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Por ser uma doença nova, identificada em dezembro de 2019, ainda não há estudos definitivos sobre quais efeitos a covid-19 pode causar a longo prazo.

pedro

Mas se acumulam informações sobre sequelas observadas em diferentes partes do organismo de quem contraiu o novo coronavírus e se recuperou da doença.

As consequências reportadas não se relacionam apenas com a região pulmonar, o alvo primário da doença respiratória identificada como principal resultado do contágio.

Hoje médicos observam que o novo coronavírus pode atacar diretamente mais áreas do corpo, e relatos clínicos e estudos médicos apontam para sequelas na circulação sanguínea, cérebro, coração e sistema muscular.

A gravidade dos sintomas

De acordo uma pesquisa da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), publicada em 2 de julho, cerca de 9% das pessoas que contraem o novo coronavírus são assintomáticas. Entre elas, as possibilidades de efeitos a médio e longo prazo são menores.

As chances de sequelas crescem na parcela de pessoas em que a infecção se torna grave, em especial, entre aqueles que precisam ir para um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), usar aparelhos respiradores e enfrentar uma recuperação que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), pode levar entre três e seis semanas.

Pesquisas preliminares com outros coronavírus, causadores da Sars (síndrome respiratória aguda grave) e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio) sugerem que algumas pessoas podem levar anos para se recuperar totalmente. Muitas das sequelas incluem condições que deixam as pessoas incapacitadas para voltar ao trabalho ou atividades normais em um curto prazo.

Nessa tarde, o Ivan Nunes que é colaborador do Piauí Notícias, esteve entrevistando o médico João Pedro que atua no setor COVID do Hospital de Floriano.Veja.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os testes para diagnóstico de covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação. Isso porque estes testes não têm essa finalidade. 

Segundo a Anvisa, é importante informar a população que os produtos atuais registrados no Brasil possibilitam apenas a identificação de pessoas que tenham se infectado pelo Sars-CoV-2. “Os testes disponíveis não foram avaliados para verificar o nível de proteção contra o novo coronavírus”. A Agência ressalta também que, mesmo quando usados para a finalidade correta, os resultados fornecidos pelos testes só devem ser interpretados por profissionais de saúde.

A agência reforça, ainda, que não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo e a proteção à reinfecção. Sendo assim, nenhum resultado de teste de anticorpo (neutralizante, IgM, IgG, entre outros) deve ser interpretado como garantia de imunidade e nem mesmo indicar algum nível de proteção ao novo coronavírus. 

Acesse aqui a nota técnica divulgada pela Anvisa sobre os testes para diagnóstico de covid-19.

*Com informações da Anvisa

Agência Brasil

acetilA ácido acetilsalicílico não aumenta as chances de sobrevivência em pacientes infectados com covid-19 grave, é o que mostra resultados precoces de um dos maiores ensaios do Reino Unido que estuda os efeitos do analgésico e anticoagulante comumente usado.

Os cientistas responsável pela pesquisa que está analisando uma série de tratamentos potenciais para a covid-19, avaliaram os efeitos do ácido acetilsalicílico, conhecido como aspirina, em quase 15.000 pacientes hospitalizados infectados com o novo coronavírus.

Uma vez que essa droga ajuda a reduzir coágulos sanguíneos em outras doenças, foi testada em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 que apresentavam risco maior de problemas de coagulação. "Embora o remédio tenha sido associado a um pequeno aumento na probabilidade de receber alta viva, isso não parece ser suficiente para justificar seu uso generalizado para pacientes hospitalizados com covid-19", disse Peter Horby, pesquisador-chefe do estudo.

No ensaio, chamado Recovery, pouco menos da metade dos pacientes foram selecionados aleatoriamente e receberam 150mg de ácido acetilsalicílico uma vez por dia, e os demais receberam cuidados habituais sozinhos.

O estudo, feito pela Universidade de Oxford, também analisa a eficácia de vários outros tratamentos, e foi o primeiro a mostrar que a dexametasona esteroide amplamente disponível poderia salvar vidas de pessoas gravemente doentes com covid-19.

O estudo com o acetilsalicílico não mostrou nenhuma alteração significativa no risco de os pacientes progredirem para ventilação mecânica invasiva. Para cada 1.000 pacientes tratados com o medicamento, cerca de seis pacientes experimentaram um grande evento de hemorragia e menos de seis experimentaram um evento de coagulação, mostrou a pesquisa.

A Universidade de Oxford comunicou que os resultados seriam publicados no portal online medRxiv, e foram submetidos à publicação em uma revista médica revisada por pares.

O Recovery também mostrou que o tratamento anti-inflamatório tocilizumabe reduziu significativamente as mortes. Mas, não encontrou nenhum benefício para pacientes covid-19 de drogas como antibióticos azitromicina e hidroxicloroquina anti-malária.

Reuters

Foto: Pixbay