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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a alertar para a importância de profissionais de saúde e cidadãos comunicarem eventuais reações adversas causadas pelo uso de medicamentos ou tratamentos, incluindo vacinas.

Segundo a gerente de farmacovigilância da autarquia, Helaine Capucho, a pandemia da covid-19 conferiu ainda mais importância à farmacovigilância, já que a urgência tem obrigado autoridades sanitárias dos diversos países a, excepcionalmente, encurtarem prazos de processos e analisarem, em tempo recorde, pedidos de uso de medicamentos desenvolvidos em curto espaço de tempo.

“Isto aumenta os riscos e a necessidade de farmacovigilância”, disse Helaine, durante seminário virtual que a Anvisa realizou na manhã de hoje (20), no qual foi discutido o monitoramento de medicamentos e os desafios para a vigilância sanitária em tempos de pandemia.

“Para trazer as respostas de que precisamos, os prazos para realização de estudos [científicos] estão sendo encurtados. Em alguns casos, há também uma redução do número de participantes e do tempo de acompanhamento destes participantes”, acrescentou a gerente, mencionando também o uso dos chamados medicamentos off-label, ou seja, de produtos que os médicos, a partir da observação clínica, passam a prescrever para fins não previstos pelo fabricante e que, portanto, não constam da bula.

“Além disso, há também os casos em que, pesando os riscos e os benefícios, são empregados alguns medicamentos que já não mais vinham sendo utilizados”, disse Helaine, admitindo que o uso de remédios off-label, bem como de outros considerados menos eficazes que os mais modernos, pode ser uma resposta ao risco de desabastecimento.

“Por isso, a Anvisa vem conversando com as produtoras e importadoras destes medicamentos, para tentar evitar o desabastecimento”, disse Helaine, reforçando a importância de cidadãos e profissionais de saúde relatarem quaisquer efeitos colaterais causados por remédios ou tratamentos. O que pode ser feito por meio do VigiMed, sistema gratuito de informações que pode ser acessado a partir da página da Anvisa, na internet.

“Temos produtos novos e precisamos monitorar o que está acontecendo. Muitas vezes, ficamos sabendo dos efeitos adversos pela mídia”, comentou Helena, destacando a necessidade dos hospitais acompanharem com atenção os efeitos de medicamentos aprovados para uso em pacientes com a covid-19.

Atualmente, apenas o Remdesivir e o uso combinado dos medicamentos Banlanivimabe e Etesevimabe contam com o aval da Anvisa, para uso em algumas situações.

“É muito importante que estes medicamentos entrem na monitoração intensiva por parte dos hospitais que os adotarem. Que eles monitorem intensivamente [o emprego conforme recomendado] e notifiquem [eventuais reações adversas]. Até porque, isso pode subsidiar futuras decisões”, explicou a gerente da Anvisa, pedindo aos profissionais de saúde que sempre orientem seus pacientes a relatarem possíveis efeitos adversos de qualquer medicamento ou tratamento.

“Os cidadãos devem ser orientados a reportar efeitos adversos a qualquer tempo. Se [for um efeito] grave, a pessoa provavelmente vai voltar a procurar a instituição de saúde, mas é importante orientar as pessoas a notificarem também as reações menos graves; a informarem [a vigilância sanitária] o que tomou, quando tomou, quando começaram os sintomas e de que tipo foram”, alertou Helena, lembrando que quem não é médico também pode utilizar o sistema VigiMed para notificar eventuais reações colaterais.

Agência Brasil

O Grupo Jorge Batista, nessa quinta-feira, dia 20/05/2021, realizou uma campanha de vacinação em combate ao H1N1. A ação foi direcionada aos colaboradores das empresas de Floriano-PI e Barão de Grajaú-MA.

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No contexto da pandemia, essa imunização se faz ainda mais necessária. Além de estimular o sistema imunológico, conferindo maior proteção aos trabalhadores, contribui para o diagnóstico e controle dos sintomas entre as viroses que circulam atualmente, incluindo a Covid-19.

“Agradecemos à Secretaria de Saúde que nos apoiou nesta ação, e em especial aos enfermeiros que contribuíram de maneira imprescindível para o sucesso desta campanha”, externou um dos colaboradores do Grupo Jorge Batista.

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Depois de reunir-se com governadores para tratar da liberação de insumos para produção de vacina contra a covid-19, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, postou em rede social que o país asiático liberou novos lotes de IFA (insumo farmacêutico ativo) suficientes para fabricar 16,6 milhões de doses de vacinas CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. Os lotes de matéria-prima para produção dos fármacos "chegarão nos próximos dias" ao Instituto Butantan e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), escreveu o diplomata.

Conforme fontes ouvidas pelo R7 Planalto, durante a reunião com o embaixador, João Doria, governador de São Paulo, propôs uma viagem para o país oriental com uma comitiva brasileira. O tucano avalia que a compra de imunizantes chineses aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) seja feita pelo Fórum dos Governadores, em vez do Ministério da Saúde. A notícia da liberação do IFA foi comentada na CPI da Covid, que ouve nesta quinta-feira (20) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Também hoje a Fiocruz interrompeu a produção da vacina Oxford/AstraZeneca justamente por falta de insumos importados da China.

O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas cerca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, que já matou mais de 440 mil brasileiros, desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. Segundo a pasta, até ontem foram distribuídas mais de 85,2 milhões de doses aos estados e Distrito Federal. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio.

R7

vacineastraA Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) vai interromper a produção da vacina Oxford/AstraZeneca a partir desta quinta-feira (20) por falta de insumos importados da China. A previsão é que cheguem no sábado (22) dois lotes de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a retomada da produção de 12 milhões de doses.

Leia também: País completa 4 meses de vacinação com paralisação na produção

Um dos lotes que estava previsto para o dia 29 de maio foi antecipado. "Com as novas remessas, as entregas de vacinas estão asseguradas até a terceira semana de junho", afirmou a fundação em nota. Segundo a Fiocruz, com o rápido escalonamento que a produção de vacinas atingiu, as remessas de IFA vêm sendo consumidas antes do tempo previsto inicialmente.

"O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta", informou a fundação. Por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a fundação já entregou 34,9 milhões de vacinas ao PNI (Programa Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde. O Instituto Butantan, outro laboratório que produz vacinas no Brasil e que havia paralisado a fabricação pela falta insumos, deve receber lotes de IFA a partir da próxima quarta-feira (16). Serão 4 mil litros de insumos da China para a produção de cerca de 7 milhões de doses.

A fabricação havia sido suspensa na quinta-feira (13) da semana passada e a última entrega, de 1,1 milhão de doses ao Ministério da Saúde, ocorreu um dia depois. O instituto já entregou mais de 47 milhões de doses ao PNI. Apesar da incerteza, mantém a previsão de entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro.

O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas cerca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. O ministério afirma que já foram distribuídas mais de 85,2 milhões aos estados e Distrito Federal. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio.

R7

Foto: LIM HUEY TENG/REUTERS