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nobelNos últimos anos, os avanços da oncologia revolucionaram a forma de tratar o câncer. Em 2018, dois pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por seus estudos com a imunoterapia, um tratamento inovador que usa o próprio sistema imunológico do indivíduo para combater os tumores. Com a evolução da pesquisa ligada ao sequenciamento do genoma humano, uma nova perspectiva foi aberta nos ramos da oncogenética e da oncologia de precisão, com testes e terapias personalizados para cada paciente.

O programa Caminhos da Reportagem, que vai ao ar hoje (18) às 22h30,na TV Brasil, mostrará que as conquistas da medicina têm permitido afastar a associação do diagnóstico da doença com uma sentença de morte e, efetivamente, curar muitos tipos de tumores.

Diretamente de Quioto, no Japão, o pesquisador Tasuku Honjo, premiado com o Nobel, conversou com a equipe do programa sobre as vantagens da imunoterapia em relação aos tratamentos tradicionais. “Primeiro, a imunoterapia tem muito menos efeitos colaterais. A segunda vantagem é que o seu efeito dura mais tempo. Em terceiro lugar, esse tratamento é eficaz em praticamente todos os tipos de câncer”, afirma. Para ele, a imunoterapia será a principal droga para o tratamento da doença no futuro: “Exatamente como aconteceu com a penicilina. Inicialmente ela não curou todas as doenças infecciosas, porém uma série subsequente de antibióticos finalmente conseguiu banir quase todas as principais doenças infecciosas na nossa sociedade. É isso que espero”.  

A imunoterapia foi a última alternativa no tratamento do jornalista David Coimbra, que descobriu um câncer no rim já com metástase para os ossos. “O médico disse: olha, se tudo der certo, você tem mais cinco anos no máximo”. O prazo já passou e os tumores de David regrediram graças à terapia, a que ele teve acesso ao ser selecionado para participar de um estudo clínico em Boston, nos Estados Unidos.

No caso de Dayane Sant’Anna, funcionária pública, a melhor alternativa apontada pelos médicos foi uma cirurgia preventiva, como a realizada pela atriz Angelina Jolie, em 2013. Um mapeamento genético mostrou que Dayane tem a mesma mutação da estrela de Hollywood, que aumenta em 87% a chance de desenvolver câncer de mama. Após curar um tumor, ela se prepara para enfrentar uma mastectomia bilateral para afastar de vez a doença: “Quando a gente se dá conta da finitude, a gente percebe que ou a gente aproveita isso agora, ou não sabe o dia de amanhã. A gente não sabe o que vem depois. Então, o momento é agora”.   

A aposta dos médicos é que a ciência caminha para descobrir novas formas de prevenção e tratamentos menos invasivos, que permitam ao paciente conviver com a doença. “Eu acho que nesse dia vai ser difícil morrer de câncer. Ele é uma doença vinculada à evolução da espécie, nunca vai desaparecer da nossa  vida. Mas que a gente pode derrotá-lo? Ah, pode”, aposta Bernardo Garicochea, especialista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.  

 

Agência Brasil/tvBrasil

Foto: divulgação TV Brasil

Ter um sono de qualidade é essencial para manutenção da saúde e do bem-estar, porém a grande dificuldade das pessoas é se encaixar nos horários de sono impostos pela sociedade sendo, na maioria dos casos, das 22h30 às 6h30.


Se você é um daqueles que prefere ficar acordado até tarde e têm dificuldades para acordar no dia seguinte, saiba que uma nova pesquisa fez excelentes descobertas para que esses indivíduos consigam ajustar seu relógio biológico para um horário mais aconselhável.

O estudo foi centralizado nos chamados "corujões", pessoas com predisposição natural a ficar acordados até tarde da noite. Para investigação, os cientistas verificaram o comportamento de 21 "notívagos extremos" que costumavam ir dormir às 2h30 e só despertavam depois das 10h.

