No dia seguinte ao anúncio oficial de seu retorno, Mano Menezes falou pela primeira vez como técnico do Grêmio e emocionou os torcedores com um discurso carregado de simbolismo. “Eu volto. Por honra, por gratidão, por esse laço eterno, inacreditável, imortal. Grêmio e eu, outra vez juntos, por tudo e por mais”, declarou o treinador, que reassume o clube exatamente 20 anos após sua primeira chegada.

A fala curta, mas intensa, ganhou força nas redes sociais e entre os gremistas que guardam com carinho a memória da passagem anterior de Mano. O tom escolhido pelo técnico reforça a ideia de reencontro e de identidade construída ao longo do tempo — não apenas entre ele e o clube, mas com toda a torcida. “Por tudo e por mais” virou rapidamente uma espécie de lema para esse novo capítulo.

A coincidência da data chamou atenção: Mano foi anunciado em 21 de abril de 2005, e voltou exatamente no mesmo dia, duas décadas depois. À época, era um técnico em ascensão, vindo do interior gaúcho, que teria a missão de tirar o Grêmio da Série B. Hoje, retorna como um treinador experiente, multicampeão, e com o desafio de devolver estabilidade e ambição ao clube em 2025.

O discurso também carrega um reconhecimento do vínculo que se formou naquela primeira passagem, entre 2005 e 2007. Com Mano, o Grêmio viveu momentos marcantes, como a histórica Batalha dos Aflitos, o bicampeonato gaúcho e a final da Libertadores de 2007. O reencontro, agora, vem carregado de memória, mas também de expectativa.

Internamente, o clube aposta na experiência de Mano para reorganizar o vestiário e buscar um rendimento mais sólido na temporada. Ele assume o time na terceira fase da Copa do Brasil e na liderança do grupo na Sul-Americana, mas com a meta principal de fazer um Brasileirão mais competitivo do que o de 2024, quando o time flertou com o rebaixamento.

Se a chegada anterior foi marcada pelo desafio da reconstrução, o retorno agora é moldado pela promessa de continuidade — como quem volta não por acaso, mas porque nunca saiu por completo. “Grêmio e eu, outra vez juntos”, disse Mano. Uma frase que resume não só um novo ciclo, mas a permanência de um sentimento que resistiu ao tempo.

SUL-AMERICANA

A estreia do treinador deve acontecer na quinta-feira, às 19h, diante do Godoy Cruz, na Argentina, pela terceira rodada da Sul-Americana.

Futebol interior

Tite não será técnico do Corinthians em 2025. Em meio a negociações sobre o retorno do treinador ao clube alvinegro, ele optou por uma “pausa” em sua carreira, depois de trabalhos pela seleção brasileira e Flamengo nos últimos anos. A ideia do profissional é cuidar de “saúde mental e física”.

“Entendi que existem momento em que é preciso compreender que, como ser humano, posso ser vulnerável e admitir (sic) isso certamente irá me tornar mais forte”, escreveu o treinador, em carta divulgada por seu filho, Matheus Bachi, por meio das redes sociais na manhã desta segunda-feira, 22.

“Sou um apaixonado pelo que faço e assim seguirei sendo, mas conversando com minha família e observando os sinais que meu corpo estava emitindo, decidi que o melhor a fazer agora é interromper minha carreira para cuidar de mim pelo tempo que for preciso”, continuou o treinador.

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O Corinthians havia definido que Tite era a prioridade para substituir Ramón Díaz, demitido na última semana após sequência ruim no início do Campeonato Brasileiro. Fracassada a negociação com Dorival Júnior, o clube paulista não tinha outro nome em mente senão o do treinador mais vitorioso de sua história. Em sua carta, Tite abordou publicamente o interesse corintiano, que havia uma “conversa em andamento”.

“Como se tornou público, havia uma conversa em andamento com o Corinthians, mas ela precisará ser paralisada por uma decisão difícil, mas necessária”, escreveu o treinador. A reportagem apurou que a questão mental foi o principal motivador para a pausa de Tite em sua carreira.

Com interesse da Arábia Saudita, o treinador de 63 anos estava aberto para um retorno ao time no qual se sagrou campeão mundial e da Libertadores, além de bicampeão brasileiro. As primeiras conversas foram positivas entre as partes e uma nova reunião estava marcada para esta terça-feira. Com a pausa na carreira, o Corinthians volta a procurar um comandante para assumir a equipe.

