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No Dia Mundial do Transtorno Bipolar, comemorado nesta quinta-feira (30), o psicólogo, psicoterapeuta e professor do Idomed (Instituto de Educação Médica), Denis Coelho recomenda que a pessoa com suspeita do distúrbio procure ajuda profissional especializada em saúde mental, com psiquiatras, psicólogos ou mesmo um atendimento multiprofissional.

bipolar

"Os profissionais habilitados vão saber se realmente a pessoa está com transtorno bipolar. Digo isso porque muitas pessoas procuram diagnóstico informal, em fontes como o Google, e isso pode ser perigoso, fazendo com que ela fique cada vez mais ansiosa e alerta em relação ao seu problema", disse ele.

No Dia Mundial do Transtorno Bipolar, comemorado nesta quinta-feira (30), o psicólogo, psicoterapeuta e professor do Idomed (Instituto de Educação Médica), Denis Coelho recomenda que a pessoa com suspeita do distúrbio procure ajuda profissional especializada em saúde mental, com psiquiatras, psicólogos ou mesmo um atendimento multiprofissional.

"Os profissionais habilitados vão saber se realmente a pessoa está com transtorno bipolar. Digo isso porque muitas pessoas procuram diagnóstico informal, em fontes como o Google, e isso pode ser perigoso, fazendo com que ela fique cada vez mais ansiosa e alerta em relação ao seu problema", disse ele.

"Eu sempre digo para os meus pacientes que o tratamento tem aspectos biológico, mental, social e espiritual. Biológico, porque envolve cuidar do seu corpo de forma integral, com exercícios físicos e boa alimentação; mental, sempre com bons pensamentos e tentando ter bons sentimentos; social, buscando manter bons relacionamentos, que não sejam abusivos ou tóxicos; e espiritual, no sentido de a pessoa acreditar em algo que possa, realmente, levá-la a sair de uma situação ‘xis’ para uma condição melhor."

O especialista destacou que esses elementos vão interferir positivamente no tratamento, na medida em que diminuem a sensação de estresse e ansiedade e alterações de humor, aumentando a sensação de prazer. Diagnóstico

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico de transtorno bipolar costuma ser difícil e pode demorar, em média, dez anos para ser estabelecido devido a "tratamentos equivocados, ausência de comunicação entre os profissionais envolvidos, desconhecimento sobre como a doença se manifesta, tanto por ser pouco conhecida quanto pela confusão dos seus sintomas com os de outros tipos de depressão, além de preconceito e autoestigmatização."

O ministério indica que o histórico do indivíduo pode contribuir para o diagnóstico conclusivo, já que alterações de humor anteriores, episódios atuais ou passados de depressão, histórico familiar de perturbação do humor ou suicídio e ausência de resposta ao tratamento com antidepressivos sinalizam transtorno bipolar.

Comportamentos repetitivos e exagerados acendem o alerta para o transtorno bipolar.

"Quando o indivíduo começa a perceber que a sua vida não está ocorrendo da forma mais saudável como ele gostaria de estar. Ou seja, quando está tendo prejuízo na funcionalidade da vida, na forma de produzir, de se relacionar com os amigos, com a família. Quando o próprio sujeito é a primeira pessoa a sentir que algo não está funcionando bem", afirmou o psicólogo.

Coelho esclareceu que as variações extremas, como manias, exaltação, comportamentos de compulsão, estão entre os sintomas desse tipo de transtorno: "a pessoa ficar horas, ou mesmo dias, acordado; fazer compras compulsivas; ter compulsão por alimentação ou por prática sexual. Qualquer hábito ou comportamento que venha caracterizar exagero ou compulsão."

Outro polo é a depressão, quando a pessoa tem queda de humor, de produtividade.

"Quando esses estados estão em desequilíbrio e mostram momentos de pico exagerados, sejam de euforia ou depressão, constituem forte sinal de que a pessoa deve buscar ajuda, ou seja, quando esses polos são muito díspares, as diferenças são muito claras e ocorrem em períodos sucessivos. Geralmente é assim. O paciente vive experiência de euforia muito forte e depois vem a queda, com depressão." Sem cura

O Ministério da Saúde destaca que transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. A adesão ao tratamento pode trazer importantes resultados, entre os quais redução das chances de recorrência de crises; controle da evolução do transtorno; diminuição das chances de suicídio; redução da intensidade de eventuais episódios; e promoção de uma vida mais saudável.

Denis Coelho chamou a atenção também para a necessidade de a sociedade entender que o transtorno bipolar é uma condição médica real, que requer tratamento para ajudar no controle dos sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Agência Brasil

Foto: Freepik

Pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, constataram, em um estudo preliminar, que o cheiro do suor alheio pode reduzir os sintomas de ansiedade social. Os resultados foram apresentados no Congresso Europeu de Psiquiatria, em Paris.

suor

“Nosso estado de espírito nos leva a produzir moléculas (ou quimio-sinais) no suor que comunicam nossa estado emocional e produzem respostas correspondentes nos receptores. Os resultados de nossa pesquisa preliminar mostram que a combinação desses sinais químicos com terapia de atenção plena parecem produzir melhores resultados no tratamento da ansiedade social, que podem ser alcançados apenas pela terapia de mindfulness”, afirma a autora principal, Elisa Vigna.

