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O Brasil já registra mais de 1,4 milhão de casos de dengue desde janeiro deste ano. Os estados com maior número de casos são: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Bahia. Por isso, o Ministério da Saúde antecipou a campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti, que em geral, começa mais perto do verão. O slogan é: "E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa por você".

Mas por que esse descontrole com uma doença que já é tão conhecida no Brasil? Segundo especialistas, são vários os fatores que colaboram para o aumento de casos, como: mais chuva em determinadas regiões, altas temperaturas, menos prevenção, mais pessoas suscetíveis à doença e mudança do sorotipo.
Mas cada cidadão pode prevenir os focos da doença ao adotar as estratégias de combate ao mosquito. 

Colocar areia nos vasos de planta ao invés de água. Nos que tiverem água, limpar bem com uma escova e sabão, só tirar a água não adianta;
Não jogar lixo e entulho em locais sem coleta;
Limpar calhas d'água;
Não deixar água parada em garrafas, tampas, baldes, bacias, pneus;
Tampas a caixa d'água;
Uso de repelentes;
Colocar água sanitária nos ralos;
Usar fumacê com produto tóxico que mata o mosquito;
Mosquitos transgênicos geneticamente modificados para morrerem até a fase adulta.


MOSQUITOS TRANSGÊNICOS

Uma das novidades na tecnologia foi o uso de mosquitos transgênicos para combater as doenças provocadas pelo Aedes Aegypti. Mas essa semana, um estudo levantou dúvidas sobre o uso dessa estratégia. Feito por pesquisadores brasileiros e estrangeiros e publicado na revista científica Nature Scientifc Reports, o estudo revela que foram encontrados, na natureza, mosquitos descendentes dos insetos transgênicos, ou seja, o mosquito transgênico conseguiu se reproduzir e gerar novos mosquitos com seu material genético.

Segundo os pesquisadores, esses novos mosquitos têm potencial para serem mais resistentes porque são híbridos, diferentes dos que já existiam na natureza. Em nota, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança informou que os mosquitos híbridos são um fato científico novo e que vai avaliar esse achado da pesquisa. Também destacou que não há estudos ainda que comprovem que os mosquitos híbridos são mais resistentes.

A Oxitec, empresa que produz os mosquitos transgênicos, diz que já havia comunicado aos órgãos de biossegurança que parte das crias poderia sobreviver. Ainda segundo a empresa, não há risco de os insetos serem mais resistentes.

A Dra. Ana Escobar comentou sobre o assunto no Bem Estar desta terça-feira (17). Assista no vídeo acima.

OUTRAS DOENÇAS
Sabemos que não é só a dengue que o Aedes Aegypti transmite. As outras doenças também tiveram aumento em todo o país:

Febre chikungunya: aumento de 44,2% . Em 2018, foram 76.742 e neste ano foram 110.627. Foram confirmados 57 mortes.
Zika: aumento de 47,1%. Em 2018, foram 6.669 casos e em 2019 já foram registrados 9.813 casos. Duas mortes confirmadas.

 

G1

 

gordvisceralEscondida na região abdominal, preenchendo os espaços entre as vísceras e órgãos como fígado, pâncreas e intestino, a gordura visceral ou tecido adiposo visceral é um perigo para a saúde.

Especialistas consultados pelo R7 garantem que o aumento da gordura visceral está associado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e infarto, além de provocar distúrbios metabólicos, como o diabetes mellitus e aumento do colesterol, e até câncer.

"A pessoa não precisa necessariamente ser gorda, pode ser até magro, e isso torna a gordura visceral ainda mais perigosa, pois ela está lá dentro e ninguém vê. Métodos como o ultrassom, a desintometria do corpo inteiro e a ressonância magnética podem identifcar a existência do problema", alerta o endocrinologista Maurício Hirata, da clínica em São Paulo que leva seu nome.

O cirurgião plástico Fernando Bianco relata que já atendeu casos de pessoas “aparentemente magras” que tiveram de emagrecer para fazer uma cirurgia plástica. "É errado pensar que qualquer pessoa magra pode fazer lipo ou qualquer pessoa acima do peso tem indicação para lipoaspiração e abdominoplastia. É necessário fazer toda uma avaliação e analisar cada caso".

É importante esclarecer que a gordura visceral é a que fica por trás da parede abdominal e os órgãos que a rodeiam, no interior da cavidade peritoneal. Já a gordura subcutânea, aquela passível de ser retirada em uma lipo aspiração. É diferente da gordura visceral, pois está localizada logo abaixo da camada mais externa da pele.

"O ganho de peso, seja devido ao excesso de consumo de calorias ou sedentarismo, implica em aumento de gordura tanto subcutânea como visceral", explica Rafael Pergher, endocrinologista da Endoclínica de São Paulo.

Não há uma tese precisa sobre o que faz alguns indivíduos desenvolvem gordura visceral e outros não. Para Pergher, essa diferença pode estar relacionada à predisposição genética. "O envelhecimento também ajuda nesse processo, pois, com o avanço da idade, ocorre redução da secreção dos hormônios testosterona, estradiol e GH (hormônio do crescimento), o que parece também contribuir para o aumento da gordura visceral", diz o médico.

De acordo com o dr. Hirata, não há cirurgia para o caso de gordura visceral. "A recomendação é mudar de vida, adotar uma rotina com exercícios físicos e dieta. Em alguns casos, é preciso um tratamento medicamentoso."

Lipo não resolve
A lipoaspiração não é capaz de retirar a gordura visceral. A lipo só retira a gordura subcutânea.