 

Os participantes tiveram que adotar técnicas simples para regular o sono, durantes um período de três semanas elas seguiram as seguintes instruções:

Acordar 2 a 3 horas mais cedo que o habitual e pegue sol ao ar livre pela manhã Tomar café da manhã assim que possível Praticar exercício físico apenas pela manhã Almoçar na mesma hora todos os dias e não coma nada depois das 19h Cortar a cafeína depois das 15h Não tirar cochilos depois das 16h Ir para a cama 2 a 3 horas mais cedo que o habitual e reduzir a iluminação à noite Manter os mesmos horários de sono e vigília todos os dias.


Os resultados, publicados na revista científica "Sleep Medicine", mostraram que todos os participantes conseguiram adiantar com sucesso seus relógios biológicos e ainda dormir as mesmas horas de sono. A análise foi feita por pesquisadores das universidades de Birmingham e Surrey, no Reino Unido, e a Universidade Monash, na Austrália.


Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, mostrou que o hábito de ir dormir tarde está associado a um risco maior problemas de saúde e morte prematura.

Segundo a pesquisa, pessoas noturnas também tendem a ter mais chances de sofrer com diabetes, distúrbios neurológicos, distúrbios psicológicos, distúrbios gastrointestinais e respiratórios. Além disso, eram mais propensas a fumar, ingerir álcool, beber café e usar drogas ilícitas.

 

minhavida

 

 

Fazer uma tatuagem é o desejo de muitas pessoas. Colocar piercing também. No entanto, os dois procedimentos podem trazer riscos à saúde: uma em cada cinco pessoas que faz tatuagem ou coloca piercing pegam alguma infecção, como hepatite e sífilis, depois de fazê-los. Além disso, sintomas como inchaço e queimação são frequentes.

O relatório, publicado pela Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido (RSPCH, na sigla em inglês) ainda alertou que clínicas de acupuntura e estética oferecem riscos semelhantes. Para a entidade, a ameaça à saúde existe porque muitos estabelecimentos não têm treinamento profissional para oferecer os serviços com segurança, além de não realizarem a higienização adequada dos materiais.

Segundo o documento, esse é um dos motivos pelos quais um adolescente britânico precisou remover parte da orelha depois de colocar um piercing que infectou logo em seguida. “A popularidade crescente de tatuagens, piercings e procedimentos cosméticos é parte integrante das pessoas que escolhem expressar sua identidade individual. No entanto, a legislação e regulamentação desses serviços não é adequada. Isso é preocupante porque as pessoas correm risco real de septicemia [infecção generalizada] e outras complicações”, alertou Shirley Cramer, da RSPH, ao The Telegraph.

Por causa disso, os especialistas pedem maior vigilância sobre os estabelecimentos para que sejam abertos apenas por indivíduos qualificados capazes de explicar aos clientes os riscos envolvidos em realizar os procedimentos.

 

Risco de infecção
O relatório apontou que cerca de 18% das pessoas que fizeram tatuagem, perfurações cosméticas, acupuntura ou eletrólise depilatória nos últimos cinco anos apresentaram efeitos colaterais. Enquanto isso, uma em cada 10 podem ter problemas que necessitam de atendimento médico, incluindo infecções, como hepatite, tuberculose, sífilis e HIV, que podem ser provocadas por microrganismos que vivem na pele e entram na corrente sanguínea quando o equipamento perfura o corpo ou por meio de agulhas sem higienização adequada.

Os especialistas ainda destacaram que a compra de equipamentos para oferecer esses serviços são facilitadas, podendo ser feita até mesmo pela internet, o que permite o acesso mesmo por quem não tem treinamento ou as qualificações necessárias. Diante disso, a instituição autora do relatório orienta os fornecedores a venderem materiais somente para aqueles que fornecem provas de que tem licença para atuar na área.

“Fazer uma tatuagem ou piercing pode parecer legal, mas acabar com hepatite ou septicemia certamente não é. Todas as organizações envolvidas precisam levar a sério suas responsabilidades, especialmente quando se trata de jovens. As exigências precisam ser mais altas”, disse Stephen Powis, do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, à BBC.


