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Nesta última quarta-feira (8), uma pesquisa publicada na revista The Lancet Healthy Longevity observou a possibilidade de riscos no tratamento de reposição de testosterona para o sistema cardiovascular masculino.

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De acordo com a pesquisa, os homens que realizam a reposição de testosterona não estão sujeitos a um risco maior que outros homens que não realizam. Entretanto, ainda há algumas indagações a respeito do tratamento. Isso porque, segundo o estudo, havia algumas descobertas inconsistentes em pesquisas anteriores que se baseavam, em sua maioria, em dados agregados de ensaios clínicos, ao invés de dados individuais. Por isso, os autores da pesquisa publicada nesta quarta feira utilizaram 35 ensaios clínicos dos quais 17 forneceram dados de participantes individuais e 18 agregados. Além disso, fizeram testes utilizando placebo, substância que não tem efeito no organismo e a testosterona, constatando que não houve alterações significativas para homens que receberam a reposição de testosterona.

O tratamento de reposição de testosterona é realizado, tanto em mulheres quanto homens, que apresentam hipogonadismo, ou seja, que tem um mau funcionamento das gônadas, ovários e testículos, respectivamente, gerando dificuldades de produção de determinados hormônios. No caso dos homens, o tratamento é feito com a reposição de testosterona que é o principal hormônio masculino.

“A prescrição de testosterona para hipogonadismo está aumentando globalmente, mas mensagens conflitantes sobre sua segurança podem ter levado muitos pacientes a não receberem o tratamento. Estudos em andamento devem ajudar a determinar a segurança a longo prazo da testosterona, mas, enquanto isso, nossos resultados fornecem a garantia necessária sobre sua segurança a curto e médio prazos”, afirmou a autora principal do estudo, Jemma Hudson, da Universidade de Aberdeen na Escócia.

A pesquisa reconheceu a segurança do tratamento, porém, ainda há uma limitação no estudo para se afirmar a segurança a longo prazo.

R7

Foto: Reprodução/Dr. Ruimário

Neste 09 de junho é comemorado do Dia Nacional da Imunização, que tem como objetivo chamar a atenção para a importância das vacinas, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva. Atenta à necessidade da imunização, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) chama toda população piauiense para atualizar sua carteira de vacinas.

Atualmente 03 campanhas de vacinação estão ativas no país, são elas: Influenza e Sarampo, que vão até o dia 24 de junho e a contra a Covid-19. “Manter a vacinação em dia, mesmo na fase adulta, é um dos melhores métodos para evitar doenças e infecções. O Brasil é exemplo de vacinação em todo mundo e o estado do Piauí é destaque nacional entre os primeiros colocados nas vacinações contra a influenza e a Covid-19”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior.

Na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza o Piauí está empatado com o estado de Minas Gerais, com a maior cobertura vacinal, com 54,6%, do público-alvo. Com relação à vacinação da Covid-19 o estado encontra-se em primeiro lugar na aplicação da primeira dose, na segunda posição com relação a D2. Mas mesmo com essas colocações, que são de grande orgulho, o secretário chama os piauienses para voltarem aos postos e continuar se vacinando.

“A meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações é atingir pelo menos 90% dos públicos nas campanhas de vacinação. Com isso eu venho pedir ao nosso povo, que procurem seus locais de vacina nas suas cidades e recebem todas as doses necessárias para proteção contra doenças como a Covid-19, que já está com a dose de reforço liberada para aqueles indivíduos acima de 12 anos. Vamos vacinar para erradicarmos as doenças de nosso país”, pontua Neris Júnior.

A coordenadora de Imunização da Sesapi, Kássia Barros, destaca a necessidade de toda família procurar os postos de saúde para manter suas carteiras de vacinação em dia, uma vez que hoje temos imunizantes disponíveis para a população a partir dos primeiros dias de vida até a fase adulta. “As vacinas de rotina estão disponíveis nos postos de saúde dos municípios para todas as faixas etárias, contempladas no Plano Nacional de Imunização. Por isso é essencial que toda família busque sua Unidade Básica de Saúde para atualizar sua vacinação”, reforça.

Campanhas

A vacinação contra a Covid-19 está direcionada a toda população acima de 05 anos de idade. Para aqueles maiores de 12 anos a vacina já está disponível também como reforço, que deve ser tomado 04 meses após a segunda dose e para os maiores de 18 anos a segunda dose de reforço também está liberada e deve ser aplicada também no prazo de 04 meses após a primeira dose de reforço.

A campanha contra a Influenza, que foi prorrogada até 24 de junho, é destinada aos seguintes públicos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas;professores;pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Já a campanha contra o Sarampo é direcionada para crianças de seis meses a menos de cinco anos (todas devem tomar a vacina durante a campanha) e profissionais de saúde (precisam atualizar a situação vacinal, ou seja, devem estar imunizados com duas doses da vacina tríplice viral).

Sesapi

A Moderna disse nesta quarta-feira que uma versão atualizada de sua vacina contra o coronavírus produziu uma melhor resposta imune como dose de reforço contra a variante Ômicron do que a vacina original em um estudo.

Os resultados do teste aumentaram as esperanças da empresa de que a vacina seja usada em uma campanha de imunização no outono do Hemisfério Norte. A farmacêutica vai enviar os dados aos reguladores "nas próximas semanas" e espera obter liberação no fim do verão do Hemisfério Norte.

À medida que a demanda geral por vacinas diminui, as empresas têm mudado mecanismos e estão visando um mercado de doses de reforço mais competitivo. No estudo, que não mediu a eficácia da vacina, o reforço, mRNA-1273.214, aumentou em oito vezes os anticorpos neutralizantes do vírus contra a Ômicron.

A Moderna vem estudando a chamada vacina bivalente, que tem como alvo tanto a Ômicron quanto a cepa original do coronavírus para determinar se funciona melhor contra a variante.

Vários estudos mostraram que a imunidade da vacina começa a diminuir com o tempo, e a variante Ômicron escapa parcialmente da proteção de duas doses.

“Prevemos uma proteção mais duradoura contra variantes preocupantes com o mRNA-1273.214, tornando-o nosso principal candidato a um reforço no outono de 2022”, disse o CEO Stéphane Bancel em comunicado.

O imunizante da Moderna não tem autorização de uso no Brasil.

Reuters Internacional