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O Piauí vive mais um momento importante da sua Revolução Educacional. Mais de 30 mil Estudantes da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual começaram, nesta segunda-feira (20), a realizar a prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) 2025, que segue até o dia 31 de outubro em todo o Estado.

saeb

Mas afinal, o que é o SAEB? É uma avaliação nacional feita pelo Ministério da Educação, que ajuda a medir o aprendizado dos estudantes e a qualidade das escolas públicas em todo o país. Os resultados servem de base para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o principal indicador da Educação brasileira. E o Piauí tem muito a se orgulhar: é o 1º lugar do Nordeste e o 4º do Brasil no IDEB 2023, um resultado histórico que reflete o trabalho de toda a rede estadual.

Segundo o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, o Piauí está determinado a seguir avançando. “O Piauí vive um momento histórico na Educação. Temos metas ousadas, mas também uma rede comprometida, professores engajados e estudantes determinados. O número de participantes no SAEB mostra a força da nossa Educação pública e o empenho coletivo para seguir avançando. Mais do que índices, queremos garantir que nossos estudantes estejam realmente aprendendo, desenvolvendo suas competências e se preparando para vestibulares e o mundo do trabalho. Essa é a verdadeira revolução educacional que estamos construindo”, destacou o Secretário.

Para chegar até aqui, a Secretaria da Educação (Seduc) tem apostado em um conjunto de políticas que transformaram o cotidiano das escolas. O Tempo Integral é uma delas. Hoje, todas as Escolas do Ensino Médio da rede estadual ofertam Tempo Integral, com aulas que unem as disciplinas tradicionais a novos componentes como Inteligência Artificial, Educação Financeira, Empreendedorismo e Curso Técnicos.

O programa Gestão da Aprendizagem, que agrega mais avaliações dos estudantes ao processo de formação continuada de professores, também tem garantido que o ensino seja cada vez mais qualificado e alinhado às necessidades dos alunos.

Nos últimos meses, a Seduc intensificou o Projeto Acelera SAEB, que mobilizou toda a rede: Estudantes, Professores e Gestores, em um grande movimento de revisão, simulados e incentivo à participação na prova.

Além da preparação pedagógica, o Governo do Estado criou mecanismos de valorização para reconhecer o esforço de quem está diretamente envolvido nesse processo.

As escolas que atingirem as metas do IDEB em 2026 terão todos os seus profissionais contemplados com o pagamento do 14º salário. Já os Estudantes da 3ª série do Ensino Médio das escolas que baterem as metas e participarem do SAEB 2025 vão receber uma bolsa no valor de R$1.600,00, como forma de reconhecimento pelo empenho e dedicação.

Para os jovens piauienses, a prova é mais do que um teste: é a oportunidade de mostrar o quanto aprenderam e o quanto acreditam na força da Educação pública.

“Na nossa escola todos os estudantes da 3ª série fizeram a prova, porque sabemos que é fundamental a participação de todos. Nos preparamos bastante com os simulados e revisões. Queremos que a nossa escola alcance a meta e mostrar que a gente tem potencial”, contou Larissa Martinho, estudante da Escola do Mar, em Luís Correia.

O SAEB é uma etapa importante dessa jornada, mas o Piauí já mostrou que está pronto para voos ainda maiores. Com escolas modernas, professores valorizados e estudantes motivados, o Estado segue firme no propósito de garantir aprendizagem de verdade e oportunidades para todos.

Seduc-Pi

Seguindo com a programação da II edição do Seminário Intercultural do PARFOR Equidade/UFPI (II INTERPARFOR), os Polos de Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí realizaram o evento, em conjunto, na sexta-feira (17), em Uruçuí.

O Seminário reuniu as turmas dos dois Polos, dos cursos de Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena. Com o tema “Diálogos Interculturais na educação: entrelaçando saberes sobre ancestralidade, diversidade e inclusão”, a programação englobou a exposição de pôsteres e sessões de comunicação oral, com foco na discussão dos resultados de pesquisas e das experiências interdisciplinares e interculturais desenvolvidas ao longo do semestre letivo 2025.1.

Dando as boas-vindas a todos, a Coordenadora do Polo de Uruçuí, Profa. Rossiana Ribeiro, mencionou a alegria pela realização do evento. “Gostaria de agradecer a presença de todos e dizer que estou muito feliz com este momento. Esses dois cursos, Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena, vieram pra enaltecer a educação do nosso município. Somos só gratidão”.

A Coordenadora do Polo de Baixa Grande do Ribeiro, Profa. Luana Araújo, falou sobre os impactos positivos que o curso de Pedagogia Intercultural Indígena está trazendo para o município. “Nós vemos nos relatos dos alunos a mudança em suas vidas após iniciarem essa formação. Uma de nossas cursistas já foi, inclusive, promovida. Portanto, nós só temos a agradecer e esperamos que mais turmas sejam ofertadas”, afirmou.

