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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, reforçou a recomendação de que as gestantes sejam vacinadas contra a Covid-19. “As vacinas são seguras e eficazes e nunca foi tão urgente aumentar a vacinação por conta da variante Delta, altamente contagiosa, e que pode trazer graves consequências da doença em mulheres grávidas”, disse Rochelle Walensky, diretora do C.D.C.

Dados da agência asseguram que os imunizantes não oferecem maiores riscos entre aquelas que foram vacinadas durante as primeiras 20 semanas de gestação. Pesquisas anteriores também mostraram índices tranquilizadores para mulheres em estágio mais avançado da gravidez. “Neste momento, os benefícios da vacinação e os riscos conhecidos da Covid-19 durante a gravidez e as altas taxas de transmissão superam quaisquer riscos da vacina”, alerta Sascha R. Ellington, epidemiologista que lidera a equipe de preparação para emergências na divisão de saúde reprodutiva do CDC.

No entanto, a aceitação das vacinas entre as mulheres grávidas é baixa nos EUA. Levantamentos recentes indicam que apenas 23% das gestantes haviam recebido uma ou mais doses da vacina até maio deste ano. De acordo com o CDC, grávidas podem tomar as vacinas da Pfizer, Janssen e Moderna.

Veja.com

O Hospital de Olhos Bucar, com sede em Floriano, está investimendo mais na área da saúde e, em breve estará com uma representação na cidade de Uruçuí-PI.

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Hoje, o Hospital conta com vários especialistas na área da oftalmologia e, de acordo com a Willya Mousinho, administradora do Hospital de Olhos Bucar, os avanços tecnológicos estão em alta na empresa. 

O Hospital de Olhos Bucar tem uma estrutura comparável a dos maiores e melhores centros de tratamento oftalmológico do país.

Da redação

 

Desde o começo da pandemia, cientistas e profissionais de saúde são claros sobre o menor risco de transmissão da covid-19 em ambientes abertos. A Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicou um estudo no Jornal de Doenças Infecciosas, da Universidade de Oxford, mostrando que a transmissão em lugares ao ar livre era até 20 vezes menos provável, se comparado com locais fechados. Porém, o surgimento da variante Delta parece ter mexido com essa evidência.

"Temos documentados, de uma maneira consistente, que a transmissão acontece ao ar livre, por meio de pessoas muito próximas e por um tempo mais longo juntas, como um show ou uma festa de casamento. Um tempo mais longo junto de pessoas que estão fora do seu núcleo familiar, a doença já se espalha", explica a infectologista Raquel Stucchi, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A cepa que apareceu na Índia tem uma capacidade de contágio maior do que a Alfa (surgida no Reino Unido), Beta (África do Sul), Gama (Brasil) e que o SARS-CoV-2 original. De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) do governo dos Estados Unidos, a Delta tem transmissão igual à catapora.

Raquel alerta que não é necessário estar em lugares abertos com multidão para ser infectado com a variante. "Não é necessário estar em ambiente com muitas pessoas. O primeiro relato que temos é de uma festa de casamento nos Estados Unidos. Dois casais que não se conheciam se sentaram na mesma mesa. Os convidados tinham resultado do PCR negativo. Mas, uma das pessoas dos casais começou a ter sintomas 24 horas após o casamento. Era um paciente que ainda não tinha apresentado sintomas, mas estava com covid e era a Delta. O outro casal que compartilhou a mesma mesa acabou adoecendo também", conta a infectologista.

Que ainda acrescenta: "Os assintomáticos, os vacinados ou não-vacinados transmitem a Delta do mesmo jeito. Ela tem uma taxa de transmissibilidade muito grande."

O Ministério da Saúde registrou oficialmente 702 casos, em 14 estados e no Distrito Federal, sendo que esses números podem estar subnotificados diante da baixa porcentagem de sequenciamento genético feito no país.

A volta das atividades normais no Brasil, associada às 7 milhões de pessoas que não retornaram para a segunda dose, segundo informações do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, e pouco menos de 23% da população vacinada facilita ainda mais a disseminação da Delta por aqui.

"Já temos bem documentado que a eficácia da vacina contra a Delta, mesmo entre os imunizantes mais eficazes, com uma dose só é muito ruim. Já a eficácia com duas doses, 14 dias após a segunda aplicação, se aproxima à resposta encontrada contra as outras variantes", salienta Raquel.

Diante da vulnerabilidade que a população brasileira está em relação à nova variante, o uso de máscara é ainda mais essencial. A médica sugere que seja usada a proteção mais eficiente, como a N95 e a PFF2.

R7

cigarrovacinaFumantes podem estar sob risco de respostas imunológicas mais baixas a algumas vacinas contra a covid-19, segundo pesquisadores japoneses, embora mais estudo ainda sejam necessários antes que conclusões definitivas possam ser tiradas.

Em um estudo preliminar com 378 profissionais de saúde, com idades entre 32 e 54 anos, pesquisadores analisaram os níveis de anticorpos protetores induzidos pela vacina de mRNA da Pfizer, usando amostras de sangue obtidas cerca de três meses após a segunda dose. Assim como em estudos anteriores, os participantes mais velhos tinham níveis mais baixos de anticorpos. Depois de levar em conta a idade, os únicos fatores de risco para níveis mais baixos de anticorpos foram sexo masculino e tabagismo.

A diferença de gênero pode estar ligada a incidência de um maior número de homens tabagistas, já que a taxas de tabagismo era duas vezes mais altas nos homens do que em mulheres, especulam os pesquisadores.

Em um publicação publicada no medRxiv, sem revisão por pares, eles relataram que os níveis de anticorpos eram mais elevados em ex-fumantes do que em fumantes atuais, o que "sugere que a cessação do tabagismo reduz o risco de um nível mais baixo de anticorpos".

Reuters

Foto: arquivo Pixabay