• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

mosqO Ministério da Saúde informou hoje (11) que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.

Minas Gerais é, até o momento, o estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registravam 23.290 casos.

São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.

Também são destaque negativo no balanço Goiás (108.079 casos), Espírito Santo (59.318) e Bahia (58.956). Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico se encontra no Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).

Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.

Chikungunya e zika

O levantamento do ministério também reúne informações sobre a febre chikungunya. Ao todo, os estados já contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.

Segundo a pasta, o índice de prevalência da infecção, que também tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, é bastante inferior ao da dengue: 53,1 casos a cada 100 mil habitantes. Como estados com alta concentração da doença destacam-se o Rio de Janeiro (76.776) e o Rio Grande do Norte (8.899).

Até o encerramento do balanço, haviam sido confirmadas laboratorialmente 57 mortes provocadas pela chikungunya. Em âmbito nacional, a variação de um ano para o outro foi 44,2%, sendo que na região Norte do país o recuo foi 32% e no Centro-Oeste, de 92,7%.

O boletim epidemiológico acompanha também a situação do zika. Nesse caso, somente o Centro-Oeste apresentou queda nas transmissões (-35,4%).

De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Neste ano, o zika vírus foi a causa da morte de duas pessoas.

Recomendações de prevenção

O ministério aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa.

Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.

Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

 

Agência Brasil

Foto: Mahatma Fong / EFE

Você com certeza já ouviu alguém dizer “quando eu era mais novo eu era bem magrinho”. É provável que esse conhecido costumasse ter um peso adequado, mas começou a engordar conforme os anos foram passando. Esse processo é muito comum para a maioria das pessoas. Mas por que isso acontece? Pesquisadores suecos e franceses decidiram investigar e descobriram a resposta: o processo de remoção das células responsáveis por armazenar gordura diminui durante o envelhecimento. Do outro lado, aquele que armazena gordura, não há reajuste para manter o controle do que entra. Esse desequilíbrio facilita o ganho de peso, mesmo que a rotina alimentar e de exercícios não mude ao longos dos anos.

“Os resultados indicam, pela primeira vez, que os processos em nosso tecido adiposo regulam as alterações no peso corporal durante o envelhecimento de maneira independente de outros fatores”, disse Peter Arner, co-autor do estudo, ao Daily Mail. Segundo a equipe, essa descoberta pode favorecer a criação de tratamentos que ajudem a manter o controle do peso corporal ao longo da vida. Enquanto isso não acontece, a melhor forma de limitar esse efeito é praticar atividade física regularmente.


Os cientistas disseram ainda acreditar que o novo entendimento sobre a renovação lipídica – processo de remoção e armazenamento de gorduras corporais – pode facilitar a compreensão do que regula o tamanho da massa gorda nas pessoas, melhorando os tratamentos para obesidade.

A descoberta
O estudo, publicado na revista Nature Medicine, acompanhou 54 adultos ao longo de 16 anos, verificando ganho e/ou perda de peso. Ao final, os pesquisadores notaram que 15 participantes engordaram, 19 mantiveram praticamente o mesmo valor na balança e 20 conseguiram perder mais de 7% do peso corporal.


Apesar de alguns terem mostrado resultados positivos no peso, todos os participantes sofreram redução no processo de renovação lipídica do tecido adiposo (responsável pelo armazenamento de gordura e manutenção da temperatura corporal). Já aqueles que ganharam peso – alguns chegaram a aumentar em 20% – não reduziram a ingestão de calorias para compensar o desequilíbrio causado pelo envelhecimento.

Os pesquisadores também examinaram a taxa de renovação lipídica de 41 mulheres submetidas à cirurgia bariátrica para verificar como ela afetava a capacidade de manter o peso após a intervenção cirúrgica. Os resultados mostraram que somente as participantes que tinham menor taxa de renovação lipídica antes da cirurgia conseguiram aumentá-la para conservar a perda de peso.

Envelhecimento
O ganho de peso ao longo dos anos é um acontecimento multifatorial. Diversos estudos encontraram outras causas, incluindo redução hormonal. No homem, a testosterona é responsável por estimular o metabolismo. Níveis mais baixos do hormônio masculino facilitam o armazenamento de gordura pelo organismo – ao mesmo tempo em que o excesso de peso interfere na na sua produção.


