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Depois de quatro dias intensos em que mais de 20 milhões de brasileiros saíram para festejar o primeiro Carnaval de rua a ser realizado desde o início da pandemia de Covid-19, agora é a vez dos estabelecimentos que prestam serviços de saúde ficarem em estado de alerta. Isso porque depois da festança em que beijos e abraços - e até mais que isso - são frequentes, é comum que doenças infectocontagiosas se espalhem e façam com que o retorno à rotina de trabalho e estudo pós-Carnaval seja ainda mais difícil para milhares de pessoas.

O clínico geral da maior rede de clínicas populares do Brasil, a AmorSaúde - associada ao Cartão de TODOS - o Dr. Yuri Cavalcanti Albuquerque Tenório destaca que em unidades médicas de todo o país, o pós-Carnaval é conhecido como um período em que há um boom de doenças intimamente ligadas a alguns hábitos e tradições que ocorrem durante a festança, em especial o beijo sem compromisso. O Dr. Yuri, que atua na unidade da AmorSaúde em Maceió - AL, ressalta também que são cinco as doenças mais comuns neste período. Confira quais são elas:

Doenças respiratórias

As grandes aglomerações, que são comuns nos dias carnavalescos, facilitam que vírus causadores de gripes, resfriados e até mesmo doenças mais graves como a Covid-19, transitem rapidamente entre os indivíduos. Por isso, é importante lembrar que o uso de máscaras de proteção e álcool em gel pode contribuir para restringir a transmissão das doenças.

Conjuntivites virais

Altamente contagiosas, as conjuntivites virais também estão entre as doenças mais comuns do pós-Carnaval. O contato próximo, comum da festança, somado à falta de higiene das mãos (que comumente tocam os olhos), após o contato com superfícies contaminadas, fazem com que a doença seja transmitida com facilidade e agilidade.

Doenças gastrointestinais

Sendo mais comuns os casos de diarreia e gastroenterite, as doenças gastrointestinais são causadas tanto pelo contato com pessoas contaminadas, quanto pela ingestão frequente de bebidas com alto teor alcoólico, hábito que também caracteriza a festança.

Hepatites virais

E por falar em fatores que afetam o fígado, as hepatites virais também ganham destaque no universo das doenças pós-Carnaval, sendo transmitidas por meio de relações íntimas feitas sem proteção.

Herpes

Outra doença frequentemente adquirida no período carnavalesco por meio do sexo sem proteção e também pelo beijo na boca é a herpes, mal que tem um aumento expressivo nessa época do ano e preocupa autoridades sanitárias do país.

O médico pontua ainda que, para não ser afetado por estes males, o cuidado deve vir antes e durante a festa. “Procure se divertir de forma saudável entre amigos e família. Lembre da hidratação que é fundamental mesmo antes de sair às ruas, pois os riscos de desidratação sob o sol forte em meio a aglomeração são altos. Previna a população de risco como idosos e imunodeprimidos de se expor a possíveis doenças trazidas da rua pelos foliões, por meio do uso de máscaras faciais e lavagem frequente das mãos. Cuidado com o uso de álcool em gel sob o sol para não agredir a pele. E, por fim, não se esqueça de usar preservativos durante relações sexuais”, recomenda o Dr. Yuri.

Como buscar ajuda rápida para as doenças do pós-Carnaval

Com o pico de doenças infectocontagiosas superlotando os hospitais, a telemedicina - um dos principais avanços do setor de saúde durante a pandemia de Covid-19 - torna-se um aliado para quem precisa de acesso a receitas médicas, indicações de tratamentos e atestados, de forma rápida e segura.

3 min de leitura

Na última semana, um assunto pegou o mundo de surpresa: um diagnóstico de Mal de Alzheimer em um rapaz de 19 anos. A doença, cabe lembrar, aparece normalmente em idosos. É a pessoa mais jovem diagnosticada com o problema.

alzheimer

O nome do paciente não foi revelado. Sabe-se apenas que ele mora em Pequim, na China. O jovem começou a ter sintomas há dois anos, o que intriga ainda mais os cientistas, que jamais se depararam com isso.

O caso foi publicado na revista Journal of Alzheimer’s Disease em janeiro. Antes deste, o paciente mais jovem diagnosticado com o problema tinha 21 anos e também era chinês.

A situação fica ainda mais curiosa pelo fato do jovem não ter histórico da doença da família. Além disso, os familiares relatam que ele não passou por nenhum problema que poderia ter afetado a sua memória. A perda desta é o principal sintoma da doença.

O caso está sendo estudado pela Capital Medical University, que também fica em Pequim. Eles realizaram uma série de testes cognitivos com o paciente para chegarem ao diagnóstico.

As dificuldades dele o fizeram, entre outras coisas, ter que abandonar a escola, no último ano do Ensino Médio. Agora, a situação serve de laboratório para entender melhor a doença, especialmente em jovens.

Os exames no jovem identificaram uma atrofia do hipocampo cerebral, além do acúmulo da proteína beta. As duas são características da doença. Também houve um aumento da proteína tau, outra característica.

