completo", disse.

saude

“O objetivo desse mutirão é vacinar o maior número de pessoas que já estão aptas a tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19”, explicou Caroline Reis. Estão inclusos nesse grupo os florianenses que já completaram quatro meses da segunda vacina. 

Segundo o Comitê de Operações Emergenciais (COE), o uso de máscaras fica obrigatório apenas para idosos com mais de 60 anos, imunossuprimidos, doentes crônicos, em estabelecimentos de saúde e transportes coletivos, como ônibus, trem e avião. 

De acordo com o vacinômetro da Sesapi, 10 municípios do Piauí estão com 70% da população elegível com a dose de reforço; 40 municípios têm 60 a 69% da população com a dose de reforço e 84 cidades estão com 50 a 59,9% da população com esquema vacinal completo. 

“Nós estamos confiantes que muito em breve teremos a liberação total do uso de máscaras, mas antes disso devemos fazer nossa parte e buscar as unidades de saúde para agendar a vacina de reforço. Estamos com 50% da população vacinada com a terceira dose, então falta pouco para chegarmos aos 60%. Fica aqui meu chamamento à população que já tem quatro meses que tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19”, conclama Caroline Reis.

É importante lembrar que a eficácia  da vacina se efetiva após 15 dias da aplicação da dose.

ascom