• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

testesbraPesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, à frente do Epicovid19-BR, primeiro estudo nacional sobre o avanço do novo coronavírus, divulgaram os resultados da pesquisa "Covid-19: Várias epidemias em um país só" na última terça-feira (26).

O levantamento, feito com apoio do Ministério da Saúde, alertou para a subnotificação de casos no Brasil. Segundo o Epicovid19-BR, o estado de São Paulo, por exemoplo, teria 380 mil pessoas com anticorpos para a doença, enquanto o governo estadual contabiliza cerca de 38 mil casos de acordo com os números mais recentes.

A primeira fase do Epicovid19-BR, realizada entre os dias 14 e 21 de maio, já apontava que o número de casos no país seria sete vezes maior do que os divulgados pelas autoridades.

 

De acordo com Pedro Hallal, coordenador do Epicovid-19, "o grande calcanhar de Aquiles" no enfrentamento da epidemia no Brasil é a baixa testagem para a doença. "Comparado a outros países, ainda testamos muito pouco, e de forma seletiva, priorizando casos mais graves."

No evento de divulgação da pesquisa, Fernando Barros, professor emérito da UFPel, afirmou que não é possível prever se o Brasil atingiu ou não o pico da curva de contágios, e chamou atenção para a subestimativa do transmissão por assintomáticos, ou seja, de pessoas que pegaram a covid-19, mas que não desenvolvem os sintomas, como febre e tosse.

"Não conseguimos nenhuma informação de que tenhamos chegado a um ponto em que a curva de contágios fará uma inflexão. O impacto dos casos não estimados é o seguinte: se a pessoa não sabe que está doente, ela vai para as ruas e contaminará outras."

A fase mais contagiosa é a pré-sintomática, por isso a importância de se fazer muitos testes e isolar positivos.
Fernando Barros, professor emérito da UFPel
Para Barros, o maior obstáculo do país para isolar os focos de contágio é a densidade demográfica. "Fazer isso é difícil em um país com mais de 200 milhões de pessoas durante a fase aguda da doença. Os países que conseguiram controlar melhor a epidemia, como Finlândia e Singapura, são evidentemente menores. No nosso caso, fica muito mais difícil isolar a infecção e abafar os focos"

 

De acordo com o Ministério da Saúde, 460.102 testes moleculares (RT-PCR) foram realizados até o momento, de um total de 24 milhões prometidos para este ano. Durante o mês de abril, um balanço do Our World Data colocava o Brasil em 60º lugar no ranking de testes por países.

Como a estimativa é feita
Segundo os pesquisadores, a testagem usada no estudo — produzida pela fabricante Wondfo e doado ao Brasil pela Vale — possui probabilidade de falso negativo entre 14% a 15% e falso positivo de 0,2%. Os pesquisadores fizeram 25.025 entrevistas e testes para o coronavírus em 90 cidades. Em cada uma delas, pelo menos 200 pessoas foram testadas por sorteio para descobrir se têm anticorpos para o vírus.

A proporção de pessoas que têm ou já tiveram o coronavírus foi estimada em 1,4%. Levando em conta um cenário populacional de 209,5 milhões de habitantes, a probabilidade é de que mais de 2 milhões tenham contraído a doença.

Cidades mais afetadas
A pesquisa também apontou as regiões mais afetadas pela transmissão do coronavírus. As 15 cidades com maiores índices da doença incluem 11 da Região Norte, 2 do Nordeste (Fortaleza e Recife) e 2 do Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo). De acordo com Fernando Barros, a intensidade da transmissão em determinadas cidades é proporcional aos lugares onde o vírus chegou antes.

"Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Manaus foram grandes hubs de transmissão. Sabemos que houve pessoas contaminadas mais cedo."

Em cidades como o Rio Grande do Sul, que já começa a relaxar medidas de distanciamento social, o alerta é para pessoas que têm contato com grupos de risco, podendo ocasionar um novo pico da pandemia.

 

R7

Foto: Pixabay

coaraçaoVocê provavelmente já ouviu inúmeras vezes que fazer exercícios regularmente é “bom para a saúde”. Mas você sabia que, no fundo, os exercícios também podem ajudá-lo a se sentir bem? Fazer a quantidade certa de atividade física pode aumentar seu nível de energia e até ajudá-lo a melhorar o seu humor.

É por isso que, neste artigo, falaremos sobre os motivos para você começar a se mover e a se sentir melhor. A seguir, conheça 5 vantagens de fazer exercícios regularmente. Se você se dedicar pelo menos 30 minutos por dia, três dias por semana, vai notar a diferença.

Por que é importante fazer exercícios regularmente?
Manter um estilo de vida saudável com uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios ajuda a manter uma boa saúde e a prevenir doenças. Você precisa de outro motivo para começar?

A atividade física se adapta a qualquer idade, pode ser iniciada independentemente do nível físico de cada um e proporciona bem-estar geral desde o primeiro dia. Os benefícios para a saúde física e mental de crianças, adolescentes, adultos e idosos foram extensivamente pesquisados ​​e testados.

Recomendações mundiais sobre a atividade física para a saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu as “Recomendações Mundiais sobre Atividade Física para a Saúde” com o objetivo geral de fornecer aos formuladores de políticas orientações sobre o papel da atividade física na prevenção de doenças físicas não transmissíveis.

As recomendações neste documento distinguem três grupos etários: 5-17 anos, 18-64 anos e mais de 65 anos. Se você quiser saber mais sobre essas recomendações, siga este link: Recomendações mundiais sobre atividade física para a saúde.

