O Grêmio está focado na reta final da temporada e colocou como meta a desafiante missão de cravar uma vaga na Copa Libertadores. Desta forma, o Imortal terá que se superar e ir buscar uma diferença de oito pontos em relação ao Botafogo, que abre o G-6, colocação que abre a possibilidade de vaga na pré-Libertadores.
Entretanto, o Tricolor dos Pampas, além de focar na situação do Campeonato Brasileiro, também precisa definir situações pendentes, como é o caso dos cinco jogadores que estão em final de contrato e com permanência incerta.
Mano também tem a situação incerta. A classificação é fundamental para o futuro de Mano Menezes no Imortal, pois seu contrato conta com renovação automática em caso de classificação para a competição continental.
Contudo, com o futuro indefinido e também a espera de como será a eleição do Grêmio, Mano, recentemente, fez reflexões contundentes sobre sérios problemas no futebol brasileiro. O jornalista Diogo Rossi compilou recentes declarações do treinador que apontam a necessidade de mudanças.
Mano expõe o que prejudica o avanço de atletas e clubes “São poucas equipes que você fala: ‘Nossa, essa aqui está muito consistente’. É a dificuldade que estamos tendo de muitos jogos, muita lesão, muita coisa que atrapalha. É muita mudança, é muito treinador saindo, chegando, não tem trabalho que dê isso que precisa dar”, desabafou o treinador.
As oscilações e seus impactos negativos também foram detalhadas por Mano Menezes: “Você faz um jogo bom, depois oscila, daqui a pouco já questiona o treinador e ninguém mais serve, todos os jogadores estão muito mal. Como é que nós vamos oferecer alguma coisa melhor se nós não conseguimos resolver isso primeiro?”, argumentou o técnico em outra ocasião.
Pressão por resultados também é uma barreira no futebol Já em outra recente entrevista, o treinador voltou a comentar sobre a pressão por resultados: “O trabalho é fazer um plano, conseguir executar minimamente esse plano para poder cobrar trabalho. Se não, você está sempre andando atrás do rabo. É muito difícil introduzir novas ideias na hora da pressão.”
O Flamengo entra em campo nesta quarta-feira (29), às 21h30 (de Brasília), em Avellaneda, para defender a vantagem mínima construída no Maracanã e tentar garantir vaga em mais uma final da Libertadores. Após vencer o Racing por 1 a 0 na ida, o Rubro-Negro pode empatar no Estádio Presidente Perón, o El Cilindro, para avançar à decisão. Uma vitória simples dos argentinos leva a disputa para os pênaltis, e um triunfo por dois ou mais gols classifica os mandantes.
O gol marcado por Jorge Carrascal nos minutos finais do primeiro jogo colocou o time de Filipe Luís em posição confortável. O Flamengo chega ao confronto embalado pela boa atuação no Maracanã, mas ciente das dificuldades que enfrentará diante da torcida argentina. Do outro lado, o Racing aposta na força em casa e na pressão de sua torcida para tentar reverter o placar.
O técnico do Racing, Gustavo Costas, convocou os torcedores para lotar o estádio e prometeu um clima intenso em Avellaneda. Em áudio enviado a grupos de torcedores (ouça abaixo), o treinador pediu uma festa típica argentina e afirmou que o time precisa vencer “de qualquer maneira”. As declarações repercutiram mal entre os rubro-negros e aumentaram a expectativa para um jogo de muita tensão.
O Racing tem um desfalque importante. O volante Santiago Sosa, capitão na ida, fraturou o rosto após uma cotovelada e está fora do duelo. O provável time argentino deve ter Cambeses; Martirena, Colombo, Marcos Rojo e Gabriel Rojas; Nardoni (Di Césare), Zuculini e Almendra; Solari, Conechny e Adrián Martínez. Além disso, o clube enfrenta o risco de suspensões para uma eventual final, já que quatro titulares estão pendurados com dois cartões amarelos: Martirena, Rojas, Adrián Martínez e Franco Pardo, este último lesionado.
