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A Coronavac, vacina que está sendo desenvolvida por uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac Biotech, mostrou segurança e capacidade de gerar resposta imune durante a fase 2 de testes em 600 voluntários, de acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (10) no site Medrxiv. A plataforma distribui versões pré-publicação de artigos científicos, que ainda não foram revisados por pares.

Os voluntários eram adultos saudáveis, que tinham entre 18 e 59 anos. Eles foram escolhidos aleatoriamente: uma parcela recebeu duas injeções da vacina experimental com doses de 3 microgramas ou 6 microgramas e a outra recebeu placebo. Participantes e pesquisadores não sabiam quem estava recebendo cada uma dessas opções.

"A segurança e imunogenicidade [capacidade de provocar resposta imune] favoráveis ​​de Coronavac foram demonstradas em ambos os esquemas e ambas as dosagens, o que apoia a condução do ensaio de fase 3 com esquema/dosagem ideal para diferentes cenários", diz a publicação.

Ainda de acordo com os resultados divulgados, o imunizante foi bem tolerado e a maioria das reações adversas não foi grave. Dor no local da injeção foi o sintoma relatado com mais frequência.

A fase 3 é a última antes de uma possível aprovação para comercialização. Ela avalia a segurança e eficácia da vacina em milhares de pessoas que estão expostas ao coronavírus. No Brasil, 9 mil voluntários receberão o imunizante em um dos 12 centros de pesquisa localizados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

No final de julho, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o Instituto Butantan planeja produzir 240 milhões de doses da Coronavac com o apoio de doações. No entanto, essa quantidade ainda não seria suficiente para atender toda a população, pois cada pessoa precisaria receber duas doses do imunizante.

 

R7

No período de pandemia desaparecem os doadores de sangue do Hemocentro Regional de Floriano-PI.  A diretora do órgão Elyomara Feitosa numa entrevista ao Piauí cita de importância do comparecimento. 

elyomara

 

A todo mometo bolsas de sangue são solicitadas pelo Hospital de Floriano e por outros órgãos em saúde da região.

Elyomara afirma que todos os procedimentos são tomados com relação aos cuidados com novo coronavírus. O estoque está baixo no órgão em saúde. Veja a entrevista. 

Da redação

vacrussaA OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou nesta 3ª feira (11.ago.2020) que não recomendará a vacina russa contra a covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, sem analisar os resultados dos testes clínicos. A informação é do diretor-assistente da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Jarbas Barbosa da Silva Jr.

“Uma vacina só pode ser aplicada em qualquer lugar do mundo depois que realizar os ensaios clínicos das fases 1, 2 e 3 e comprovar sua segurança e sua eficácia”, afirmou. O país não divulgou os dados e outras informações técnicas relativas à imunização. Para a organização, os ensaios ainda estão na 1ª fase. Também não houve testes em massa.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou na manhã desta 3ª (11.ago) a aprovação da que seria a 1ª vacina contra o coronavírus no mundo. No entanto, os testes em humanos só duraram 2 meses. Com o aval, pode ser fabricada e aplicada em massa. A expectativa é que a vacinação tenha início em outubro.

“Acho que, em termos de desenvolvimento agora, eles [russos] estão 1 pouco atrasados em relação às vacinas que temos”, afirmou o ex-chefe da FDA (Food and Drug Administration), órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, Scott Gottlieb. “Não gostaria de tomar e, certamente, não tomaria fora de 1 ensaio clínico”, continuou o médico.

Entre as vacinas mais avançadas no mundo estão a da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com a AstraZeneca (que tem parceria com o Ministério da Saúde); a da biofarmacêutica Sinovac Biotech (com a qual o Instituto Butantan firmou acordo) e a da empresa Moderna.

Todas estão na 3ª fase de testes e têm apresentado bons resultados. A vacina precisa se provar segura e eficaz antes de ser aprovada e distribuída, na 4ª etapa. Segundo a OMS, 25 imunizações já se encontram em testes clínicos e outras 139, em pesquisas laboratoriais.

 

Poder 360

Foto: Dimitri Houtteman/Unsplash

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia registrou nesta terça-feira (11) a primeira vacina do mundo contra a covid-19, lembrando que ela, como as demais, deve seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos pela agência.

"Acelerar o progresso não deve significar comprometer a segurança", disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, em entrevista coletiva, acrescentando que a organização está em contato com as autoridades russas e de outros países para analisar o progresso das diferentes pesquisas de vacinas.

O porta-voz enfatizou que a organização está animada "com a velocidade em que as vacinas estão sendo desenvolvidas" e espera que algumas delas "se mostrem seguras e eficientes".

OMS considera 6 vacinas em estágio avançado
A vacina russa, anunciada hoje pelo presidente Vladimir Putin em reunião com o Gabinete de Ministros, não estava entre as seis que a OMS observou na semana passada serem as mais avançadas.


O órgão citou entre as seis candidatas, três vacinas desenvolvidas por laboratórios chineses, dois dos Estados Unidos (das empresas farmacêuticas Pfizer e Moderna) e a britânica desenvolvida pela AstraZeneca em colaboração com a Universidade de Oxford.

Segundo Putin, a vacina russa é "eficaz", passou em todos os testes necessários e permite atingir uma "imunidade estável" contra a Covid-19.

 

EFE