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Pesquisadores japoneses anunciaram uma nova medicação para o tratamento da insônia: o suvorexant. Ao contrário das medicações disponíveis para controlar o distúrbio de sono, esse fármaco tem efeito direcionado, ou seja, afeta apenas funções orgânicas relacionadas ao sono. O estudo demonstrando as vantagens do medicamento foi publicado este mês na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Segundo especialistas, os hipnóticos são comumente usado como tratamento da insônia. No entanto, por atuarem na inibição de neurotransmissores genéricos, podem afetar diversos neurônios do cérebro e da medula espinhal, incluindo aqueles que não estão envolvidos no sono. Por causa disso, o uso desse tipo de medicação pode ter efeitos colaterais preocupantes, como a incapacidade de responder a estímulos durante o sono. Isso significa que diante de uma situação de urgência, como um incêndio no meio da noite, por exemplo, a pessoa terá dificuldades para reagir.

Para os pesquisadores, essa é a principal vantagem do suvorexant: ele atua apenas nos receptores cerebrais envolvidos no sono, como receptores de orexina. Portanto, regiões do cérebro que não produzam essa substância não serão afetadas pela medicação.

A novidade é uma boa notícia para quem sofre com a insônia e com os efeitos colaterais debilitantes dos medicamentos. No Brasil, por exemplo, cerca de 73 milhões de pessoas enfrentam o problema, de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS).


O estudo
Para chegar a essa conclusão, os cientistas da Universidade de Tsukuba, no Japão, recrutou 30 homens, que foram divididos em três grupos: o primeiro foi medicado com suvorexant; o segundo, com brotizolam (um hipnótico); e o terceiro recebeu placebo. Depois de tomar as medicações, os participantes foram dormir. Após 90 minutos de sono, os pesquisadores acordavam os voluntários para testar seu funcionamento cognitivo e físico.

Os resultados mostraram que o suvorexant causou menos prejuízos no equilíbrio corporal ao acordar em comparação com o brotizolam. A equipe acredita que esse efeito está associado a parte do cérebro chamada de cerebelo, cuja principal função é a manutenção de equilíbrio. Isso porque nessa região não há receptores de orexina, responsáveis por promover a falta de sono e, portanto, não é afetada pelo suvorexant. Já o brotizolam atua sobre a produção dos receptores GABAA, que são produzidos no cerebelo. Por esse motivo, ele prejudica o equilíbrio e a resposta aos estímulos.

Com base nessa análise, os cientistas concluíram que o suvorexant é tão eficaz quanto os hipnóticos utilizados no tratamento da insônia, além de ter a vantagem de oferecer menos efeitos colaterais.

Embora os resultados sejam importantes, essa substância ainda não está disponível no Brasil.

 

veja

A respiração bucal é um problema comum em crianças e adultos e que, se não tratada, leva a alterações craniofaciais que podem provocar até mesmo desalinhamento dos dentes.

Um estudo publicado em 2017, feito por médicos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), identificou que 64% de um grupo de estudantes de 8 a 10 anos respiravam pela boca. Desses, 78,6% tinham má oclusão, que é quando a parte superior da arcada dentária não se encaixa como deveria na parte inferior.

O otorrinolaringologista Cícero Matsuyama, do Hospital CEMA, em São Paulo, explica como ocorre essa alteração ao longo do tempo.

"Ao respirar pela boca, aumenta a flacidez da musculatura da face; tem o posicionamento da língua, que é diferente quando respira pela boca; a deglutição também é diferente, inclusive o palato, que é o céu da boca, fica mais alto. Como a pessoa utiliza menos a cavidade nasal, o corpo começa a se adaptar e diminuir a cavidade nasal que está sendo menos usada e aumentando a cavidade oral. Como a posição da língua não é adequada, então, o céu da boca fica mais alto e a arcada dentária fica mais estreita para aumentar mais a posição superior da boca."

