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A alta ingestão de sal e baixa de grãos e de frutas são os principais fatores de risco alimentar para mortes no mundo, segundo uma das maiores pesquisas sobre hábitos alimentares e longevidade realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, com financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.

O estudo foi publicado na revista científica Lancet na última quarta-feira (3).A pesquisa comprova que quem mantém uma alimentação rica em sal, açúcar e gordura trans apresenta maior tendência a morrer precocemente. Mas os pesquisadores afirmam que não haveria necessidade de cortar esses itens, mas sim de apenas acrescentar alimentos saudáveis à dieta para reduzir a mortalidade.

O estudo, que ressalta que a relação entre hábitos alimentares a doenças crônicas tem sido amplamente investigada, analisou dados de alimentação de pessoas com mais de 25 anos de 195 países entre 1990 e 2017, e o consumo de 15 categorias alimentícias.

Segundo os pesquisadores, em 2017, 11 milhões de mortes foram atribuídas a fatores de risco alimentares. Entre elas, 10 milhões foram causadas por doenças cardiovasculares, 913 por câncer e 339 mil mortes por diabetes tipo 2.

O estudo mostrou que a ingestão média de carne vermelha é de 27 gramas por dia, 18% maior que a ingestão ideal. O de carne processada, de 4 g por dia, 90% maior que a quantidade ideal. Já a de sódio, de 6 g por dia, 86% acima da quantidade adequada.

A maior ingestão de bebidas açucaradas foi observada entre adultos jovens e mostrou uma tendência decrescente com a idade.
A pesquisa ressalta a importância de políticas públicas para melhorar o acesso a alimentos saudáveis, geralmente mais caros, e a responsabilidade das empresas alimentícias em criar produtos mais saudáveis.

 

R7

 

vacinaQual a composição da vacina deste ano? A vacina trivalente da gripe desta temporada disponível na rede pública tem em sua composição os vírus inativados do H1N1 (A/Michigan/45/2015), H3N2 (A/Switzerland/8060/2017) e o vírus do tipo B da linhagem B/Victoria/2/87 (B/Colorado/06/2017). Nas vacinas quadrivalentes, ofertadas somente na rede privada, há a inclusão do vírus B da linhagem B/Yamagata/16/88 (B/Phuket/3073/2013).


Quem é o público-alvo da campanha de vacinação? A campanha nacional de vacinação contra a gripe que começa nesta quarta-feira (10) é exclusiva para grávidas, puérperas e crianças de 6 meses a 6 anos - o que é uma novidade, já que no ano anterior era a partir de 1 ano. Após o dia 22 de abril, a campanha será ampliada para outros grupos prioritários, como idosos e doentes crônicos. O final da campanha está previsto para 31 de maio e o dia D, para 4 de maio. Vale ressaltar que a campanha teve início dia 18 de março no Amazonas, que passava por surto da doença.


Quais são os grupos prioritários? Grávidas, puérperas e crianças de 6 meses a 6 anos, trabalhadores de saúde, indígenas, idosos, professores e pessoas com comorbidades, além de funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. Quem não se encaixa nos grupos prioritários só poderá tomar a vacina contra a gripe na rede privada.


Quem não pode tomar a vacina da gripe? Cunha afirma que bebês abaixo dos 6 meses de idade e pessoas que tenham tomado a vacina anteriormente e tenham sofrido ataque anafilático não devem tomar a vacina da gripe. A novidade este ano é que pessoas com alergia leve a ovo não têm contraindicação para tomar a vacina e com alergia severa (anafilaxia) também poderão se imunizar, porém somente em ambientes seguros, com recursos para atendimento, caso necessário, segundo o presidente da SBIm. Segundo o médico, a vacina não mudou. O que mudou foi a conduta adotada pelo Ministério da Saúde.

 
Posso ficar gripado depois de tomar a vacina? Não. De acordo com o pediatra Juarez Cunha, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), como os vírus da vacina são inativados, ou seja, estão mortos, a pessoa não ficará gripada após tomar a vacina. Entretanto, a vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito e, desta forma, caso a pessoa tenha gripe, pode ter sido ou pelo imunizante ainda não ter tido efeito ou porque a pessoa foi infectada antes de tomar a vacina.


