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Um novo medicamento para o tratamento de câncer de mama avançado estendeu a sobrevida de mulheres com a doença na pré-menopausa, segundo um estudo da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, Estados Unidos, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, no sábado (1º).

Cerca de 70% das mulheres que receberam uma terapia combinada com o novo medicamento estavam vivas após 42 meses do tratamento, em comparação com 46% daquelas que foram tratadas apenas com a terapia hormonal. Isso representou uma redução de 29% no risco de morte.


O câncer de mama avançado é a principal causa de morte por câncer em mulheres de 20 a 59 anos de idade, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O órgão estima que 627 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo só este ano, o que corresponde a 15% de todas as mortes por câncer entre mulheres.

O câncer de mama avançado é menos comum em mulheres na pré-menopausa do que em mulheres na pós-menopausa, mas a incidência está aumentando, segundo o estudo. Nos Estados Unidos, a incidência dessse tipo de câncer cresceu 2% ao ano em mulheres de 20 a 39 anos.


"O estudo é o primeiro a mostrar um benefício significativo na sobrevivência de mulheres na pré-menopausa com câncer de mama metastático", afirma Sara Hurvitz, diretora do Programa de Pesquisa Clínica de Câncer de Mama do Jonsson Comprehensive Cancer Center da UCLA, principal autora do estudo, em nota.

O novo medicamento se chama Ribociclib. Trata-se de uma terapia que inibe a atividade de enzimas promotoras de células cancerosas conhecidas como 4/6 quinases dependentes de ciclina (CDK 4/6).


Em julho do ano passado, a FDA (Food and Drug Administration), que regulamenta os medicamentos nos Estados Unidos, aprovou o uso do remédio em combinação com um inibidor de aromatase, medicamento que reduz os níveis de estrogênio, bloqueando a aromatase, uma enzima no tecido adiposo, para seu uso em mulheres na pré-menopausa.

para incluir mulheres pré-menopausa com câncer de mama avançado ou metastático negativo para HER2 negativo para receptor de hormônio.

O estudo foi realizado com 672 mulheres com menos de 59 anos que não haviam recebido terapia hormonal prévia. Elas foram acompanhadas por três anos.

As mulheres que receberam o ribociclibe viveram uma média de 23,8 meses sem que a doença progredisse em comparação com 13 meses para aquelas que receberam o placebo.


Os pesquisadores afirmam no estudo que estão fazendo análises para determinar quais mulheres podem se beneficiar mais com o uso do ribociclibe.

Segundo divulgado pela rede norte-americana CNN, a reação adversa mais comum à droga foi uma contagem baixa de glóbulos brancos, o que pode levar a infecções.

 

R7

De vez em quando aparecem estudos afirmando que o café faz mal e pode prejudicar a saúde, incluindo a cardíaca já que pode promover rigidez arterial e aumentar o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, novo estudo indica que tomar café – mesmo em doses diárias altas – não favorece o endurecimento das artérias. “Descobrimos que beber mais de três xícaras de café por dia não aumenta significativamente a rigidez dos vasos sanguíneos em comparação com pessoas que bebem uma xícara ou menos por dia”, comentou Kenneth Fung, da Queen Mary University, na Inglaterra, à CNN.

Os resultados ainda mostraram que mesmo os indivíduos que bebem até 25 xícaras de café por dia não estão em maior risco do que aqueles que tomam menos de uma xícara. Isso indica que o café não oferece riscos cardíacos. Apesar disso, os pesquisadores orientam que as pessoas evitem ingerir café acima da média recomendada pelas autoridades de saúde (até cinco xícaras por dia), já que em altas doses a cafeína pode causar insônia, agitação e dor no estômago por estimular a produção de suco gástrico.

O estudo
A pesquisa, financiada pela Fundação Britânica do Coração, acompanhou 8.412 pessoas em todo o Reino Unido. Elas foram divididas em três grupos: no primeiro foram colocados os participantes que ingeriam menos de uma xícara de café por dia; no segundo, aqueles que bebiam entre uma e três xícaras diárias; e no terceiro, as pessoas que bebiam mais de três – neste grupo estava incluso alguns indivíduos que tomavam até 25 xícaras por dia. Os pesquisadores excluíram qualquer participante que ingeria mais do que esta quantidade.


Para verificar o estado das artérias dos voluntários, a equipe realizou exames de ressonância magnética e testes de ondas de pulso (esse exame, especificamente, mede a rigidez arterial). Os cientistas também avaliaram fatores de riscos para endurecimento das artérias e problemas cardíacos, incluindo idade, sexo, etnia, peso, dieta, tabagismo e alcoolismo.


Os resultados mostraram que a probabilidade de um indivíduo que bebe café desenvolver rigidez arterial é a praticamente a mesma para quem toma muito ou pouco. “A principal mensagem é que o café pode ser apreciado como parte de um estilo de vida saudável, e os amantes de café podem ficar tranquilos quanto ao medo de rigidez dos vasos sanguíneos”, ressaltou Fung.

