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Com evidências científicas e práticas, o método é recomendado desde recém-nascidos até idosos

A Osteopatia é uma prática medicinal alternativa que utiliza técnicas de mobilização e manipulação das articulações e dos tecidos moles para avaliar, diagnosticar e tratar o paciente. O método promete ajudar o corpo a se curar sozinho, indo muito além dos sintomas. Nos Estados Unidos, só médicos estão habilitados a trabalhar com osteopatia. Na Europa, é uma profissão à parte. Aqui no Brasil é uma especialidade da fisioterapia.

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“A Osteopatia busca a origem das dores, das desordens que geram patologias. A gente trabalha com uma visão mais integrativa acreditando que toda queixa acontece porque existe um desequilíbrio no corpo que pode se originar de qualquer sistema, nervoso, ósseo, hormonal, muscular, entre outros”, explica a fisioterapeuta Heide Silva que quase desistia da sonhada profissão quando resolveu se especializar em Osteopatia.

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A baiana se encantou pela terapia criada pelo americano Andrew Taylor Still, baseada na teoria de que o corpo é capaz de criar seus próprios recursos para manter-se em equilíbrio. “Estava em um sentimento de frustração total, vendo pacientes se tratando há anos e se queixando das mesmas coisas. Eu me reencontrei na minha profissão”, afirma.

Com evidências científicas e práticas, a osteopatia é recomendada desde recém-nascidos até idosos. Podem buscar tratamento osteopático pacientes que sofrem de dores e desconfortos na lombar, região cervical, nas articulações, como pés, joelhos, quadris, ombros, cotovelos, hérnias de disco, dores irradiadas e inespecíficas, bruxismo, tonturas ou vertigens, refluxos gastroesofágicos, alterações e intestinais e até desconfortos menstruais, entre outras indicações. “Osteopatia serve para tudo porque é um tratamento que busca fazer com que o corpo trabalhe em homeostase, ou seja, que seja capaz de se autoequilibrar”, defende Heide.

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A educadora física Karla Paixão, 29 anos, sentiu dores no trapézio ano passado. Como é estudante de Fisioterapia resolveu experimentar a Osteopatia. “O que achei mais incrível é que, na consulta, a osteopata nem tocou no lugar da dor. E eu saí de lá me sentindo ótima. A sessão resolveu muito além da minha queixa”. O tratamento foi direcionado para a região do útero. Karla sofria com cólicas. Dor de cabeça era também frequente no dia anterior à chegada do fluxo menstrual. “Depois do tratamento, percebi que nunca mais senti cólica. Agora a menstruação não é mais um período de sofrimento para mim”, comemora.  

Cólica, irritabilidade, ansiedade, fome em excesso ou falta de apetite, cefaleia, dores osteomusculares são algumas das queixas mais comuns em mulheres no período menstrual. Somam-se aos inconvenientes sintomas que podem acompanhar a menstruação, mitos envolvendo o ciclo reprodutivo feminino, como o que menstruar é ultrapassado, que os ciclos menstruais precisam ser dolorosos e que a mulher nasceu para sofrer.

Na visão da fisioterapeuta, interromper o fluxo menstrual não é o caminho mais saudável. “Desligar a menstruação é simplesmente desligar a nossa produção de hormônios e entrar em menopausa química que, mesmo de forma reversível, nos traz sintomas e alterações metabólicas características de uma mulher que não tem mais ovários funcionantes”, destaca lembrando que todos os sintomas do período menstrual respondem positivamente ou negativamente ao estilo de vida que a mulher sustenta.

O processo ginecológico não ocorre somente no útero e ovários, mas também em outros sistemas do corpo, seja no crânio, vísceras, vascular, postural, musculoesquelético, associados às crenças e informações ao longo da vida, referências da geração passada, hábitos de vida, alimentação...  “Nosso útero é o centro de criação: poder único que só pertence a nós mulheres. Quem acredita que menstruar é ultrapassado e que mulher sofre por ter útero, deixa de descobrir a causa dessa queixa e assim ter condição de resolvê-la”, defende. 

“As mulheres precisam aprender que o que acontece fisiologicamente todos os meses no corpo delas não é para gerar sofrimento. Menstruar tem serventia”, defende Heide Silva. Foi por sofrer na pele, na fase da adolescência, fortes sintomas associados ao período menstrual que Heide buscou novas respostas. Redescobriu a paixão pela Fisioterapia com a visão da Osteopatia.

Além de compartilhar conhecimentos no Instagram, Heide acaba de criar um programa de mentoria para o público feminino. Através do grupo GiraSister, sete jovens estão tendo acesso a conteúdos gratuitos que as ajudam a entender e valorizar seu ciclo reprodutivo. Novas turmas serão abertas em breve. “Menstruamos por que precisamos ovular para produzir hormônios e precisamos produzir hormônios para ter saúde. É ovulando que a mulher consegue produzir hormônios naturalmente e assim manter o equilíbrio hormonal e metabólico. Ou seja, manter a saúde”, conclui. 