O cirurgião plástico Fernando Bianco enfatiza que a cirurgia não é um método de emagrecimento. "A lipoaspiração é um procedimento destinado a remover apenas gorduras localizadas, como as que se encontram debaixo dos braços, nos quadris e na região abdominal. É o tipo de gordura que dificilmente pode ser eliminado, mesmo com o auxílio de exercícios físicos e de uma nova dieta", esclarece.

"A gordura visceral pode ser evitada através de estilo de vida saudável, incluindo uma boa alimentação e uma atividade física frequente, mas não há cirurgia para estes casos", explica o dr. Cláudio Ambrosio, pós graduado em metabolismo e endocrinologia.

Segundo o endocrinologista Rafael Pergher, "é interessante ressaltar que uma perda de peso de cerca de 5% (exemplo: um indivíduo pesando 80Kg perdendo 4 Kg) resulta em uma perda de até 20% da gordura visceral. Assim, emagrecer, independentemente da estratégia que foi utilizada, ocasiona redução da gordura visceral. No entanto, estudos sugerem que o exercício físico tem papel importante nesse processo, potencializando a redução do tecido gorduroso visceral".

E atenção: o homem tem uma tendência maior a ter a gordura visceral, enquanto a mulher tem mais a tendência a guardar gordura no quadril. "Esse biótipo pode ser variado também de acordo com o que chamamos de formato pera ou formato maçã que nem sempre depende do sexo necessariamente", explica o dr. Cláudio Ambrosio.

O tratamento para redução de gordura visceral é o mesmo recomendado para a obesidade: reeducação alimentar, atividade física e medicações para controle do apetite em casos selecionados. Tudo, dizem os médicos, vai depender do estado clínico do paciente e também das doenças de base que podem ocorre.

Ou seja, as recomendações precisam ser individualizadas de acordo com uma série de fatores, incluindo idade, se existe ou não uma doença associada ou algum tipo de incapacidade física. Só então são validados vários critérios para entender a melhor forma de tratar cada paciente.

 

R7

Foto: Pixabay

Estamos acostumados a ouvir falar sobre a microbiota do intestino, mas a nossa pele também tem uma. Na verdade, microbiota é um conjunto de micro-organismos que habitam uma região e que, geralmente, têm funções importantes. No caso da pele, as bactérias da microbiota são responsáveis por combater infecções, inflamações e qualquer micro-organismo "do mal" que tente entrar. Para ter uma boa proteção, precisamos de bactérias do bem, e os prebióticos ajudam nisso, pois são alimentos para as bactérias do bem se fortalecerem e multiplicarem.

PROBIÓTICOS X PREBIÓTICOS
Os probióticos são micro-organismos bons que vão habitar em um local. Já os prebióticos são os alimentos para os probióticos se proliferarem e se nutrirem. E simbiótico é a junção dos dois.

Quando os prebióticos são ingeridos, como é o caso de alguns iogurtes ou cápsulas, eles vão agir no intestino. A pele pode melhorar por uma relação indireta. A rosácea e a acne, por exemplo, podem melhorar, mas os prebióticos não são tratamento para elas.
Já em um creme hidratante é diferente, pois os prebióticos vão atuar diretamente na pele e conseguem alguns benefícios:

Aumenta a proteção da pele porque aumentam as bactérias boas;
Melhora o aspecto da pele;
Estimula a absorção de nutrientes (cálcio, magnésio, zinco).

 

Bem Estar

CANCERMAMAHomens e mulheres possuem tecido mamário. Mesmo que os homens não desenvolvam mamas, as células de tecido mamário de um homem podem desenvolver câncer. Muitas pessoas não sabem disso. E, embora o câncer de mama masculino seja raro, representando apenas 1% do total de casos da doença, a mortalidade entre os homens é maior do que entre mulheres, exatamente porque o nível de conscientização sobre o assunto é escasso.

Fatores de risco, sinais e sintomas
Os principais fatores de risco são exposição à radiação, níveis altos do hormônio estrogênio e histórico familiar. O tumor geralmente é detectado como um nódulo endurecido abaixo do mamilo/aréola. Somente a realização de biópsia pode confirmar o diagnóstico.

Por serem menos propensos a admitir a possibilidade de tratar-se de neoplasia de mama, os homens creem tratar-se de um processo inflamatório ou trauma local. Há ainda os que têm vergonha quando encontram um nódulo e não procuram assistência médica. Isso retarda o diagnóstico e reduz as chances de sucesso no tratamento.


Tratamentos e teste genético
As opções de tratamento do câncer de mama masculino são as mesmas oferecidas às mulheres: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias hormonais.

Por ser um tipo de câncer raro entre homens, é aconselhável que se realize o teste genético para identificar possíveis genes mutados – sendo os mais comuns o BRCA1 e o BRCA2 – identificando riscos potenciais para os descendentes. Além disso, homens que possuem esses genes alterados têm mais risco de desenvolver tumores de próstata em uma idade mais jovem do que a faixa etária em quem usualmente tem o diagnóstico deste tipo de câncer.

Diagnosticar o câncer de mama cedo aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido. Porém, pela sua raridade, não há indicação para que os homens realizem rastreamento do câncer de mama, por exemplo, com mamografias. Dessa forma, é importante que a população masculina fique atenta a alterações na região. Como os homens têm pouco tecido mamário, é mais fácil de observar ou sentir pequenas massas (tumores). Não deixe de procurar o mastologista caso perceba alguma alteração.

 

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Foto: iStock/Getty Images