A Prefeitura de Floriano começou a aplicar nesta quarta-feira, 11, a quarta dose da vacina contra a Covid-19 para o público de 50 anos ou mais. As vacinas estão disponíveis para o novo público nas 17 unidades básicas de saúde da zona urbana. O intervalo mínimo para receber a quarta dose é de quatro meses após a terceira dose.
O avanço, recomendado pelo Ministério da Saúde, vale também para os trabalhadores de saúde de qualquer idade. Já estavam sendo contemplados com a quarta dose os idosos de 60 anos ou mais e os imunossuprimidos maiores de 18 anos.
A diretora de Imunização, Pollyane Pires, destaca que, apesar do cenário epidemiológico atual indicar queda no número de adoecimentos, internações e óbitos por Covid-19, a campanha de imunização deve ser continuada para evitar os riscos de redução da imunidade da população contra o vírus.
A Prefeitura Municipal de Barão de Grajaú, através da Secretaria de Saúde e da Coodenação da vigilância epidemiológica, realizou uma ação integrada na comunidade Jatobá do Sobral em combate ao mosquito Aedes Aegpyti, que transmite a dengue, e tambem de combate a chinkungunya, problemas que tem assolado a região.
Durante a ação, os agentes identificaram locais com acúmulo de lixo ou possíveis depósitos de água parada e realizam o trabalho de eliminação mecânica e química, isso por meio de larvicidas e aplicação de organofosforado.
Os profissionais em Saúde, que tem tido acompanhamendo da prefeita Claudime Lima nas suas ações, promoveram ainda o trabalho de conscientização da população para a maior cobertura da campanha.
O aspecto avermelhado, como se o olho estivesse sangrando, faz o derrame ocular, como o sofrido pela influenciadora Patrícia Leitte, parecer de grande gravidade. Mas, apesar de assustar à primeira vista, a mancha é reabsorvida pelo olho entre quatro e 12 dias após o aparecimento e não causa risco de perda da visão, de acordo com o oftalmologista Henrique Sid.
A hemorragia subconjuntival, nome clínico do quadro, ocorre quando um dos vasos sanguíneos localizados na conjuntiva se rompe e uma gota de sangue extravasa para cima da parte branca do olho, o que provoca o efeito de mancha avermelhada. “Muitas vezes o paciente já acorda com essa mancha que não dói, não incomoda e não embaça a visão. Não precisa fazer absolutamente nada [para tratar a mancha], porque ela desaparece sozinha. O que pode ser feito são as compressas geladas que ajudam a fechar os vasos sanguíneos e vão melhorando a reabsorção, mas não é algo que muda drasticamente a evolução do quadro”, afirma o médico.
Apesar da baixa gravidade para a visão, a grande questão que envolve o derrame ocular, no entanto, está relacionada a sua principal causa. Segundo o oftalmologista, 95% dos quadros são desencadeados por algum descontrole da pressão arterial.
“A pressão costuma subir sempre durante a noite, quando a pessoa está dormindo, por isso que na maioria das vezes o paciente já acorda com a mancha no olho. Isso acontece porque a pessoa ficou muito nervosa, ou porque é hipertensa e a medicação não está controlando muito bem o quadro. A pressão ocular não tem nenhuma influência nisso, é a pressão arterial mesmo”, explica Sid. Por outro lado, cerca de 5% dos casos são causados por algum tipo de esforço físico intenso, como uma crise de tosse ou esforço para levantar peso, por exemplo. O derrame ocular também pode ser desencadeado por algum trauma no olho.
“Se o oftalmologista não achar a causa definida, é importante insistir com o paciente para passar no cardiologista e fazer uma verificação, porque se for desencadeado por um quadro de pressão alta, a pessoa tem que se atentar a isso mais do que a um tratamento oftalmológico”, afirma o médico.
Caso a hemorragia subconjuntival aconteça de forma recorrente devido ao descontrole da pressão arterial, o risco é de que ocorra um derrame interno na retina, o que acarreta consequências mais graves para a visão.
Sociedades médicas brasileiras esperam que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decida ainda este ano manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos no Brasil.
Em 2009, a agência publicou resolução proibindo os chamados DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), que agora passam por processo de discussão e atualização de informações técnicas. A Anvisa está na fase da Tomada Pública de Subsídios, aberta a receber informações técnicas a respeito dos cigarros eletrônicos.
