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O secretário Estadual da Saúde, Neris Junior esteve em visita técnica nos municípios da planície litorânea do estado do Piauí para acompanhar de perto o trabalho que está sendo realizado para ajudar aos municípios em  relação a aplicação da dose de reforço e seu preenchimento dos dados no sistema oficial do Ministério da Saúde e o combate ao mosquito  Aedes Aegypti.

Segundo o secretário Neris, a vista foi para realizar uma avaliação dos números da vacinação na planície litorânea onde foi observado que três municípios ainda não atingiram a faixa de 60%, de doses aplicadas: Murici dos Portelas, Bom Princípio do Piauí e Parnaíba. E isso tem uma ligação direta com as medidas de flexibilização uma vez que ainda estamos sobre vigência do decreto estadual.

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“Três municípios da planície ainda não atingiram a meta de vacinação. Para  resolver o problema, a Secretaria de Estado da Saúde irá dar apoio diretamente a esses municípios inclusive com o auxílio no preenchimento das fichas onde percebe-se que está tendo por parte dos municípios uma necessidade de apoio para a inclusão dos dados no sistema oficial do Ministério da Saúde. Esta é uma das medidas do Governo do Estado para que possa estar presente auxiliando esses municípios que não atingiram os 60%, buscando a imunização completa de toda a população”, destaca o secretário.

O secretário Neris, explica também que o Programa Busca Ativa que antes visitava os municípios  buscando os casos de COVID agora está servindo de orientação técnica nessa participação dos municípios para que eles possam ter uma estratégia cada vez mais definida e que possa estar inserido no sistema que faz essa quantificação.

Outro ponto da visita foi verificar de perto os dados e auxiliar aos municípios no combater ao mosquito Aedes Aegypti. No momento, dados da Sesapi apontam que quatro municípios estão em condição satisfatória: Caraúbas do Piauí, Cocal dos Alves, Murici dos Portelas e Parnaíba. Cinco municípios estão em situação de alerta, Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cocal, Ilha Grande e Luis Correia e um município encontra-se em situação de risco: Cajueiro da Praia. 

Para auxiliar os municípios no combate ao mosquito o secretário Neris Junior explica que a Sesapi segue realizando o trabalho de orientação quanto às medidas de eliminação dos criadouros do mosquito, além de ofertar o carro fumacê. “Nossos técnicos com a ajuda dos municípios estão observando o nível de infestação por bairro, infestação predial do mosquito por bairro e a gente segue fazendo o trabalho de borrifação, com o carro fumacê, esse é um trabalho que é realizado em 4 ciclos, onde nesses 4 ciclos nos temos uma interrupção de apenas 3 dias, seguindo uma medida científica”, pontua.

Neris destaca ainda que 90% dos casos nos domicílios onde são encontrados as larvas do mosquito, já foram tratados. E reforça o pedido de auxílio da população em relação ao combate. “Pedimos o apoio da população com medidas simples, como, virando as garrafas de cabeça para baixo, tampando as caixas d’água, tirando os pneus que acumulam água, limpando seus quintais, tirando todos os objetos que possam acumular água. Todos temos que nos unir, pois a principal estratégia é a ajuda da população que é o principal ator no combate ao mosquito da dengue e da chicungunya”, finaliza.

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O SAMU está chegando em Barão de Grajaú. De acordo com a Comunicação, depois de um esforço coletivo, a Prefeitura, por meio da prefeita Claudimê Lima, vai implantar no município esse serviço essencial á população.

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O SAMU presta socorro à população nas residências, locais de trabalho e vias públicas. A equipe é composta por condutores-socorristas, técnicos em enfermagem e enfermeiros, todos capacitados em atendimento de urgência.

"Os preparativos já começaram e os engenheiros já trabalham para a finalizar o projeto do prédio e dar início as obras", externa o Alan Aquino, da Comunicação.

Da redação

Uma ação envolvendo profissionais em saúde, de Floriano, tratou sobre uma doença rara. Uma profissional com conhecimento sobre MUCOPOLISSACARIDOSE esteve na cidade para externar sobre a patologia.

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A doença rara afeta algumas pessoas no Piauí. A enfermeira Dra. Regilene Barros, profissional em saúde que atua na capital, foi quem se manifestou a respeito. Ela atua na pasta da Saúde do Piauí. Veja a entrevista.

Mucopolissacaridose (MPS) é uma doença hereditária rara do metabolismo, de herança autossômica recessiva, causada pela formação irregular de enzimas.

Da redação

Estudo conduzido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sugere que profissionais de saúde podem detectar precocemente o declínio funcional em um paciente idoso (a redução na capacidade de realizar tarefas do dia a dia de forma independente) ao observar seu desempenho em tarefas simples, como sentar e levantar de uma cadeira, equilibrar-se parado ou andar uma curta distância. Segundo a pesquisa, divulgada no American Journal of Clinical Nutrition, esse indicador é válido principalmente para homens com obesidade abdominal e fraqueza muscular.

