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Pesquisadores do Departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolveram um protótipo farmacêutico que visa combater o câncer de pele. Trata-se de uma nanopartícula capaz de destruir ou pelo menos inibir a ação de células derivadas da doença do tipo melanoma.

O coordenador da pesquisa é o professor Anderson Mendes. Ele contou ao G1 que a ideia surgiu no ano de 2014, em parceria com o professor de farmacologia Juan Carlos Ramos. Os dois pesquisadores pensaram em desenvolver um projeto para solucionar algumas problemáticas da região, como é o caso do câncer de pele.

“Assim que eu cheguei no Piauí em 2014, eu passei no concurso com outro colega que veio da Paraíba. Então pensamos em criar projetos no sentido de solucionar problemáticas da região. Algo que me chamou atenção é a alta incidência de raios solares no estado. Nós fizemos uma análise do banco de dados do Inca e alguns rastreamentos. Nós vimos que a taxa de câncer de pele no Piauí é muito alta”, comentou.

A pesquisa foi desenvolvida também por um aluno de mestrado da instituição, sob a coordenação de Anderson Mendes, cujo tema da dissertação foi o protótipo farmacêutico. Trata-se de uma nanopartícula que contém o alfa-terpineol, uma substância derivada de um óleo essencial. Ele foi testado contra células derivadas de câncer de pele do tipo melanoma.

“Nós testamos contra linhagens derivadas de melanoma de camundongo e humana. Isso normalmente se faz quando tenta fazer um planejamento para ver se o composto farmacológico possui atividade. Testemos também em um cultivo celular, depois vamos para os modelos animais e, por fim, em humanos”, completou.

O professor Anderson Mendes informou que o projeto ainda não possui um prazo para sua finalização, pela falta de recursos. Os pesquisadores aguardam o lançamento de algum edital ou o financiamento por parte de empresas privadas.

"Nós submetemos a editais de órgãos de fomento e o projeto não foi contemplado no CNPQ justamente por causa do corte que o CNPQ teve. Nós tentamos o edital de 2018, por exemplo, onde tivemos uma boa qualificação, mas entramos na linha de corte”, explicou.

 

G1 PI

Uma nova pesquisa realizada na Espanha revela que o consumo regular de cerveja não influencia os resultados da composição corporal daqueles que realizam exercícios do tipo HIIT (treinos intercalados de alta intensidade).


O estudo, publicado no periódico científico Nutrients, acompanhou 72 pessoas ao longo de 10 semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos: sedentários e os que praticavam HIIT. Enquanto os participantes do grupo de sedentários tiveram que consumir álcool, aqueles que estavam no do HIIT puderam escolher se queriam ou não. Os que escolheram beber receberam cerveja (com teor alcóolico de 5,4%) ou água com gás misturada com vodka. Aqueles que optaram por não beber receberam cerveja não alcoólica ou água com gás comum.

Durante cinco dias por semana, os homens do grupo de treino HIIT beberam aproximadamente 325 ml (ou de cerveja ou de água com vodka) ao almoço e jantar. Já as mulheres ingeriram essa mesma quantidade apenas ao jantar.

As sessões de HIIT foram realizadas dois dias por semana (um total de 40 a 65 minutos cada aula) a uma taxa de esforço percebido (EPR) de oito ou mais em uma escala de um a 10 — ou seja de intensidade extremamente difícil.

Os investigadores mediram a composição corporal de todos os participantes (massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura/quadril, gordura abdominal e densidade óssea) no início e no final do período de estudo de 10 semanas.

Cerveja engorda ou atrapalha os resultados?

Nenhum dos grupos experimentou alterações negativas na composição corporal. Além disso, todas as pessoas do grupo de treino HIIT — mesmo as que beberam álcool — perderam gordura corporal e ganharam massa muscular magra.

“Não é de surpreender que o treino HIIT tenha desencadeado essas mudanças no corpo. Pesquisas anteriores são bastante claras de que o treino pode ajudar a estimular a queima de gordura e a desenvolver músculos”, disse Cristina Molina-Hidalgo, da Universidade de Granada.

“Mas por que o álcool não alterou a perda de peso? Tudo se resume a quantas calorias ingerimos versus quantas queimamos”, explica Amy Goodson, especialista em dietética esportiva.

“As mudanças na composição corporal geralmente ocorrem com a melhoria dos padrões alimentares e um treino regular. O álcool pode fazer parte de um padrão alimentar saudável. Mas deve estar dentro das necessidades totais de calorias da pessoa”, disse. “Muitas vezes, quando os indivíduos consomem álcool — com ou sem exercício — e não levam em consideração as calorias adicionais, o ganho de peso ocorre, levando a efeitos negativos na composição corporal geral”.

O estudo não analisou como os participantes comeram durante esse período. Frequentemente, quando as pessoas iniciam um novo programa de exercício físico, também tendem a começar alimentar-se de maneira mais saudável, explica Amy. Se esse for o caso dos participantes, isso poderia ter um papel importante na melhoria da composição corporal. Comer de maneira mais saudável teria-lhes um pouco mais de espaço para adicionar algo mais calórico no cardápio. Como beber cerveja, mas sem exagerar nas calorias — o contrário pode levar ao ganho de peso.