Benefícios do Café
De acordo com a Revista Saúde, quando tomado em doses moderadas – de 4 a 5 xícaras por dia – o café pode trazer inúmeros benefícios para a saúde, incluindo aumento da expectativa de vida, metabolismo mais rápido (o que ajuda na queima de calorias), fortalecimento da memória e do coração, redução do diabetes, proteção contra o Alzheimer e alívio dos sintomas de Parkinson.

 

veja

Já chegam a 21 as pessoas com suspeita de febre maculosa em Contagem (MG), uma doença que pode matar em até 60% dos casos. Neste domingo (2), a prefeitura da cidade confirmou duas mortes - outras duas estão em investigação. As quatro vítimas são da mesma família. Em Belo Horizonte, três pessoas estão internadas com suspeita da doença.

Mas quais são as causas da doença? Como ela é transmitida? O G1 traz as principais informações:

O que é a febre maculosa?
É uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Rickettsia. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, duas espécies estão associadas à febre maculosa:

Rickettsia rickettsii, mais registrada do norte do Paraná e nos estados da região Sudeste, como Minas Gerais;
Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica, que é registrada em áreas silvestres e apresenta sintomas mais leves.


Como ela é transmitida?
A transmissão em seres humanos ocorre por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.

Como diminuir os riscos de infecção?
Quanto mais rápido uma pessoa retirar os carrapatos de seu corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupa em água fervente para a retirada dos insetos.

"Para transmitir a doença, o carrapato precisa ficar na nossa pele por quatro horas", explica a infectologista Rosana Richtmann.
Outras dicas do Ministério da Saúde:

Ao remover um carrapato da sua pele, use uma pinça para agarrá-lo e remova-o cuidadosamente.
Trate o carrapato como se estivesse contaminado: mergulhe-o em álcool ou jogue no vaso sanitário.
Limpe a área da mordida com antisséptico.

Lave bem as mãos.
Quanto tempo demora para os sintomas se manifestarem?
A doença pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato inicial com a bactéria.

Quais são os sintomas?
Os sintomas são parecidos com os de várias outras doenças, como a dengue. Febre alta, dor no corpo e dor no fundo dos olhos estão entre os principais, assim como dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, insônia, manchas na pele.

A doença causa uma inflamação nos vasos periféricos e pode gerar amputações, quadros neurológicos e matar em até 60% dos casos.
A progressão da doença varia. Nem todos os pacientes desenvolverão todos os sinais ou sintomas. Por isso, o mais importante é examinar o corpo após entrar em áreas silvestres.


Como é o tratamento da febre maculosa?
Quanto mais cedo o paciente buscar uma unidade de saúde após a manifestação dos sintomas, maior será a chance de melhoria no quadro. O tratamento é feito com antibióticos específicos e, em alguns casos, a pessoa precisará ser internada. Todo o processo dura cerca de 10 dias.

 

G1

 

vacinainfantilA SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) realizou algumas mudanças no calendário de vacinação infantil este ano.

Segundo o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP, as alterações na vacinação infantil se deram em relação às doses da vacina meningocócica C, que passaram de duas aplicações para três, sendo a primeira aos três meses de idade, a segunda aos cinco meses e o reforço no primeiro ano de vida.


Outra alteração foi feita quanto à vacina BCG, contra a tuberculose. O médico afirma que, anteriormente, quando a vacina não deixava marquinha no braço da criança, era necessário reaplicá-a. A medida foi mudada, não necessitando mais da segunda aplicação, mesmo que não haja a cicatriz no braço.

As oito vacinas obrigatórias na infância são BCG, tríplice viral, meningocócica C, pneumocócica, poliomielite, pentavalente, rotavírus e hepatite A.

Sete delas estão com cobertura abaixo da meta, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (3). Somente a vacina BCG apresentou 95% de imunização em 2018.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas destinadas a crianças menores de 2 anos vem registrando queda desde 2011, com maior redução a partir de 2016. A pasta atribui a queda à disseminação de fake news e ao sucesso do Programa Nacional de Imunizações.

 

Em relação a essa baixa cobertura vacinal, Kfouri afirma que há uma imprecisão nos dados por conta da mudança nos registros de aplicações. "As informações mostram que a vacinação segue em queda principalmente desde 2015, justamente a época em que tivemos essa mudança no registro de doses", explica.
"Nós não temos uma excelente cobertura de vacinação, e essa cobertura não ideal teria várias explicações, como o desabastecimento de vacinas, horário de funcionamento de postos e a percepção de risco que os pais têm sobre determinadas doenças, como o coqueluche", afirma Kfouri.

Segundo o médico, o Ministério da Saúde está fazendo um estudo para tentar compreender os motivos que levam as pessoas a não vacinarem as crianças.

 

R7

Foto: Agência Brasil