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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já distribuiu 3.323.697 milhões de equipamentos de proteção individual para garantir a segurança dos profissionais que atuam na linha de frente das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no Piauí.

Todos os hospitais da rede estadual de saúde que são abastecidos semanalmente, de acordo com a necessidade de cada instituição. “Queremos manter sempre a segurança dos nossos servidores, que estão nesta batalha. Para isso estamos fornecendo equipamentos de qualidade, certificados pelos órgãos de controle, para os nossos hospitais. Cada unidade de saúde recebe a quantidade de material necessária para a sua manutenção, pois sabemos que um hospital de retaguarda não tem o mesmo consumo de uma unidade de alta complexidade, mas todos estão sendo supridos de acordo com a demanda”, pontua o diretor administrativo da Sesapi, Igor Cruz.

Desde o início da pandemia da Covid-19 já foram entregues 54.387 álcool em gel 70%, 34.943 álcool etílico, 1.624.075 luvas de procedimentos, 812.780 máscaras cirúrgicas tripla, 58.833 máscaras N95, 21.568 óculos de proteção, 146.700 propés, 47.933 protetor facial descartável, 403.610 toucas, 82.075 aventais impermeáveis e 36.793 aventais descartáveis.

“Entregamos em média cerca de 20 mil EPIs por dia para os nossos hospitais, além de fazer o fornecimento para outros órgãos do Estado. Estamos com dois pregões para adquirir novos equipamentos, essa modalidade de licitação foi escolhida para que a Sesapi possa atingir cada vez mais menores preços, nas compras desses materiais”, lembra o diretor.


Além da rede estadual de saúde, também recebem EPIs os profissionais dos hospitais municipais, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), Detran, Polícia Civil e Polícia Militar.

“A Sesapi está mantendo toda sua rede hospitalar suprida de equipamentos, para que nossos profissionais trabalhem com segurança. Nosso compromisso é manter protegidos todos aqueles que estão no combate a esta pandemia no Piauí”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

 

Sesapi

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego e da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston desenvolveram uma esponja microscópica – mil vezes menor do que a espessura de um fio de cabelo – capaz de neutralizar a ação do Sars CoV-2, causador da Covid-19.


Os resultados do trabalho foram publicados nesta quarta-feira (17) na revista especializada "Nano Letters". As "nanosponges" são revestidas com membranas das células humanas com os receptores que se ligam à proteína Spike presente no Sars CoV-2, responsável pela entrada e infecção do vírus, explicou à agência "Reuters" o líder do estudo, Liangfang Zhang.

Desta forma, as esponjas microscópicas atraem e inativam as funções do novo coronavírus, evitando a infecção das células humanas.

"A princípio, as 'nanosponges' devem funcionar em qualquer parte do corpo humano', explicou Zhang. "Se administrarmos diretamente as esponjas microscópicas nos pulmões, aí elas permanecerão principalmente por lá. No entanto, se colocarmos diretamente no sangue por meio de injeções intravenosas, elas circularão e passarão por todos os órgãos".

As "nanosponges" são biodegradáveis e são projetadas para a proteção das células saudáveis, independente do vírus. Zhang explica que, na teoria, elas poderiam ser usadas para neutralizar novas espécies que possam surgir no futuro. Por enquanto, os testes em camundongos se mostraram seguros, mas um longo caminho de testes clínicos é necessário.

G1

covivacnA diretora de Meio Ambiente, Mudança Climática e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), María Neira, disse na quarta-feira (17) que considera factível a chegada de uma vacina contra a Covid-19 no início de 2021, e pediu que a distribuição seja feita com "equidade".

"A data seria o início do ano que vem. Os otimistas dizem antes do final deste ano. Espero que tenham razão", afirmou Neira na conferência virtual "Covid-19: a encruzilhada da OMS".


De acordo com a especialista, "é fundamental o desenvolvimento da vacina, mas também garantir que a fabricação e a distribuição sejam feitas com equidade".

Caberá à OMS "coordenar e arbitrar" a corrida pela vacina. Neira afirmou que "não só poderá beneficiar os países que pagaram" e lembrou que haverá subsídios e financiamento dos doadores para aqueles que têm menos condições de obter vacinas.

"E tudo isto gerando também claros benefícios econômicos para as empresas farmacêuticas", acrescentou.

Sobre o novo surto de Covid-19 na China, Neira explicou que a situação está sendo investigado e que "o que for descoberto" será comunicado.

Questionada a respeito de uma possível segunda onda global, a especialista disse esperar que isso não aconteça, mas pediu cautela: "Espere o pior, e depois o melhor", resumiu.

 

EFE

Foto: Carl Recine/Reuters

Os principais riscos da automedicação com corticoides são a diminuição da defesa do corpo (imunidade) e a complicação de outras doenças já existentes ou até mesmo o surgimento de novas, alertam os especialistas. Em algumas situações, tomar corticoides sem receita pode até mesmo ajudar que o novo coronavírus se multiplique e ganhe força em sua "invasão" ao organismo.