Mas o que provoca a respiração pela boca? As causas, segundo o médico, podem ser anatômicas, como desvio da pirâmide nasal ou do septo (parte interna) e adenoides, mas também inflamatórias, como sinusites e rinites, que aumentam os tecidos internos do nariz. Quando os quadros inflamatórios persistem por mais de três meses, eles são considerados crônicos.

Os problemas anatômicos são resolvidos com cirurgia, o que tende a colocar um fim definitivo no problema para respirar pelo nariz, afirma Matsuyama. "A cirurgia melhorou muito nos últimos anos. É feita por via endoscópica, com alta no mesmo dia e o prognóstico é muito bom." Muitos casos já normalizam após a cirurgia, mas pode ser necessário fazer uma espécie de reabilitação para normalizar a respiração nasal.

Por outro lado, o tratamento de rinites e sinusites pode necessitar um acompanhamento médico periódico, com períodos alternados entre piora e melhora. Fatores como a qualidade do ar ruim em cidades como São Paulo tendem a agravar esses quadros.

Apneia noturna e problemas cardíacos

Além de ressecar a saliva e dar mau hálito, a respiração oral prolongada pode levar alguns indivíduos a terem apneia noturna, que é quando a respiração é interrompida por alguns segundos durante o sono. O otorrinolaringologista alerta que a "apneia sobrecarrega a parte pulmonar e cardíaca". Essas pessoas estão sujeitas a desenvolver hipertensão, insuficiência cardíaca e arritmias.

A apneia noturna também tem como resultado sonolência diurna excessiva, inquietação, despertar recorrente durante o sono e dor de cabeça ao acordar.

Crianças que respiram pela boca podem ainda ter problema de crescimento. "A criança dorme mal e o hormônio do crescimento é liberado à noite", explica o médico. Ele ressalta que normalmente não é um grande déficit de crescimento, mas são indivíduos que ficam ligeiramente abaixo da média em estatura e porte.

Como saber se respiro pela boca?

Além de relatos sobre você roncar com frequência à noite, ou sofrer de rinite ou sinusite, é possível fazer um teste simples. "Feche a boca e veja se o ar que entra pelo nariz é suficiente, se você não fica ofegante", orienta Matsuyama.

Em casos de suspeita de problemas para respirar pelo nariz, é importante consultar o quanto antes um otorrinolaringologista para identificar qual é o melhor tratamento para normalizar o quadro.

 

R7

dorpeitoA sensação de dor no peito ao tossir é algo que pode nos deixar preocupados. Costuma-se relacionar com os pulmões ou o coração, e isso nos faz pensar em um problema de saúde significativo.

Causas de dor no peito ao tossir

A dor no peito ao tossir é muito comum quando a pessoa já tem certas condições no sistema respiratório.  A seguir, vamos explicar quais são as principais causas:

Gripe

A gripe é uma das infecções virais mais comuns no mundo todo. Normalmente, aparece de forma abrupta, com sintomas intensos desde praticamente o primeiro momento.   Os principais sintomas da gripe são:

Febre.

Dor de cabeça.

Calafrios.

Dores musculares e no peito.

Sem dúvida alguma, os sintomas da gripe costumam ser mais fortes e mais duradouros que os de um resfriado.  É comum apresentar dor no peito quando se tem gripe, algo que se pode acrescentar no caso de também estar com tosse.

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Resfriado comum

O resfriado é uma doença viral infecciosa do aparelho respiratório. É mais comum em crianças do que em adultos e seus sintomas são mais fortes nos primeiros três dias. 

No entanto, além do mal-estar geral, da dor de garganta e do aumento da mucosidade, a tosse é um dos sintomas mais comuns. Se aparece de forma repetida ou acentuada, pode provocar dor no peito.

Os sintomas do resfriado aparecem progressivamente por volta do terceiro dia de contágio e duram, aproximadamente, uma semana. Os principais sintomas do resfriado são:

Congestão nasal.

Espirros frequentes.

Dor de garganta.

Tosse permanente.

O fato de que afete o sistema respiratório é o que faz com que esteja entre as principais causas de dor no peito ao tossir.

