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A empresa farmacêutica Moderna anunciou, nesta terça-feira (25), que sua vacina contra a covid-19 é segura e eficaz para adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, o que a torna o segundo imunizante aprovado nos Estados Unidos para este grupo etário.

A Moderna acrescentou que no início de junho submeterá os resultados do seu estudo clínico à Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) para a aprovação da sua utilização. O estudo, realizado com 3.700 adolescentes nos EUA, revela a mesma eficácia contra a doença que entre os adultos, com 93% de proteção após a segunda dose.

Quanto aos efeitos colaterais, a Moderna citou ocorrências semelhantes aos relatados em adultos, tais como dores no braço, fadiga e dores de cabeça.

"A RNA-1273 (nome técnico da vacina) demonstrou ser altamente eficaz na prevenção da covid-19 nos adolescentes", disse Stéphane Bancel, diretor-executivo da Moderna, em um comunicado de imprensa.

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Se aprovada, esta seria a segunda vacina disponível nos EUA para adolescentes, após as autoridades reguladoras terem aprovado a utilização da vacina da Pfizer/BioNTech em 10 de maio.

R7

sorocovidA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o Instituto Butantan a testar um soro desenvolvido contra a covid-19. Trata-se do primeiro medicamento deste tipo no país.

O Butantan tinha documentações pendentes junto à agência desde março, quando o pedido foi feito.

Agora, o instituto já pode começar a recrutar voluntários para tomarem a infusão.

Fabricado a partir do plasma do sangue de cavalos que receberam o coronavírus inativado, o soro foi descrito no fim do ano passado como "altamente potente" pelo diretor do Butantan, Dimas Covas.

Os trabalhos começaram em agosto do ano passado, e pelo menos 3.000 ampolas já estão disponíveis para a primeira rodada de testes clínicos.

R7

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

A aproximação do inverno dispara um alerta entre os especialistas que projetam que a terceira onda da covid-19 está próxima de estourar no Brasil. Os estudiosos ouvidos pelo portal UOl destacam que o ritmo lento da vacinação e o afrouxamento da quarentena nos estados podem colaborar para isso. Foi nesse cenário que os casos dispararam na Europa, atingindo países como França, Itália, Polônia, República Tcheca e Hungria.

A reportagem do UOL destaca que, em maio, a vacinação no Brasil caiu 17% em relação a abril. A principal razão para essa queda foi a falta de insumos, que interrompeu a produção das vacinas CoronaVac, pelo Instituto Butantan, e da AstraZeneca, da Fiocruz.

Se não bastasse a baixa cobertura vacinal e a baixa adesão ao isolamento, ainda tem a circulação das novas variantes do coronavírus no país. Já se sabe que a cepa brasileira P.1, que se espalhou pelos estados, é mais transmissível.

“Como a P1 é mais transmissível, cremos que existirá número maior de infectados em caso de nova onda”, diz Ana Marinho, imunologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Além da P.1, recentemente, foram identificados no Brasil os primeiros casos da variante indiana, que tem sido relacionada à explosão de infecções no país asiático.

De acordo com o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a chegada do inverno preocupa ainda mais. “Vírus respiratórios gostam de frio e têm sua capacidade de sobrevivência aumentada” nessa época do ano”, afirma.

Catraca Livre

vacinCom a produção de CoronaVac interrompida desde o dia 13 de maio por falta de insumos, o Instituto Butantan recebe nesta terça-feira (25) 3 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para retomar a fabricação do imunizante contra a covid-19. A entrega estava prevista inicialmente para quarta-feira (26).

Após a retomada da produção, a expectativa é entregar mais 5 milhões de doses da vacina. A estimativa ainda está abaixo do esperado. A previsão inicial era de receber 4 mil litros de insumos para gerar 7 milhões de doses. A redução foi anunciada pela China no dia 18.

O Butantan e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmaram que os recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro à China têm interferido diretamente no cronograma de liberação de novos lotes de insumos. Na semana passada, Doria reiterou que o atraso se deve a uma "questão política e diplomática", mas demonstrou confiança em uma liberação em breve.

R7

Foto: REUTERS/AMANDA PEROBELLI/ DIREITOS RESERVADOS