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Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) pela SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e pela biofarmacêutica Takeda revelou que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia da Covid-19.

Essa percepção, no entanto, contrasta com os dados do Ministério da Saúde, que apontam crescimento de 43,5% no número de casos de dengue, considerando-se as seis primeiras semanas deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

A pesquisa Dengue: o Impacto da Doença no Brasil ouviu 2.000 brasileiros por telefone entre os dias 19 e 30 de outubro do ano passado e foi realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria).

Além dos 31% que acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia, outros 22% disseram que o risco da doença diminuiu. Entre as razões apontadas para as duas situações, 28% disseram não ter ouvido falar mais na doença e 22% responderam que “toda doença agora é Covid-19” e não há casos de dengue.

Para os pesquisadores, o fato de a população brasileira considerar que a doença deixou de existir durante a pandemia pode levar ao relaxamento das ações de controle e de prevenção, aumentando o risco de contrair a doença. “Essa realidade revelada pela pesquisa é preocupante. Com a urgência da pandemia da Covid-19, muitas doenças infecciosas, como as arboviroses [dengue], foram colocadas em segundo plano e até esquecidas. Precisamos retomar a discussão e os cuidados com a dengue”, alertou Alberto Chebabo, médico infectologista e presidente da SBI.

Entre os brasileiros consultados, 30% afirmaram já ter tido dengue e 70% disseram conhecer alguém que já teve a doença. Entre os que já tiveram a doença, pouco mais da metade (55% do total) afirmou ter feito alguma mudança em sua casa para evitar a proliferação do mosquito, como cuidar da limpeza do quintal, evitar deixar água parada em vasos de plantas e remover objetos que possam acumular água.

Apesar de a pesquisa ter mostrado que o brasileiro conhece a doença, ainda há desconhecimento sobre como ela se desenvolve e suas formas de prevenção e de transmissão.

A forma de contágio, por exemplo, não é totalmente conhecida pela população: 76% acertaram, dizendo que ela decorre da picada do mosquito, mas 8% disseram não se lembrar de como ocorre a transmissão e 4% mencionaram que ela ocorre de pessoa para pessoa — o que não acontece.

Além disso, seis em cada dez entrevistados (59%) não sabiam quantas vezes uma pessoa pode contrair a doença. Apenas 2% reconheciam que se pode pegar dengue até quatro vezes, já que só existem quatro subtipos: quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra novo episódio da doença com o mesmo tipo. Entenda a dengue

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos. Quem é contaminado por um tipo não fica imune aos demais.

O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. Por isso, alerta o Ministério da Saúde, é importante evitar água parada, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente.

Em geral, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, acima de 38°C, que dura de dois a sete dias e é acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Em alguns casos, ela pode evoluir para uma forma grave.

Não existe um tratamento específico para a doença. As medidas adotadas visam ao controle dos sintomas. Pacientes com suspeita de dengue devem buscar orientação médica logo que surjam os primeiros sintomas.

Agência Brasil

 

Com todo esse cenário pós-pandemia, crianças chamaram a atenção dos especialistas com esse problema que requer ajuda profissional. As aulas em todo o mundo precisaram ficar em modelo híbrido, por conta da alta contaminação da Covid-19, causada por aglomerações. O ensino remoto fez com que alunos apresentassem dificuldades no aprendizado, e perdessem habilidades que construíram ao longo de uma vida.

transtorno

De acordo com a Unicef, cerca de 1,3 bilhões de crianças e adolescentes tiveram perdas na educação, causadas pela suspensão das aulas, pelo alto risco de contágio, que teriam juntos em uma sala de aula.

Confira alguma tipos de transtornos de aprendizagem que se você tem, precisa buscar ajuda profissional para retornar a uma vida confortável novamente:

  • Disostografia: Faz com que seja apresentado repetidos erros na escrita, e dificuldade na construção de um texto. Dislexia: Distúrbio que dificulta a aprendizagem, principalmente a escrita e leitura.
  • Discalculia: Dificuldade em avaliar, e fazer atividades básicas que tem matemática envolvida. Diante de tudo isso, alguns transtornos foram apresentados, como o (TEAP), transtorno específico de aprendizagem, um problema que inibe a capacidade do cérebro de processar informações recebidas, e é estimado que cerca de 10 milhões de brasileiros convivam com esse problema. E isso se dá por diversas causas, incluindo questões familiares, emocionais, alimentação inadequada para idade, e pelo ambiente caótico que estão inseridas, como a pandemia apresentou.

Existem alguns sinais pontuais que aparecem quando existe a dificuldade no aprendizado, tais como:

  • Dificuldade para compreender e realizar tarefas;
  • Lentidão ou dificuldade de raciocínio acentuada;
  • Baixo desempenho escolar e notas baixas;
  • Dificuldade na escrita, seja ela ao ler, escrever ou soletrar;
  • Dificuldades de coordenação, concentração e memória;
  • Dificuldade em matemática;
  • Ansiedade, agitação ou irritabilidade excessivos;
  • Falta de confiança e frustração.

 

O Secretário de Saúde, Florentino Neto anunciou o início da Campanha de Vacinação contra a Gripe no Piauí a partir de 4 de abril nos grupos considerados prioritários. A previsão é que a campanha termine no dia 3 de junho. O Ministério da Saúde informou que serão distribuídas 80 milhões de doses da vacina influenza para todo o país.

vacinagripe

A vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da Covid-19. A campanha quer prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde.

A campanha acontecerá em duas etapas. O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril. A primeira etapa será realizada entre os dias quatro de abril e dois de maio para idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. A segunda etapa acontece entre os dias três de maio e três de junho para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); Gestantes e puérperas; Povos indígenas e Professores;

Além de pessoas com Comorbidades; Pessoas com deficiência permanente; Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas; Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; Trabalhadores portuários; Funcionários do sistema prisional; Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

O Secretário Florentino Neto reforça que é essencial que a população procure pelo imunizante. “Vacinas são essenciais para melhorar a saúde de nosso povo e salvam vidas”, afirma o gestor.

Sesapi

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta terça-feira (15) que o Brasil tem dois casos positivos da variante Deltacron, uma combinação de mutações da Delta e da Ômicron. Os casos, segundo o ministro, foram detectados no Amapá e no Pará.

"Essa é uma variante de importância que requer monitoramento", destacou Queiroga. Por outro lado, o ministro minimizou os possíveis impactos da nova variante no Brasil ao afirmar que a identificação dos casos “é fruto do fortalecimento da capacidade genômica no Brasil”. “Vivemos em um ambiente pandêmico, surgem variantes do vírus, algumas variantes são de importância, outras são de preocupação. Tudo o que acontece nos países nós observamos”, completou. Queiroga afirmou, ainda, que o Brasil vive uma desaceleração de novos casos e que há cidades brasileiras em que a situação epidêmica está sob controle.

Mesmo com a situação epidemiológica mais favorável, o ministro frisou a necessidade de manter a vigilância e a capacidade de resposta do sistema de saúde. Por parte da população, a orientação é clara: “Se eu tiver que indicar uma medida, é a aplicação da dose de reforço. É importante. Então, se você não tomou, procure uma unidade de saúde”, alertou Queiroga.

R7 e TVrecord