Recomendações
O documento da Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido ainda fez algumas recomendações importantes para garantir a segurança dos procedimentos e evitar riscos de saúde, entre elas:

1. Procedimento cosméticos, como eletrólise depilatória e preenchimentos dérmicos, devem ser ilegais para menores de 18 anos;

2. Quaisquer infecções associadas aos procedimentos citados devem ser relatados a equipes de proteção de saúde. No Brasil, as denúncias podem ser feitas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

3. Equipamentos para tatuagem e piercing só devem ser vendidos para licenciados e/ou registrados; e

4. Criar legislações que incluam a regulamentação desses procedimentos.

Para os clientes, a orientação é buscar estabelecimentos de confiança e com alvará de funcionamento. Assim, é possível garantir a qualidade do serviço e evitar riscos à saúde.

 

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anemiaA anemia é um problema que atinge a quantidade de glóbulos vermelhos ou a hemoglobina — proteína do sangue —, tornando-as baixas. Segundo o hematologista José Ulysses Filho, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a anemia pode ser um sintoma de uma doença, ou a doença em si, como é o caso da anemia falciforme.


O médico afirma que, ao perceber os sinais de anemia, ou seja, fraqueza, fadiga, palidez, palpitação em pequenos esforços, queda de cabelos e unhas quebradiças, o paciente deve buscar um especialista, que pedirá um exame. Ao identificar a anemia, é importante buscar a sua causa, que pode variar. Entre as possibilidades estão tumores, que provocam sangramentos, doenças renais e medicações que podem gerar alterações sanguíneas.


O hematologista afirma que os tipos de anemia podem ser divididos em três: por carência de vitaminas ou sangramentos, que levam à perda vitaminas, falência da medula óssea ou por bloqueio em sua produção de glóbulos vermelhos, como na leucemia, e por questões autoimunes, como a anemia falciforme, ou por doenças autoimunes, que atacam as células.


Diferentemente da crença popular, o hematologista afirma que o consumo de fígado e outras fontes de ferro não resolve todos os tipos de anemia, pois não são todas que são ocasionadas pela carência desse mineral. "Algumas podem ser por carência de vitamina B12, por exemplo, ou não são nem por carência, são de outras origens, como na leucemia, que é pela falta de produção de glóbulos vermelhos", explica.


O médico afirma que a anemia por perda sanguínea é comum em mulheres jovens devido ao grande volume menstrual. Nesses casos, ela deve procurar um ginecologista para que o fluxo sanguíneo possa ser normalizado, muitas vezes sendo usada a pílula anticoncepcional para isso.


O tratamento da anemia varia conforme a causa, sendo assim, individualizado. Para evitar o desenvolvimento de anemia, o médico recomenda a adoção de uma dieta saudável e consultas médicas regulares.


A anemia falciforme é uma variação do problema, ocorrendo de maneira crônica. O hematologista afirma que a anemia falciforme é de origem genética, sendo um problema que faz com que o corpo produza a hemoglobina S, uma proteína doente, e faz com que os glóbulos vermelhos do sangue tenham o formato de foice.


O hematologista explica que a anemia falciforme faz com que o glóbulo vermelho morra mais rápido — enquanto a célula de uma pessoa sem a anemia falciforme vive cerca de 120 dias, o glóbulo do paciente vive por algumas horas. Por conta dessa perda de células, ele precisa realizar transfusões sanguíneas de maneira periódica.


Por conta do formato dessas células, o corpo sofre micro-tromboses, o que ocasiona microinfartos em pequenos vasos sanguíneos. Isso faz com que os órgãos sofram alterações e, consequentemente, entrem em falência. Devido às consequências geradas pela condição, os pacientes falciformes tendem a viver menos, chegando até os 50 anos, em média.


O médico afirma que a única maneira de curar a anemia falciforme é por meio de um transplante de medula óssea, enquanto o paciente ainda é bebê. Entretanto, ao ser identificado o problema, devem ser expostos os riscos e benefícios do procedimento, que também pode não dar certo.

 

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Foto: Free Digital Photos