No Flamengo, a principal dúvida está na defesa. O zagueiro Léo Ortiz, que se recupera de uma torção no tornozelo, passou por um cronograma especial para tentar ficar à disposição de Filipe Luís. Caso não jogue, Danilo deve ser mantido ao lado de Léo Pereira. O Rubro-Negro tem duas baixas confirmadas: Pedro, com fratura no braço direito, e Everton Cebolinha, ainda lesionado. O provável time é Rossi; Varela, Danilo (Léo Ortiz), Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginho e Arrascaeta; Luiz Araújo, Bruno Henrique e Carrascal.
O lateral uruguaio Varela é o único jogador do Flamengo pendurado com dois cartões amarelos desde o início do mata-mata. No Racing, a situação preocupa mais, já que a equipe soma quatro jogadores em risco de suspensão para a decisão. As advertências foram zeradas após a fase de grupos, e quem acumular três cartões cumpre suspensão automática.
Além do aspecto técnico, o Flamengo encara o desafio físico de uma temporada intensa. Após a derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, no sábado (25), pelo Brasileirão, os jogadores receberam folga no domingo e voltaram aos treinos com controle de carga. A comissão técnica quer o elenco em boas condições para competir em alto nível.
“A gente sabe que vai ser uma partida muito dura, com uma atmosfera muito quente. E a gente tem que estar preparado para isso, fisicamente e emocionalmente”, disse Jorginho, um dos mais experientes do elenco.
O elenco rubro-negro reconhece o desgaste, mas entende a importância da reta final. “Todo mundo quer estar presente. O torcedor tem total confiança nesse grupo. Sabe das adversidades que a gente superou. Estamos preparados para o que vier”, afirmou Arrascaeta.
O retrospecto histórico favorece o Flamengo. Em sete confrontos oficiais entre os clubes, o time carioca venceu duas vezes, empatou quatro e perdeu apenas uma. A única derrota aconteceu em 1992, pela Supercopa Libertadores, quando o Racing venceu por 1 a 0. Naquela partida, o zagueiro Gustavo Costas, hoje treinador do clube argentino, estava em campo.
Quem avançar do confronto entre Flamengo e Racing enfrentará o vencedor de Palmeiras e LDU, que duelam na quinta-feira (30), no Allianz Parque. Os equatorianos dominaram o jogo de ida em Quito e golearam por 3 a 0. Agora o Verdão precisa reverter a desvantagem para alcançar mais uma final continental.
O Flamengo, por sua vez, tenta chegar à sua quinta final de Libertadores na história recente e manter a hegemonia entre os brasileiros no torneio. Se confirmar a classificação, a equipe carioca poderá administrar melhor o elenco no Brasileirão, já que deve poupar titulares na partida do fim de semana contra o Sport, lanterna da competição.
A expectativa é de um confronto equilibrado, com clima de decisão e alta carga emocional. Em meio à pressão em Avellaneda e aos desfalques, o Flamengo busca transformar a vantagem conquistada no Maracanã em mais uma chance de título continental.
O Atlético venceu o Independiente del Valle por 3 a 1 na Arena MRV e está classificado para a grande final da Copa Sul-Americana. Os gols do Galo foram marcados por Guilherme Arana, Bernard e Hulk, que quebrou um jejum de 15 partidas sem balançar as redes, Spinelli fez o de honra para os equatorianos.
O alvinegro mineiro enfrenta na decisão, quem passar de Lanús e Universidad de Chile, que jogam a partida de volta na próxima quinta-feira (28), a ida terminou empatada em 2 a 2. A final acontece no dia 22 de Novembro em jogo único no estádio Defensores del Chaco, em Assunção no Paraguai.