Na ocasião, a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, ressaltou a emoção pelo encerramento do primeiro ano das atividades dos cursos do PARFOR Equidade e reafirmou o compromisso da UFPI com uma educação de qualidade e comprometida com a equidade social. “É com muita alegria que nós estamos aqui hoje, realizando a segunda edição deste evento que representa a culminância das atividades desenvolvidas ao longo do semestre letivo. Este momento é muito especial para todos nós que fazemos o PARFOR na UFPI; estamos colhendo os primeiros frutos do trabalho dialógico e colaborativo que vem sendo desenvolvido no âmbito do programa. O nosso compromisso é com a oferta de formação inclusiva e diferenciada para todas as pessoas, especialmente, os indígenas e as pessoas com deficiência”, afirmou.

Segundo a Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade/UFPI, Profa. Lucineide Morais, somente um governo sensível poderia pensar em um Programa que visa atender a reivindicações de segmentos da população, cujas histórias são marcadas pela marginalização e preconceitos. “É uma política pública que está levando em consideração uma reivindicação histórica dessas populações. E nós buscamos executar essa política da forma mais séria e comprometida possível. Nossa intenção não é sobrepor conhecimento científico sobre os saberes originários tradicionais, mas fazer o compartilhamento, a troca de saberes, pois todos possuem o seu valor”.

Para a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Profa. Gardênia Pinheiro, é visível o impacto social que o PARFOR/UFPI tem causado na Educação do Piauí. “Por meio do Programa, estamos construindo oportunidades mais igualitárias para a formação de professores. E esse seminário é a prova disso, oportunizando a troca de experiência, aprendizados e inspirações”.

Cláudia Maria Saraiva, cursista de Educação Especial Inclusiva de Uruçuí e Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação, reitera que o evento representa um marco significativo na consolidação de políticas educacionais voltadas para a formação de professores comprometidos com a inclusão, a diversidade e a equidade social. “Ao reunir os cursos de Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena, a iniciativa reafirma o compromisso da universidade pública com uma educação democrática e plural, que reconhece e valoriza as diferentes identidades, culturas e necessidades dos sujeitos educacionais. Nós, alunos das primeiras turmas desses cursos, estamos felizes pelo evento que contribui para o fortalecimento de uma cultura escolar baseada na inclusão e no respeito às diferenças, promovendo a reflexão sobre práticas pedagógicas que garantam o direito de todos à aprendizagem”.

A cursista Maria José Ribeiro de Carvalho, do curso de Pedagogia Intercultural Indígena, do Polo de Baixa Grande do Ribeiro, avalia que o INTERPARFOR é um evento de extrema importância. “É fundamental para a nossa aprendizagem, pois cada turma fez sua apresentação e obtivemos grandes resultados. Que venha o próximo. Nós estamos muito felizes por estarmos nessa nova jornada”.

Falando sobre as especificidades do público da educação especial, a Profa. Ana Valéria Fortes, Coordenadora do Curso de Educação Especial Inclusiva, enfatizou a importância de sermos mais inclusivos e capazes de acolher o outro. “Inicialmente, gostaria de parabenizar essa turma que está se formando aqui. Quem é professor já deve ter percebido que é crescente o número de crianças que chegam às escolas e que possuem algum tipo de deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades, como superdotação. Portanto, nós precisamos estar atentos e preparados para acolher e atuar da melhor forma possível. Nesse sentido, nosso curso possui uma relevância imensa”.

O Prof. Raimundo Nonato do Nascimento, Coordenador do Curso de Pedagogia Intercultural Indígena, avaliou a evolução dos cursistas em relação à primeira edição do evento. “É visível a maturidade acadêmica que vocês estão adquirindo já neste primeiro ano de atividades do curso e neste segundo INTERPARFOR, Seminário que representa o momento de conclusão do semestre letivo. E isso nos alegra bastante, pois nos mostra que estamos no caminho certo e atingindo nossos objetivos. Desejo que vocês possam evoluir cada vez mais”, disse.

O evento contou com a presença de autoridades municipais e lideranças indígenas, como Maria da Conceição Sousa “Dan” (Cacica Akroá-Gamella de Baixa Grande do Ribeiro); Rita Rodrigues (Secretária de Educação de Baixa Grande do Ribeiro e cursista de Educação Especial Inclusiva do Polo de Uruçuí); Suelânia Cunha (Subsecretária de Educação de Uruçuí); Marciana Lopes de Carvalho (Coordenadora Multidisciplinar de Uruçuí); Maria da Conceição Nunes (Diretora da APAE de Uruçuí), dentre outros.

“A Universidade está formando nossos alunos e esse curso é fruto de uma luta indígena, para que nós tivéssemos direito de ter acesso ao ensino superior. Queremos agradecer à UFPI pela parceria e por estar nos enxergando. Pedimos aos dois municípios, Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí, que olhem bem para os nossos povos indígenas, pois nós somos os guardiões dessas terras, nós somos a vida de cada um e de cada uma”, destacou a Cacica Dan.

