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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na tarde desta terça-feira (11), duas propostas preliminares que podem liberar o cultivo da planta de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais e científicos, além da produção de medicamentos nacionais com base em derivados da substância. Agora, as propostas devem ser publicadas no Diário Oficial da União e submetidas a uma consulta pública.

O plantio doméstico de maconha por pessoas físicas e para o consumo recreativo continuará proibido no país. Os documentos preveem que apenas empresas possam cultivar a planta em ambientes controlados sob supervisão da Anvisa e de autoridades policiais, e que a venda seja feita diretamente para a indústria farmacêutica ou entidades de pesquisa. (veja abaixo os detalhes das duas propostas).

Votação foi unânime
Todos os quatro diretores aprovaram os textos que foram elaborados pela área técnica da agência, enfatizando a necessidade de que a consulta pública garanta à população transparência e divulgação dos dados e evidências a respeito do tema.

Os quatro diretores da Diretoria Colegiada iniciaram a 14ª reunião pública de 2019 por volta das 10h desta terça. Às 13h15, três dos quatro diretores já haviam aprovado a proposta. O último voto a favor das propostas foi proferido às 13h30.

Veja qual foi a ordem de votação:

Willian Dib (diretor-presidente da Anvisa): votou a favor das propostas sem alteração nos textos
Alessandra Soares (diretora): acompanhou o relator
Fernando Mendes (diretor): acompanhou o relator
Renato Porto (diretor): acompanhou o relator
A primeira proposta é para uma resolução que regulamente os requisitos técnicos e administrativos para o cultivo de Cannabis sativa para fins medicinais e científicos. Já a segunda é uma proposta de resolução para definir procedimentos específicos para registro e monitoramento de medicamentos feitos com base em Cannabis sativa ou seus derivados e análogos sintéticos.

Ambos os documentos ainda deverão passar por uma consulta pública, incluindo uma audiência pública para debater o tema, ainda sem data marcada.
O que propõem as duas resoluções
Cultivo
Uma das resoluções a serem avaliadas tem como objetivo a regulamentação dos requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta com fins medicinais e científicos – desde o plantio até a fase de secagem e distribuição.

A resolução prevê o cultivo somente em sistemas de ambiente fechado e por pessoas jurídicas. O cidadão comum (pessoa física) não poderia ter pés de maconha em casa. Para cultivar, seria preciso ter uma autorização especial da Anvisa e supervisão da Polícia Federal.

Essa inspeção da agência reguladora exigiria, entre outras coisas, um rígido sistema de segurança com controle de acesso por biometria, alarmes e proteção de janelas duplas. Além disso, o local não pode ter identificação externa.

A venda e a entrega da planta produzida seriam somente para instituições de pesquisa, fabricantes de insumos farmacêuticos e fabricantes de medicamentos. O transporte teria de ser feito em veículos especiais.

A autorização para cultivo valeria por 2 anos, podendo ser renovada, e haveria uma cota de cultivo e controle de estoques e de liberação do produto.

Medicamentos
A segunda resolução tem como objetivo definir procedimentos específicos para registro e monitoramento de medicamentos à base de cannabis, seus derivados e análogos sintéticos. Isso inclui os fitoterápicos.

A regulamentação se aplica aos medicamentos nas formas de cápsula, comprimido, pó, líquido, solução ou suspensão (misturas) com administração por via oral.

As próprias empresas deveriam pedir à Anvisa o registro para produção desses medicamentos. Atualmente, há somente um medicamento com cannabis registrado no Brasil, o Mevatyl.

Não haveria uma lista prévia de doenças: a agência analisará registro por registro, conforme os pedidos. Medicamentos já registrados em outros países deverão apresentar relatório técnico de avaliação do remédio emitido pelas respectivas autoridades reguladoras.

O registro inicial teria validade de 3 anos e as renovações seguintes, de 5 anos. Geralmente, para os outros medicamentos, o primeiro registro já vale por 5 anos.

