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A vitamina D é um hormônio fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. Além de auxiliar na formação dos ossos e dentes, ela também atua em diversas outras funções do organismo, como metabolismo e imunidade. Sendo assim, sua falta pode trazer sérios problemas para a saúde. “Em casos mais extremos, poderá levar a aumento da pressão arterial, bem como predispor à intolerância à glicose e alterações na secreção de insulina, aumentando as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Também pode estar associada a alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose, nos adultos, e raquitismo, nas crianças”, explica Dr. Daniel Lerario, clínico geral e endocrinologista, mestre e doutor pela Escola Paulista de Medicina.

Por este motivo, é importante que a avaliação dos níveis de vitamina D estejam presentes nos exames de rotina, e que o médico possa orientar a suplementação caso essa quantidade esteja abaixo do recomendado.

Sintomas da falta de vitamina D

Muitos sintomas podem ser elencados a partir da ausência de vitamina D. No entanto, entre os principais estão:

Sintomas da falta de vitamina D

Muitos sintomas podem ser elencados a partir da ausência de vitamina D. No entanto, entre os principais estão:

Fraqueza muscular; Dores crônicas; Sonolência; Fadiga; Quadros de irritabilidade e depressão; Queda de cabelo; Baixa resposta imunológica; Alterações no sono; Pressão alta; Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias recorrentes, Alterações na densidade óssea e no cálcio.

Como consumir vitamina D?

De acordo com o especialista, o nosso organismo produz o nutriente sob a forma de vitamina D3, por meio da exposição da pele à luz solar, ou obtida no consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. “Outra forma é o consumo da vitamina D2, presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos”, pontua.

Porém, para se expor ao sol com segurança, é importante que as regiões mais sensíveis do corpo, como o rosto, estejam protegidas. O médico recomenda 15 minutos para quem tem pele clara e 30 minutos a 1 hora para quem tem pele negra. Em ambos os casos, a exposição deve ocorrer de 2 a 3 vezes por semana, sem o uso do protetor solar. Como funciona a suplementação?

Nos casos em que há a necessidade de suplementação de vitamina D, a dose e a duração podem variar conforme cada caso, estado de saúde do paciente e os níveis do nutriente apontados no exame de sangue. Portanto, somente um médico poderá orientar sobre esta dosagem.

“É importante seguir corretamente a orientação de um especialista, pois assim como a falta de vitamina D, também o excesso poderá ser prejudicial à saúde”, conclui o endocrinologista.

MSN

Deixar de tomar o café da manhã pode comprometer o sistema imunológico e, por consequência, aumentar o risco de infecções, doenças cardíacas e até mesmo câncer. Os dados são de um novo estudo da Escola de Medicina Icahn, no Hospital Monte Sinai, nos Estados Unidos.

"Há uma consciência crescente de que o jejum é saudável e, de fato, há evidências abundantes dos benefícios do jejum. Nosso estudo fornece uma palavra de cautela, pois sugere que também pode haver um custo para o jejum, que acarreta um risco à saúde", diz o principal autor da pesquisa, Filip Swirski, em comunicado.

Para entender como o jejum afeta o sistema imunológico, os cientistas analisaram dois grupos de camundongos. Um deles tomou café da manhã logo após acordar, enquanto o outro não fez a refeição. Ao examinar os exames de sangue dos dois conjuntos, notaram que o número de monócitos (glóbulos brancos produzidos na medula óssea responsáveis por defender o organismo de corpos estranhos) caíram drasticamente no grupo em jejum após quatro horas de experimento.

Os cientistas descobriram que 90% dessas células desapareceram da corrente sanguínea, chegando a um quadro ainda mais drástico após oito horas em jejum.

Enquanto isso, os camundongos que tomaram café da manhã permaneciam com o mesmo número de monócitos.

Após 24 horas sem comer, os pesquisadores reintroduziram a refeição à rotina do grupo em jejum.

As células, que antes estavam em baixa, voltaram à corrente sanguínea em poucas horas. Porém, ao invés dos monócitos desempenharem o papel protetor que tinham, foram alterados e causaram um nível elevado de inflamação.

Isso significa que, ao invés de proteger contra infecções, estavam diminuindo a resistência do corpo às doenças.

Em suma, os pesquisadores constataram que há regiões específicas do cérebro responsáveis pela resposta dos monócitos durante o jejum. Porém, pular a primeira refeição do dia causa um estresse no cérebro, que muda o curso comum desses glóbulos brancos.