“Esperamos que até o fim do ano tenhamos essa decisão. Mas o nosso papel agora é entregar à Anvisa todas as evidências científicas comprovando os malefícios do cigarro eletrônico”, disse Ricardo Meirelles, da AMB (Associação Médica Brasileira).
A AMB, o CFM (Conselho Federal de Medicina) e entidades médicas, como a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), têm se unido em torno da proibição do comércio dos cigarros eletrônicos. Essas entidades alertaram a Anvisa sobre os prejuízos desse aparelho e têm lutado contra a informação falsa dos fabricantes, que afirmam que o cigarro eletrônico é alternativa mais saudável ao cigarro convencional.
“Vários estudos comprovam que os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) causam danos à saúde. Eles podem causar irritação brônquica, inflamação em quem tem doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Essas pessoas não podem usar o cigarro eletrônico de maneira nenhuma”, afirmou Meirelles.
Aristóteles Alencar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explicou que esses aparelhos produzem partículas ultrafinas. Essas partículas conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos do pulmão e caem na corrente sanguínea, provocando inflamação.
“Quando essa inflamação ocorre no endotélio, que é a camada que reveste internamente o vaso, pode dar início a eventos cardiovasculares agudos, como o infarto e a síndrome coronariana aguda, a angina do peito”.
Esse tipo de cigarro, chamado de vapers pelos fabricantes, na intenção de desassociar à figura do cigarro, contém uma série de substâncias nocivas e cancerígenas.
Eles trazem, em sua composição, substâncias como nicotina, propilenoglicol e glicerol, ambos irritantes crônicos; acetona, etilenoglicol, formaldeído, entre outros produtos cancerígenas e metais pesados (níquel, chumbo, cádmio, ferro, sódio e alumínio).
Para atrair consumidores, são incluídos aditivos e aromatizantes como tabaco, mentol, chocolate, café e álcool.
“O efeito protetor que se atribuía ao cigarro eletrônico não existe. Em países que liberaram esses produtos há crescente aumento de doenças cardiovasculares na população abaixo de 50 anos”, disse Alencar. “Diferente do cigarro convencional, que demora às vezes 20 ou 30 anos para manifestar doença no usuário, o cigarro eletrônico tem mostrado essa agressividade em menos tempo”, completou.
Outra substância perigosa encontrada em muitos desses cigarros é o tetrahidrocarbinol, ou THC. “É a substância que leva à dependência do usuário da maconha”, explicou Meirelles. Segundo ele, os DEFs também podem conter óleo de haxixe e outras drogas ilícitas. Jovens e propaganda Adolescentes são alvos das fabricantes de cigarros eletrônicos. O design dos aparelhos e as essências oferecidas são pistas de que, apesar de indicarem o produto apenas a adultos, buscam chamar a atenção de jovens.
A adoção de sabores mais infantis, a aplicação de cores na fumaça e até mesmo o design de alguns modelos não são atraentes ao público adulto.
“A estratégia do sabor, por exemplo. Por mais que digam que não é um produto para criança, eu não conheço um adulto que use o sabor algodão-doce. Ele é bem caracterizado com essa ideia da juventude”, afirmou Sabrina Presman, da Abead (Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Outras Drogas).
Ela também cita a semelhança do aparelho com itens de uso diário de um estudante, como canetas ou pen-drives.
“O próprio formato do cigarro eletrônico se confunde com as coisas do jovem. Ele é mais moderno e muitos pais não conseguem identificar o que é caneta, o que é lápis e o que é cigarro”.
Paulo César Corrêa, coordenador da comissão de tabagismo da SBPT, destacou que esses produtos são apresentados com slogans que tratam o cigarro convencional como ultrapassado e nocivo.
A ideia é afastar essa má publicidade dos cigarros eletrônicos. Segundo ele, existem evidências de que há três vezes mais chances de pessoas que nunca fumaram passarem a fumar regularmente cigarros convencionais depois de usarem esses aparelhos.
Corrêa também alertou sobre a estratégia da indústria de cigarros eletrônicos em vender uma informação de que esse tipo de produto é menos nocivo que o cigarro convencional e que, portanto, trocar para os cigarros eletrônicos seria uma alternativa mais saudável. Ele, no entanto, alerta: cigarros eletrônicos não são apenas feitos de vapor e água.
“Ainda que não tenhamos a descrição completa dos riscos epidemiológicos, as evidências já existentes permitem dizer que o produto é extremamente perigoso e danoso à saúde individual e à saúde pública”.