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A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza mais uma edição do Seminário de Antropologia da Prática (SEANPRA), promovido pelo Curso de Ciências Sociais, que neste ano chega à sua quarta edição com o tema “Sociedade desigual: mobilidade e vulnerabilidade sociais dos negros, negras e as políticas de ações afirmativas”.

seanpra

O IV SEANPRA será realizado presencialmente entre os dias 20 e 22 de agosto de 2025, no auditório do Centro de Formação Antonino Freire, no antigo Instituto de Educação, em Teresina.

Com foco nas desigualdades raciais e na avaliação das políticas de cotas, o evento integra as ações da UESPI voltadas à equidade social. A proposta se alinha às políticas públicas em vigor, como a Lei Estadual nº 7.455/2021, que estabelece cotas raciais no ensino superior do Piauí, e a Lei nº 7.676/2021, que trata das cotas para negros e negras em concursos públicos.

O seminário busca refletir criticamente sobre os impactos das políticas de ações afirmativas no Brasil, especialmente no que se refere à mobilidade social da população negra. A proposta da iniciativa é reunir pesquisadores, estudantes e representantes de movimentos sociais para fortalecer o diálogo entre universidade e sociedade civil. “O objetivo central da iniciativa é debater e sistematizar os resultados das legislações de reservas de vagas para negros e negras no Brasil, para avaliar a questão da mobilidade social, acadêmica e simbólica da população negra”, destacou o professor José Bispo, um dos organizadores do evento.

O SEANPRA também representa uma oportunidade de reavaliar as políticas atuais e propor novas ações. O evento faz parte de ações no campo da equidade que a UESPI tem se engajado enquanto compromisso social e, enquanto instituição que tem discentes e docentes oriundos das leis estaduais 7.455/2021 e 7.676/2021 e das ações do Curso de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura da UESPI.

Entre os principais resultados esperados desta edição estão a formação de discentes e docentes na temática das ações afirmativas, o intercâmbio com pesquisadores nacionais e regionais sobre o tema, a produção de um e-book que será publicado pela EdUESPI e a proposição de novas legislações que aprimorem as políticas atuais voltadas para a equidade racial.

Inscrições: https://seanprauespi.wordpress.com/inscricoes/

Uespi

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) conquistou um importante destaque no cenário da inovação e empreendedorismo nacional. Durante o evento Nordeste On – Neon 2025, promovido pelo SEBRAE, três startups vinculadas à Instituição foram selecionadas para representar a UFPI em um dos maiores eventos internacionais de tecnologia: o Web Summit Lisboa, em Portugal. O evento acontece entre os dias 10 e 13 de novembro.

startups

Para o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPI, Rodrigo Veras, essa conquista evidencia o empenho da Universidade em promover a ciência e incentivar o protagonismo dos estudantes no campo do empreendedorismo. “Ver iniciativas ganhando destaque nacional no NEon 2025 e agora avançando para o cenário internacional mostra que a UFPI valoriza a pesquisa aplicada, o protagonismo estudantil e a conexão entre ciência e impacto social”, destacou.

Segundo ele, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQI) tem trabalhado para consolidar um ambiente favorável ao surgimento e à consolidação de ideias inovadoras dentro da universidade.“A PROPESQI tem trabalhado para fortalecer esses caminhos por meio do apoio a incubadoras, editais de fomento, parcerias estratégicas e uma cultura institucional de valorização da inovação. Seguiremos investindo para que cada vez mais ideias nascidas na UFPI cruzem fronteiras e contribuam para um futuro mais inteligente, inclusivo e sustentável”, complementou.

Entre as startups selecionadas, a Buriti BioEspuma se destaca pela proposta inovadora e ambientalmente responsável. A startup desenvolve isolantes térmicos e absorventes acústicos a partir da espuma natural extraída do Buriti, planta típica do cerrado piauiense, com o objetivo de oferecer soluções sustentáveis para a construção civil.

O professor Renato Lemos Cosse, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPI e cofundador da Buriti BioEspuma, ressaltou que o desenvolvimento da Buriti BioEspuma teve origem dentro da própria universidade. “A Universidade Federal do Piauí tem sido um pilar fundamental e de contribuição imensurável em toda a trajetória da Buriti BioEspuma. A ideia original e as pesquisas iniciais nascem e são desenvolvidas nos laboratórios da própria universidade. Posteriormente, o projeto é aprofundado por meio do Programa de doutorado em Ciência dos Materiais da UFPI”, afirmou.

Sobre a conquista de participar do Web Summit, o professor destacou a importância da visibilidade internacional. “O prêmio no Web Summit é um reflexo direto da coesão e do trabalho organizado de nossa equipe, que designa os melhores para cada função. Associar nossa marca a um evento de grande magnitude como o Web Summit atrai a atenção de quem busca conhecer e contribuir com a nossa inovação”, completou Renato Lemos Cosse.

