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O Brasil vai receber em breve 3 milhões de doses da vacina da Janssen contra a covid-19. Acontece que essa remessa vinda dos Estados Unidos tem prazo de validade curto, as vacinas vencem já no dia 27 de junho. Com isso, o Ministério da Saúde terá menos de duas semanas para para receber, distribuir e aplicar todas essas doses a tempo. Para acelerar todos esse processo logístico, a pasta vai organizar um mutirão de vacinação nas capitais e para isso quer contar com a ajuda do Exército.

A chegada dessa remessa está prevista para a semana que vem, mas sem data exata ainda. O Ministério da Saúde aguarda a liberação da farmacêutica americana e da agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA. O imunizante da Janssen que teve fase de testes clínicos no Brasil já foi aprovado pela Anvisa para uso emergencial. A temperatura de armazenamento da vacina facilita a logística. Ela pode ser mantida entre 2ºC e 8ºC em refrigeradores comuns.

O diferencial da vacina da Janssen é que ela é aplicada em dose única, não precisa da dose de reforço.

O Ministério da Saúde tem um contrato com a empresa Johnson & Johnson, da farmacêutica Janssen, com entrega prevista de 38 milhões de imunizantes ao Brasil entre outubro e dezembro de 2021. As 3 milhões de doses aguardadas para a próxima semana fazem parte desse montante, mas foram antecipadas para junho. O restante deverá ser entregue dentro do acordo estabelecido.

Catraca Livre

covaxinA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou, nesta quarta-feira (9), a Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) do laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin, vacina contra a covid-19.

Por meio de nota, a agência destacou que a certificação não é pré-requisito para o pedido de autorização de uso emergencial, mas é necessária para o registro da vacina.

Na última sexta-feira (4), a Anvisa autorizou, com algumas ressalvas, a importação em caráter excepcional de 4 milhões de doses da Covaxin.

Na ocasião, a gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da agência, Ana Carolina Moreira Marino, destacou que a Bharat Biotech cumpriu com todos os itens pendentes que impediram, em março, que a Anvisa concedesse a CBPF ao laboratório.

“Desde que foram detectadas as não conformidades, a empresa imediatamente reconheceu e vem muito aberta conversando com a equipe técnica de forma a superar todos os itens observados. Para o pedido de importação, não é necessário o certificado, mas a empresa protocolou o pedido de certificação e toda a documentação que vai além do necessário”, disse.

O Ministério da Saúde tem um acordo para receber 20 milhões de doses da vacina, mas a Anvisa só autorizou a importação de 4 milhões na primeira etapa de importação, que deve ocorrer de forma controlada.

O número pequeno da população a ser vacinada nas primeiras remessas servirá como monitoramento para a Anvisa avaliar a segurança do imunizante. Novas remessas serão liberadas de acordo com a avaliação da agência sobre os primeiros grupos aptos para a aplicação da vacina.

Contra-indicação/Restrição de uso da Covaxin no Brasil:

  • A vacina não deve ser utilizada por pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula; por grávidas, lactentes menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses; por pessoas com enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas) e antecedentes de anafilaxia.
  • Não poderão receber a vacina pessoas que tenham recebido outra vacina contra covid-19; que tiveram febre, HIV, hepatite B ou C; que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores; tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes; tenham recebido tratamentos com imunossupressores citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses; tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.

R7

Foto: RAJAT GUPTA/EFE

fungoindiaO alarme sobre a relação entre a mucormicose e a Covid-19 se acendeu recentemente na Índia, onde mais de 9 mil casos do fungo foram reportados entre pacientes recuperados ou em recuperação da infecção pelo novo coronavírus – e os primeiros casos de tal correlação já foram registrados também no Brasil. Com taxa de mortalidade de mais de 50%, a doença causada pelo fungo da família Mucoralies pode provocar necrose de tecidos e tomar o pulmão, olhos, face e mesmo o cérebro, e em cidades como São Paulo, Natal, Manaus e Recife casos já foram identificados.

Na Índia, o fungo que causa lesões escurecidas na pele já vem sendo tratado como uma epidemia, registrada em 19 países do país, e no Brasil um paciente de Covid-19 faleceu com suspeita da doença em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A relação entre a doença e a Covid-19 ainda está em investigação científica, mas pode estar relacionada ao uso de corticoides em grande quantidade e à diabetes, considerada comorbidade de risco para o novo coronavírus.

Tais correlações podem também explicar o grave quadro indiano da doença, em um país em que 8,7% da população – equivalente a mais de 118 milhões de pessoas – sofrem de diabetes, e onde a pandemia do novo coronavírus segue crescente como no Brasil – hábitos de pouca higiene ajudam também à disseminação do fungo. Outra especulação é que a disseminação na Índia tenha acontecido através do uso de suporte de oxigênio em cilindros.

A Índia é o segundo país atualmente em total de casos da Covid-19, e o terceiro em mortes – atrás dos EUA e do Brasil

O Ministério da Saúde afirma que até aqui não há confirmação de qualquer relação entre os casos confirmados ou suspeitos no Brasil com a variante indiana do Sars-Cov-2. A doença é tratada por medicação antifúngica intravenosa e por procedimento cirúrgico para a eventual remoção de área afetada e necrosada nos pacientes, além do controle de doenças relacionadas, como a diabetes. 29 casos de mucormicose foram registrados no país desde o início do ano, e outros casos estão sendo investigados na cidade de Joinville, em Santa Catarina, e em São Paulo.

Hypeness

Foto: Vitor Paiva divulgação

O Piauí recebeu, na tarde desta terça-feira (8), 35.100 doses da vacina Pfizer. Esta é a maior quantidade do imunizante já entregue ao Estado. “O Piauí vem realizando um trabalho incansável para que as vacinas cheguem a todos os grupos contemplados”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Segundo ele, a vacina será destinada para primeira dose de 5 % das pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas com comorbidades, além de 4% das forças de segurança e salvamento e forças armadas e 12% dos trabalhadores do transporte aéreo.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) pretende ampliar a distribuição do imunizante para outras cidades do Estado, além das nove que já estavam sendo contempladas. Para tanto, os municípios precisaram passar por capacitação, sobre armazenamento e manuseio da vacina.

“De acordo com o Ministério da Saúde, cada etapa da vacina Pfizer está sendo acompanhada de treinamentos específicos para promover a garantia do adequado manuseio da vacina, uma vez que a utilização dos imunizantes foi liberada primeiramente para as capitais e no decorrer dos lotes a Anvisa permitiu seu uso por cidades do interior, mediante conservação a temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

ascom