Tite somou três passagens pelo Corinthians, as duas últimas (2010 a 2013, e entre 2015 e 2016), mais vitoriosas.

Futebol interior

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Tite não será técnico do Corinthians em 2025. Em meio a negociações sobre o retorno do treinador ao clube alvinegro, ele optou por uma “pausa” em sua carreira, depois de trabalhos pela seleção brasileira e Flamengo nos últimos anos. A ideia do profissional é cuidar de “saúde mental e física”.

“Entendi que existem momento em que é preciso compreender que, como ser humano, posso ser vulnerável e admitir (sic) isso certamente irá me tornar mais forte”, escreveu o treinador, em carta divulgada por seu filho, Matheus Bachi, por meio das redes sociais na manhã desta segunda-feira, 22.

“Sou um apaixonado pelo que faço e assim seguirei sendo, mas conversando com minha família e observando os sinais que meu corpo estava emitindo, decidi que o melhor a fazer agora é interromper minha carreira para cuidar de mim pelo tempo que for preciso”, continuou o treinador.

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O Corinthians havia definido que Tite era a prioridade para substituir Ramón Díaz, demitido na última semana após sequência ruim no início do Campeonato Brasileiro. Fracassada a negociação com Dorival Júnior, o clube paulista não tinha outro nome em mente senão o do treinador mais vitorioso de sua história. Em sua carta, Tite abordou publicamente o interesse corintiano, que havia uma “conversa em andamento”.

“Como se tornou público, havia uma conversa em andamento com o Corinthians, mas ela precisará ser paralisada por uma decisão difícil, mas necessária”, escreveu o treinador. A reportagem apurou que a questão mental foi o principal motivador para a pausa de Tite em sua carreira.

Com interesse da Arábia Saudita, o treinador de 63 anos estava aberto para um retorno ao time no qual se sagrou campeão mundial e da Libertadores, além de bicampeão brasileiro. As primeiras conversas foram positivas entre as partes e uma nova reunião estava marcada para esta terça-feira. Com a pausa na carreira, o Corinthians volta a procurar um comandante para assumir a equipe.

Tite somou três passagens pelo Corinthians, as duas últimas (2010 a 2013, e entre 2015 e 2016), mais vitoriosas.

Futebol interior

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Nesta quarta-feira, no Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, o Grêmio visitou o Mirassol e perdeu por 4 a 1, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da primeira vitória dos mandantes na história da competição foram anotados por Daniel Borges (duas vezes) e Reinaldo (duas vezes), enquanto Braithwaite descontou para os gaúchos.

A derrota sacramentou a queda de Gustavo Quinteros do comando técnico do Grêmio. O treinador não resistiu a sequência ruim de resultados e deixa o Imortal Tricolor, após derrotas para Flamengo, Ceará e, agora, Mirassol.

O Grêmio ocupa, atualmente, a 15ª colocação do Brasileirão, com três pontos conquistados. Já os paulistas, diante do triunfo, subiram para o nono lugar, com cinco unidades garantidas.

Pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor Gaúcho enfrenta, neste sábado, o Internacional, na Arena do Grêmio, às 21h (de Brasília).O Mirassol visita o Juventude, no próximo domingo, às 11h (de Brasília), no Estádio Alfredo Jaconi.

OS GOLS

O Mirassol inaugurou o marcador logo aos 2 minutos do primeiro tempo. Após jogada bem trabalhada, Danielzinho passou para Daniel Borges, que, com espaço, mandou um foguete de fora da área, no ângulo direito de Tiago Volpi, goleiro do Grêmio.

Aos 17 minutos, Gabriel invadiu a área e foi derrubado por Tiago Volpi. O árbitro deu amarelo ao arqueiro e assinalou a penalidade máxima. Reinaldo, aos 20, assumiu a cobrança e não desperdiçou a oportunidade de marcar no ex-clube e aumentar a vantagem do Mirassol.

O terceiro do Mirassol veio aos 32 minutos do segundo tempo. Reinaldo bateu uma falta direto para o gol e acertou o canto esquerdo de Tiago Volpi, que não alcançou.

O Grêmio descontou aos 36 minutos. O Mirassol errou na saída de bola e os gremistas recuperaram a posse. Assim, Arezo achou Braithwaite, que tocou de cavadinha, na saída de Muralha.

Aos 39 minutos, o Mirassol fechou a conta. Em ataque rápido, Edson Carioca, dentro da área, passou para Daniel Borges, que, livre de marcação, finalizou no canto direito, deslocando Volpi.

Gazeta esportiva