A análise, que contou com a participação de 48 mulheres entre 15 e 35 anos, todas com ansiedade social (quadro em que os pacientes se preocupam excessivamente em participar de situações sociais, interferindo em sua interação e causando prejuízo à sua vida e às suas relações), e que eram submetidas a um tratamento terapêutico de atenção plena.

Durante a pesquisa, as voluntárias foram divididas em três grupos, com 16 pessoas cada e, ao longo de dois dias, foram submetidas à terapia de atenção plena, em conjunto com a exposição a diferentes odores cada, obtidos a partir de amostras de suor de pessoas que viram diferentes tipos de videoclipes, que provocavam emoções diferentes, como medo ou felicidade, além de um grupo de controle, que foi exposto ao ar puro.

De acordo com as descobertas, as mulheres que foram expostas ao suor de pessoas que assistiram aos vídeos, tanto engraçados, como assustadores, tiveram melhores respostas à terapia de atenção plena quando comparadas àquelas que não foram submetidas ao odor. “Ficamos um pouco surpresos ao descobrir que o estado emocional da pessoa que produz o suor não diferiu nos resultados do tratamento. Portanto, pode haver algo sobre sinais químicos humanos, geralmente no suor, o que afeta a resposta ao tratamento. Pode ser que simplesmente estar exposto à presença de outra pessoa tenha esse efeito, mas precisamos confirmar isso”, alega Elisa.

Foi constatado, ainda, que as pessoas submetidas à sessão de tratamento de mindfulness junto da exposição a odores corporais tiveram uma redução de cerca de 39%. Em comparação, o grupo que recebeu apenas a sessão terapêutica, sem os odores, apresentou uma redução de 17% nos níveis de ansiedade.

Agora, os pesquisadores esperam que, se conseguirem identificar e isolar as moléculas que estão causando os efeitos benéficos observados no estudo, conseguirão incorporá-las ao uso terapêutico.

R7

Foto: Freepik/benzoix

Os casos de Covid-19 continuam em queda no Piauí, de acordo com o Boletim Epidemiológico da 12ª semana de 2023, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVIS- PI). Dos 228 casos positivos contabilizados entre os dias 19 e 25 de março, somente 90 são referentes a este ano, os demais são números represados de 2022, que só foram notificados agora pelos municípios.

Os números mostram que o Piauí obteve uma queda de 79% na média móvel de casos da Covid-19 nas últimas duas semanas. Em relação aos óbitos, em decorrência da doença, a média móvel do estado permanece em estabilidade, com o registro de 01 morte na semana analisada.

Durante a última semana epidemiológica, o estado possuía 06 pacientes internados em leitos clínicos, 07 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e não há internados em leitos de estabilização destinados para o tratamento da Covid-19.

Em relação a Monkeypox, o estado não confirmou casos novos da doença. Ao todo, o Piauí possui 275 notificações da doença, 40 casos confirmados, 09 suspeitos, 199 descartados, 10 excluídos e nenhuma morte.

Sesapi

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, em parceria com a farmacêutica AbbVie, constatou que pessoas que aplicam toxina botulínica – a marca mais conhecida é o Botox – na testa sofrem alterações que as fazem ter dificuldades em interpretar as emoções de outras pessoas.

botox

Em um artigo publicado na revista científica Nature, os pesquisadores resolveram atestar a percepção das emoções a partir da reprodução facial delas. Para isso, eles recrutaram dez mulheres com idades variadas entre 33 e 40 anos, que deveriam avaliar as expressões felizes e zangadas de imagens que foram mostradas antes e após a aplicação da toxina botulínica enquanto realizavam sessões de ressonância magnética. Durante a primeira parte do experimento, de 4 a 14 dias antes do procedimento, as mulheres analisaram as fotos, e os especialistas notaram a ativação da amígdala (parte do cérebro responsável pelo processamento de emoções) e do processo de giro fusiforme, que faz o reconhecimento dos rostos.

Na segunda parte, realizada entre 13 e 23 dias após a aplicação do Botox na testa, os pesquisadores constataram que, ao olhar as imagens, houve uma mudança no funcionamento da amígdala e no processo de giro fusiforme, diante da incapacidade de franzir o cenho, por exemplo, e refletir a expressão, como um espelho – o que ajudaria a entender o sentimento do outro.

"O efeito de feedback facial afirma que, quando contraímos ou flexionamos os músculos relevantes para criar uma expressão emocional (por exemplo, feliz ou zangado), isso pode ajudar a identificar e experimentar a emoção refletida", afirma o estudo.

Desta forma, a resposta muscular facial – paralisada pelo Botox – ajudaria no processamento neural da interpretação da emoção do outro.

R7

Foto: Reprodução/Pexels