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viagraA espera parece finalmente ter chegado ao fim: agora, mulheres com baixa libido podem contar com um medicamento ao estilo “viagra” para contornar o problema. Na semana passada, a Food and Drug Administration (FDA) – agência americana para controle de medicamentos – aprovou uma injeção para melhorar o desejo sexual de mulheres na pré-menopausa ou que sofrem da síndrome do desejo sexual hipoativo (DSH).

De acordo com AMAG Pharmaceuticals, empresa responsável pelo produto, ao contrário das versões que já estavam disponíveis no mercado, a nova medicação não é de uso constante, podendo ser tomada apenas quando necessário. As instruções indicam que o Vyleesi, nome comercial do bremelanotida, deve ser injetado na coxa ou no abdômen, 45 minutos antes da relação sexual. Outra novidade: a injeção pode ser utilizada mesmo se a mulher tiver ingerido álcool.

“Estamos entusiasmados com a possibilidade de oferecer outra opção às pacientes. Essas mulheres sofreram bastante, praticamente em silêncio, por uma condição estigmatizada, e muitas delas não sabem que é tratável”, comentou Julie Krop, diretora médica da AMAG, ao The New York Times. A fabricante informou que o Vyleesi estará disponível para comercialização nos Estados Unidos a partir de setembro.

O novo medicamento chega ao mercado quatro anos após a aprovação da flibanserina, o primeiro remédio para estimular a libido feminina. Porém, o mecanismo de ação da flibanserina é diverso e não é imediato. Para que ele faça efeito, é preciso ingerir o comprimido todas as noites antes de dormir por, pelo menos, quatro semanas para aparecem os primeiros efeitos positivos. O auge da melhora só ocorre após dois meses de tratamento.


Viagra feminino’
Estima-se que 8% a 10% das mulheres tenham DSH – uma das disfunções sexuais que mais se afetam a população feminina. Eles ainda alertam que o problema tem alto impacto na autoestima e autoconfiança da mulher, além de interferir no relacionamento e abalar sua imagem corporal. Portanto, a existência de um medicamento menos restritivo capaz de estimular a libido é extremamente importante para essas mulheres.

Apesar de ser classificada como ‘viagra feminino’, o Vyleesi atua de forma diferente do medicamento masculino. Enquanto o citrato de sildenafila (composto ativo do Viagra) trabalha para favorecer a dilatação das artérias que levam sangue para o pênis, o bremelanotida age no sistema nervoso central com o intuito de melhorar os níveis de dopamina, hormônio responsável pela excitação.

Segundo a farmacêutica, o Vyleesi demonstrou melhora nos sentimento de desejos das mulheres e diminuiu sensações de angústia em relação ao sexo. Por outro lado, não houve interferência significativa nas taxas de satisfação sexual, o que aponta para a possibilidade de a baixa libido não ser o único fator que afeta a sexualidade feminina. Ou seja, uma parte do problema pode estar nas experiências insatisfatórias.

Apenas parte do tratamento
Embora demonstre eficácia no tratamento do baixo desejo sexual em mulheres, especialistas afirmam que o novo medicamento não será necessariamente um tratamento de primeira linha para a condição, por isso é necessário acrescentar outras terapias, incluindo de caráter psicológico. Além disso, antes de prescrever a medicação, os profissionais de saúde devem verificar outras possíveis causas para a baixa libido, como condições médicas subjacentes, efeitos colaterais devido a medicamentos ou fatores de stress dentro do relacionamento.


“Há muitos fatores químicos que influenciam a libido da mulher. A disfunção sexual feminina é mais complicada do que a masculina, por isso é mais difícil de tratar. Portanto, não se pode usar apenas um tratamento químico como parte da ampla abordagem à baixa libido”, ressaltou Nicole Cirino, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, nos Estados Unidos, à CNN.

Efeitos colaterais
Como toda medicação, o Vyleesi apresenta efeitos colaterais incômodos, como dor de cabeça e rubor. Durante os testes clínicos, 40% das participantes experimentaram náusea – 8% delas abandonaram o estudo por causa disso. Outro efeito colateral é escurecimento de partes da pele e das gengivas – que não desaparece mesmo após o término do tratamento (1% dos casos).