Depois de aprovado o registro, a empresa teria 30 dias para definição do preço máximo e 365 dias para colocar o remédio no mercado. A resolução já prevê a venda em farmácias. A maioria deve ser com retenção de receita médica, mas cada caso seria analisado individualmente.

Neste momento, a Anvisa não tem nenhum pedido de registro pendente.

Haveria, pela proposta, um monitoramento do mercado com fiscalização constante e canais de atendimento para dúvidas de consumidores.
Regras atuais
Atualmente, é proibido cultivar a planta de cannabis em território brasileiro. A lei determina que quem produz a cannabis para consumo pessoal está sujeito à prestação de serviços à comunidade e ao comparecimento a programa educativo, sem fazer ressalva ao uso médico.

Mas, nos últimos anos, a Anvisa e o Poder Judiciário já deram alguns passos no sentido de liberar o cultivo da planta para fins medicinais e científicos. Veja alguns deles abaixo:

Janeiro de 2015: Retirada do canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito, abrindo caminho para facilitar a comercialização de medicamentos com a substância no país;
Março de 2016: Autorização da prescrição de remédios à base de canabidiol e THC no Brasil;
Janeiro de 2017: Registro do primeiro remédio à base de maconha no Brasil, o Mevatyl, droga já aprovada em outros 28 países;
Abril de 2017: A Justiça Federal na Paraíba autorizou uma associação de João Pessoa a cultivar maconha para fins exclusivamente medicinais;
Maio de 2017: Inclusão da Cannabis sativa na Lista Completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) sob a categoria de "planta medicinal".
A ideia é que, ao regulamentar o cultivo da planta, caia o custo da produção de medicamentos com base na Cannabis sativa, e que se reduza também o número de ações judiciais para compra de remédios não registrados no Brasil.

Pacientes que sofrem de diversas doenças podem ser beneficiados com a mudança na regras, entre eles os que têm esclerose múltipla, autismo e dores crônicas oncológicas.

As propostas avaliadas nesta terça não preveem a liberação do cultivo nem do consumo de maconha para fins recreativos.

 

G1 e TV Globo

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil de Oakland, ambos nos Estados Unidos, afirma que o consumo de carne branca, assim como de carne vermelha, é capaz de elevar os níveis de colesterol ruim (LDL).

Entretanto, o resultado não se aplicaria à carne de peixe e às carnes processadas, como bacon e linguiça, que não foram utilizadas no estudo.


A pesquisa, publicada na revista científica norte-americana American Journal of Clinical Nutrition, alega que o consumo elevado de ambos os tipos de carne era mais prejudicial do que a alta ingestão de proteínas vegetais, como ovos. Além disso, o estudo mostrou que o consumo de gorduras saturadas aumenta os níveis de colesterol na mesma proporção entre os três tipos de proteínas.

Já dietas vegetarianas, ou seja, que restringem o consumo de carne, trariam menor prejuízo à saúde quando comparadas às dietas em que pessoas consomem carnes brancas e vermelhas.

Apoiado nos resultados, os pesquisadores orientam que a população reduza o consumo de carnes brancas e vermelhas e procure consumir mais proteínas de origem vegetal, que seriam menos prejudiciais à saúde.


Existe o colesterol “bom” e o “ruim”. O LDL, sigla de lipoproteínas de baixa densidade, é o “ruim”. Ele carrega o colesterol do fígado para o resto do corpo, mas costuma deixar parte dessa carga nos vasos sanguíneos, favorecendo a formação das placas. Já o HDL, lipoproteínas de alta densidade, o “bom”, faz o trabalho contrário, recolhendo a gordura acumulada nas artérias.


Cerca de 360 mil brasileiros com colesterol alto não sabem que têm, segundo estimativa do Instituto do Coração (InCor) do HC de São Paulo. O colesterol alto pode levar ao infarto e ao AVC (acidente vascular cerebral).

