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vacinacriaça73% dos pediatras brasileiros afirmam que as crianças estão deixando de ser vacinadas por causa da pandemia de Covid-19, mostra uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

"Nós consideramos que as crianças não devem deixar de cumprir seu calendário vacinal durante a pandemia. Elas precisam ser vacinadas", ressaltou a pediatra Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP.
A médica frisou que não cumprir o calendário vacinal pode levar ao ressurgimento de outras doenças, como a pólio e o sarampo. (No ano passado, o Brasil perdeu o certificado de erradicação do sarampo, e mais mortes de crianças ocorreram no país neste ano por causa da doença).

"Muitas crianças deixaram de ir ao posto se vacinar por desinformação, por medo de seus familiares, de contaminação. A ida ao posto, desde que seguidos os protolocos de higiene, distanciamento, não tem problema nenhum", afirmou Luciana.
Ainda de acordo com o estudo, que aplicou um questionário a 1.575 médicos em todo o país, 88% dos pediatras disseram que as crianças apresentaram alterações comportamentais. As oscilações de humor foram apontadas como a alteração mais frequente (3 a cada 4 respostas).

"Crianças precisam de estímulos: brincadeira, atividade fisica – na pandemia, elas também ficaram confinadas, o que foi prejudicial não só para maior irritabilidade, perda de atenção, como maior tempo de tela em frente aos computadores, aos telefones", afirmou Luciana.

Ao todo, 951 pediatras e 574 ginecologistas em todos os estados do país e no Distrito Federal responderam às perguntas, entre 20 de julho e 16 de agosto.
Entre os ginecologistas, mais de 80% disseram que as gestantes têm medo de pegar Covid-19 nas consultas de pré-natal, e 3 a cada 4 afirmaram que as pacientes temem ser infectadas na internação para o parto.

"A mulher grávida tem um risco muito maior de agravamento da doença do que se ela não estivesse grávida. No Brasil, nós temos um índice de mortalidade materna por Covid assustador – e isso é certamente pela assistência inadequada que nós damos às grávidas de forma geral. Por isso elas estão falecendo mais", afirmou o diretor científico da Febrasgo, César Eduardo Fernandes.
Apesar dos riscos próprios da gravidez, a pesquisa apontou que o maior temor entre as mães foi o de passar a Covid-19 para o bebê ainda na barriga, segundo uma outra pergunta, de resposta aberta.

"A grávida não está preocupada com ela – ela coloca suas preocupações pessoais em segundo plano. Nenhuma grávida falou: 'eu tenho medo de pegar Covid porque eu tenho medo de morrer'. O medo é com os riscos que traz ao bebê – medo de ir às consultas, de internar pro parto", afirmou César.


O ginecologista frisou a necessidade de realização, no tempo adequado, do pré-natal, inclusive para evitar outras doenças, como a sífilis congênita. Cerca de metade dos especialistas (52%) disseram que as pacientes atrasaram o início das consultas na gravidez durante a pandemia.

"Tem que fazer o diagnóstico [da sífilis materna] antes de 14 semanas de gestação. Se a paciente atrasa o pré-natal – faz com 16, 20 semanas – os danos já estão feitos. É importante realizar os exames no tempo correto", destacou César.

 

G1

 

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse na manhã desta quarta-feira (19), que casos ativos de Covid-19 devem ser registrados no Brasil até 2021.

"Como essa epidemia ainda vai durar alguns meses e seguramente atravessaremos o ano com casos ativos, então, a vacina será muito útil nesse sentido", afirmou Covas durante uma ação de testagem em moradores da Brasilândia, na Zona Norte da capital paulista.

A região concentra o segundo maior número de mortes registradas no município, segundo dados da Prefeitura de São Paulo.

 

Covas também acredita que uma vez liberada a vacina, o programa nacional irá aplicar metodologia similar a da imunização contra a gripe e deverá, ao menos inicialmente, excluir quem já teve a doença ou contato com o vírus.