As startups aprovadas foram: Bego Agritec, que desenvolve soluções tecnológicas para o setor agropecuário; Buriti Bioespuma, focada em biotecnologia sustentável com a produção de espumas ecológicas a partir de matérias-primas regionais; e Goattech Technologic Innovation, especializada em soluções digitais voltadas para a caprinocultura e a produção animal.

Ufpi

As inscrições dos candidatos no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja PPL) de 2025 devem ser feitas até esta sexta-feira (11).

O prazo também vale para as solicitações de atendimento especializado ou de tratamento por nome social.

O Encceja é uma oportunidade para jovens e adultos que não concluíram seus estudos na idade apropriada para cada nível de ensino obterem a certificação do ensino fundamental e médio.

As idades mínimas são de 15 anos para o ensino fundamental e, no mínimo, 18 anos completos para o ensino médio na data de realização do exame nacional.

Inscrição A participação é voluntária e gratuita. O responsável pedagógico indicado dentro da unidade cadastrada pelo órgão de administração prisional e socioeducativa do estado deverá inscrever os participantes por meio do Sistema PPL, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O responsável pedagógico também deve manter, sob sua guarda e sigilo, a senha de acesso ao sistema e os números de inscrição e de Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos participantes, dados necessários para o acompanhamento do processo de inscrição e para a obtenção dos resultados individuais.

Provas De acordo com o edital do Encceja 2025, o Inep aplicará as provas nos dias 23 e 24 de setembro.

Os participantes não sairão das unidades prisionais e socioeducativas, que devem receber autorização dos respectivos órgãos de administração prisional estadual para realizar o exame.

As unidades autorizadas devem dispor de espaço físico coberto e silencioso, com iluminação, cadeiras e mesas apropriadas, além de condições que garantam a segurança dos envolvidos.

O Encceja PPL 2025 será composto por quatro provas objetivas, por nível de ensino, cada uma com 30 questões de múltipla escolha e uma redação.

Para o ensino fundamental, serão avaliadas as seguintes áreas de conhecimento: ciências naturais, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira (inglês e espanhol), artes, educação física, história, geografia, além da redação.

Os jovens e adultos que fizerem o Encceja para certificação no ensino médio terão avaliados os conhecimentos em: química, física e biologia, língua portuguesa, língua estrangeira (inglês e espanhol), artes, educação física, história, geografia, filosofia e sociologia e redação.

Encceja Realizado pelo Inep desde 2002, o Encceja avalia competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou extraescolar dos participantes.

As secretarias de Educação e os institutos federais usam os resultados obtidos pelos participantes como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio.

Para os que desejarem, o exame pode ser a retomada da trajetória escolar. A iniciativa também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos.

Agência Brasil

Na manhã desta quinta-feira (10), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) participou da cerimônia de premiação da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O evento foi realizado pelo Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Educação (SEDUC), e aconteceu no salão de eventos da Forma Bliss. A Olimpíada tem coordenação regional dos professores da UFPI, Jefferson Cruz dos Santos Leite (região norte do Estado) e Egnilson Miranda de Moura (região sul do Estado). Nesta edição, foram entregues 574 medalhas a estudantes das redes municipal, estadual, federal e particular. A cerimônia também homenageou 14 medalhistas de ouro da OBMEP 2023 e outros 79 medalhistas de ouro da edição de 2024.

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O vice-reitor no exercício da reitoria da UFPI, Edmilson Moura, destaca a relevância das olimpíadas científicas no estímulo à educação e no desenvolvimento de habilidades entre os estudantes. “As olimpíadas vão muito além da resolução de equações matemáticas. Elas despertam o interesse dos estudantes, fortalecem a autoestima e mostram que eles são capazes. Esse é o principal objetivo: incentivar a autoconfiança. E, a partir disso, motivar pais, professores, escolas e o próprio Estado a contribuírem com o crescimento desses jovens”, afirma.

Na competição, três estudantes dos Colégios Técnicos da UFPI foram premiados na fase regional da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Dois deles são do Colégio Técnico de Bom Jesus (CTBJ) e um do Colégio Técnico de Teresina (CTT).

A estudante Manuela Vieira de Souza, do CTBJ, conquistou a medalha de bronze. Já finalizando o Ensino Médio, ela expressa grande entusiasmo pela conquista e destaca sua paixão pela matemática, cultivada por meio de projetos e atividades de monitoria. “Eu me sinto muito feliz, é uma grande oportunidade. Muitas vezes, as escolas públicas não são valorizadas como deveriam, então é ótimo termos essa chance de participar. Sempre gostei muito da OBMEP e da matemática. Estou muito feliz por estar aqui agora”, compartilha.

O medalhista de bronze do CTT é Willian Rian do Rego Benfica, aluno do 3º ano do Ensino Médio. Ele conta que se preparou para a competição com apoio dos professores e utilizando diversos recursos. “O colégio sempre incentiva e acompanha de perto nossos estudos, trazendo resoluções e curiosidades em sala. Meus professores, por exemplo, sempre se interessaram pelo meu desempenho”, explica Willian.

Ufpi