Como foi o jogo? O Atlético começou a partida empurrado pela grande festa da torcida vinda das arquibancadas. Logo aos dois minutos após cobrança de escanteio, Junior Alonso cabeceou e o goleiro Villar salvou o Independiente del Valle.
O Atlético tinha a posse de bola e construía jogadas principalmente pelo lado esquerdo com Dudu, que partia para cima proporcionando chegadas próximo ao gol de Villar, mas sem conseguir finalizar as jogadas. O del Valle se defendia e tentava encaixar um contra ataque mas sem sucesso.
Aos 36 minutos, após uma jogada que iniciou na esquerda, a bola rodou de lado a lado na área, e sobrou na marca do pênalti para Guilherme Arana, que bateu de perna direita e empurrou para as redes abrindo o placar para o Galo.
O gol abriu os caminhos para o Galo que conseguiu marcar o segundo apenas sete minutos depois, aos 43. Em uma bela arrancada pelo meio, Dudu achou Bernard que com bastante frieza cavou por cima do goleiro e explodiu a Arena MRV.
O segundo tempo começou com o Del Valle tentando esboçar algum tipo de reação, mas o Galo se defendia bem e não deixava os equatorianos chegarem perto de sua área.
Sem conseguir entrar na área atleticana o time do Equador tentava chutes de fora da área. Foi desse jeito que conseguiu achar um gol aos 18 minutos. Após um chute de Arroyo, Éverson teve dificuldades para agarrar a bola e deu rebote nos pés de Spinelli, que aproveitou e diminuiu o placar para o Independiente del Valle.
O Galo mesmo com o gol sofrido não deixou os equatorianos crescerem na partida e dez minutos depois, aos 28, fez o terceiro e aumentou o placar. Após bola desviada em lançamento, Hulk ficou cara a cara com o goleiro, e com tranquilidade deslocou Villar, quebrando o jejum de 15 partidas sem marcar.
Após o gol, o del Valle se mandou para o ataque, mas, desorganizado e explorando das bolas aéreas facilitou o serviço da defesa do Galo, que esteve bem postada e manteve o placar para o Atlético.
O segundo amistoso da seleção brasileira feminina em outubro mais uma vez foi vencida pelas comandadas de Arthur Elias. Jogando no estádio Ennio Tardini, em Parma, na Itália, o Brasil viu a goleira italiana Durante brilhar, mas conseguiu vencer as donas da casa por 1 a 0, com gol de Luany.
Anteriormente, jogando em Manchester, o Brasil também havia triunfado sobre a Inglaterra por 2 a 1, fechando o ciclo com duas vitórias contra as donas da casa.
NADA DE GOLS
O duelo em solo italiano começou muito estudado entre as adversárias, que não criaram tanto na primeira etapa. A primeira grande chance surgiu aos 19, quando Piemonte recebeu na frente e na hora de chutar, foi cortada por Isa Haas. O Brasil respondeu aos 22, quando Amanda Gutierres recebeu cara a cara com a goleira Durante, mas parou no paredão italiano.
O Brasil teve mais uma chance aos 30, quando Jheniffer recebeu de Luany, mas chutou fraco e Durante defendeu. A resposta da Itália veio logo em seguida, quando Cantore bateu colocado e Lorena defendeu. As equipes ainda tiveram chances, mas sem pontaria, foram para o intervalo sem gols.
Na volta para o segundo tempo, a seleção brasileira voltou mais forte e quase abriu o placar aos 10, quando Ary Borges recebeu de Bia Zaneratto, mas bateu na marcação. A insistência brasileira, entretanto, surtiu efeito. Aos 22, Dudinha salvou uma bola em cima da linha de fundo e cruzou para Luany, que mandou para o fundo do gol e abriu o marcador.
O Brasil poderia ter feito mais um aos 27, quando Bia Zaneratto receber de Ludmila e parar em Durante. A goleira italiana salvou mais uma aos 39, quando Ludmila bateu cruzado. A última grande chance foi de Bia Zaneratto, que bateu na trave.