A FDA ainda destacou que mulheres com pressão alta ou doenças cardiovasculares (ou em risco de tê-las) não devem tomar o medicamento.

 

vejasaude

Foto: Getty Images

Estabelecer metas, como parte da reabilitação cognitiva realizada por terapeutas ocupacionais, ajudou pessoas com demência em estágio inicial a progredir em relação à independência de tarefas diárias. Os benefícios duraram nove meses.

As tarefas compreendiam atividades que exigem concentração e memória, como usar o fogão e atender ao telefone. No entanto, a qualidade de vida continuou a se deteriorar, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, publicado no periódico médico BMJ.

Participaram do estudo 475 pessoas com demência. Com ajuda de um terapauta ocupacional, eles identificaram três objetivos e formas de contornar os problemas que os impediram de alcançá-los. Entre eles estavam como aprender a usar novas tecnologias, localizar itens na casa e participar de atividades sociais.

Para identificar as metas mais importantes para cada um, os terapeutas realizaram dez sessões de reabilitação cognitiva ao longo de três meses e outras quatro seis meses depois.
Em comparação àqueles que não receberam reabilitação cognitiva, os participantes demonstraram maior probabilidade em mostrar progresso em relação aos seus objetivos. Eles afirmaram que suas habilidades para atingir seus objetivos melhoraram em uma média de 2,57 pontos em uma escala de 10, após três meses.

Já as pessoas sem tratamento notaram uma melhora de menos de um ponto no mesmo período. A diferença foi considerada grande.

Do ponto de vista dos cuidadores, a capacidade melhorou em 2,7 pontos no grupo de reabilitação cognitiva e 0,83 pontos no grupo de controle.
No entanto, em relação aos chamados desfechos secundários, como cognição, qualidade de vida, estresse do cuidador, estado de saúde, depressão e ansiedade, não houve diferenças significativas.

O estudo chegou à conclusão de que os médicos devem “considerar a reabilitação cognitiva ou terapia ocupacional como apoio para a capacidade funcional em pessoas que vivem com demência leve a moderada”.

Estima-se que haja 850 mil pessoas com demência no Reino Unido e os números estão aumentando. No Brasil, há 1,4 milhão com a doença, sendo 55 mil novos casos diagnosticados todo ano.

O estudo ressalta que não há cura para a demência, embora medicamentos possam retardar a doença em alguns casos. Muitas pessoas com demência são cuidadas em casa por membros da família. Cuidar de alguém com demência pode sobrecarregar cuidadores e a possibilidade de ajuda é limitada em algumas áreas.
A reabilitação cognitiva tem o propósito de ajudar pessoas com demência e seus cuidadores a gerenciar atividades cotidianas. Quando bem-sucedida, consegue manter as habilidades da pessoa por mais tempo, apesar dos problemas cognitivos.

 

R7

 

 

aguaPara algumas pessoas beber água é um sacrifício e no inverno muita gente bebe menos água e tem mais vontade de fazer xixi.

É necessário beber, em média, cerca de dois litros de água por dia, seja no frio ou no calor, mas tem gente que não consegue de jeito nenhum.

A falta de água causa desidratação e os sinais são boca seca, falta de lágrimas, intestino preso, pele grudenta, olhos fundos e, em bebês, moleira funda.

Alguns alimentos podem ajudar na hora de se hidratar como o alface, pepino e melancia. Uma dica, para deixar a água mais saborosa, é deixa-la aromatizada.

Manoel Soares até a casa da administradora Anelisa Rojo de Assis, que tem dificuldade de beber água, para propor um desafio.

A relação de Anelisa com a água nunca existiu, segundo ela. “É que eu não gosto de água. Então para eu tomar água é uma coisa bem chata, na verdade”, conta.

Luix Rodnei Rosa da Silva, marido da Anelisa, convive com ela há dez anos e não lembra de ter visto ela tomar uma garrafa de água inteira.