Na população feminina, dois hormônios trabalham para garantir o metabolismo. Nas mulheres jovens, níveis mais altos de estrogênio contribuem para a formação de tecido adiposo. Mas a forte presença da progesterona consegue equilibrar a balança. A partir dos 35 anos, os níveis de ambos os hormônios diminuem. No entanto, a queda da progesterona é muito maior – o que favorece a acúmulo de gordura corporal.

Outro fator que atua no ganho de peso é a perda de massa muscular, pois isso leva à desaceleração do metabolismo. A glicose é a principal fonte de energia do organismo. Se não há gasto de glicose, pela falta de exercício, por exemplo, ela se transforma em gordura corporal.

Como evitar o ganho de peso?
A manutenção de uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física regular é a solução para inúmeros problemas de saúde. Com o ganho de peso ocasionado pela idade não seria diferente. Por isso, é importante se exercitar, incluindo exercícios aeróbicos (nadar, andar de bicicleta, correr) e de resistência (levantamento de peso e agachamento). Para pessoas mais velhas, outra dica é investir no consumo de proteínas que ajudam a desenvolver os músculos e manter o metabolismo estável.

 

vejasaude

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu um prazo de 90 dias ao Ministério da Saúde para que elabore um plano de ação com medidas que agilizem o diagnóstico de pessoas com câncer. Em auditoria realizada junto a diversas agências de saúde pública, divulgada em 5 de setembro, o tribunal identificou que a maioria dos pacientes recebe o diagnóstico de câncer quando já se encontra em estágio avançado da doença. Em alguns casos, a demora é de até 200 dias.

Cerca de 56% dos pacientes só recebem a confirmação da doença quando ela já está bastante desenvolvida, o que diminui as chances de cura. E o percentual vem crescendo nos últimos anos: em 2013, eram 53%.

Conforme comunicado do TCU, o relator do processo, ministro Augusto Nardes, avalia que a situação encontrada pela auditoria "é preocupante e sinaliza que o que foi realizado no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer não obteve a efetividade ao mínimo esperada”. Em seu voto durante o processo, o ministro disse que a detecção precoce da doença não tem ocorrido de forma eficaz em todo o país.
A auditoria foi realizada no Ministério da Saúde, na Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde de 14 estados (Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins).

Foram coletadas e analisadas informações sobre os oito tipos de câncer mais frequentes no Brasil: próstata, mama, colo do útero, traqueia/brônquio/pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral e tireoide.

Agilidade no diagnóstico
O TCU encontrou diversos gargalos que o paciente de câncer enfrenta antes de começar o tratamento: o agendamento da primeira consulta com o especialista, a demora na realização da biópsia, os atrasos ao obter o resultado dos exames, e o retorno ao especialista para confirmar o diagnóstico.

Somando essas etapas, a estimativa de espera chega a 200 dias, ou quase sete meses.

"Dependendo do tipo de câncer, esse tempo é a diferença entre conseguir ficar ou não ficar curado", disse à TV Globo o oncologista clínico Gilberto Amorim, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Por isso, a auditoria do TCU determinou que o Ministério da Saúde apresente um plano para mudar esse quadro. Uma das principais medidas seria a criação de centros regionais de diagnóstico.

Segundo o secretário de controle externo da saúde do TCU, Carlos Augusto de Melo Ferraz, a agilização do processo depende principalmente de uma decisão política. "Existe uma decisão que tem que ser tomada pelo Estado brasileiro: qual meta quero atingir, quando, e quanto dinheiro estou disposto a colocar. Não adianta fixar uma meta sem alocar recursos", diz.

Posicionamento do Ministério da Saúde
Em nota enviada ao G1, o Ministério da Saúde afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece atenção integral à prevenção contra o câncer e ao tratamento contra a doença. A pasta afirmou ter conhecimento da decisão do TCU, mas especificou que ela se trata apenas dos oito tipos de cânceres mais comuns, "o que não representa o cenário nacional".

"Ressalta-se, ainda, que o relatório deve ser observado em sua totalidade, e não apenas em pontos isolados, bem como devem ser consideradas suas limitações metodológicas, como, por exemplo, não considerar o tratamento cirúrgico e se restringir aos dados de procedimentos de quimioterapia e radioterapia para cálculo do início do tratamento de câncer e o aumento do número de notificações de casos de câncer", diz a nota do ministério.

