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2dosecoronavacO Ministério da Saúde não autorizou o adiamento da aplicação da segunda dose da vacina Coronavac, como foi solicitado pelo governo do estado de São Paulo, nesta quinta-feira (28), por meio de um ofício enviado à pasta. A pasta informou, por meio de nota, que "não há evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população."


Atualmente, a diretriz do Programa Nacional de Imunização (PNI) recomenda que a Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, seja aplicada em intervalo de 14 a 28 dias.


Nesta quarta-feira (27), o governo de São Paulo enviou uma manifestação ao governo federal pedindo a postergação da aplicação da segunda dose com o objetivo de vacinar um número maior de pessoas.

O coordenador do Centro de Contingência de Covid-19, Paulo Menezes, afirmou que "do ponto de vista científico-biológico é possível pensar que a segunda dose dada em uma data posterior aos 28 dias seja até mais eficaz do que aos 28 dias", durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes ontem. Menezes ainda afirmou que "o Centro de Contingência neste momento é favorável a possibilidade de ter uma extensão do intervalo de tempo entre a primeira e a segunda dose".

Em nota, o Ministério da Saúde respondeu que "é importante ressaltar que as recomendações têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante, que indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas. Não há, até o momento, evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população".

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, o órgão afirmou que orienta gestores e profissionais de saúde dos estados e do Distrito Federal. "Foram enviados documentos técnicos com informações sobre os grupos prioritários, contraindicações da vacina, registro da aplicação, entre outras orientações técnicas relevantes. Cabe esclarecer que a estratégia de vacinação é realizada de forma tripartite, com a pactuação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios."

"Por meio de ofício, encaminhado em 19 de janeiro, o Ministério alertou o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) que é imprescindível que todas as unidades de saúde da Federação cumpram as diretrizes para que o país tenha doses suficiente para imunizar, com as duas doses previstas, este primeiro ciclo da campanha de vacinação - e garanta, desta forma, uma imunização eficaz no país", declarou o órgão.

O Ministério da Saúde afirmou ainda que as recomendações têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante. Os resultados dessa fase indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas.

 

Agência Record

Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Dados preliminares de um estudo conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sugerem que a covid-19 – mesmo nos casos leves – pode alterar o padrão de conectividade funcional do cérebro, causando uma espécie de “curto-circuito” no órgão.

As conclusões se baseiam em exames de ressonância magnética funcional (com sequência de repouso) feitos em 86 voluntários que já haviam se curado da infecção há pelo menos dois meses. Os resultados foram comparados com os de 125 indivíduos que não tiveram a doença e serviram como controle.


“No cérebro normal, determinadas áreas estão sincronizadas durante uma atividade, enquanto outras estão em repouso. Já no caso desses indivíduos que tiveram covid-19, notamos uma perda severa da especificidade das redes cerebrais. Tudo está conectado ao mesmo tempo e isso provavelmente leva o cérebro a gastar mais energia e trabalhar de forma menos eficiente”, conta Clarissa Yasuda, professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM-Unicamp) e integrante do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Os dados – ainda não publicados – foram apresentados por Yasuda ontem durante o sétimo BRAINN Congress. O estudo ainda está em andamento e o grupo tem a intenção de incluir mais participantes. A ideia é acompanhar os desdobramentos cerebrais da infecção pelo SARS-CoV-2 durante ao menos três anos.

Segundo Yasuda, ainda não se sabe de que modo o vírus causa essa alteração na conectividade cerebral, mas há algumas hipóteses a serem investigadas. “É possível que a infecção prejudique parte das redes neurais e, para compensar a falha no sinal, o cérebro ative outras redes simultaneamente. Essa hiperconectividade pode também ser uma tentativa do cérebro de restabelecer a comunicação nas áreas afetadas”, diz a pesquisadora.

Outra hipótese a ser estudada pelo grupo da Unicamp é se esse estado de disfunção cerebral tem relação com alguns dos sintomas tardios da covid-19 relatados por diversos pacientes, como fadiga, sonolência diurna e alterações de memória e concentração.

