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Uma semana depois do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, foram aplicadas até agora 1,4 milhão de doses. Isso representa 1,8% do público-alvo definido, que abarca 79,7 milhões de pessoas. Dividida em três etapas, a campanha começou no dia 12 deste mês e vai até 9 de julho.

As informações são disponibilizadas em um painel próprio do Ministério da Saúde, que pode ser acessado por meio do site da pasta.

Até agora, a região que mais vacinou foi o Sudeste, com 607 mil doses aplicadas. Aparecem em seguida, as regiões Sul (383 mil), Nordeste (275,6 mil), Centro-Oeste (121,3 mil) e Norte (50 mil).

O ranking dos estados que mais aplicaram vacinas é liderado por São Paulo (364,2 mil), Minas Gerais (198,2 mil), Paraná (158,2 mil) e Rio Grande do Sul (144,9 mil).

Quando considerada a cobertura vacinal – que toma a vacinação pela população – os estados com os maiores índices são Paraná (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Rio Grande do Sul (2,9%), Espírito Santo (2,8%) e Mato Grosso do Sul (2,6%).

Entre os grupos prioritários, as crianças receberam 981,9 mil doses, os trabalhadores da saúde, 259,8 mil, e as gestantes, 142,1 mil.

Grupos prioritários

Os grupos são organizados para vacinação em três etapas, e os dias de mobilização, chamados de dias D, definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.

Os grupos prioritários são:

- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

- Gestantes;

- Puérperas;

- Povos indígenas;

- Trabalhadores de saúde;

- Pessoas com 60 anos ou mais;

- Professores;

- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;

- Pessoas com deficiência permanente;

- Forças de segurança, de salvamento e armadas;

- Caminhoneiros;

- Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;

- Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;

- Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação;

- População privada de liberdade.

Covid-19

O Ministério da Saúde não recomenda que sejam aplicadas conjuntamente as vacinas contra a covid-19 e contra a influenza.

A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a covid-19. Segundo especialistas, é aconselhável uma diferença de pelo menos 14 dias entre uma vacina e outra.

 

Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou hoje (19) que aprovou, na última sexta-feira (16), um novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19.

A vacina candidata terá duas doses com intervalo de 22 dias entre elas. O desenvolvimento clínico está sendo patrocinado pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China.

O ensaio clínico aprovado é controlado por placebo, para avaliar a eficácia, imunogenicidade e segurança da vacina, em participantes a partir de 18 anos de idade.

Nesta fase, devem ser incluídos até 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

No Brasil, serão 12,1 mil voluntários, distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

Análise

Para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa informou que realizou reuniões com a equipe da farmacêutica, a fim de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes.

Segundo a Anvisa, desde o reconhecimento de calamidade pública no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus, a agência tem adotado estratégias para dar celeridade às análises e às decisões sobre qualquer demanda que tenha como objetivo o enfrentamento da covid-19.

“Uma dessas estratégias foi a criação de um comitê de avaliação de estudos clínicos, registros e mudanças pós-registros de medicamentos para prevenção ou tratamento da doença. O grupo também atua em ações para reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos com impacto para a saúde pública devido à pandemia”, acrescentou.

Autorização

Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento do produto, incluindo estudos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas.

Este é o sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. As últimas autorizações foram: no dia 2 de junho de 2020, para o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa Astrazeneca; em 3 de julho, para a vacina da Sinovac Research & Development, em parceria com o Instituto Butantan; em 21 de julho para a vacina da Pfizer/Wyeth; em 18 de agosto para a vacina da Janssen-Cilag; e em 8 de abril para a vacina da Medicago R&D.

 

Agência Brasil

astrzencaUma versão modificada da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida para combater uma variante do coronavírus documentada pela primeira vez na África do Sul, pode estar pronta no final de 2021, disse uma funcionária da AstraZeneca na Áustria, em uma entrevista publicada neste domingo (18).

Sarah Walters, gerente nacional da AstraZeneca na Áustria, disse ao jornal Kurier que os estudos que indicam que a vacina AstraZeneca existente seria menos eficaz contra a variante mais infecciosa são "pequenos demais para tirar conclusões finais".

"Nesse ínterim, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford iniciaram modificações na vacina para a variante sul-africana e esperamos que esteja pronta até o final do ano, caso seja necessário", disse Sarah ao Kurier.

Reuters.

gravdO secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, pediu, nesta sexta-feira (16), que as mulheres adiem a gravidez até haver uma melhora da pandemia, se for possível.

"Caso possível, postergar um pouco a gravidez, para um melhor momento, em que você possa ter a sua gravidez de forma mais tranquila. A gente sabe que na época do zika, durante um, dois anos, se teve uma diminuição das gravidezes no Brasil, e depois aumentou. É normal. É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42, 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher um pouco ali o seu momento de gravidez, o mais indicado agora é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma", disse o secretário, que é médico e tem doutorado em ginecologia.

Parente justificou o pedido afirmando que a gravidez é, por definição, uma condição que favorece as tromboses – a formação de coágulos no sangue. A Covid-19 também favorece a ocorrência de tromboses, o que pode tornar a doença ainda mais perigosa na gravidez.

No ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) já havia alertado que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da Covid.

Grávidas em grupos de risco devem se vacinar Raphael Parente também reforçou que, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias têm recomendação de receber uma vacina contra a Covid-19 e já podem ir aos postos se vacinar.

As grávidas que não têm doenças também podem ser vacinadas depois de passar por uma avaliação de risco e benefícios.

Segundo as novas orientações, é recomendado que as gestantes com as seguintes condições prévias sejam vacinadas:

diabetes hipertensão arterial crônica obesidade (IMC maior ou igual a 30) doença cardiovascular asma brônquica imunossuprimidas transplantadas doenças renais crônicas doenças autoimunes A vacinação de grávidas, com ou sem doenças prévias, deve seguir o calendário de vacinação dos grupos prioritários, disponíveis no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

A vacina também pode ser dada a mulheres no puerpério (período de até 60 dias após o parto) e que estejam amamentando (lactantes). As lactantes não devem interromper o aleitamento ao receber a vacina e podem doar leite mesmo vacinadas.

No caso de lactantes e puérperas, as mulheres devem pertencer a um dos grupos prioritários listados no Plano Nacional de Vacinação, divulgado em janeiro. O documento listava 29 grupos com prioridade e não incluía gestantes.

 

G1 Bem Estar

Foto: Johannes Eisele / AFP