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Uma ampla e atualizada revisão de estudos científicos, publicada no JAMA Network Open, da Associação Médica Americana, nesta sexta-feira (31), concluiu que ingerir quantidades baixas ou moderadas de álcool diariamente não aumenta o risco de morte por todas as causas entre homens e mulheres.

Por outro lado, os pesquisadores verificaram que se o consumo for alto, principalmente para mulheres, aumenta-se também a probabilidade de morte por diversas doenças.

Os pesquisadores consideraram os seguintes grupos:

  • abstêmios (pessoas que nunca ingerem álcool);
  • indivíduos que bebem ocasionalmente (menos de 9,1 g por semana);
  • indivíduos que bebem pouco (1,3 g a 24 g por dia);
  • indivíduos que bebem moderadamente (de 25 g a 44 g por dia);
  • indivíduos que bebem volumes elevados (45 g a 64 g por dia);
  • indivíduos que bebem em grande quantidade (acima de 65 g por dia).

As comparações foram feitas entre o grupo que nunca ingeriu álcool e aqueles que bebiam.

Para se ter ideia, uma lata de cerveja (350 ml) com teor alcoólico de 5% tem em torno de 14 g de álcool, quantidade semelhante a uma taça de vinho (90 ml) com teor alcoólico de 12,5%.

Cachaça, vodca, gin ou uísque, por exemplo, têm em torno de 25 g por dose (30 ml).

Dessa forma, entende-se como consumo moderado em torno de duas latas de cerveja ou duas taças de vinho ou ainda uma dose e meia de destilado por dia.

A quantidade de álcool segura é tema de muitos estudos científicos, que nem sempre chegam à mesma conclusão.

Há trabalhos que sugerem que qualquer dose aumenta o risco de problemas de saúde.

O artigo publicado no JAMA Network Open hoje utiliza métodos aprimorados de compilação e avaliação qualitativa de dados.

Os pesquisadores revisaram 107 estudos prévios que abordavam a relação entre o consumo de álcool e todas as causas de mortalidade, que incluíam mais de 4,8 milhões de pessoas, publicados entre 1980 e julho de 2021.

O grupo também teve o cuidado de calibrar possíveis vieses dos estudos, como pessoas que já beberam muito na vida, mas não bebiam mais no momento da pesquisa — nesses indivíduos, os efeitos nocivos do álcool em excesso no passado podem ter impacto na mortalidade.

"No modelo totalmente ajustado, houve um aumento não significativo do risco de mortalidade por todas as causas entre os que bebiam de 25 g a 44 g por dia e aumento significativo do risco para os que bebiam de 45 g a 64 g e 65 g ou mais por dia", escrevem os pesquisadores no artigo.

Os riscos maiores do abuso de álcool entre mulheres — já conhecidos previamente — foram percebidos no estudo.

"Nosso estudo também encontrou diferenças entre os sexos no risco de mortalidade por todas as causas. Um maior risco de mortalidade por todas as causas para as mulheres do que para os homens foi observado ao beber 25 g ou mais por dia, incluindo um aumento significativo no risco de consumo de nível médio para as mulheres que não foi observado para os homens", observam os autores.

R7

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o WMP (World Mosquito Program) firmaram uma parceria que aumentará o acesso do país aos mosquitos com Wolbachia, método que reduz a incidência de dengue, chikungunya e zika por meio da implantação da bactéria, que recebe o mesmo nome do método, nos insetos, impedindo a transmissão das doenças.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30), em Brasília, junto a autoridades de saúde do país e de líderes globais e locais da WMP. O método Wolbachia, que é financiado pelo Ministério da Saúde no Brasil, será ampliado, com a construção de uma fábrica, com local ainda indeterminado, que terá a capacidade de produção de 100 milhões de mosquitos semanalmente. A previsão é de que a indústria já entre em operação no início de 2024.

"Poderemos ampliar nossa atuação no Brasil e proteger muito mais pessoas nos próximos anos”, afirmou o pesquisador da Fiocruz e líder do WMP Brasil Luciano Moreira em nota oficial. Scott O'Neill, CEO da WMP Global, afirmou no evento que a disposição brasileira sobre o método pode auxiliar mais 129 países que sofrem com doenças como a dengue.

Método Wolbachia

O método Wolbachia foi descoberto por cientistas da Monash University, em Melbourne, na Austrália, e pelo coordenador do Programa no Brasil, Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz, e consiste em introduzir nos mosquitos a bactéria de mesmo nome do método.

A Wolbachia é encontrada naturalmente em cerca de 50% de todas as diferentes espécies de insetos e impede a transmissão das arboviroses, e seu sucesso se dá pelo modo como ela manipula a reprodução dos insetos que já são infectados por ela.

Assim, a reprodução dos mosquitos que têm Wolbachia transmite às novas gerações a bactéria, aumentando o número de insetos que a possuem e diminuindo a incidência de dengue, zika e chikungunya.´

R7

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou, nesta quinta-feira (30), uma oficina de alinhamento com os facilitadores do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O evento termina nesta sexta-feira (31) e está sendo realizado na Escola de Gestão e Controle do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI).

Na abertura do encontro, o secretário de saúde, Antonio Luiz, enfatizou a importância do planejamento das ações para o cumprimento das metas e aperfeiçoar os serviços prestados à população. “Nosso objetivo é reduzir cada vez mais o risco emergente. Precisamos planejar para que as coisas aconteçam cada vez mais de forma regular”, disse o gestor.

A oficina foi mediada pela enfermeira Rosa Marques, docente de medicina e consultora do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Entre os assuntos discutidos, a profissional destacou a construção dos instrumentos de gestão do SUS para o próximo quadriênio 2024-2027, como o alinhamento de todas as ações à Lei de Diretrizes Orçamentárias do estado. “O objetivo é facilitar o trabalho das equipes, integrá-las e contribuir para o trabalho de construção desses instrumentos. Esse processo de trabalho é da Sesapi e a presença do consultor é apenas para facilitar o trabalho. A ideia e objetivo principal é aprimorar, melhorar e qualificar os instrumentos de gestão do SUS”, explicou a consultora.

Superintendente de gestão da administrativa da Sesapi, Jefferson Campelo ressaltou que as discussões durante os dois dias de oficina serão fundamentais para melhorar os serviços prestados pelo SUS no estado. “O planejamento é importante porque aglutina, integra e traz resultados. Por isso, todos devem estar imbuídos e se espelhar nesse projeto”, reforçou.

O Proadi-SUS é uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde. Criado em 2009, seu propósito é apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.

Sesapi

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta nesta quinta-feira (30) sobre a circulação de unidades de um lote falsificado do Lemtrada (alentuzumabe), medicamento intravenoso usado no tratamento de esclerose múltipla.

O órgão fiscalizador também afirma que determinou a apreensão e a proibição de distribuição, comercialização e uso das unidades apontadas como falsas. Trata-se do lote 7BK1221, cuja detentora do registro, a farmacêutica Sanofi Medley, disse não reconhecer a autenticidade.

"Além de o lote não pertencer à fabricante, a embalagem secundária não se encontra em português", acrescenta a Anvisa.

Na imagem divulgada pela agência, a embalagem do medicamento aparece em alfabeto cirílico.

Serviços de saúde que notem unidades do Lemtrada não devem utilizá-los e precisam comunicar a Anvisa, "preferencialmente via Notivisa".

"Em caso de dúvidas sobre a procedência do produto, recomenda-se entrar em contato com a Sanofi, pelo telefone 08007030014 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.", finaliza o órgão.

R7