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O estudo foi realizado durante o doutorado de Roberta de Oliveira Máximo no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, com apoio da FAPESP e orientação do professor Tiago da Silva Alexandre. Ele contou com a participação de pesquisadores da University College London, no Reino Unido.

O grupo analisou dados de 3 875 idosos ingleses acompanhados por oito anos. Os voluntários tiveram o desempenho físico avaliado pelo Short Physical Performance Battery (SPPB), uma bateria de testes conhecida por profissionais de saúde que inclui a combinação de sentar e levantar da cadeira, equilíbrio estático e caminhada por 2,4 metros.

“O comprometimento no desempenho físico é o primeiro indicador de função prejudicada em idosos e é considerado uma fase de transição pré-clínica para incapacidade. Ou seja, aparece antes das dificuldades em atividades cotidianas, como usar transporte, fazer compras, cuidar da casa e roupas, preparar refeições, tomar banho, se vestir, ir ao banheiro e se alimentar”, conta Alexandre. “Assim, sua descoberta precoce poderia evitar incapacidades em atividades de vida diária nessa população.”

Como explica o pesquisador, o desempenho físico funcional é uma avaliação objetiva que envolve a realização de uma tarefa específica avaliada por critérios predeterminados (escores, contagem de repetições ou tempo da atividade). Seu comprometimento é considerado como o sexto sinal vital na avaliação de idosos.

Em trabalho anterior, o grupo havia demonstrado que a lentidão ao caminhar pode ser considerada, isoladamente, um indicador de risco aumentado para a perda da capacidade de realizar atividades cotidianas.

“O pior desempenho no SPPB parece ser algo ainda mais precoce que a lentidão na velocidade de caminhada”, afirmam os pesquisadores da UFSCar.

Diferentes tipos de obesidade

De acordo com o novo estudo, apenas um grupo específico de homens idosos apresentou maior comprometimento no desempenho físico ao longo do tempo de acompanhamento: aqueles que tinham a combinação de obesidade abdominal e fraqueza muscular, uma condição conhecida como dinapenia. Esse fenótipo é comum entre idosos e reconhecido no meio científico pelo nome de “obesidade abdominal dinapênica”.

“Com o processo de envelhecimento, homens e mulheres apresentam perda de força muscular acompanhada por um acúmulo de gordura abdominal. Contudo, a situação é pior para o sexo masculino”, explica Máximo. “Os homens perdem mais força muscular do que as mulheres ao longo da vida e já apresentam uma tendência ao acúmulo de gordura abdominal antes mesmo do processo de envelhecimento. A gordura abdominal é mais ativa metabolicamente e gera uma inflamação crônica de baixo grau, levando a repercussões negativas sobre a função muscular”, completa.

A situação é diferente quando, em vez de avaliar a obesidade abdominal, se avalia a obesidade geral pelo índice de massa corporal (IMC). Nesse caso, obesidade geral combinada com dinapenia não se relacionou com a pior trajetória do desempenho físico nem em homens nem em mulheres. Isso sugere que a avaliação da obesidade pelo IMC não captura as mudanças de distribuição de gordura corporal que acontecem com o envelhecimento.

O estudo traz outro dado importante: nem a obesidade abdominal nem a dinapenia isoladas foram associadas com o pior desempenho físico de idosos ao longo do tempo. Levar em conta a avaliação isolada dessas duas condições pode, portanto, subestimar um real problema futuro de diminuição do desempenho físico em idosos.

Na avaliação de Alexandre, uma das mensagens principais da pesquisa é que a identificação e o manejo clínico do fenótipo da obesidade abdominal dinapênica são essenciais para evitar os primeiros sinais de declínio funcional em homens idosos.

“Embora a obesidade abdominal dinapênica seja uma condição associada ao envelhecimento, ela é modificável. Mas, quando negligenciada, tem importantes repercussões sobre o estado funcional, especialmente em homens”, afirma o professor.

A conduta a ser adotada, segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde de 2020, é que os idosos com 65 anos ou mais incorporem uma variedade de exercícios aeróbicos e de atividades de fortalecimento muscular. Eles devem fazer pelo menos 150 a 300 minutos de exercícios de intensidade moderada ou 75 ou 150 minutos de exercícios aeróbicos vigorosos ao longo da semana. Como parte de sua atividade física semanal, os idosos também devem fazer treinamento de força que envolvam todos os principais grupos musculares em três ou mais dias da semana”, recomenda o pesquisador.

Fonte: Veja/Fapesp

Foto: shutterstock/Reprodução