Uma pesquisa preliminar da Universidade de Oxford aponta que a dexametasona – um corticoide barato e de fácil acesso – é o primeiro remédio capaz de reduzir mortes por Covid-19 em casos graves. Mas os cientistas alertam que ele só foi usado em casos graves (pacientes intubados ou que estavam com apoio de oxigênio) e NÃO deve ser usado em pacientes leves ou como forma de prevenção.

Nesta quarta-feira (17), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o diretor de emergências da organização, Michael Ryan, destacaram os riscos. "Essa droga é um anti-inflamatório muito, muito poderoso. Pode resgatar pacientes que estão em condição muito grave, quando os pulmões e o sistema cardiovascular estão muito inflamados. Ela permite, talvez, que os pacientes consigam oxigenar o sangue em um período muito crítico, ao rapidamente reduzir a inflamação em um período muito crítico da doença", esclareceu o diretor de emergências.

"Não é uma prevenção. Na verdade, esteroides, principalmente esteroides poderosos, podem ser associados à replicação viral. Em outras palavras, eles podem facilitar a divisão e a replicação do vírus", disse Michael Ryan
"Então, é excepcionalmente importante, neste caso, que essa droga seja reservada a pacientes gravemente doentes, que podem se beneficiar dessa droga, claramente. Isso é uma ótima notícia, mas é parte da resposta de que nós precisamos clinicamente. Oxigênio, ventilação, o uso de antivirais, o uso de esteroides – e achar uma combinação de terapias que nos permita salvar a maior quantidade possível de pacientes", explicou Ryan.

Não é para todos
O professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), Cláudio Kater, disse ao G1 que o uso arbitrário de corticoides tem alto risco e pode levar ao desenvolvimento de hipertensão e diabetes.

Ele explicou também que o excesso de cortisol do organismo dá aos pacientes sintomas semelhantes aos da doença conhecida como Síndrome de Cushing, uma alteração metabólica que em casos extremos pode até levar à morte.

"O indivíduo que é diabético, vai piorar o diabetes, o hipertenso tem descontrole da pressão arterial, outros ganham peso e podem ter muitos problemas quanto a isso", disse o especialista. "O uso desse medicamento não deve ser feito por leigos, tem que ter acompanhamento médico e não está indicado, como prevenção e sim para indivíduos hospitalizados."
Kater disse também que medicamentos a base de corticoides, como é o caso da dexametasona, já foram contraindicados para epidemias anteriores. Ele lembrou que nas viroses Sars e Mers, por exemplo, a OMS lançou um comunicado alertando que seu uso prejudicava a evolução dos pacientes. Ele reforçou que os resultados dos estudos para a Covid-19 ainda são preliminares e controlados.

 

O médico intensivista Bruno Tomazini, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, explica que podem ser graves as complicações da automedicação.

"Na farmácia, por ela ser de fácil acesso, talvez a gente acredite que seja um anti-inflamatório comum. Não é. É um anti-inflamatório super potente que pode, em alguns pacientes, desde aumentar a concentração de açúcar no sangue, para alguns ele induz edema, retenção de líquido, hipertensão, e, acima de tudo, por ele diminuir a resposta do organismo a uma infecção, ele pode gerar um comprometimento do sistema imune", explica Tomazini.

"Em estudos prévios, em outras doenças virais, como a influenza, a Mers e a Sars, alguns estudos mostravam que o uso de corticoide de maneira indiscriminada aumentava a replicação viral. Então se a pessoa usa no momento errado - que a gente acredita que seja quando a pessoa tem o quadro clínico leve -, isso pode de fato aumentar a replicação viral e piorar a situação mais para frente", diz o intensivista.

Alerta da revista Nature
Em um artigo publicado nesta quarta-feira (17), a revista científica "Nature" celebrou a descoberta, mas ponderou os riscos de efeitos colaterais do uso deste medicamento sem prescrição.

"Os medicamentos suprimem o sistema imunológico, o que poderia proporcionar algum alívio aos pacientes cujos pulmões são devastados por uma resposta imune hiperativa que às vezes se manifesta em casos graves de Covid-19", explica. "Mas esses pacientes ainda podem precisar de um sistema imunológico totalmente funcional para combater o próprio vírus."

Agravamento da diabetes e osteoporose, entre outras doenças
A infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo os corticoesteroides podem piorar quadros como diabetes e osteoporose, afirma . Por isso, é importante que as pessoas NÃO tentem a automedicação com a substância, lembra a especialista.

O médico Luciano Azevedo, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a recomendação. Ele disse que toda vez que a comunidade científica divulga uma pesquisa como a do medicamento, se gera uma "corrida às farmácias" porque muitas pessoas acham que podem tomar como prevenção.

"Não faz o menor sentido usar o corticoide nem como prevenção nem para pacientes em estado leve. Se tiver alguma indicação, é para os pacientes em estado grave, que precisam de oxigênio ou de respirador artificial" – Luciano Azevedo, médico do Hospital Sírio-Libanês

 

G1