De acordo com a Subsecretária de Educação de Uruçuí, Suelânia Cunha, os cursos do PARFOR Equidade/UFPI estão transformando a realidade da educação do município. “Nós acreditamos que sim, por meio do PARFOR, dos cursos que são oferecidos, principalmente relacionados à inclusão, à equidade, nós iremos transformar cada vez mais a educação. Não só a educação de Uruçuí e Baixa Grande do Ribeiro, mas a educação do mundo, porque cursos como esses, precisam ser ampliados, pois representam uma transformação na vida do profissional, na escola, no município e tudo isso vai refletir diretamente nos nossos estudantes”.

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Uma oficina de microanálise foi realizada no dia 21 de outubro, com o objetivo de promover a reflexão crítica sobre assédio moral e violência simbólica em ambientes organizacionais, utilizando recursos audiovisuais como instrumento de análise e debate.

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A atividade foi conduzida por Patrícia Revannia Sousa dos Santos, servidora do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL/UFPI) e mestranda em Administração Pública pelo PROFIAP/UFPI, sob coordenação da professora Liliane Araújo Pinto. Com uma metodologia inovadora, a oficina utilizou recortes de séries e filmes para contextualizar as discussões, estimulando os participantes a analisar situações de opressão, abuso de poder e relações assimétricas em grupos e organizações. Participaram da atividade discentes do curso de Design de Moda e servidores da UFPI e da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

Durante a oficina, os participantes foram introduzidos a conceitos-chave sobre assédio moral e violência simbólica, assistindo a trechos de produções audiovisuais como Purl (Pixar, 2019) e O Diabo Veste Prada (20th Century Fox, 2006). Em seguida, dividiram-se em grupos para realizar microanálises dos materiais, relacionando elementos da cultura midiática com vivências profissionais reais. A dinâmica favoreceu o desenvolvimento da capacidade crítica e reflexiva, culminando em um debate coletivo que articulou teoria e prática e buscou propostas para ambientes de trabalho mais éticos e humanizados.

Os resultados iniciais apontaram forte engajamento dos participantes, que relataram maior compreensão sobre os temas abordados e reconheceram a importância da reflexão sobre formas de enfrentamento e prevenção do assédio moral e da violência simbólica.

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) desempenha um papel central no programa “Piauí Inteligência Artificial”, que recentemente recebeu reconhecimento internacional ao vencer o Prêmio Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa, concedido pela Unesco. A iniciativa da Secretaria de Educação (SEDUC - PI), que tornou o Piauí o primeiro território das Américas a incluir a disciplina de Inteligência Artificial (IA) na grade curricular da educação básica, destaca-se pela inovação e pelo impacto na formação de mais de 120 mil estudantes da rede pública estadual.

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O projeto, idealizado em 2024, começou com a parceria inicial com a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) para o desenvolvimento do material didático. Contudo, foi na segunda etapa do projeto que a UFPI assumiu um protagonismo fundamental para o sucesso e a adequação do programa à realidade piauiense.

A Contribuição Estratégica da UFPI

A participação da UFPI foi consolidada a partir do convite feito ao professor Vinicius Machado, docente especialista em Inteligência Artificial da Instituição. Ele foi convidado pelo Secretário de Inteligência Artificial, professor André Macedo, também membro do corpo docente da UFPI, para liderar a adaptação e aprimoramento do projeto.

"A gente montou uma equipe de ex-alunos de mestrado e de doutorado aqui do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Piauí, juntamente com alguns professores do Instituto Federal do Piauí e da Universidade Estadual do Piauí", explica o professor Vinicius.

Sob sua coordenação, essa equipe foi responsável por uma completa reformulação do material didático. "O material [inicial] estava bem genérico. A gente trouxe exemplos aqui do Piauí, fez questões, colocou material de apoio e melhorou a apostila. Fizemos uma remodelagem do processo", detalha. Essa customização foi crucial para conectar o conteúdo à vivência dos alunos e professores.

Capacitação de Professores

Além da reestruturação do conteúdo, a UFPI está à frente da etapa mais importante do programa: a capacitação presencial dos professores da rede estadual. Enquanto a primeira formação, oferecida pela Unipampa, foi on-line, a fase atual visa um alcance mais profundo e prático.

A equipe da UFPI, composta por ex-alunos da Universidade, está distribuída em cidades estratégicas como Corrente, Parnaíba, Água Branca, Teresina e Picos. Eles estão formando 21 professores que atuam como multiplicadores nas Gerências Regionais de Educação (GRES). Estes, por sua vez, têm a missão de habilitar todos os mais de 800 professores da rede para lecionar a disciplina de IA.

"Nossa missão agora é reformular o material e passar para o máximo de professores possíveis, inclusive recapacitando aqueles que não terminaram a primeira formação", afirma o professor Vinicius.

O programa da SEDUC também dispõe de parcerias com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto Federal Farroupilha (IFFar), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Secretaria de Inteligência Artificial e Google.

*Com informações de Secretaria da Educação (SEDUC PI)

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