"O estudo mostra que, por um lado, o jejum reduz o número de monócitos circulantes, o que pode ser considerado bom, já que essas células são componentes importantes da inflamação. Por outro lado, a reintrodução de alimentos cria um surto de monócitos que retornam ao sangue, o que pode ser problemático", explica Swirski.

"Como essas células são tão importantes para outras doenças, como doenças cardíacas ou câncer, é fundamental entender como sua função é controlada", finaliza o pesquisador.

R7

Em estudos pré-clínicos, o vírus zika se mostrou capaz de inibir a proliferação do câncer de próstata, o que sugere um potencial uso no tratamento da doença. Contudo, uma nova pesquisa feita na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células epiteliais saudáveis, impondo efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino.

denguee

O trabalho analisou os efeitos do patógeno em dois tipos de células (tumorais e sadias). Os resultados foram divulgados no Journal of Proteome Research. Em estudos pré-clínicos, o vírus zika se mostrou capaz de inibir a proliferação do câncer de próstata, o que sugere um potencial uso no tratamento da doença. Contudo, uma nova pesquisa feita na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células epiteliais saudáveis, impondo efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino.

O trabalho analisou os efeitos do patógeno em dois tipos de células (tumorais e sadias). Os resultados foram divulgados no Journal of Proteome Research. Embora outros estudos já apontassem para o fato de que tanto as células epiteliais saudáveis da próstata quanto as de adenocarcinoma de próstata humano são favoráveis à replicação do zika, mais investigações eram necessárias para avaliar os mecanismos e as consequências da infecção persistente causada pelo vírus no metabolismo celular.

"Optamos por comparar os dois tipos de fenótipos, o tumoral e o normal, já que, em casos de câncer, ambos estariam presentes na próstata e precisávamos realmente saber o quão danosa uma infecção poderia ser", explica Jeany Delafiori, primeira autora do estudo e atualmente assistente de pesquisa no European Laboratory of Molecular Biology, na Alemanha.

Com apoio da FAPESP, o estudo foi o primeiro a utilizar modelos in vitro com células da próstata para realizar um ensaio metabolômico, ou seja, uma análise do conjunto de produtos do metabolismo da infecção pelo zika.

As células infectadas – tanto as de carcinoma (PC-3) quanto as normais (PNT1a) – foram extraídas, ionizadas e infundidas em um espectrômetro de massa de alta resolução. Esse aparelho permite que se conheça com precisão as massas de substâncias químicas e, assim, sua estrutura. Os dados foram analisados em três tempos diferentes de exposição (cinco, dez e quinze dias pós-infecção), por meio de análise estatística.

"Observamos os efeitos nas células PC-3 já nos primeiros cinco dias, corroborando com achados anteriores que indicavam caráter anticâncer", diz Delafiori , que destaca as alterações lipídicas antiproliferativas. A morte dessas células foi progressiva nos três tempos de exposição.

"Os resultados obtidos confirmam a viabilidade de um possível tratamento do câncer de próstata", reforça Catharino.

Já nas células PNT1a, a infecção levou a alterações marcantes no metabolismo, especialmente em glicerolipídios, ácidos graxos e acilcarnitinas ao longo da infecção prolongada.

De acordo com os pesquisadores, tal infecção pode estar relacionada ao aumento dos metabólitos de estresse oxidativo como ditirosina, aminotirosina e hidroxiguanosina, que estão associados à carcinogênese. Ou seja, o tratamento a longo prazo poderia ocasionar o próprio câncer de próstata novamente. E, com a persistência da infecção, as células passariam por ainda mais estresse, o que poderia contribuir para a malignidade. Estudos adicionais

Com a comprovação da ação do vírus nas células do câncer de próstata, é importante agora realizar estudos adicionais para investigar melhor os efeitos da infecção em células semelhantes. Isso servirá para confirmar as descobertas e analisar mais detalhes de seu metabolismo e replicação.

Conhecer os efeitos possivelmente carcinogênicos do zika nas células epiteliais saudáveis da próstata, algo que à primeira vista poderia indicar um revés, também foi considerado positivo pelos cientistas.

"Todas essas questões devem ser e foram fundamentalmente levantadas nessa fase de testes para que futuros pacientes que optem por tratamentos desse tipo no futuro possam ter todas as informações necessárias", diz Catharino.

Agência Fapesp

Foto: Léo Ramos Chaves