Bronquite aguda

A bronquite é a inflamação dos brônquios. Depois de uma infecção ou inflamação nos brônquios, a capacidade respiratória diminui. Os sintomas da bronquite são:

Sibilos.

Mucosidade.

Tosse.

Dor no peito e nas costas.

A causa principal da bronquite aguda costuma ser uma infecção viral, frequentemente como consequência de um resfriado mal tratado. No entanto, também pode se dever a uma infecção bacteriana.

Asma e dor no peito ao tossir

Em primeiro lugar, queremos mencionar que a asma é uma condição crônica que provoca o estreitamento das vias respiratórias como fruto de uma inflamação.  A asma afeta as vias respiratórias ao inflamá-las e estreitá-las.

Assim então, se não for diagnosticada nem tratada corretamente, é muito comum sentir dificuldade para respirar, respiração ofegante ou dor no peito ao tossir.  Os sintomas da asma são os seguintes:

Dificuldade respiratória.

Tosse com muco.

Sibilos ao respirar.

Dor no peito ao tossir.

Pneumotórax

O pneumotórax, também conhecido como pulmão colapsado, ocorre quando o pulmão é perfurado em algum ponto e não retém mais o ar.

Em primeiro lugar, a consequência direta do pneumotórax é que o espaço ao redor dos pulmões se enche de ar. Certamente, isso impede que este possa se expandir, causando sintomas evidentes como a dor no peito e a falta de ar.

Assim então, a pressão que o ar causa fora dos pulmões provoca uma dor no peito que se acentua quando se tosse.

Lesões musculoesqueléticas e dor no peito ao tossir

Quando sofremos alguma lesão nos músculos ou ossos do peito ou próximos, a dor vai se intensificar quando tossimos.  As fissuras ou fraturas nas costelas, na caixa torácica, no esterno ou na coluna vertebral podem provocar uma intensa dor no peito ao tossir, uma dor que também pode aparecer simplesmente ao respirar, ao se levantar ou ao realizar certos movimentos.

Costocondrite

As costelas, exceto as duas últimas, estão conectadas por cartilagens ao esterno. Quando essa cartilagem se inflama, é produzida a lesão conhecida como costocondrite ou síndrome costoesternal.

A principal consequência é uma dor aguda no peito, que se intensifica ao tossir ou realizar certas ações.  A costocondrite é uma das principais causas da dor no peito ao tossir. Entre suas principais causas, encontramos:

Lesões torácicas.

Também, levantar pesos.

Ademais, infecções nas vias respiratórias.

Por outro lado, fazer muito esforço ao tossir.

Finalmente, certos tipos de artrite também são uma das causas.

Conclusão

Em suma, como vimos, a dor no peito ao tossir pode ter sua origem em diferentes processos infecciosos e patologias. Portanto, se não se tratar de um simples resfriado, é conveniente procurar um especialista.

O que fazer ao sentir dores no peito? O que fazer ao sentir dores no peito?

As repentinas dores no peito geralmente estão relacionadas a problemas para respirar, já que na maior parte dos casos surgem associadas à falta de ar.

 

 

cerebroContrário ao que se acreditava há alguns anos, é sim possível que os neurônios se regenerem. No entanto, estas células o fazem com menor rapidez quando comparadas com as do resto do corpo.

No meio da rotina diária, às vezes adotamos certos hábitos que afetam o corpo e a mente. Isso pode causar a perda de neurônios, entre outras coisas. Por isso, mostraremos o que deve fazer para apoiar a regeneração dos neurônios e assim melhorar a saúde mental.

Se está acostumado a não tomar café da manhã, comer fora de hora ou ter uma vida sedentária e cheia de estresse, é provável que esteja contribuindo para a perda de células cerebrais. Às vezes, um simples ato como dormir menos de 7 horas diárias pode afetar bastante o cérebro, ainda que não note de imediato.