Sobre a Osteopatia

O tratamento osteopático enfatiza a integridade estrutural e funcional do corpo, bem como a tendência intrínseca de autocura do organismo. A principal diferença entre um fisioterapeuta clássico e um osteopata é a forma de raciocinar, buscando entender a origem da doença, focando no indivíduo e não no diagnóstico. Quando o profissional tem essa visão integral, técnicas e manobras osteopáticas a todo o conhecimento adquirido na faculdade, consegue melhores resultados clínicos. No Brasil, a formação é permitida apenas para fisioterapeutas formados.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Começo avisando que a coluna não tem nada contra os antibióticos, medicamentos indispensáveis para combater infecções. No entanto, escrevi, em diversas ocasiões, sobre o perigo de consumir remédios sem necessidade – e trabalho publicado em 2019 na revista científica BMJ já mostrava que quase 25% das receitas para antibióticos, prescritas nos Estados Unidos, se enquadravam nessa categoria. Isso posto, vamos à pesquisa divulgada semana passada na também prestigiosa revista PLOS One: num estudo envolvendo 14.542 mulheres nos EUA, aquelas que utilizavam uma quantidade significativa de antibióticos na meia-idade tinham maior probabilidade de enfrentar declínio cognitivo. O grupo analisado integra o Nurses´Health Study, que conta com mais de 100 mil participantes.

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O uso dos antibióticos foi dividido em quatro conjuntos: utilização zero; de um a 14 dias; de 15 dias a 2 meses; mais de 2 meses. Os motivos mais comuns para a prescrição eram infecções respiratórias, de trato urinário e problemas dentários. A avaliação incluiu uma bateria de testes neuropsicológicos que aferiam quesitos como atenção, aprendizado, memória, rapidez psicomotora e cognição global. Os pesquisadores encontraram uma relação entre o aumento de exposição a antibióticos e menor pontuação em três domínios cognitivos.

Para os estudiosos, além de apontar as complicações causadas pelo excesso de medicamentos, o achado é capaz de provocar um avanço na formulação de hipóteses sobre o papel da microbiota na cognição, já que os remédios afetam o equilíbrio desse ecossistema. A microbiota é a complexa associação de trilhões de bactérias, fungos, vírus e archae (seres unicelulares semelhantes às bactérias) em nossos intestinos.

Quando ocorre um desequilíbrio, ou disbiose, há alterações da composição bacteriana que dão origem a um quadro de inflamação subclínica crônica, aumentando o risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A possível relação entre uma transformação profunda da microbiota e o declínio cognitivo pode levar à adoção de práticas para minimizar o impacto causado por antibióticos, através da prescrição de probióticos e de uma dieta mais adequada. Como os atuais 50 milhões de pessoas com demência saltarão para 150 milhões nas próximas décadas, é imperioso mapear todos os fatores de risco para tentar controlá-los.

G1

Foto: Volodymyr Hryshchenko, Unsplash, CC0

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta quarta-feira (30), a ampliação da validade da vacina contra a Covid-19 fabricada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Agora, o prazo é de nove meses e não mais de seis. A medida foi publicada no DOU (Diário Oficial da União).

vacinafiocruz

O pedido foi protocolado em fevereiro deste ano. "Essa medida é mais um reforço na batalha contra a pandemia", afirmou a reguladora, em nota oficial. Esta não é a primeira vez que a agência amplia o prazo de validade de imunizante contra a Covid a pedido da Fiocruz. Em agosto, a Anvisa também concedeu a autorização para os lotes de vacinas vindas da Índia. Assim como no caso anterior, não houve mudança nas condições de conservação. As doses devem ser conservadas entre 2 a 8°C e não podem ser congeladas nem ficar expostar ao sol. O conteúdo também não deve ser agitado.

Após a abertura do frasco e retirada da primeira dose, a duração do conteúdo é de seis horas em temperatura ambiente ou 48h quando mantida sob refrigeração de 2 a 8 °C.

A nova autorização vale para as vacinas que ainda serão entregues pela Fiocruz. Para os lotes já distribuídos "e com a data de validade de 6 meses impressa na rotulagem deverá ser feito um pedido de excepcionalidade por parte da Fiocruz", detalhou a Anvisa.

R7

Foto: Fiocruz

Pela primeira vez desde julho de 2020, o mapa da Covid-19 no Brasil está em verde, com os 27 estados do país "fora da zona de alerta" para o vírus, segundo o mais recente boletim sobre a pandemia, divulgado nesta sexta-feira (25) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

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Segundo especialistas do maior centro de pesquisa médica da América Latina, as taxas de infecção em todo o país estão abaixo de 60%, reflexo da tendência de queda que a pandemia vem registrando no Brasil. Com quase 30 milhões de infecções e cerca de 660 mil mortes, o Brasil é uma das nações mais afetadas pelo vírus.

O número de óbitos e casos hoje caiu em relação aos registrados em julho de 2020, quando a Fiocruz começou a monitorar a Covid-19 no país, já que a pandemia começou a ganhar força quatro meses após a chegada do coronavírus. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (24), foram contabilizados 37.690 casos e 312 mortes, enquanto na mesma data de 2020 se registraram 55.891 infecções e 1.311 mortes. Especialistas afirmam que a queda nos números se deve aos avanços da vacinação no país, onde mais de 74% dos 213 milhões de habitantes possuem o esquema vacinal completo (duas doses) e 34% já receberam a dose de reforço.

No entanto, apesar da queda nos números, pesquisadores da Fiocruz ressaltam que não se deve baixar a guarda – especialmente no uso de máscara, que deixou de ser obrigatório tanto em ambientes abertos quanto em ambientes fechados em várias regiões do país –, uma vez que as taxas de infecção, a incidência e as taxas de mortalidade pelo vírus "ainda são altas".

De acordo com os especialistas, os indicadores epidemiológicos e de vacinação "apontam para uma situação muito promissora". No entanto, eles afirmam que, "sob o princípio da precaução", considera-se prudente "manter o uso de máscaras para determinados ambientes fechados, com grande concentração de pessoas (o que inclui o transporte público), ou mesmo espaços abertos onde há multidões".

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de mortes por Covid-19 e o terceiro em número de infecções, depois dos Estados Unidos e da Índia.

Agência EFE

Foto: divulgação