 

R7

infartoPassar por um infarto pode desencadear inúmeros sentimentos, como ansiedade, medo se a cirurgia cardíaca dará certo, angústia, sentimentos de depressão, culpa pelo estilo de vida que levava antes do acontecimento e medo da morte. "É comum que essas pessoas se sintam deprimidas ao longo de 30 dias após o infarto. Mas, se o sentimento durar mais tempo do que isso, pode ser uma depressão, provavelmente com um quadro instalado antes do episódio e com piora após infartar", explica a psicóloga Merilene Kehdi.

Marilene afirma que tais sentimentos podem ser desencadeados pela crença de que a pessoa está no final da vida e, por conta desse estresse, a internação e a recuperação desse paciente podem ser mais extensas.


"O processo de reestruturação de uma nova realidade, física, emocional e psíquica ocorre após o infarto. Existem pessoas que lidam muito bem com isso, e até se tornam mais saudáveis, mas têm outras que sofrem um abalo emocional mais importante. A estrutura familiar é importante neste momento", afirma o cardiologista Rodrigo Esper, do SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista).

Esper afirma que o quadro depressivo associado ao infarto agrava os riscos de um paciente cardíaco. "É importante diferenciar a depressão da tristeza após esse episódio e, se realmente houver uma depressão, ela deve ser tratada e acompanhada por profissionais, assim como a medicação apropriada, que deve receitada por um médico", afirma.


O cardiologista ressalta que é importante não se automedicar, especialmente com remédios controlados como antidepressivos, que devem ser receitados com cautela. "Esse tipo de medicação pode alterar o ritmo do coração. Todo paciente cardíaco deve fazer um eletrocardiograma antes de tomar esses remédios, para que seja receitado adequadamente, além de fazer um acompanhamento multidisciplinar", explica.

Esper afirma que a tristeza pode ser considerada um processo saudável para que o paciente reconheça a doença, possa se reerguer e tratar melhor a sua saúde.
"O acompanhamento psicológico, seja na depressão ou na tristeza, é importante para que a pessoa consiga mudar seu estilo de vida e processar todas as questões emocionais, todos os medos, para que isso não tome conta do paciente", afirma a psicóloga.

O cardiologista afirma que, para evitar tanto a tristeza quanto a depressão, é importante que o paciente tire todas as suas dúvidas sobre o quadro do infarto, esclarecendo mudanças de estilo de vida, uso de medicamentos e alimentação.


A psicóloga recomenda que, para evitar esses sentimentos de tristeza, é necessário que o paciente tenha um maior controle interno e de suas emoções, buscando sempre um especialista. "A saúde emocional tem influência direta para desencadear muitas doenças e, por isso é importante preservá-la", finaliza.

 

R7

Foto: Pixabay

Ele está presente em parques, casas de festas e às vezes até no quintal de casa: o pula-pula (ou cama elástica). Entretanto, apesar de parecer, esse brinquedo não é inofensivo e pode levar a uma série de problemas, como fraturas, lesões, contusões e outros traumas.

É difícil controlar as crianças na hora de brincar no pula-pula. Por isso, a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar deu algumas orientações:

O brinquedo não pode ficar lotado
Só deve entrar na cama elástica um número de crianças compatível com o tamanho do brinquedo
As crianças devem ser de idades similares
Diferenças de peso dos participantes, em combinação com habilidades motoras menos desenvolvidas, por exemplo, podem contribuir para o aumento de quedas, fraturas e luxações em crianças mais novas.

“É comum a criança que brinca na cama elástica ter entorse de tornozelo, fratura nos pés e nos punhos. Por isso, se a criança estiver se queixando de dor e inchaço, os pais precisam leva-la ao hospital”, explica a pediatra.

Apesar dos perigos, não é preciso banir o brinquedo, mas tomar alguns cuidados. Veja o que observar na cama elástica:

O entorno da cama deve ser acolchoado
A cama deve estar bem amarrada
O piso deve ter proteção que amorteça a queda, como tapete EVA ou colchão
As molas devem estar encapadas
Não pode ter nenhum vão na rede
É preciso ter um adulto supervisionando as crianças

 

G1