A vacina da gripe tem efeitos adversos? Não. Como é feita de vírus mortos, não causa efeitos colaterais. Pode causar, apenas, dor ou inchaço local
Posso tomar a vacina se estiver com gripe? Cunha afirma que, em casos leves de gripe, ou seja, sem presença de febre, apresentando apenas tosse, a pessoa poderá tomar a vacina da gripe. Em casos moderados ou graves, o paciente deve evitar qualquer imunização até a regressão do quadro.


Tomei a vacina no ano passado. Tenho que tomar a vacina esse ano novamente? Sim. A vacina da gripe protege durante um ano e sua composição está sempre mudando, pois a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz um estudo com amostras do vírus circulante em cada região, orientado a formulação da nova vacina.

 

R7

Foto: Rovena Rosa/Agência Bras

 

A adolescência é uma fase de descobrimentos infindáveis e desafiadores. Como se o mundo abrisse uma janela para a criança de 10 anos e dissesse: “veja tudo o que eu posso oferecer para você: entre e seja bem-vindo. Ao final desta jornada você será um adulto, com corpo de adulto, tendo capacidade para tomar suas próprias decisões”. Muito tentador mesmo.

Só que neste incrível “mundo” que se abre há de tudo: para o bem e para o mal. E principalmente para a dúvida entre o bem e o mal. Sexo, cigarro, álcool, drogas e a maconha entram, instantaneamente, neste cenário de certezas e muitas incertezas.

A maconha é polêmica em todo o mundo. Há locais onde a venda e o consumo são permitidos em determinadas circunstâncias e sob regras claras e específicas. Há locais onde é proibida, como no Brasil. Não obstante, há pessoas que lutam pela sua descriminalização. Tudo certo e que se chegue sempre na melhor solução para todos.

Um produto pode ter venda liberada no comércio da esquina, como é o caso do cigarro, e fazer muito mal à saúde. Cabe a cada um tomar suas decisões pessoais, quando a lei assim o permite. A ciência está aí para ajudar.

O que os estudos científicos nos dizem sobre a maconha na adolescência?

Foi recentemente publicado no Jama Psychiatry, uma revista com total credibilidade científica, um estudo que revisou 3142 artigos publicados sobre o assunto. Destes, 11 foram selecionados para uma análise mais profunda, posto que metodologicamente foram considerados mais apropriados. Assim, foram estudados 23317 adolescentes menores de 18 anos de idade que consumiam maconha regularmente. Estes adolescentes foram avaliados mais tarde, até os 32 anos de idade.

Os resultados apontaram que os adolescentes de até 18 anos que consumiram mais que 4 cigarros de maconha por semana, pelo menos durante 1 ano, na vida adulta (o estudo foi até 32 anos) tiveram risco 37% maior de sofrer depressão, 50% maior de pensamentos suicidas e 3 vezes maior de efetivamente tentar suicídio.

Estes dados são alarmantes e há explicações fisiopatológicas para isso. Sabe-se hoje como a maconha atua no cérebro dos adolescentes. Este será o assunto para uma próxima coluna.

Vale a reflexão. Nossas decisões são nossas. Mas para decidir com clareza e lucidez, nada melhor do que entender os riscos e os benefícios de cada uma das escolhas que norteiam nossa vida.

 

G1

O uso do faro dos cães para detectar doenças é uma nova frente de pesquisas da medicina. Um novo estudo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular, mostrou que os cães podem usar seu olfato altamente evoluído para coletar amostras de sangue de pessoas com câncer, com quase 97% de precisão.

Os cães têm receptores de cheiros dez mil vezes mais eficazes do que os humanos, o que os torna muito sensíveis a odores que não percebemos.

Os resultados podem levar a novos testes de detecção, mais baratos, precisos e não invasivos. "Um teste altamente sensível para detectar o câncer poderia salvar milhares de vidas e mudar a forma como a doença é tratada”, explica a pesquisadora Heather Junqueira.

Para o estudo, os cientistas usaram uma forma de treinamento de reforço positivo para ensinar quatro cães da raça beagle a distinguir entre amostras de sangue normais e amostras positivas para câncer de pulmão. Três cães identificaram o câncer de pulmão corretamente em 97% das tentativas.

“Esse trabalho é muito emocionante porque abre caminho para novas pesquisas, que podem levar a novas ferramentas de detecção de câncer”, disse Junqueira.

 

G1