A pasta da Saúde, de Floriano, esteve entregando alguns beneficios a populares florianenses. Aconfirmação é da Caroline Seis, secretária da Saúde. Ele cita sobre vacias que estão sendo aplicadas em determinados pacientes.
Um grupo de profissionais ligados a 10ª Gerência Regional de Saúde, à frente o professor e ex-vereador Maurício Bezerra, gerente regional, deu início na tarde de hoje, 09, na Praca do Colégio Estatual, bairro Catumbí, o processo de borrifação visando combater o mosquito que transmite a dengue.
A repórtagem do Piauí Notícias, por meio do Ivan Nunes, esteve fazendo a corbertura desse início de ação. O gerente Maurício concedeu uma entrevista sobre as açoes que visam combater o mosquito Aedes Aegypti.
A equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí participou na manhã desta sexta-feira (06) do lançamento estadual da campanha do Maio Amarelo. O lançamento aconteceu na Câmara Municipal de São Raimundo Nonato e contou com a presença de representantes da Sesapi; Setrans; Detran; Polícia Rodoviária Federal (PRF); OAB; coordenadora do PVT de Piripiri e o secretário de Saúde de Piripiri.
Durante o evento foram apresentados dados do estado a respeito da segurança no trânsito entre eles os índices de mortos e feridos, além de ações educativas sobre a segurança junto aos condutores que passavam no local.
O Maio Amarelo foi criado pelo Observatório Nacional de Segurança viária em 2014, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os indicadores de trânsito, reduzindo assim o número de acidentes e consequentemente a quantidade de óbitos e feridos no trânsito.
A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, destaca que a realização anual do evento é essencial para buscar a redução dos indicadores de óbitos no trânsito do estado. "Com esta abertura estamos buscando integrar todas as ações de órgãos responsáveis pela segurança e conscientização no trânsito. Com essa integração, teremos um trabalho mais efetivo em todos os âmbitos, atingindo melhor o nosso objetivo de redução de acidentes e dessa forma a redução de óbitos e de pessoas com sequelas", apontou a coordenadora.
O Coordenador geral das regionais de saúde, Gerardo Rebelo, destacou que a integração das atividades dos diversos órgãos leva mais qualidade para os trabalhos realizados no viés da educação no trânsito. "O Maio Amarelo e o Programa Vida no Trânsito são ações de saúde pública essenciais pra modificar os índices de pessoas acidentadas dentro do nosso sistema de saúde. Temos o orgulho de trabalhar essa temática com total apoio da nossa governadora Regina Sousa e do nosso secretário de estado da Saúde Neris Júnior", colocou o coronel.
Durante a abertura também foram apresentados informações sobre o programa Vida no Trânsito e dados epidemiológicos dos acidentes de trânsito referentes ao território da serra da capivara. Em 2021 a região registrou 334 casos de acidentes de trânsito, em 2022, a região registrou até abril mais de 400 casos. Em relação aos óbitos, em 2021 a região registrou 35 óbitos.
Alexsandro Lima, chefe da unidade regional de segurança viária da PRF, destacou que os efeitos da campanha do Maio Amarelo são bem positivos e perceptíveis durante os trabalhos de fiscalização desempenhados pela PRF." A PRF vem tendo um foco especial nesse trabalho de conscientização da sociedade civil organizada como prevenção dos acidentes de trânsito. Infelizmente nos ainda constatamos indices elevados de acidentes e óbitos em alguns locais. Em 2021 a PRF registrou 1135 acidentes sendo 418 deles de natureza grave, e dentre esses acidentes tivemos o registro ainda de 130 obitos. Dessa forma, observamos a importância de continuarmos a fiscalização ostensiva que já vem sendo feita e de trabalharmos de forma integrada focando na educação do nosso trânsito, buscando a segurança da nossa população".
O evento também contou com a presença do secretário de saúde de Piripiri, município onde o programa vida no trânsito já tem sido trabalhado. Gabriel Mauriz destacou que desde o início do programa foi perceptivo os benefícios que os trabalhos de conscientização trouxeram para o trânsito do município.