"Imagino que com o nível de prevalência que nós temos hoje isso não chegaria a mais de 80 milhões [doses]. Uma boa parcela da população lá no começo do ano já teria sido acometida pela infecção", afirmou Covas.

"Até pode vacinar, não necessariamente necessita. Num primeiro momento (de vacinação), aqueles que não tiveram a infecção e, num segundo momento, aqueles que tiveram. Vamos acompanhar. Obviamente o indivíduo que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida de isso é protetor, por quanto tempo, mas já existe essa proteção."

O Instituto Butantan é parceiro de um laboratório para a produção da Coronavac, vacina chinesa contra o coronavírus que está em fase final de testes. A previsão é a de que o instituto receba, até o final do ano, 15 milhões de doses. Além das doses já prontas, o Instituto também receberá material para poder dar início ao processo de produção da vacina localmente.

Covas acredita que, com as doses suficientes, a campanha de vacinação possa ser concluída até a metade do próximo ano.

"Normalmente uma campanha dura de 3 a 4 meses. É um tempo que a gente tem muita história, nesse prazo, existe uma logística muito grande. (...) O Ministério [da Saúde] tem alguns projetos em andamento, com a AstraZeneca, um projeto possível com o Butantan, e a secretaria de estado, mas isso ainda não está consolidado, então isso depende muito do quantitativo de vacinas que o Ministério vai conseguir incorporar."

 

G1/Bem Estar

A Secretaria Municipal de Saúde de Floriano, através da Comissão Permanente de Licitação, no uso de suas atribuições legais, torna público que realizará Chamamento Público para convocação de fornecedores (Pessoas Jurídicas) para apresentarem propostas para contratação direta de empresa para locação de tendas e grades de contenção.  

Os fornecedores poderão apresentar propostas através do E-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão acolhidas propostas apresentadas até a data de julgamento realizado pela Comissão Permanente de Licitação – CPL, sendo que os julgamentos das propostas pela CPL ocorrerão a partir do 5º (quinto) dia após a publicação do aviso de chamamento no Diário Oficial dos Municípios. 

Edital completo: http://floriano.pi.gov.br/download/202008/SF18_b6cfbad6e2.pdf

site pmf

imunidadeeUma série de estudos estão indicando que a resposta imunológica contra a covid-19 é forte e duradoura, mesmo naquelas pessoas que desenvolveram quadros leves, com poucos sintomas.

Um dos estudos focou a pesquisa em pessoas que tiveram sintomas leves, avaliando os pacientes recuperados. Esses pacientes desenvolveram anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 e as células B e T, que têm como função identificar o vírus. Essas células aumentaram numericamente três meses após o início dos sintomas.

As informações são de três estudos, um realizado por pesquisadores norte-americanos e publicado no NCBI (National Center for Biotechnology Information Search database), e os outros dois estudos foram publicados no medRxiv, um realizado por cientistas canadenses e o outro por cientistas dos Estados Unidos.


Não é possível prever quanto tempo a resposta imunológica pode durar, mas os dados mostram que o corpo terá uma boa chance de se defender do novo coronavírus se for exposto novamente a ele.

A imunologista Marion Pepper, da Universidade de Washington, disse em entrevista ao The New York Times que a proteção contra a reinfecção não pode ser totalmente confirmada até que haja provas de que a maioria das pessoas que encontraram o vírus uma segunda vez são realmente capazes de mantê-lo sob controle.

O sistema imunológico é composto por diversos mecanismos de proteção, o mais conhecido são os anticorpos, proteínas que impedem os patógenos de infectar as células, explica o pediatra Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações). Além desses, existem ainda células que identificam e atacam os corpos estranhos.

Kfouri explica que os anticorpos param de ser produzidos depois que a infecção é solucionada e os níveis deles diminuem com o tempo, porém a receita para a sua produção é lembrada pelo corpo por um período, que varia de doença para doença.

Alguns estudos encontraram anticorpos contra a covid-19 presentes no sangue em níveis baixos meses depois que as pessoas se recuperaram da doença.

 

R7

Foto: Pixabay