Portanto, é necessário cuidar do corpo e da menta com bons hábitos que te farão ter uma vida mais saudável. Com uma pequena mudança, notará uma grande diferença. Sabe o que deve fazer?

7 hábitos que apoiam a regeneração dos neurônios

Exercite-se

Certamente já escutou muitíssimas vezes que é bom se manter em forma por meio do exercício físico. Nós repetimos! Não só para melhorar a aparência: o mais importante é melhorar a saúde.

Fazer exercícios com frequência ajudará a oxigenar o cérebro e células do corpo. Por conseguinte, a chegada de oxigênio mais puro ao cérebro contribui para o fortalecimento dos neurônios.

Além disso, com o exercício físico, aumenta-se a produção de endorfinas. Estes hormônios ajudam a melhorar o ânimo e reduzir o estresse, um dos causadores da degeneração neuronal.

 Sua mente também precisa estar em forma

É importante que o cérebro também esteja em forma para produzir novos neurônios. Por isso, realize atividades que promovam o fortalecimento e desenvolvimento neuronal.

Por exemplo, monte quebra-cabeças, resolva palavras-cruzadas ou Sudoku, aprenda um novo idioma, analise e leia muito. Estas e outras atividades colocarão seu cérebro em movimento e desafiarão suas habilidades mentais.

Faça sexo com mais frequência

Sim, o sexo também ajuda na regeneração dos neurônios. Devido a quantidade de endorfinas produzidas durante o ato sexual, o nível de estresse se reduz. Isso fornece um bom cenário para o desenvolvimento e fortalecimento neuronal.

Isso é afirmado por um estudo conduzido pela Universidade de Maryland em 2013. Além disso, indica que, graças ao sexo, melhora-se a função do hipocampo e, por conseguinte, a função cognitiva do cérebro.

Consuma ômega 3

O consumo de ácidos graxos ômega 3 não só fortalece o sistema cardiovascular, como também é bom para o cérebro. Além disso, melhora a concentração, a memória e o estado de ânimo.

Além de promover o desenvolvimento de novos neurônios, o ômega 3 também freia a morte dos neurônios já existentes. Por isso, incluir alimentos ricos em ômega 3 na dieta será benéfico para a saúde.

Consuma cúrcuma

A cúrcuma tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras. Dessa forma, é outro alimento ideal para promover a regeneração dos neurônios.

A cúrcuma contém um composto chamado turmerona aromática que estimula a geração de células nervosas. Por outro lado, a curcumina, outro composto da especiaria, previne o acúmulo de placas beta-amiloide, estreitamente relacionadas com o aparecimento do Alzheimer.

Medite para favorecer a regeneração dos neurônios

Meditar relaxa a tensão cerebral e o estresse. Os benefícios desta prática são muito conhecidos para a saúde mental, assim que não hesite em tomar um tempo para meditar.

A meditação ajuda a melhorar a memória, concentração e atenção, o que aumenta as capacidades cognitivas. Quando o cérebro está livre de estresse, a regeneração de células cerebrais é favorecida.

Beba chá verde

O chá verde é uma bebida com excelentes benefícios para a saúde. Tem propriedades antioxidantes que fortalecem a memória, por isso que a ingestão diária desta bebida ajudará a ter boa memória e aumentará as funções cognitivas.

Além disso, tomar pelo menos uma xícara de chá verde por dia ajudará a reduzir a depressão e o estresse. Também ajudará a combater a insônia. Isso, ademais, favorece a regeneração neuronal.

Em resumo, gozar de uma boa saúde mental é possível caso siga estes hábitos simples. Somente é preciso ser constante e disciplinado. Evite se estressar muito e consumir substâncias como drogas e álcool. Além disso, o sedentarismo também é prejudicial para a saúde em geral, assim que se movimente por seu cérebro!

Ainda que a regeneração dos neurônios seja mais lenta do que sua degeneração, vale a pena se esforçar para manter uma boa saúde mental. Isso, em muitos casos, te manterá afastado de doenças degenerativas do cérebro.

 

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