Além disso, a pasta afirma que apoia os gestores da administração pública na implantação de serviços para o paciente com câncer: "O Ministério da Saúde tem ampliado e qualificado o acesso e a oferta às ações e serviços de saúde."

Segundo a pasta, em seis anos os recursos federais destinados aos tratamentos do câncer na rede pública de saúde mais que dobraram: passaram de R$ 2,2 bilhões, em 2010, para R$ 5 bilhões, em 2018. "Em relação à radioterapia, houve crescimento de 39% de aplicações em comparação ao mesmo período, passando de 8.316.397 para 11.626.537 procedimentos", justifica.
Idade é um dos fatores de risco para o câncer

Os casos de câncer surgem por causa do estilo de vida, como alimentação, excesso de álcool e o cigarro. O fato de envelhecermos deixa o organismo mais frágil.

 

G1

dorcabeçDiversos fatores podem desencadear ou piorar as dores de cabeça, como o uso de óculos, tiaras ou bonés apertados, o frio e até o uso frequente de descongestionante nasal e analgésicos, principalmente em pessoas com enxaqueca.

O analgésico causa efeito rebote, ou seja, as pessoas que têm enxaqueca ou dor de cabeça tensional, se usarem este tipo de medicamento mais do que duas ou três vezes por semana, ou dez comprimidos em dez dias do mês, podem tornar a dor de cabeça crônica.

As mulheres são mais vulneráveis porque o ciclo hormonal pode ser um gatilho para as crises de dor. A tensão pré-menstrual (TPM), por exemplo, pode aumentar as dores de cabeça em mulheres que já sofrem com a enxaqueca.

Muito se fala sobre os efeitos positivos do café para a dor de cabeça, mas segundo especialistas, depende da quantidade de café e a frequência de dor de cabeça que a pessoa tem. Em pessoas com dor de cabeça esporádica, pode ajudar a melhorar. Em pessoas com dor de cabeça frequente, piora. Então, a cafeína pode ser uma vilã ou uma mocinha para a dor de cabeça.
MITOS E VERDADES SOBRE DORES DE CABEÇA

- Café melhora a dor de cabeça?
Depende da quantidade de café e a frequência de dor de cabeça que a pessoa tem. Em pessoas com dor de cabeça esporádica, pode ajudar a melhorar. Em pessoas com dor de cabeça frequente, piora.

- Frio piora a dor de cabeça?
Em pessoas com enxaqueca, sim. Alterações de clima, principalmente climas frios ou muito quentes, podem ser gatilhos para piorar ou até provocar uma dor de cabeça na pessoa que sofre com enxaqueca. E não precisa ser exatamente um clima frio, basta se expor a um ar-condicionado mais frio para piorar a dor de cabeça ou até provocar crises.

- Óculos e bonés apertados pioram dor de cabeça?
Em pessoas com enxaqueca, sim. Pessoas com enxaqueca são mais sensíveis à estímulos de pressão, então, tiara, penteado ou boné muito apertados, óculos escuros com hastes apertadas na região das orelhas ou pressão em cima do nariz, uso de capacete, podem causar ou piorar crises de dor de cabeça.

- Tomar muito analgésico piora a dor de cabeça?
Sim. O analgésico é um fator de risco para trazer a dor de cabeça de volta, porque ele causa efeito rebote.

- TPM aumenta a dor de cabeça?
Sim, em pessoas com enxaqueca. O período hormonal, pré-menstrual e também durante a ovulação é o principal gatilho para enxaqueca em mulheres. Então, antes, durante e depois da menstruação, e também durante o período de ovulação, são quando as mulheres com enxaqueca apresentam as crises com mais frequência, maior duração e maior intensidade.

  • Descongestionante nasal pode causar dor de cabeça?
    Sim, principalmente nas pessoas com enxaqueca. O descongestionante nasal, assim como um analgésico, se usado diariamente, pode ser um fator de risco para a dor de cabeça. Quem tem enxaqueca deve evitar descongestionante nasal.

 

G1

Foto: divulgação