"Desde a instalação do programa temos observado que a partir da educação em saúde e da conscientização da população sobre a segurança no trânsito nos tivemos uma redução dos acidentes e das demandas que estes acidentes levavam para nosso sistema de saúde público, gerando assim um trânsito mais saudável e seguro para a população".
Ainda neste mês as equipes da Fesapi também estarão presentes em Piripiri e Campo maior para mais trabalhos de conscientização para a segurança no trânsito.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram substância capaz de barrar o avanço da doença de Parkinson. A AG-490, constituída à base da molécula tirfostina, foi testada em camundongos e impediu 60% da morte celular. Ela inibiu um dos canais de entrada de cálcio nas células do cérebro, um dos mecanismos pelos quais a doença causa a morte de neurônios. Não há cura para o Parkinson, apenas controle dos sintomas.
“Estamos sugerindo que é esse composto que pode um dia, depois de muita pesquisa, que inclusive estamos continuando, ser usado na medicina humana”, explica o professor Luiz Roberto Britto, que coordena o projeto em conjunto com pesquisadores do Instituto de Química da USP e da Universidade de Toronto, no Canadá. Os resultados foram publicados na revista Molecular Neurobiology.
A doença de Parkinson é caracterizada pela morte precoce ou degeneração das células da região responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor. A ausência ou diminuição da dopamina afeta o sistema motor, causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. A doença pode provocar também alterações gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas.
“A doença é progressiva, os neurônios continuam morrendo, esse é o grande problema. Morrem no começo 10%, depois 20%, mais um pouco, aliás o diagnóstico só é feito praticamente quando morrem mais de 60% naquela região específica do cérebro”, explica Britto. A identificação dessa substância pode estabilizar a doença em certo nível. “Não seria ainda a cura, mas seria, pelo menos, impedir que ela avance ao longo dos anos e fique cada vez mais complicado. O indivíduo acaba morrendo depois por complicações desses quadros.” Substância
Britto explica que a AG-490 é uma substância sintética já conhecida da bioquímica. A inspiração para o trabalho veio de um modelo aplicado no Canadá, que mostrou que a substância teve efeito protetor em AVC, também em estudos com animais. Ele acrescenta que não são conhecidos ao certo os mecanismos que causam a doença, mas há alguns que favorecem a morte de neurônios. “Acúmulo de radicais livres, inflamação no sistema nervoso, erros em algumas proteínas e excesso de entrada de cálcio nas células”, cita.
O estudo, portanto, começou a investigar esse canal de entrada de cálcio que se chama TRPM2. Pode-se concluir, com a pesquisa, que quando o canal é bloqueado, a degeneração de neurônios, especificamente nas regiões onde eles são mortos pela doença, diminuiu bastante. “A ideia é que, talvez, se bloquearmos esses canais com a substância, ou outras que apareçam, poderemos conseguir, pelo menos, evitar a progressão da doença depois que ela se instala”, diz o pesquisador.
As análises seguem e agora um dos primeiros passos é saber como a substância se comporta com uma aplicação posterior à toxina que induz à doença. Britto explica que no modelo utilizado, a toxina e o composto foram aplicados quase simultaneamente. Os pesquisadores querem saber ainda se o composto administrado dias depois da toxina levará à proteção dos neurônios.
“Outra coisa que a gente precisa fazer, e já conseguiu os animais para isso, é usar um modelo de camundongo geneticamente modificado, que não tem esse canal TRTM2. Esperamos que os animais que não têm, geneticamente, esses canais para cálcio, sejam teoricamente mais resistentes a esse modelo de doença de Parkinson”, acrescenta.
Também será necessário avaliar possíveis efeitos colaterais. “Esses canais de cálcio estão em muitos lugares do sistema nervoso e fora do sistema nervoso também. Bloqueando os canais, pode ser que se tenha alguma repercussão em outros lugares. Precisamos avaliar isso”. As análises seguem com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).