“Explorar os mistérios dos jovens com doença de Alzheimer pode se tornar uma das questões científicas mais desafiadoras do futuro”, disseram os pesquisadores ao jornal South China Morning Post.

MSN

Foto: Gerd Altmann por Pixabay

Uma mulher morre a cada dois minutos no mundo durante o parto ou por complicações vinculadas à gravidez, apesar da queda de um terço na taxa de mortalidade materna nas últimas duas décadas, alerta a ONU (Organização das Nações Unidas).

A gravidez continua sendo uma "experiência extremamente perigosa para milhões de pessoas no mundo que não têm acesso a serviços de saúde respeitosos e de boa qualidade", lamentou o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado. De acordo com as agências da ONU que elaboraram o relatório, 287 mil mulheres morreram durante a gravidez ou o parto em 2020, o que significa uma a cada dois minutos. Em 2000, o número chegou a 446 mil.

O resultado de 2020 representa uma leve queda na comparação com as 309 mil mortes registradas em 2016, quando entraram em vigor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Embora o documento destaque os progressos alcançados na redução do número de mortes entre 2000 e 2015, o texto mostra que, desde então, as conquistas estão estagnadas. Em alguns casos, foram registrados retrocessos. De acordo com as agências da ONU que elaboraram o relatório, 287 mil mulheres morreram durante a gravidez ou o parto em 2020, o que significa uma a cada dois minutos. Em 2000, o número chegou a 446 mil.

O resultado de 2020 representa uma leve queda na comparação com as 309 mil mortes registradas em 2016, quando entraram em vigor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Embora o documento destaque os progressos alcançados na redução do número de mortes entre 2000 e 2015, o texto mostra que, desde então, as conquistas estão estagnadas. Em alguns casos, foram registrados retrocessos.

AFP

Rápida e perigosa. Essas são duas potenciais características da pré-eclâmpsia, doença grave relacionada com o aumento da pressão arterial de grávidas. O termo eclampsia, inclusive, é uma palavra de origem grega que significa raio ou relâmpago. Ela pode acontecer em qualquer gestante durante a segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. Identificá-la o mais cedo possível é fundamental para a garantia da saúde materna e dos bebês, de modo que a informação sobre a doença seja de amplo conhecimento não apenas das mulheres, mas também do companheiro, familiares e amigos que acompanham a gestação.

gestaçao

Os números sobre a doença assustam. A pré-eclâmpsia afeta de 5 a 10% das gestações em todo o mundo, sendo a principal causa de morte materna e de crianças, 75 mil e 500 mil, respectivamente, a cada ano. Mais de 99% das mortes maternas ocorrem em países pobres ou em desenvolvimento. Na América Latina, ela é responsável por uma em cada quatro mortes maternas.

“Para além da questão da mortalidade, a pré-eclâmpsia é a causa comum de prematuridade, sendo responsável por 20% de todas as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), um dado que preocupa e que mostra toda a atenção que se deve dar para gestantes e seus bebês”, alerta Nelson Sass, professor do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) e membro da Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG).

Para Sass, embora a fisiopatologia da pré-eclâmpsia ainda não tenha sido totalmente desvendada e a sua completa prevenção seja algo ainda difícil, a ocorrência de eclampsia e suas consequências podem e devem ser evitadas. “Em pleno Século 21, sabemos bem o que fazer para tratar a hipertensão na gestação e erradicar a morte por ela causada e esse trabalho passa necessariamente pela informação, de modo que a gestante consiga reconhecer os sinais e sintomas precocemente e busque auxílio médico em tempo para iniciar o tratamento”.

Os principais sintomas que podem identificar a pré-eclâmpsia e que devem ser observados são dor de cabeça forte que não desaparece com medicação, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana, dificuldade para respirar ou respiração ofegante, náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação, perda ou alterações na visão, como borramento e luzes piscando, e dor no abdome na região direita, próximo ao estômago.

“Esses são alguns dos sintomas que podem aparecer de maneira isolada ou conjugados e que podem apontar para um quadro de hipertensão e necessidade de intervenção médica. A urgência não é sem razão. As mães podem convulsionar e correm risco de morte. Bebês também correm risco de morte ou de nascimento prematuro”, ressalta o docente da Unifesp.

Tão importante quanto a posse dessas informações por parte das gestantes e de quem acompanha uma grávida é o aprofundamento do entendimento médico acerca da doença.

Nesse sentido, explica Sass, “médicos que atuam na RBEHG têm proposto projetos com o objetivo de se alcançar ‘zero morte materna por hipertensão’, ao mesmo em que a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), com sua educação continuada, atua na discussão da eclampsia em congressos e na emissão de protocolos de tratamento e de conduta de prestadores de saúde, como clínicos, obstetras e enfermeiros(as), muito adequados, procurando trazer luz a esse grave problema nacional, que é a hipertensão arterial na gestação”.

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Foto: reprodução