• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

cigeletronicUm estudo conduzido pela Universidade de Stanford (EUA) e publicado nesta terça-feira (11) relacionou as conexões entre o cigarro eletrônico e a Covid-19, usando dados populacionais dos Estados Unidos coletados durante a pandemia. Entre os jovens testados, a pesquisa descobriu que quem declarou usar o cigarro eletrônico apresentou de cinco a sete vezes mais probabilidade de ser infectado do que quem não usa o cigarro eletrônico.

Os pesquisadores alertam que o uso de cigarro eletrônico ‘não é apenas um pequeno aumento no risco’. “Esse estudo mostra claramente que os jovens que usam os vapes ou cigarros eletrônicos correm um risco elevado, e não é apenas um pequeno aumento no risco; é um grande problema”, disse o líder do estudo Shivani Mathur Gaiha.

Os dados foram coletados através de pesquisa online, em maio. Participaram 4.351 pessoas, com idades entre 13 e 24 anos, que viviam nos Estados Unidos.

Os participantes responderam perguntas sobre se já haviam usado dispositivos de vaporização ou cigarro comum, e também se fizeram uso nos últimos 30 dias. Eles também responderam sobre a Covid-19 (se tiveram sintomas, se fizeram teste e se testaram positivo).

Os resultados, publicados na revista científica Journal of Adolescent Health, mostraram que os jovens que usaram cigarros eletrônicos nos últimos 30 dias tiveram quase cinco vezes mais chances de apresentar sintomas de Covid-19, como tosse, febre, cansaço e dificuldade para respirar, do que aqueles que nunca fumaram ou vaporizaram.

Entre os participantes que foram testados para Covid-19, aqueles que já haviam usado cigarros eletrônicos tinham cinco vezes mais chances de serem diagnosticados com coronavírus do que os não usuários. Já quem usou nos últimos 30 dias teve 6,8 vezes mais chance de testar positivo.

O professor de Harvard David Christiani, que não faz parte da pesquisa, explicou que pessoas que vaporizam têm muito mais risco de contrair a Covid-19. “A vaporização de líquidos prejudica a imunidade local no nariz e no resto do trato respiratório. Uma vez que essas defesas sejam prejudicas, isso tornará as pessoas mais suscetíveis à infecção”.

Além de alertar adolescentes e jovens sobre os perigos da vaporização, os pesquisadores esperam que suas descobertas levam a FDA (órgão que atua como a Anvisa nos EUA) a apertar ainda mais as regulamentações sobre como os produtos de vaporização são vendidos aos jovens.

“Precisamos que a FDA se apresse e regule esses produtos. E precisamos dizer a todos: se você for um vaper, está se colocando em risco de contrair Covid-19 e outras doenças pulmonares”, enfatizou Bonnie Halpern-Felsher, autora sênior do estudo.

 

G1

Foto: Christopher Pike/Reuters

A Coronavac, vacina que está sendo desenvolvida por uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac Biotech, mostrou segurança e capacidade de gerar resposta imune durante a fase 2 de testes em 600 voluntários, de acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (10) no site Medrxiv. A plataforma distribui versões pré-publicação de artigos científicos, que ainda não foram revisados por pares.

Os voluntários eram adultos saudáveis, que tinham entre 18 e 59 anos. Eles foram escolhidos aleatoriamente: uma parcela recebeu duas injeções da vacina experimental com doses de 3 microgramas ou 6 microgramas e a outra recebeu placebo. Participantes e pesquisadores não sabiam quem estava recebendo cada uma dessas opções.

"A segurança e imunogenicidade [capacidade de provocar resposta imune] favoráveis ​​de Coronavac foram demonstradas em ambos os esquemas e ambas as dosagens, o que apoia a condução do ensaio de fase 3 com esquema/dosagem ideal para diferentes cenários", diz a publicação.

Ainda de acordo com os resultados divulgados, o imunizante foi bem tolerado e a maioria das reações adversas não foi grave. Dor no local da injeção foi o sintoma relatado com mais frequência.

A fase 3 é a última antes de uma possível aprovação para comercialização. Ela avalia a segurança e eficácia da vacina em milhares de pessoas que estão expostas ao coronavírus. No Brasil, 9 mil voluntários receberão o imunizante em um dos 12 centros de pesquisa localizados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

No final de julho, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o Instituto Butantan planeja produzir 240 milhões de doses da Coronavac com o apoio de doações. No entanto, essa quantidade ainda não seria suficiente para atender toda a população, pois cada pessoa precisaria receber duas doses do imunizante.

 

R7

No período de pandemia desaparecem os doadores de sangue do Hemocentro Regional de Floriano-PI.  A diretora do órgão Elyomara Feitosa numa entrevista ao Piauí cita de importância do comparecimento. 

elyomara

 

A todo mometo bolsas de sangue são solicitadas pelo Hospital de Floriano e por outros órgãos em saúde da região.

Elyomara afirma que todos os procedimentos são tomados com relação aos cuidados com novo coronavírus. O estoque está baixo no órgão em saúde. Veja a entrevista. 

Da redação

vacrussaA OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou nesta 3ª feira (11.ago.2020) que não recomendará a vacina russa contra a covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, sem analisar os resultados dos testes clínicos. A informação é do diretor-assistente da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Jarbas Barbosa da Silva Jr.

“Uma vacina só pode ser aplicada em qualquer lugar do mundo depois que realizar os ensaios clínicos das fases 1, 2 e 3 e comprovar sua segurança e sua eficácia”, afirmou. O país não divulgou os dados e outras informações técnicas relativas à imunização. Para a organização, os ensaios ainda estão na 1ª fase. Também não houve testes em massa.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou na manhã desta 3ª (11.ago) a aprovação da que seria a 1ª vacina contra o coronavírus no mundo. No entanto, os testes em humanos só duraram 2 meses. Com o aval, pode ser fabricada e aplicada em massa. A expectativa é que a vacinação tenha início em outubro.

“Acho que, em termos de desenvolvimento agora, eles [russos] estão 1 pouco atrasados em relação às vacinas que temos”, afirmou o ex-chefe da FDA (Food and Drug Administration), órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, Scott Gottlieb. “Não gostaria de tomar e, certamente, não tomaria fora de 1 ensaio clínico”, continuou o médico.

Entre as vacinas mais avançadas no mundo estão a da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com a AstraZeneca (que tem parceria com o Ministério da Saúde); a da biofarmacêutica Sinovac Biotech (com a qual o Instituto Butantan firmou acordo) e a da empresa Moderna.

Todas estão na 3ª fase de testes e têm apresentado bons resultados. A vacina precisa se provar segura e eficaz antes de ser aprovada e distribuída, na 4ª etapa. Segundo a OMS, 25 imunizações já se encontram em testes clínicos e outras 139, em pesquisas laboratoriais.

 

Poder 360

Foto: Dimitri Houtteman/Unsplash