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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (22) o novo pedido de uso emergencial feito pelo Instituto Butantan de 4,8 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac que será produzida no país pelo Butantan, em São Paulo.

Este segundo pedido trata do envase, pelo próprio Instituto Butantan, da vacina em frasco-ampola multidose. Ou seja, as duas principais diferenças são o local de envase da vacina e o tipo de embalagem que será utilizada.


A solicitação também se estende aos 46 milhões de doses ja acordados com o Ministério da Saúde, sem necessidade de nova solicitação. Seis milhões de doses já foram fornecidos pelo Butantan para o início do plano nacional de vacinação, realizado na segunda-feira (18).

Após a gerência técnica da Anvisa recomendar a liberação do uso emergencial dessas doses, a relatora Meiruze Freitas, primeira diretora a votar, se manifestou a favor da aprovação.

Em seguida, os diretores Romison Rodrigues Mota e Alex Campos seguiram o voto de Mariuze, formando a maioria simples necessária para a liberação.

O novo pedido foi feito na segunda-feira (18), um dia após a aprovação, por unanimidade, do pedido de uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac que já estavam em território nacional, e de 2 milhões da vacina de Oxford, que chegaram nesta sexta-feira (22) da Índia - primeiros imunizantes contra a covid-19 aprovados para uso no país.

Os documentos apresentados pelo Butantan - desta vez, 933 páginas - foram analisados por duas áreas técnicas da Anvisa: área de eficácia, segurança e qualidade da vacina e área de inspeção e fiscalização. Não foi preciso fazer a avaliação de gerenciamento de riscos, pois ela já havia ocorrido no domingo (17).

A decisão será publicada no portal da Anvisa e passa a valer a partir do momento em que o laboratório for comunicado oficialmente. Isso deve ocorrer no prazo de duas horas após a reunião, de acordo com a agência.

Segundo o Butantan, as vacinas serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde na próxima semana.
A aprovação desse segundo pedido ocorre quatro dias depois da solicitação - a primeira levou nove dias. Entre os fatores que facilitaram essa segunda aprovação é um volume maior de documentos já ter sido revisado para a primeira autorização. "Muitos documentos, estudos e dados são comuns aos dois pedidos", ressaltou a Anvisa.

 

R7

A Pfizer e sua parceira BioNTech concordaram em fornecer sua vacina contra a covid-19 ao programa de vacinação Covax, coliderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), disseram duas fontes com conhecimento do assunto, o que aumentará a variedade de imunizantes contra o novo coronavírus que serão incluídos no projeto direcionado a países mais pobres.

O acordo deve ser anunciado na sexta-feira (22), segundo as fontes, que se recusaram a ser identificadas pela confidencialidade das tratativas.
Detalhes sobre o tamanho do acordo e o preço de cada dose que o Covax pagará não estavam imediatamente claros, mas as fontes disseram que a cota será relativamente pequena. Uma fonte afirmou que o motivo é que as doses serão primariamente destinadas a trabalhadores da saúde nos países servidos pelo Covax.

A BioNTech se recusou a comentar, e a Pfizer não respondeu a pedidos por comentários. Porta-vozes da OMS e da Gavi, iniciativa que colidera o Covax, também se recusaram a comentar.

O programa Covax deve começar a distribuir vacinas contra Covid-19 a países com rendas baixa ou média em fevereiro. O Brasil é um dos países participantes do programa.

O acordo da Pfizer seria o segundo do Covax, depois da AstraZeneca, que abrange um produto já com aprovação regulatória em alguns países.
A vacina da Pfizer e da BioNTech contra Covid-19 é a única até agora que consta na lista de aprovações para uso emergencial da OMS.

Na quarta-feira, a Reuters publicou que a OMS planeja aprovar uma série de vacinas contra Covid-19 de laboratórios do Ocidente e da China nas próximas semanas e meses, tentando acelerar a vacinação em países mais pobres.

 

 Reuters

ivemectinaA ivermectina, medicamento antiparasitário de baixo custo usado para tratar piolho, pulgas e carrapatos, pode reduzir o risco de morte da covid-19 em até 75%, de acordo com pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. A informação foi publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal britânico Financial Times.

Os pesquisadores analisaram 18 estudos e concluíram que o remédio está associado à redução da inflamação provocada pela covid-19 e à eliminação mais rápida do Sars-Cov-2, o vírus que causa a doença. Em seis desses ensaios, o risco de morte foi reduzido em 75% em um grupo de pacientes com covid-19 moderada a grave.


O jornal britânico ressalta que o único antiviral com algum tipo de aprovação para tratar a covid-19 é o remdesivir. Esse medicamento, um antiviral usado no tratamento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, quando teve a doença, demonstrou benefícios na redução da chance de internação, mas nenhum efeito na diminuição de risco de mortalidade ou de carga viral - quantidade de vírus que circula na corrente sanguínea.

A ivermectina não é um antiviral, mas os resultados sugerem que o medicamento possa ter propriedades antivirais. Os pesquisadores ressaltam que os resultados são "encorajadores", mas mais estudos são necessários para fornecer evidências robustas para justificar uma aprovação do remédio para o tratamento da covid-19.

“É um medicamento usado no mundo todo. A substância medicamentosa custa 12 centavos. O remédio custa US$ 3 (R$15,80) na Índia e US$ 960 (R$ 5.054) nos Estados Unidos ”, afirmou Andrew Hill, um dos pesquisadores do estudo, ao Financial Times.

Ele acrescentou que a invermectina, ao reduzir a carga viral, pode tornar mais difícil uma pessoa se infectar, assim como transmitir a doença. "Se as pessoas com teste positivo para covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas", afirmou ao jornal. "Esta estratégia de 'tratamento como prevenção' funciona para o HIV e agora deve ser testada para a covid-19", concluiu.

 

R7

Foto: divulgação

O boletim do Hospital Tibério Nunes desta quarta-feira (20), registrou mais 22 pessoas que receberam alta clínica e 41 novos casos positivos da Covid-19, em Floriano.
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Para muitas pessoas esse número alto de casos confirmados, diz respeito as aglomerações das festividades de final de ano, quando centenas pessoas estavam reunidas em confraternizações com amigos, parentes e familiares.

No Hospital Tibério Nunes, bairro Manguinha, em Floriano, um (01) paciente está internado em leito clínico e 03 na Unidade de Terapia Intensiva – UTI- residente em Floriano.

As autoridades em saúde continuam alertando, “Lembre-se: mantenha o distanciamento social e use máscara! A pandemia não acabou! #florianocontraocoronavirus #vamosvencer”.

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Da redação