“Pretendemos comparar o funcionamento cerebral de pacientes que apresentam esses sintomas tardios com o de pessoas que se curaram da doença e ficaram sem sintomas. Se essa relação entre hiperconectividade e sintomas neuropsicológicos persistentes se confirmar, poderemos pensar em drogas e outros tratamentos capazes de amenizar o quadro”, conta à Agência FAPESP.

 

Agência Fapesp

A Secretaria de Saúde de Floriano, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, notificou nesta semana um caso de malária. O problema foi identificado em um homem de 27 anos natural da Venezuela e que chegou a Floriano há duas semanas. Após apresentar sintomas da doença, o caso foi confirmado através de teste sorológico. O paciente recebeu atendimento e tratamento na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Seu quadro de saúde é estável.

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Segundo a investigação epidemiológica, realizada com apoio da 10ª Regional de Saúde, o indivíduo esteve em outros países da região amazônica como Suriname e Guiana. Milessia Mousinho, Diretora Municipal de Epidemiologia, explica que não há registros da doença nas últimas décadas no município. "Agora, o paciente e família estão sendo monitorados pela UBS da região. Ele já iniciou o tratamento, através de medicamentos específicos e, com isso, não há mais risco de contágio", disse.

Francisco Alves, Diretor da 10ª Regional de Saúde de Floriano, disse que a notificação desse caso não é motivo para pânico ou alarde, pois a família do paciente e casas vizinhas estão sob o observação e monitoramento constante.

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O diretor de Vigilância Sanitária, Jussinaldo Duarte, informou que sua equipe foi acionada para acompanhar o caso, através de visitas, orientações e entrega de repelentes.

Zacarias de Freitas, do Departamento de Endemias da Regional de Saúde, explicou em reunião com a Secretaria de Saúde de Floriano, que a população pode ficar tranquila, pois a vida do mosquito transmissor (fêmea) é curta e a cadeia de transmissão muitíssimo baixa. "É um caso isolado e que foi trazido por esse paciente já de outras regiões amazônicas, visto que o mesmo é natural da Venezuela e já passou por outros países daquela região", pontou.

Sintomas

Os sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Transmissão

A malária é transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. A malária não pode ser transmitida pela água.

Prevenção

Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão: o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes.

Por outro lado, as medidas de prevenção coletiva contra a malária são borrifação intradomiciliar, uso de mosquiteiros, drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

ascom

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech vão criar uma nova dose de reforço da vacina contra Covid-19 desenvolvida por elas. A intenção é que a nova fórmula consiga combater variantes do coronavírus, informou a agência de notícias Reuters na terça-feira (26). A informação foi dada em primeira mão pela "Bloomberg News".

A empresa disse à Reuters, entretanto, que os estudos necessários para avaliar a injeção de reforço ainda não foram determinados junto a agências regulatórias.

A Pfizer também afirmou que já está se preparando para "responder rapidamente" se alguma variante do vírus "mostrar evidências de escapar da imunidade" gerada pela vacina.


Na semana passada, pesquisadores das duas farmacêuticas anunciaram que a vacina conseguiu neutralizar a variante B.1.1.7 do coronavírus, detectada pela primeira vez no Reino Unido.

A vacina desenvolvida pelas empresas usa a tecnologia de RNA mensageiro
A Moderna, que usa a mesma tecnologia, anunciou na segunda (25) que sua vacina também era eficaz contra mutações do vírus. Mesmo assim, a empresa disse que também testaria uma dose extra de reforço e uma nova fórmula para as variantes.

Tanto a vacina da Pfizer quanto a da Moderna são aplicadas em duas doses. Ambas precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas: -70ºC para a da Pfizer e -20ºC para a da Moderna.

As duas vacinas são as primeiras da história com a tecnologia de RNA mensageiro a entrarem no mercado.

Nenhuma delas está disponível no Brasil. Até agora, a vacinação no país está sendo feita com a CoronaVac e com a vacina de Oxford.

 

G1