O desafio proposto para foi que ela bebesse quatro ou cinco garrafas de água inteiras em 24 horas, já que o ideal é tomar dois litros por dia.
Será que ela conseguiu? Sim! “A experiência no começo foi um pouco mais complicada. Antes tomava bem pouquinho e depois comecei a dar uns goles maiores e consegui tomar um pouco melhor”, explica.

O que ajudou a Anelisa a não esquecer de beber água foi o alarme do celular. “Mesmo não tomando água na hora, adiava e tomava depois de dez minutos”, diz. Deixar a garrafinha à mostra também deu certo.

Em pouco tempo ela já notou pelo menos um resultado dessa mudança – aumentou o número de vezes que ela foi ao banheiro. “Acabou ativando a minha bexiga, então eu fiz bastante xixi, bem mais do que o normal”, conta.

Pedra nos rins

Por falta de água, a Anelisa teve problemas nos rins. Você sabe como elas se formam? O rim filtra o plasma sanguíneo e tira o que não faz bem para o nosso corpo. A sobrecarga do rim com a pouca quantidade de água ingerida pode causar alguns problemas.

A água dissolve alguns solutos que ficam acumulados nos rins e eles são eliminados juntos com a urina.

Será que é verdade que o tomate estimula a produção de pedras? Mito! Não há evidências científicas que comprovem isso. O importante é se hidratar.

 

G1

A vacina contra o rotavírus, que protege contra vírus que causa infecção grave em crianças, pode ter um benefício adicional: reduzir o risco de diabetes tipo 1. Isso é o que constatou um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Nature.

Os pesquisadores analisaram 1,4 milhões de bebês nascidos nos Estados Unidos entre 2001 e 2017 a partir de dados de uma seguradora de saúde. Observou-se uma redução de 37% do risco de diabetes tipo 1 em crianças que receberam a pentavalente em comparação com as que não receberam.

Leia também: Sete de oito vacinas obrigatórias para crianças estão abaixo da meta

Houve ainda uma redução de 31% nas hospitalizações no período de 60 dias após a vacinação em comparação a crianças não vacinadas. Percebeu-se também a redução de 4% na incidência anual da diabetes tipo 1 em crianças de 0 a 4 anos nos Estados Unidos de 2006 a 2017, que coincide com a introdução da vacina em 2006. Assim, concluiu-se que a vacinação contra o rotavírus está associada a uma incidência reduzida de diabetes tipo 1.

O estudo ressalta que a predisposição genética desempenha um papel importante na diabetes tipo 1, principalmente naqueles com haplótipos HLA-DR3-DQ2 ou HLA-DR4-DQ8, um trecho do genoma. Mas fatores ambientais são suspeitos de serem desencadeadores de autoimunidade de células beta, células endócrinas responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio insulina, que regula os níveis de glicose no sangue.


Há dois tipos de vacina contra o rotavírus ​​nos Estados Unidos: a vacina pentavalente RotaTeq, introduzida em 2006 e administrada em 3 doses aos 2, 4 e 6 meses, e Rotarix, introduzido em 2008 e administrado em 2 doses aos 2, 4 e 7 meses.
No Brasil, existe a vacina monovalente, que é oferecida pela rede pública e deve ser aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, e a pentavalente, exclusiva da rede privada, em três doses, aos 2, 4 e 6 meses.

A monovalente contém um tipo de rotavírus, mas protege de outros tipos por meio da proteção cruzada. Já a pentavelente oferece proteção direta para cinco tipos de rotavírus. Trata-se de uma vacina feita com vírus vivo atenuado. Sua aplicação é via oral.


Segundo o Ministério da Saúde, o rotavírus é transmitido via fecal-oral, que pode ser direto entre duas pessoas, pela ingestão de água e alimentos contaminados ou pelo contato com objetos contaminados, como brinquedos. É encontrado em altas concentrações em fezes de crianças infectadas.

Entre os sintomas do rotavírus estão febre, vômitos e diarreia grave. É uma das principais causas de gastroenterites e morte em crianças abaixo de 5 anos.

 

R7