5 razões para fazer exercícios regularmente
Se você acha que ainda não tem motivos suficientes para começar a fazer exercícios, destacaremos cinco dos principais benefícios dessa prática a seguir:

1. Melhora a saúde geral
Fazer exercícios regularmente pode ajudar a reduzir as chances de vir a sofrer de muitas doenças: diabetes, osteoporose, câncer, etc. Assim, temos em nossas mãos uma ferramenta essencial de prevenção para a nossa saúde.

Lembre-se de que prevenir sempre é melhor do que remediar.

Não deixe de conferir: 11 hábitos cotidianos que danificam o cérebro

2. O exercício melhora a idade funcional
O exercício mede a capacidade de uma pessoa de funcionar efetivamente no ambiente ao seu redor, onde a força e outras habilidades físicas têm muita importância.

Todos conhecemos alguém com 50 anos com um nível físico melhor do que muitos de 30, pessoas que correm maratonas com mais de 75 anos e outras que são dependentes dos mais jovens para realizar suas tarefas diárias.

A saúde de uma pessoa idosa deve ser medida em termos de funcionalidade, e não de doença. A prática de atividade física está associada à diminuição do risco de várias doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento.

3. Melhora a sensação de bem-estar
O humor daqueles que praticam esportes com frequência é muito mais positivo, porque há um importante efeito ansiolítico em todos que praticam atividade física de intensidade moderada.

Diferentes estudos demonstraram que fazer exercícios ajuda a reduzir o estresse e a melhorar o humor. Isso acontece devido a variáveis ​​biológicas, como a liberação de endorfinas, que ocorre durante a prática. As endorfinas são conhecidas como hormônios da felicidade.

4. Aumenta sua capacidade mental

Você vai ver que é capaz de fazer mais coisas do que pensava, de se superar e se dedicar ao exercício cada vez mais. Essa força, que a princípio parece apenas física, é muito influenciada pela mente.

A pessoa bem-sucedida na prática de um esporte é uma pessoa que tem uma mente treinada para o sacrifício, para permanecer firme em uma decisão, para lutar mesmo quando parece que não há mais força.

E se você puder fazer tudo isso enquanto se exercita, imagine o que você poderá fazer fora da academia. A atividade física favorece a concentração em geral e ajuda a ter mais comprometimento consigo mesmo.
5. O exercício físico também pode ajudá-lo a ter uma aparência melhor
As pessoas que se exercitam queimam mais calorias e têm corpos mais tonificados do que as sedentárias. Como o exercício melhora o processo de oxigenação celular, serve como complemento para retardar o aparecimento de sinais de envelhecimento. Além disso, o exercício físico pode ajudar a manter o corpo com um peso saudável.

Com todos esses benefícios, não há outra opção senão recomendar que todos se exercitem regularmente. Tanto o treinamento cardiovascular quanto o treinamento de força fornecerão inúmeras melhorias nos campos da saúde física e mental.

 

melhorcomsaude

 

Nesta quarta-feira, 27, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou o mais recente boletim epidemiológico sobre a pandemia do novo coronavírus no Piauí. O estado registrou quatro óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas e contabiliza agora 138 mortes pela doença e 4.243 casos confirmados.

covi4243

Os óbitos registrados são de residentes de Água Branca (mulher, 90 anos), Teresina  (dois homens, de 69 e 71 anos, além de uma mulher, de 54 anos). Todos os pacientes tinham comorbidades relacionadas como problemas pulmonar, cardiovascular ou hipertensão.

Os municípios de Campo Alegre do Fidalgo, e Santana do Piauí registraram casos positivos pela primeira vez, elevando para 147 a quantidade de  municípios piauienses com casos de Covid-19. Milton Brandão, que aparecia na lista de cidades com casos positivos, sai do sistema. A pessoa, embora natural do município, mora em São Paulo.

Dos 277 casos confirmados nesta quarta, são 143 homens e 134 são mulheres com idades entre 2 anos  a 89 anos.

Até agora foram registrados 758 casos confirmados entre pessoas com mais de 60 anos. O percentual de mortalidades nessa faixa etária é de 71,74%.

Veja as cidades com casos confirmados de Covid-19

 

180graus

virusPesquisadores das faculdades de Medicina (FMRP) e de Odontologia (FORP) da Universidade de São Paulo (USP), do campus de Ribeirão Preto, estão criando uma forma de combater a covid-19 a partir da edição genética.

O método usa ferramentas de biologia molecular e bioinformática com o objetivo de desestabilizar a entrada do vírus e impedir uma infecção. Os cientistas conseguiram modificar a proteína ACE2, que o novo coronavírus usa para entrar nas células humanas.

“O sistema possibilita simular a inserção de mutações específicas na região do gene ACE 2 que codifica a parte da proteína que adere ao vírus, sem prejudicar as funções fisiológicas da molécula”, diz à Agência Fapesp Geraldo Aleixo Passos, professor da FORP e da FMRP-USP e coordenador do projeto.


A pesquisa ainda se encontra em fase de testes, mas Passos afirma que durante a pesquisa foi possível modificar apenas a região que interage com o vírus, o que significa um bom resultado, mas não necessariamente uma solução para a pandemia.

“Podem existir outras regiões da ACE2 que interagem com o SARS-CoV-2, mas atacamos a que é mais conhecida”, explica.

Até o momento medicamentos candidatos a combater o vírus pela inibição dessa entrada do gene na célula tem como efeito colateral o aumento da pressão arterial, como a cloroquina.

O próximo passo da pesquisa é realizar testes em vitro com grupos de virologistas.

 

R7

Foto: divulgação fiocruz