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A CoronaVac, vacina contra Covid-19 da empresa chinesa Sinovac, mostrou-se 67% eficaz na prevenção de infecções sintomáticas em estudo feito com dados do mundo real, informou o governo do Chile nesta sexta-feira. A vacina foi 85% eficaz na prevenção de hospitalizações e 80% eficaz na prevenção de mortes, disse o governo em um relatório preparado por o Ministério da Saúde.

A divulgação dos dados torna o Chile um de poucos países, como Reino Unido e Israel, que usam campanhas de inoculação para vislumbrar o quão eficazes as vacinas são fora de testes clínicos controlados e quando confrontadas por variáveis imprevisíveis em sociedades.

O estudo prático de Israel sobre a eficácia da vacina da Pfizer analisou os resultados entre 1,2 milhão de pessoas, misturando as que foram imunizadas e as que não foram.

O estudo chileno examinou a eficácia da CoronaVac em 10,5 milhões de pessoas, novamente analisando as que foram imunizadas e as que não foram.

(Por Dave Sherwood)

Reuters

mascescolaUm estudo feito nos Estados Unidos, mostra que o risco de infecção de alunos pelo novo coronavírus, em sala em caso de aulas presenciais, é substancialmente reduzido se todos usarem máscaras e respeitarem as regras de distanciamento social.

A pesquisa, encabeçada por Martin Bazant e John M. Bush, dos departamentos de Engenharia Química e de Matemática do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), mostra que o risco de pegar covid-19 é 6 vezes maior se os estudantes não estiverem com a máscara, ainda que seja de pano. Além do distanciamento, o estudo leva em conta o número de pessoas em sala de aula; o tipo de ventilação das classes, o que interfere na dispersão de gotículas de ar; e o tempo de exposição dentro do ambiente, que costuma ser fechado.

De acordo com a pesquisa, em uma sala de aula típica dos Estados Unidos, com 19 alunos e 1 professor, todos sem máscaras e em silêncio total, é possível permanecer longe de uma infecção pelo coronavírus por 1,2 hora (1 hora e 12 minutos) no caso de ventilação natural de janelas e portas. Caso haja ventilação mecânica, seria possível ficar longe do vírus por até 7,2 horas (7 horas e 12 minutos).

Em caso de uso de máscaras, ainda que seja a de tecido, por todas as pessoas da classe, o tempo de segurança sobe para 8h com ventilação natural - portanto, um período 6,6 vezes maior. Se a sala tiver ventilação mecânica, uma espécie de exaustou, o tempo de proteção sobe para 80h - tempo 11 vezes maior do que na primeira hipótese, com todos os alunos sem máscaras.

A dupla partiu da premissa que um dos principais fatores de transmissão da covid-19 é o contato com as minúsculas gotículas que transportam o SARS-CoV-2 pelo ar, normalmente liberadas quando falamos, tossimos, espirramos, cantamos e comemos.

O resultado da pesquisa vai ser publicado na edição de abril do PNAS, publicação oficial Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

 

R7

Foto: Freepik

Em atualização recente, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, ressaltou a importância de ambientes arejados, até mais do que a desinfecção de superfícies, como forma de combater o coronavírus.

Segundo a agência de saúde norte-americana, a cada contato com uma superfície contaminada pelo SARS-CoV-2 uma pessoa tem menos de 1 em 10.000 chances de ser contaminada.

“A higiene das mãos pode reduzir substancialmente o risco de transmissão de SARS-CoV-2 de superfícies contaminadas (...) Na maioria das situações, limpar as superfícies com sabão ou detergente, e não desinfetar, é suficiente para reduzir o risco”, diz a atualização.

A recomendação do CDC é de que a desinfecção seja feita em ambientes comunitários fechados onde houve um caso suspeito ou confirmado de covid-19 nas últimas 24 horas. Além disso, a agência destaca que o risco de contágio pode ser reduzido aumentando a ventilação do espaço.

“O risco de infecção ao entrar em um espaço onde uma pessoa com covid-19 esteve é ​​baixo após 24 horas. Durante as primeiras 24 horas, o risco pode ser reduzido aumentando a ventilação e aguardando o máximo possível antes de entrar no espaço”, avalia a agência.

O risco de contágio pelo novo coronavírus também pode ser reduzido por meio do uso de máscara e higiene constante das mãos.

 

R7

antiviralA farmacêutica Merck e a Ridgeback Biotherapeutics anunciaram nesta quinta-feira (15) o avanço dos estudos de um antiviral oral destinado a pacientes com covid-19 que não tenham sido hospitalizados. As duas empresas têm planos de solicitar o uso emergencial da droga no segundo semestre deste ano nos Estados Unidos.

Em comunicado, a empresa afirmou que vai começar a recrutar os voluntários da última fase de testes do molnupiravir entre o fim de abril e o início de maio. Os dados finais dessa parte do estudo deve estar disponíveis entre setembro e outubro. Até agora, o molnupiravir se mostrou promissor no tratamento de casos ambulatoriais. A fase 3 (parte 2) vai avaliar uma dose de 800 mg do medicamento duas vezes ao dia.

Os resultados anteriores mostraram que pacientes diagnosticados com covid-19 que receberam o molnupiravir apresentaram menos chance de serem hospitalizados ou de morte, na comparação com aqueles que tomaram placebo.

O laboratório conduzia outro estudo em pessoas que já tinham sido internadas com covid-19, mas decidiu descontinuá-lo, alegando que os dados "indicam que é improvável que o molnupiravir demonstre um benefício clínico em pacientes hospitalizados, que geralmente apresentavam sintomas de maior duração antes do início do estudo".

Sendo assim, a indicação da droga, caso venha a ser aprovada, deve ser nos moldes de como ocorre hoje com o antiviral oseltamivir (Tamiflu), usado em pacientes com gripe.

A administração ocorre precocemente após o início dos sintomas ou confirmação por exame diagnóstico com objetivo de evitar o agravamento da doença.

O antiviral também apresentou resultados de segurança satisfatórios. "Não houve eventos adversos relacionados ao medicamento que levaram à descontinuação nos participantes que receberam molnupiravir", salienta o laboratório.

R7

Foto: divulgação