 

noticias ao minuto

dorcostasDor nas costas é a segunda causa mais comum de consultas médicas – só perde para o resfriado. Entre 65% e 80% da população mundial tem esse incômodo em alguma etapa da vida, segundo a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). A maioria dos casos é de fácil resolução. Porém ela pode ser sintoma de uma doença reumática crônica.

“A maior parte está relacionada a dores musculares ocasionadas por erros de postura e por dormir de mau jeito. Mas alguns casos específicos merecem atenção”, alerta Ari Halpern, coordenador da Comissão Científica da SBR em Coluna Vertebral.

O especialista diz que as dores podem atingir indivíduos em qualquer idade (inclusive crianças), mas são recorrentes em idosos. Ele cita alguns exemplos de quando a dor nas costas requer atendimento médico.

“Se um idoso começa a ter uma dor nova de repente, se for acompanhada de perda de peso e febre, se ocorrer durante a noite e melhorar durante o dia”, afirma.

“Pessoas que tiveram diagnóstico de câncer nos últimos cinco anos e com o sistema imunológico em baixa também devem ficar atentas”, completa.

Essas são situações em que a dor nas costas pode ser sintoma de uma doença reumática crônica. Uma delas é a espondilite anquilosante, uma doença inflamatória e autoimune causada por fatores genéticos e externos.

“[A dor] começa pelas articulações da coluna, mas também pode afetar outros órgãos, a pele e os olhos”, explica Halpern. Segundo ele, é mais comum que os sintomas apareçam por volta dos 20 anos de idade, mas não é raro que se manifestem em pessoas mais velhas.
“Caso não haja tratamento, a espondilite pode causar a perda o movimento das articulações e deformidades”, alerta. O tratamento é feito com remédios específicos, de acordo com recomendação médica.


O reumatologista também destaca a estenose do canal lombar, uma doença degenerativa que atinge idosos. “Eles sentem dores somente na hora de andar, então ficam com a capacidade de locomoção diária limitada”, explica.

O médico alerta que sentir dor nas costas não é algo normal, mesmo no caso de idosos. “Tem gente que acha que a dor e o fato de não conseguir andar faz parte da idade. Mas não, são patologias da coluna que precisam ser tratadas”, ressalta.

Os casos de dores musculares, entretanto, podem ser prevenidos com a prática de atividades físicas, atenção com a postura e hábitos que evitem a obesidade. “Ela causa uma sobrecarga na coluna. É como carregar uma mochila na barriga”, compara o médico.

Na próxima sexta-feira (13), das 10h às 16h, a Sociedade Brasileira de Reumatologia fará um plantão em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, para alertar a população de que a dor nas costas pode ser provocada por doenças reumáticas crônicas.

 

R7

Foto: Freepik

A parte mais gostosa da infância é a descoberta. Quando a criança começa a andar, a comer, a falar... Mas até quando é normal uma criança ter dificuldade para falar alguns fonemas? De acordo com a fonoaudióloga Leny Kyrillos, existe um padrão de palavras que as crianças falam conforme a idade.

Alguns sons são mais desafiadores e difíceis de serem produzidos do que outros, por isso é normal a criança começar falando errado, e com o tempo evoluir para a pronúncia correta. Leny explica que o importante é saber que até os quatro anos as pronúncias mais desafiadoras precisam sair.

A dica da fonoaudióloga é: na hora de corrigir, não repita a palavra errada, fale a palavra corretamente.

Expectativa de desenvolvimento
Antes dos 12 meses, os bebês produzem sons por prazer, sem intenção comunicativa.

Dos 12 aos 18 meses: bebês começam a falar as primeiras palavras;
Dos 18 aos 24 meses: os bebês falam de 50 a 100 palavras. É um momento intenso de aprendizado;
Aos 2 anos: começam a dizer frases simples, como: quer água;
Aos 4 anos: já falam sentenças completas, como: mamãe, eu quero água.
As causas do falar errado
Falar errado pode ter a ver com deficiência auditiva, flacidez muscular, distúrbios neurológicos, emocionais e autismo.

Flacidez muscular: tônus muscular é uma parte importante para a fala correta. Ele começa a ser desenvolvido na amamentação. A introdução alimentar também é importante – invista em papinhas amassadas no garfo. Uso prolongado de chupeta, mamadeira com furo maior, problemas respiratórios favorecem a flacidez.

Deficiência auditiva: problemas auditivos vão desde os mais simples, como otite, até os mais graves, como surdez profunda. A deficiência pode estar tanto na acuidade do som (perda auditiva), quanto na percepção auditiva (processamento da informação).

O que mais preocupa é a falta de desenvolvimento da linguagem. Isso pode estar relacionado à problemas neurológicos, autismo e questões emocionais.

 

G1